Estimativas de parâmetros genéticos e seleção de clones

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DISSERTAÇÃO
ESTIMATIVAS DE PARÂMETROS
GENÉTICOS E SELEÇÃO DE CLONES
LINALOL EM Lippia alba
ELCIO RODRIGO RUFINO
Campinas, SP
2008
INSTITUTO AGRONÔMICO DE CAMPINAS
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRICULTURA
TROPICAL E SUBTROPICAL
ESTIMATIVAS DE PARÂMETROS GENÉTICOS E
SELEÇÃO DE CLONES LINALOL EM Lippia alba
ELCIO RODRIGO RUFINO
Orientador: Walter José Siqueira
Dissertação submetida como requisito
parcial para obtenção do grau de Mestre
em Agricultura Tropical e Subtropical
Área de Concentração em Genética,
Melhoramento Vegetal e Biotecnologia
Campinas, SP
Abril 2008
vi
Ficha elaborada pela bibliotecária do Núcleo de Informação e Documentação
do Instituto Agronômico
R926e
Rufino, Elcio Rodrigo
Estimativas de parâmetros genéticos e seleção de clones linalol em
Lippia alba / Elcio Rodrigo Rufino. Campinas, 2008.
110 fls
Orientador: Walter José Siqueira
Dissertação (Mestrado) – Concentração em Genética, Melhoramento
Vegetal e Biotecnologia
1.Melhoramento de plantas 2. Divergência genética 3. Herdabilidade
I. Siqueira Walter José II. Título
CDD 631.5233
vii
viii
Aos meus pais, Dourival e Adelina
Bonfatti Rufino, que em sua
simplicidade me ensinaram valores
imensuráveis, me mostraram que o
amor, o carinho, a fé, a dedicação e
a esperança são os maiores bens
que o homem pode possuir,
DEDICO
A minha irmã, Edilaine
Cristina Rufino, por sua
compreensão, cumplicidade e
amor, por me fazer entender
que “tudo o que não me mata
me deixa mais forte,”
OFEREÇO
ix
AGRADECIMENTOS
- A Deus, por sua bondade, que concedeu coragem e inteligência, por ter me concedido
viver momentos autênticos e intensos durante toda a minha trajetória.
- A toda a equipe envolvida nesse trabalho, Márcia Ortiz Mayo Marques, Carlos
Augusto Colombo, Joaquim Adelino Azevedo Filho, Alisson Fernando Chiorato,
Lenita Lima Haber, Maria Aparecida Ribeiro Vieira, Rauly Maximo Rabelo Moretti,
pela competência e colaboração no desenvolvimento deste trabalho.
- Aos estagiários Rosemari de Oliveira Basílio e Evandro Pereira Coelho, que sempre
foram muito competentes e prontos a cooperar.
- Em especial, a experiência incalculável, a amizade, o carinho e a prontidão em ouvir e
em ajudar da “super mãe” Rauly.
- A toda a equipe que compõe a secretaria da Pós-Graduação do Instituto Agronômico,
Adilza, Célia e Beth, pessoas maravilhosas, sempre prontas e disponíveis para ajudar.
- Aos meus sobrinhos, que, apesar da pouca idade e ausência de compreensão, me
deram forças e ânimo novo com pequenos gestos como: “quero ser igual a você tio”.
- Aos meus pais, Dourival Rufino e Adelina Bonfati Rufino, que sempre me amaram,
respeitaram e apoiaram as minhas decições, por todos os esforços que fizeram para me
ajudar, por toda a minha formação moral, mesmo a pesar da distância geográfica e
corporal, sempre estiveram comigo em espírito.
- A minha irmã Edilaine, por sempre ter sido uma pessoa autêntica, amorosa, cúmplice e
acima de tudo, uma amiga para todas as horas, a qual sempre eu amarei e admirarei.
- A minha irmã Elizângela, pelo seu amor e espírito positivo.
- A Lídia Bonfati Barbieri, por seu bom humor, espírito jovem e amizade, por sempre
ter acreditado em mim e me incentivado a prosseguir na busca dos meus sonhos.
- A Solange Camargo, grande amiga e profissional, que sempre insistiu em me fazer ver
sempre o lado bom das coisas.
- A todos os funcionários do Instituto Agronômico, em especial os da genética, por
terem me proporcionados grandes momentos e vasto conhecimento.
- Ao meu professor de faculdade, Edison Martins Paulo, que “abriu” os meus olhos para
um horizonte bem maior do que realmente ele apresenta ser, por ter me ensinado que
mérito se deve a quem merece e que de um sonho não se deve desistir, o meu muito
obrigado.
x
- A Lippia alba, que me ensinou que tudo tem seu tempo, que paciência realmente é
uma virtude adquirida, por sempre ter perfumado o meu ambiente de trabalho com
seus óleos essenciais, os quais sempre renderam muitos elogios de todos os
companheiros de trabalho.
- Ao CNPq, edital universal, pelo apoio financeiro aplicado no desenvolvimento deste
projeto.
- E por último, contudo, não menos importante ao meu insubstituível orientador, o meu
norte nesta caminhada, por ter passado a mim tanto conhecimento, por ter tido muita
paciência, por sempre ter confiado em mim e em meu trabalho, pelo carinho, pela
amizade, pelo companheirismo e principalmente, por ter me mostrado que o que
realmente vale a pena é fazer o bem sem olhar a quem. A você, todo o meu respeito,
admiração e meu sincero muito obrigado.
xi
SUMÁRIO
ÍNDICE DE TABELAS ........................................................................................................... vii
ÍNDICE DE FIGURAS .............................................................................................................. x
ÍNDICE DE ANEXOS ............................................................................................................. xii
RESUMO .............................................................................................................................. xiiii
ABSTRACT ............................................................................................................................. xv
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 1
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................... 4
2.1 Lippia alba............................................................................................................................ 4
2.2 Óleos Essenciais e Importância Econômica ......................................................................... 7
2.3 Pré-Melhoramento e Melhoramento Genético em Lippia alba ............................................ 8
2.3.1 Estimativas de parâmetros genéticos e correlações ......................................................... 10
2.3.2 Estimativas de correlações genética aditiva, fenotípica e de ambiente ........................... 13
3. MATERIAL E MÉTODOS .................................................................................................. 14
3.1 Material Vegetal ................................................................................................................. 14
3.1.1 Breve histórico da obtenção de uma população de Lippia alba de ampla base
genética ..................................................................................................................................... 14
3.2 Métodos .............................................................................................................................. 16
3.2.1 Identificação de plantas de quimiótipo linalol na população-base para
experimentação de novos clones .............................................................................................. 16
3.2.2 Obtenção das progênies clonais de meios-irmãos de plantas de quimiótipo linalol
da população-base .................................................................................................................... 17
3.2.3 Instalação dos experimentos de novos clones linalol obtidos na população-base........... 22
3.2.4 Características avaliadas na seleção dos novos clones linalol derivados da
população-base ......................................................................................................................... 25
3.2.5 Análises estatísticas e correlações de Pearson para os experimentos com novos
clones linalol recombinantes .................................................................................................... 31
3.2.6 Instalação dos experimentos para estimativas de parâmetros genéticos baseadas
em progênies clonais de meios irmãos ..................................................................................... 33
3.2.7 Análises estatísticas para estimativas de parâmetros genéticos em progênies
clonais de meios irmãos e correlações de Pearson ................................................................... 36
3.3 Análises Estatísticas Multivariadas .................................................................................... 36
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................................... 38
4.1 Seleção dos Novos Clones Linalol Derivados da População-base ..................................... 38
4.1.1 Coeficiente de determinação genotípico.......................................................................... 38
4.1.2 Correlações de Pearson.................................................................................................... 40
4.2 Análises de Variância Simples e Conjunta das Características Avaliadas nos Clones ...... 45
4.2.1 Área foliar – AF, comprimento de internódio – CI, número de folhas – NF e
número de brotos ou ramos - NB ............................................................................................. 45
4.2.2 Massa fresca total (MFT) e massa seca total (MST). ...................................................... 54
4.2.3 Massa fresca folhas (MFF), massa seca de folhas (MSF) e relações MFF/MFT e
MSF/MST ................................................................................................................................. 58
4.2.4 Massa fresca e seca total / broto (MFT/Br, MSF/Br), massa fresca e seca de folhas
/ broto (MFF/Br, MSF/Br) ........................................................................................................ 66
4.2.5 Rendimento de óleo essencial (RD) em % ...................................................................... 66
4.2.6 Produção de óleo por planta (PO) em g.Pl-1 .................................................................... 69
4.2.7 Perfil fitoquímico: componente majoritário linalol (LN%) ............................................. 71
4.3 Divergência Genética por Análises Multivariadas ............................................................. 73
xii
4.3.1 Análise de agrupamento .................................................................................................. 73
4.3.2 Análise de componentes principais ................................................................................. 75
4.4 Clones de Quimiótipo Linalol Selecionados ...................................................................... 79
4.5 Estimativas de Parâmetros Genéticos ................................................................................. 81
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 87
6 CONCLUSÕES ..................................................................................................................... 88
7 REFÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ....................................................................................... 89
ANEXOS ................................................................................................................................ 100
vi
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 –
Índices de correlações utilizados nos experimentos, de acordo
com SHIMAKURA & RIBEIRA JUNIOR (2006).......................... 32
Tabela 2 –
Coeficientes de determinação genotípica das variáveis avaliadas;
dados obtidos pelos quadrados médios dos tratamentos e
residuais........................................................................................... 40
Tabela 3 –
Correlações simples entre as características rendimento de óleo,
produção de óleo por planta, área foliar, número de folhas,
número de brotos, massa fresca total, massa seca total, massa
fresca de folhas, massa seca de folhas, relação massa fresca de
folhas / massa fresca total e relação massa seca de folhas / massa
seca total........................................................................................... 44
Tabela 4 -
Médias da característica AF (área foliar) em cm2 para 40 clones e
três experimentos com teste de Tukey e Scott & Knott a 5% para
análises de variância simples e conjunta.......................................... 47
Tabela 5 -
Médias da característica CI (comprimento de internódios) em cm
para 40 clones e três experimentos com teste de Tukey e Scott &
Knott a 5% para análises de variância simples e conjunta............... 49
Tabela 6 -
Médias da característica NF (número de folhas) para 40 clones e
três experimentos com teste de Tukey e Scott & Knott a 5% para
análises de variância simples e conjunta.......................................... 51
Tabela 7 -
Médias da característica NB (número de brotos) para 40 clones e
três experimentos com teste de Tukey e Scott & Knott a 5% para
análises de variância simples e conjunta.......................................... 53
Tabela 8 -
Médias da característica MFT (massa fresca total) para 40 clones
e três experimentos com teste de Tukey e Scott & Knott a 5%
para análises de variância simples e conjunta.................................. 56
Tabela 9 -
Médias da característica MST (massa seca total) para 40 clones e
três experimentos com teste de Tukey e Scott & Knott a 5% para
análises de variância simples e conjunta.......................................... 57
Tabela 10 -
Médias da característica MFF (massa fresca de folhas) para 40
clones e três experimentos com teste de Tukey e Scott & Knott a
5% para análises de variância simples e conjunta............................ 60
Tabela 11 -
Médias da característica MSF (massa seca de folhas) para 40
vii
clones e três experimentos com teste de Tukey e Scott & Knott a
5% para análises de variância simples e conjunta............................ 62
Tabela 12 -
Médias da característica MFF/MFT (massa fresca de folhas/massa
fresca total) para 40 clones e três experimentos com teste de
Tukey e Scott & Knott a 5% para análises de variância simples e
conjunta............................................................................................ 64
Tabela 13 -
Médias da característica MSF/MST (massa seca de folhas/massa
seca total) para 40 clones e três experimentos com teste de Tukey
e Scott & Knott a 5% para análises de variância simples e
conjunta............................................................................................ 65
Tabela 14 -
Médias da característica RD (rendimento de óleo por planta) em
% para 30 clones e três experimentos com teste de Tukey e Scott
& Knott a 5% para análises de variância simples e
conjunta............................................................................................ 68
Tabela 15 -
Médias da variável produção de óleo por planta (PO) para 40
clones e três experimentos, teste de Tukey e Scott e Knott a
70
5%..................................................................................................
Tabela 16 –
Análise da proporção do óleo majoritário (LN%) nos cinco clones
recombinantes superiores para MSF mais os dois controles em
três experimentos, com teste de Tukey a 5% para análises de
variância simples e conjunta............................................................ 71
Tabela 17 –
Estimativas dos autovalores associados aos componentes
principais, juntamente com sua importância relativa (Raiz %) e
acumulada, referentes as 16 variáveis avaliadas em 30 clones de
Lippia alba....................................................................................... 76
Tabela 18 –
Clones selecionados em função das características avaliadas
(análises univariadas)....................................................................... 80
Tabela 19 -
Clones selecionados por meio de análises de agrupamentos e de
Componentes Principais (análises multivariadas)............................ 80
Tabela 20 -
Resultados das estimativas de parâmetros genéticos em caracteres
de estacas para três diferentes números de progênies de meios
irmãos. Dados obtidos com médias de parcelas............................... 82
Tabela 21 -
Resultados das estimativas das correlações fenotípica (rF%),
genética aditiva (rA%) e de ambiente (rE%), baseadas em progênies
clonadas de meios irmãos. Dados obtidos com médias de parcelas
viii
para dois caracteres avaliados em estacas........................................ 85
ix
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 -
População-base recombinante (296 plantas) extremamente
variável para seleção de novos clones experimentais e também
para obtenção de progênies de meios irmãos; a) vista geral do
campo onde a população foi instalada e b) detalhe da irrigação
por gotejo e identificação individual das plantas............................. 15
Figura 2 –
Características contrastantes entre os clones selecionados; a) vista
geral da variabilidade apresentada na população base e b) detalhe
do contraste para tamanho, forma e coloração de folhas................. 16
Figura 3 –
Coleta e clonagem dos 63 novos clones linalol para avaliação nos
três experimentos, a) coleta de ramos das plantas selecionadas, b)
preparo das estacas, c) vista geral da brotação e enraizamento das
estacas, d) detalhe do enraizamento, e) e f) vista geral dos clones
estabelecidos e prontos para o plantio.............................................. 17
Figura 4 –
Obtenção das progênies de meios-irmãos, a) frutos-sementes de
Lippia alba após retirada das infrutescências, b) tratamento prévio
com cloro ativo, c) frutos sementes após tratamento, prontos para
plantio, d) início da germinação onde nota-se diferenças na
germinação entre as progênies, e) detalhe do contraste da
germinação entre as progênies, f) transplante das plântulas obtidas
para bandejas, visando desenvolvimento e posterior identificação
olfativa dos indivíduos linalol, g) transplante de plântulas
identificadas como linalol para vasos individuais, h) vista geral da
bancada com todas as progênies selecionadas e i) detalhe do
desenvolvimento das plantas............................................................ 20
Figura 5 –
Instalação do matrizeiro e clonagem por estaquia das plantas das
progênies, a) disposição das plantas de cada progênie no
matrizeiro, b) vista geral após o plantio, c) campo de estacas de
progênies com plantas desenvolvidas, d) bandejas com estacas de
plantas de cada progênie, oriundas do matrizeiro, com dois pares
de gemas laterais, um para enraizamento e o segundo par para
emissão de brotos, e) vista geral após o estabelecimento das
estacas e f) detalhe do desenvolvimento dos clones das progênies;
nota-se variabilidade morfológica entre as progênies...................... 22
Figura 6 –
Padronização de estacas para compor os tratamentos dos
experimentos; a) retirada das mudas após desenvolvimento, b)
padronização e seleção das estacas para comporem os blocos
experimentais e c) vista geral das estacas para padronização.......... 23
Figura 7 –
Vista geral dos três experimentos; a) e b) primeiro experimento de
x
Campinas (Entomologia), c) e d) segundo experimento de
Campinas (Hortaliças), e) e f) experimento de Monte Alegre do
Sul.................................................................................................... 24
Figura 8 –
Vista geral do tutoramento realizado nas plantas nos três
experimentos, evitando o enraizamento dos ramos ao tocarem o
solo; a) início do desenvolvimento das plantas e tutoramento e b)
plantas no estádio de colheita........................................................... 25
Figura 9 –
Colheita dos experimentos; a) colheita das duas plantas por
parcela, b) separação das folhas dos ramos, c) massa fresca de
folhas d) vista geral da sala de secagem das folhas, e) secagem
dos ramos para obtenção da massa seca após a retirada das folhas
e f) detalhes dos ramos após a retirada das folhas........................... 28
Figura 10 –
Processo de extração e rendimento do óleo essencial; a) preparo
das amostras em balões de vidro com 1000 mL de água destilada,
b) início da extração de óleo essencial, c) óleo essencial após
destilação, d) vista geral dos frascos com óleo essencial para
obtenção do rendimento, e) detalhe do frasco contendo óleo
essencial; nota-se diferenças no rendimento entre os clones e f)
vista geral do processo de extração.................................................. 30
Figura 11 –
Detalhe do clone 201 (terceiro ramo da esquerda para a direita),
evidenciando internódios curtos e folhas grandes em relação ao
controle IAC 8 (primeiro ramo à esquerda)..................................... 43
Figura 12 -
Análise de divergência genética para 30 clones de Lippia alba. As
distâncias genéticas foram obtidas com base nas 16 variáveis e
quantificadas através da distancia Euclidiana padronizada e o
agrupamento foi feito pelo método UPGMA................................... 75
Figura 13 -
Análise de componentes principais (ACP1 e ACP2) com trinta
clones de Lippia alba baseada nas dezesseis variáveis
estudadas.......................................................................................... 77
Figura 14 -
Análise de componentes principais (ACP1 e ACP3) com trinta
clones de Lippia alba baseada nas 16 variáveis estudadas.............. 78
Figura 15 -
Análise de componentes principais (ACP1 e ACP4) com trinta
clones de Lippia alba baseada nas 16 variáveis estudadas.............. 79
Figura 16 -
Gráfico sob a forma de histograma com os clones de primeira
seleção baseada em análises univariadas e multivariadas................ 81
xi
ÍNDICE DE ANEXOS
Anexo 1 –
Análise de solo dos três experimentos logo após a instalação dos
experimentos.................................................................................... 100
Anexo 2 –
Dados climáticos e de localização dos experimentos......................
101
Anexo 3 -
Perfil fitoquímico do óleo essencial dos sete clones avaliados no
bloco I do primeiro experimento de Campinas (Ep1).....................
102
Anexo 4 -
Perfil fitoquímico do óleo essencial dos sete clones avaliados no
bloco II do primeiro experimento de Campinas (Ep1)..................... 103
Anexo 5 -
Perfil fitoquímico do óleo essencial dos sete clones avaliados no
bloco II do segundo experimento de Campinas (Ep2)..................... 104
Anexo 6 -
Perfil fitoquímico do óleo essencial dos sete clones avaliados no
bloco III do segundo experimento de Campinas (Ep2).................... 105
Anexo 7 -
Perfil fitoquímico do óleo essencial dos sete clones avaliados no
bloco I do terceiro experimento (Ep3)............................................. 106
Anexo 8 -
Perfil fitoquímico do óleo essencial dos sete clones avaliados no
bloco III do terceiro experimento (Ep3)........................................... 107
Anexo 9 -
Médias da variável massa fresca total / broto (MFT/BRO) para 40
clones e três experimentos; teste de Tukey e Scott & Knott a 5%
para análise de variância simples e conjunta.................................... 108
Anexo 10 -
Médias da variável massa seca total / broto (MST/BRO) para 40
clones e três experimentos; teste de Tukey e Scott & Knott a 5%
para análise de variância simples e conjunta.................................... 109
Anexo 11 -
Médias da variável massa fresca de folhas / broto (MFF/BR) para
40 clones e três experimentos; teste de Tukey e Scott & Knott a
5% para análise de variância simples e conjunta............................. 110
Anexo 12 -
Médias da variável massa seca de folhas / broto (MSF/BR) para
40 clones e três experimentos; teste de Tukey e Scott & Knott a
5% para análise de variância simples e conjunta............................. 112
xii
RUFINO, Elcio Rodrigo. Estimativas de parâmetros genéticos e seleção de clones
linalol em Lippia alba. 2008, 112f. Dissertação (Mestrado em Genética, Melhoramento
Vegetal e Biotecnologia) – Pós-Graduação – IAC.
RESUMO
A espécie Lippia alba, aromática e medicinal, é um arbusto nativo da mata Atlântica
que apresenta muito vigor e variabilidade genética. O principal foco dos estudos com
esta espécie são os óleos essenciais, cujas funções tem sido comprovadas
cientificamente para aplicações nas indústrias de fármacos, cosmética, perfumaria,
alimentícia e de produtos agropecuários (inseticidas e fungicidas). Entretanto, pesquisas
direcionadas para o melhoramento genético, são até o momento, incipientes. O presente
trabalho teve como objetivos, avaliar o potencial de uma população recombinante de
Lippia alba na obtenção de novos clones para características agronômicas e
fitoquímicas de interesse, tendo como modelo o óleo linalol, bem como estimar
parâmetros genéticos afim de se determinar o potencial da espécie para fins de
melhoramento. Para todas as características avaliadas na seleção dos novos clones (três
experimentos) foi possível verificar a existência de variabilidade genética entre os
clones e, de acordo com os coeficientes de determinação genotípicos, essas diferenças
foram em sua maioria de magnitude genética, exceto para a variável número de brotos
(NB), que mostrou-se altamente influenciada pelo ambiente. De acordo com as
correlações simples, foi possível verificar a magnitude das correlações entre as variáveis
avaliadas, e estas, em sua maioria, foram consideradas como positivas, moderadas e
fortes, como exemplo área foliar (AF) e comprimento de internódios (CI) com produção
de óleo por planta (PO) com 59 e 60% de correlação, respectivamente, número de folhas
(NF) com massa fresca e seca de folhas (MFF e MSF) ambas com negativa de 65%.
Dentre as características avaliadas pelos testes de médias (Tukey e Scott & Knott),
destacaram-se massa fresca e seca de folhas (MFF e MSF respectivamente), rendimento
de óleo (RD), produção de óleo por planta (PO) e porcentagem de linalol presente no
óleo (LN%), nas quais foi possível identificar indivíduos superiores aos dois controles
empregados, evidenciando o potencial genético da espécie. Com auxilio das análises
multivariadas, foi possível verificar de maneira adicional os resultados obtidos pelas
análises univariadas. Na análise de agrupamentos (UPGMA) foram definidos cinco
grupos distintos e cada um deles também com subgrupos. O clone 280 (grupo 5) foi
superior e distinto de todos os demais grupos. Os clones semelhantes aos controles
xiii
foram 109, 199, 241, 238 (grupo 3) e 129 e 219 (grupo 4). Pela análise de componentes
principais, foi possível determinar as variáveis que mais influenciaram na diferenciação
dos genótipos, sendo elas: MSF, MFF. Nos estudos iniciais de parâmetros genéticos
envolvendo vigor de estacas em três grupos de progênies formados obteve-se altas
herdabilidades, no sentido restrito, variando de 90,19 a 94,54 para massa de brotos(g) /
planta e 95,21 a 97,10 para comprimento dos dez maiores brotos / planta resultando em
valores de b >1 de 0,9 a 1,7 e 2,2 a 2,9 respectivamente, adequados para o
melhoramento. As correlações apresentaram altos valores, em especial, as correlações
genéticas aditivas (variando de 87,68 a 99,90%), com predomínio destas nas correlações
fenotípicas (G% - entre 94,09 a 98,8%). Apesar das correlações elevadas de ambiente a
proporção destes efeitos ambientais na correlação fenotípica foi desprezível (E% - entre
1,2 a 5,9%). Finalmente, os três grupos de progênies formadas apresentaram magnitudes
semelhantes para as estimativas de parâmetros genéticos comprovando a elevada
variabilidade genética da espécie mesmo em populações pequenas.
Palavras-chave: divergência genética, melhoramento de plantas, herdabilidade, ganho
genético.
xiv
RUFINO, Elcio Rodrigo. Genetics parameters estimative and new clone selection
linalol in Lippia alba. 2008. 110f. Dissertação (Mestrado em Genética, Melhoramento
Vegetal e Biotecnologia) – Pós-Graduação – IAC.
ABSTRACT
The aromatic and medicinal species Lippia alba is a quite vigorous and rugged shrub
native to South America (Atlantic Rainforest). Because it is an allogamous and selfincompatible species, natural populations have high morphological and chemical
variability. For this reason, the diversity of chemical compounds in the plant,
particularly in the leaves has raised the interest of manufacturers in the pharmaceutical,
cosmetics, perfume, food, and agricultural/livestock product industries (insecticides and
fungicides). This work’s objective was to conduct a preliminary screening to identify
new promising clones from a novel (recombinant) base population of Lippia alba with
regard to its agronomic and phytochemical traits, using the linalool oil or chemotype as
model. The two best linalool clones, obtained by collection, according to YAMAMOTO
(2006), were used as controls. Traits evaluated included: leaf area in cm (LA), mean
internode length in cm (IL), number of leaves (NL), dry mass total (DMT), dry mass of
leaves (DML), leaf yield (LY%), oil yield (EOY%), oil production per plant in g (OP),
and linalool percentage (LN%). Forty linalool chemotype clones were evaluated in three
experiments, in a random block design with four replicates and four cuttings (clones)
per plot. All data were obtained as means per plant. The means were compared by
Tukey’s test (5%) and, due to test redundancies because of the great number of
experimental clones, the Scott and Knott test was applied (5%). Multivariate analysis
was also used in order to aid in the preliminary selection of clones. R2 genotypic
coefficients of determination were high (>70.0%), except for NL, with smaller values in
the experiments (8.0 to 55.0%). There were positive correlations from moderate to
xv
strong for LA × IL, LA × OP, NL × FML, and NL × DML. Linalool clones superior or
similar to both controls were identified for the FML, DML, EOY%, OP, and LN% traits
(univariate analyses), aimed at further validating experimentation. Five distinct groups
were defined in the cluster analysis (UPGMA), each containing subgroups as well.
Clone 280 (group 5) was superior and distinct from all other groups. Clones 109, 199,
241, 238 (group 3), and 129 and 219 (group 4) were similar to the controls. Based on
the principal components analysis, variables that influenced genotype differentiation the
most were determined: DML and FML. Hight heritabilities in narrow sense were
obtained to stem-cut characteristics in the three groups of the progenies criated resultin
in b values >1, extremelly adequated to plant breeding employing half-sib progenies.
The genetic aditive correlations were hight for all characteristics of stem-cuts studied
(87,7 – 99,9%), with predominance of their effects to the phenotipic correlations (G% =
94,09 - 98,8%). Whatever the hight values of environmental correlations (>70,0%)
observed, the influence in the phenotipic correlations were insignificant (E% = 1,2 a
5,9%). Finally, the estimated of genetic parameters in the three groups analysed were
similar showing hight genetic variability of this specie in small populations.
Key-words: Verbenaceae, genetic recombination, clone selection, genetic divergence,
half sib progenies, plant breeding, heritability.
xvi
1 INTRODUÇÃO
A partir dos anos 90 e mais acentuadamente na década atual, tem sido notada a
crescente valorização do consumo de alimentos naturais ou orgânicos em todo o mundo.
Estimulada por essa mudança de hábito alimentar dos consumidores e se apegando
fortemente ao marketing positivo que isso gera na opinião pública, as empresas do setor
de fragrâncias, aromas, cosméticos e principalmente a de fitoterápicos, estão investindo
no desenvolvimento de produtos alternativos usando matérias primas naturais.
O mercado fitoterápico hoje é uma realidade e em franca expansão, pois tem
havido avanços nas pesquisas científicas que comprovam a eficácia dos princípios
ativos existentes em algumas espécies de plantas, tais como o ginseg brasileiro, Pfaffia
glomerata (DIAS et al., 1966; ALCÂNTARA et al. 1944; MARQUES, 1998; ALVIM
et al. 1999; GALVÃO et al., 1996; NETO et al. 2003), Ocimum selloi (HEGNAUER,
1982; VANDERLINE et al., 1994), alho, Allium sativum (EVBUOMWAM, 1992,
TURNER, 1990, POOL, 1992), jaborandi, Pilocarpus microphyllus (VIEIRA, 1999).
Diante desta realidade de mercado crescente para consumo de produtos de
origem vegetal (MARTINS et al., 1995; GRÜNWALD, 1997) e pelo extrativismo que
se configurou em algumas delas, como, por exemplo, no Brasil, o caso do pau-rosa
(Aniba roseodora) em extinção na Amazônia, para extração de compostos presentes na
casca (floema) das árvores na confecção de perfume (base linalol), a legislação dos
países e, também no Brasil, sofreu alterações, adequando-se à nova realidade. O
objetivo principal das novas legislações é o de proteger a biodivesidade que existe no
planeta (MONTANARI Jr., 2005).
Dentro deste panorama, o Brasil se configura com o de maior potencial em
termos de exploração sustentada de sua riqueza de recursos genéticos vegetais, fruto de
suas dimensões continentais e posição geográfica com ampla variação de clima, solo e
altitude.
Dentre as espécies da flora da América do Sul, pertencentes ao grupo de
aromáticas e medicinais não domesticadas e com potencial para exploração agronômica
e industrial podemos destacar a Lippia alba da família Verbenaceae, pela variação
química presente nos compostos secundários (quimiótipos). É uma espécie muita
conhecida e disseminada no Brasil, pelo uso consagrado pela população, do quimiótipo
citral (princípio ativo semelhante ao do capim-limão) na forma de chá calmante e
1
antiespasmódico. Dentre as diversas sinonímias que possui, a mais genérica é ervacidreira ou salva-limão. Pela diversidade quantitativa e qualitativa de tipos de
compostos químicos (perfil fitoquímico), presentes nas plantas de Lippia alba
(SANTOS-MENDES, 2001), torna-a especialmente promissora para indústrias
farmacêutica, de aromas, perfumes e cosméticos, além de uma possível aplicação em
indústrias de defensivos, de acordo com suas atividades fungitóxicas, inseticidas e
repelentes que estão sendo comprovadas cientificamente (SANTOS, 1996; DWIVEDI
& KISHORE, 1990; IBRAHIM et al., 2001).
O gênero Lippia foi primeiramente descrito em 1753 por Linnaeu e hoje reúne
200 espécies e três centros de diversidade, sendo o Brasil o maior deles, com 111
espécies (SALIMENA, 2000). É encontrada em solos arenosos e nas margens dos rios,
açudes, lagos e lagoas, em regiões de clima tropical, subtropical e temperado
(STEFANINI et al., 2002; CORREA et al., 1994). Devido à auto-incompatibilidade
(SCHOCKEN, 2007), sua forma predominante de reprodução é por alogamia, com
inflorescências roxas a violeta, rosas ou brancas, e segundo CORRÊA (1992), pode
florescer o ano todo. O melhoramento genético e sua exploração agronômica serão
facilitados por ser de fácil propagação vegetativa (fixando genótipos selecionados),
muito rústica, de ampla adaptação (STEFANINI et al., 2002; CORREA et al., 1994), e
de rápida colonização.
O Centro de P&D de Recursos Genéticos Vegetais do Instituto Agronômico de
Campinas, SP, tem mantido uma coleção de trabalho de L. alba originado de coletas e
introduções desde 1995. A partir deste material foram estudados nos anos de 2005 a
2007 a estabilidade e adaptabilidade de 20 clones pertencentes a cinco quimiótipos
(YAMAMOTO, 2006) e características ligadas à forma de reprodução e de botânica
(pré-melhoramento) (SCHOCKEN, 2007).
Em continuidade aos estudos desenvolvidos com esta espécie, a presente
pesquisa foi subdividida em dois tópicos, utilizando-se como modelo o quimiótipo
linalol:
A) Estudos de novos clones de quimiótipo linalol originados de uma populaçãobase de ampla recombinação genética;
B) Estimativas de parâmetros genéticos baseadas em progênies clonais de meios
irmãos.
2
Objetivos de A:
A1) Avaliar 63 clones linalol, originados de recombinação genética, visando
compará-los com os dois melhores clones de coleta (controles) obtidos por
YAMAMOTO (2006) e identificar clones recombinantes superiores ou semelhantes a
estes;
A2) Utilizar análises univariadas (Tukey e Scott & Knott) e multivariadas
(agrupamentos e componentes principais) para auxiliar na seleção de melhores clones
sob o ponto de vista agronômico e fitoquímico.
•
Hipótese de A: “É possível gerar variabilidade e encontrar clones
recombinantes superiores aos de coleta”.
Objetivos de B:
B1) Estimar parâmetros genéticos de caracteres legados ao vigor de estacas a
partir de três tamanhos efetivos diferentes de progênies clonais de meios irmãos, obtidas
de uma população base de recombinação ampla, para conhecimento prévio do seu
potencial para o melhoramento genético.
•
Hipótese de B: “Por ser uma espécie alógama e não melhorada, existe, em
potencial, variabilidade genética suficiente na população-base para seleção
entre e dentro de progênies de meios irmãos, com vistas à seleção de clones
superiores”.
3
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Lippia alba
O interesse por plantas aromáticas medicinais, com ações terapêuticas,
farmacológicas e com possíveis aplicações nas indústrias de cosmética e perfumaria,
com funções comprovadas cientificamente tem aumentado consideravelmente nos
últimos tempos (CARVALHO et al., 2005).
A espécie Lippia alba pertence à família Verbenaceae e tem o Brasil como um
dos principais países de origem, sendo nativa da Mata Atlântica (BRANDÃO, 2003)
reúne cerca de 200 espécies em três centros de diversidade, sendo o Brasil o maior
deles, com 111 espécies (SALIMENA, 2000; GUPTA et al., 2001). Apresenta
reprodução por alogamia, com inflorescências de flores hermafroditas, porém com autoincompatibilidade (SCHOCKEN, 2007). É de porte arbustivo e compõe a flora de
espécies aromáticas e medicinais de vários países da América do Sul.
O ciclo é perene com plantas muito ramificadas e com brotações novas eretas que
tendem a ficar arqueadas com o crescimento, chegando a tocar o solo, onde
normalmente enraízam formando moitas de colônias clonais de 1,5 a 2,0m de altura
(SILVA JÚNIOR, 1998). Hoje o seu cultivo abrange também a América Central,
Flórida e Texas (PASCUAL et al., 2001). É encontrada em solos arenosos, nas margens
dos rios, açudes, lagos e lagoas, em regiões de clima tropical, subtropical e temperado.
O elevado número de táxons descritos para o gênero, incluindo espécies e
variedades contribuem para dificuldades de classificação botânica do gênero Lippia,
cuja taxonomia tem se mostrado bastante confusa seguindo princípios distintos.
Segundo SALIMENA (2002b), os primeiros trabalhos taxonômicos para o gênero foram
propostos por SCHAUER (1847), que reconheceu cinco seções. Posteriormente,
MOLDENKE (1965) propôs duas novas subseções, baseado em diferenças na coloração
das brácteas, organização das inflorescências e distribuição geográfica. Mais
recentemente, TRONCOSO (1974) considerou 8 seções para o gênero, levando em
consideração a morfologia das inflorescências e brácteas e subdividiu o gênero Lippia
em Acantholippia Griseb., Aloysia Ort. & Palau, PhylaLour. e Xeroaloysia
(SALIMENA 2002b).
4
Popularmente e de acordo com a região de ocorrência, Lippia alba também é
denominada de alecrim, alecrim do mato, alecrim do campo, camará, capitão do mato,
cidrão, cidreira, cidreira brava, capim cidreira, cidreira crespa, cidreira falsa, cidreira
melissa, erva cidreira do campo, erva cidreira brasileira, salva do Brasil, salva limão,
cidró, entre outras (MING, 1992; MARTINS et al., 1995; SILVA JÚNIOR, 1998).
Devido a essa diversidade de locais onde pode ocorrer e variabilidade fenotípica,
é comum encontrar na literatura vários sinônimos para L. alba (Mill.) N. E. Brown,
podendo receber o nome de L. germinata, L. microphylla Griseb, L. germinata H.B.K,
L. glabriflora Kuntze, L. lantanoides Coult, Lantana alba Mill e Phyla germinata
H.B.K. (PASCUAL et al., 2001a). OLIVEIRA et al., (2006) através de analises
cromatrograficas do óleo essencial de duas espécies de Lippia (L. alba e L. alba f.
intermedia) verificou que as substâncias que compõem os óleos das duas espécies são
muito semelhantes, porém ambas possuem diferenças químicas significativas o que
permitiu a separação das plantas em espécies diferentes.
Em estudos realizados por MOLDENKE (1965) sobre variedades naturais de
Lippia alba foram reconhecidas duas variedades botânicas: alba e globoifera. No Brasil,
existem estudos que mostram quimiótipos com diferentes compostos associados a
características morfológicas, anatômicas, de hábito e farmacológicas (MING, 1992;
JULIÃO et al., 2001).
A Lippia alba apresenta grande interesse comercial devido às múltiplas
propriedades encontradas em seus metabólitos secundários. É considerada uma planta
aromática e medicinal (RETANER, 1988; MING, 1992). As substâncias químicas
responsáveis pelo efeito terapêutico são o ponto de partida para a síntese de produtos
químicos e farmacêuticos. As indústrias de perfumes, cosméticos e alimentícios, visam
propriedades presentes nos óleos essenciais, sendo que estes sofrem variação qualitativa
e quantitativa de acordo com o ambiente e tratos culturais onde se desenvolve
(MADUEÑO BOX, 1973; SHUKLA & FARROQI, 1990; MING, 1992). Por outro lado
YAMAMOTO (2006) observou somente variação quantitativa dos compostos presentes
nos óleos essenciais de 20 clones.
Os principais compostos orgânicos encontrados nos óleos essenciais de Lippia
alba são os terpenóides, moléculas de hidrocarbonetos e os flavonóides, sendo os de
maior freqüência o citral, a carvona e o linalol (JULIÃO et al., 2001; SANTOSMENDES, 2001). O fato de o metabolismo secundário ser controlado geneticamente
5
(provavelmente poligênico) e estar intimamente associado ao mecanismo de defesa das
plantas (fatores bióticos e abióticos), ocorre interação com o ambiente (plasticidade
fenotípica) onde se desenvolve, provocando alterações significativas no rendimento e
composição de seus óleos essenciais (MING, 1992; YAMAMOTO, 2006). Fato também
observado por MADUEÑO BOX (1973) e pôr MAGALHÃES (1986) com relação aos
tratos culturais utilizados.
Análises feitas por SANTOS-MENDES (2001) sugerem variações químicas entre
as diferentes formas de Lippia alba, as quais apresentam origens distintas. Plantas da
mesma espécie, cultivadas em diferentes localidades, normalmente possuem os mesmos
componentes, mas as percentagens em que estão presentes podem diferir (FONTANEL
& TABATA, 1987). Dessa forma, estudos com modelos estatísticos de estabilidade e
adaptabilidade fenotípicas devem ser aplicados nos clones experimentais sob seleção
(YAMAMOTO 2006).
A aplicação terapêutica de Lippia alba inclui, tratamentos de desordens
gastrintestinais (HEINRICH et al., 1992), doenças respiratórias (CÁCERES et al.,
1991), dores de estômago e de garganta, problemas hepáticos e gastrite, intoxicações em
geral (DI STASI et al., 1989), anticonvulsante (BARROS VIANA et al., 2000),
fungitóxico (DWIVEDI & KISHORE, 1990; KISHORE & MISHRA, 1991; SANTOS,
1996) e antiviroses (ABAD et al., 1995). Além dessas aplicações, L. alba apresenta
também grande interesse para a farmacologia como antimicrobiano, antiviral, citostático
e anticonvulsante (MING,1992; PACIORNIK, 1990).
Entre os componentes do óleo essencial de L. alba, destaca-se o linalol, um
monoterpeno amplamente utilizado na indústria de cosmética e perfumaria (EHLERT,
2003), a exemplo do perfume Chanel n° 5. Na natureza, o linalol ocorre em formas
enatiômeras, o que resulta em diferentes formas de sua utilização: D-(+)- linalol, S+(-)+
linalol ou coriandrol com aroma cítrico doce e D-(-)- linalol, S-(-)- linalol ou licareol
com aroma de lavanda ou amadeirado (LOZANO et al., 2003; TAVARES 2003).
De acordo com SIMÕES & SPITZER (2003), linalol apresenta ação anti-séptica
superior ao fenol, e TAVARES (2003) relata as seguintes aplicações: atividade
antiinflamatória, analgésica, antifúngica, inseticida e antioxidante (próximo a vitamina
E).
Contudo, poucas são as pesquisas nessa espécie com esse óleo em relação a
estabilidade de produção de biomassa, rendimento e composição do óleo e obtenção de
6
novos materiais oriundos de recombinação genética ao invés de coleta de material
(estacas) diretamente na natureza.
YAMAMOTO (2006) avaliou oito clones de óleo linalol oriundos de coleta e de
bancos de germoplasma e observou diferenças estatísticas entre os materiais para as
características avaliadas tanto em termos agronômicos e fitoquímicos. Em Lippia alba,
o linalol apresenta-se geralmente em proporções de 77,9% a 81,3%, sendo encontrado
também em outras plantas como o pau rosa (Aniba roseodora) extraído da casca com
proporção de 54% e no majericão (Ocimum basilicum), variando entre 56,5 a 71,22%
(BLANK et al., 2003).
2.2 Óleos Essenciais e Importância Econômica
A procura do mercado mundial para produtos de origem natural, em substituição
ou adição aos sintéticos, tem aumentado consideravelmente atingindo a ordem de 20-40
bilhões de dólares/ano para os fitoterápicos e de 2,6 a 2,8 bilhões de dólares/ano para os
cosméticos (SIMÕES et al., 2000). O mercado nacional de exportação de óleos
essenciais (citrus, pau-rosa e eucalipto) é de R$ 3,9 milhões e de fitoterápicos (6% do
setor de medicamentos) igual a R$ 400,00 milhões (DE LA CRUZ 2006).
As substâncias químicas responsáveis pelo efeito terapêutico das plantas
medicinais são o ponto de partida para a síntese de produtos químicos e farmacêuticos
movimentando milhões de dólares por ano (SIMÕES et al, 2000).
Os óleos essenciais são substancias voláteis de cadeia carbônica curta,
caracterizados por possuírem geralmente um aroma agradável. A maioria dos princípios
ativos são encontrados nas plantas devido ao metabolismo secundário. São secretados
geralmente pelos tricomas foliares tipos capitados, tector e por células do parênquima
(CASTRO, 2001; SANTOS-MENDES 2001). Os óleos essenciais são uma mistura
complexa de classes de substâncias, como por exemplo, os fenilpropanóides, mono e
sesquiterpenos
(SANTOS-MENDES,
2001).
O
estudo
dessas
substâncias,
principalmente como se comportam quando submetidos a pressões de seleção, é
importante para assegurar a produção dos mesmos em quantidade e qualidade uniformes
(MACIEL et al., 2004). Entre esses terpenos, o linalol, 1,8-cineol, carvona, limoneno,
mirceno, cariofileno, cânfora, germacreno e citral ocorrem com maior freqüência em
várias espécies aromáticas (MATOS et al., 1996; JULIÃO et al., 2001).
7
A produção de metabólitos secundários é o resultado de complexas interações
entre biossíntese, transporte, estocagem e degradação, (WINK, 1990). Cada um desses
processos, por sua vez, é governado por genes e, portanto, influenciado por três fatores
principais: hereditariedade, ontogenia e ambiente, (ROBERTS, 1996).
Os óleos essenciais encontram-se em diferentes partes nas plantas e em
complexa combinação das substâncias, de modo que a mesma se complementam e
podem reforçar a ação desses sobre o vegetal (BARRACA, 1999). A medicina natural
mais popular utiliza comumente a substância ativa como uma mistura de compostos
químicos e não de forma isolada.
A espécie L. alba é amplamente utilizada na medicina popular, devido ao fato de
possuir diferentes constituintes em seu óleo essencial, os quais apresentam várias
propriedades farmacológias, sendo uma espécie promissora para as indústrias de aromas
e fragrâncias, farmacêuticas, alimentícias e de produtos agrícolas de acordo com as suas
propriedades repelentes, inseticidas e fungitóxicas (MING, 1992; SANTO MENDES,
2001).
Diante dessa riqueza de compostos e aplicações, torna-se importante realizar
pesquisas para obtenção de genótipos superiores com boa produção de biomassa,
rendimento de óleo e estabilidade na composição química dos mesmos.
2.3 Pré-Melhoramento e Melhoramento Genético em Lippia alba
Especificamente para a espécie L. alba, não existem na literatura trabalhos
envolvendo o melhoramento genético para caracteres de produção de biomassa e
rendimento e qualidade de óleos essenciais, bem como de estabilidade e adaptabilidade
fenotípica. Recentemente, YAMAMOTO (2006), estudou a estabilidade de 20 clones de
Lippia alba em seis ambientes. Por outro lado há vários trabalhos relacionados com o
cultivo e manejo de clones oriundos de coletas e caracterização citogenética de L. alba,
o que vem a contribuir para uma etapa de pré-melhoramento da espécie. Estas
informações são de utilidade para o melhorista quanto às estratégias de seleção a serem
utilizadas para a espécie.
Dentro então do contexto de pré-melhoramento, SANTOS & INNECCO (2004)
avaliaram o efeito da adubação e altura de corte em L. alba quimiótipo limoneno
carvona, avaliando a resposta das plantas para produção de biomassa seca e rendimento
8
de óleo essencial. Estes autores concluíram que a adubação não influenciou
significativamente a produção de biomassa e do óleo, porém, a colheita realizada
quando as plantas atingiam 45cm de altura promoveram os maiores resultados de massa
seca foliar. Os maiores índices de rendimento foram observados nas colheitas de 30 e 45
cm de altura das plantas.
BARBOSA et al., (2006) avaliando diferentes períodos de secagem com
variação na temperatura e circulação forçada do ar verificaram que houve redução de 12
a 17% no teor do óleo essencial em relação à matéria fresca, devido à perda de óleo
durante a secagem por volatilização. O mesmo autor relata ainda que o teor de citral
aumentou em 6,89% quando obtido a partir de folhas secas (de 40 a 80°C).
Quanto a sazonalidade, SANTOS & INNECCO (2003), avaliando diferentes
períodos de secagem de folhas de L. alba quimiótipo limoneno carvona, verificaram
que, o rendimento de óleo essencial foi significativamente maior no período da seca em
relação ao período de chuvas. Observaram também que após a colheita, as folhas devem
ser secas por quatro dias em secador natural obtendo-se assim os melhores rendimentos
para esse quimiótipo.
No manejo, MING (1992) estudando os efeitos da adubação orgânica em L.
alba, verificou um aumento na produção de biomassa de acordo com níveis de
incorporação e uma relação inversa quanto aos teores de óleos essenciais.
VENTRELLA (1998) verificou que folhas mais jovens de L. alba produzem
significativamente mais óleo em relação às folhas mais velhas, sugerindo uma estreita
relação inversa com a idade da folha e produção de óleo e não somente com as
estruturas secretores e quantidade de tecidos.
BRANDÃO (2003), em estudos citogenéticos comparativos entre os gêneros
Lippia, Lantana e Aloysia, conclui que Lippia alba é espécie diplóide que apresenta
2n=30. Por outro lado, PIERRE (2004), ao estudar o cariótipo de três quimiótipos de L.
alba (citral, carvona e linalol), observou que estes apresentam diferenças em relação ao
número e morfologia dos cromossomos. Constatou que o quimiótipo citral apresenta
2n=30 cromossomos, ao passo que o quimiótipo carvona, tem número cromossômico de
2n=60, inferindo que este poderia ser um autopoliplóide do quimiótipo citral. Com
relação ao quimiótipo linalol, observou também que ocorre uma grande variação
numérica dentro dos próprios indivíduos, 2n=12 a 2n=60, tratando-se, portanto, de um
quimiótipo mixoplóide.
9
No Brasil, a maior parte das plantas aromáticas e medicinais encontra-se ainda
não domesticada, a exemplo de L alba. O seu potencial agrícola reside nas facilidades
agronômicas que apresenta, tais como: rusticidade, plasticidade fenotípica, propagação
vegetativa (o que assegura uniformidade no campo) e adaptação a várias condições
edafoclimáticas. Em termos de melhoramento genético as facilidades inerentes à espécie
são: existência de variabilidade genética disponível para fins de seleção tendo em vista a
diversidade de características fenotípicas observadas nos clones de vários quimiótipos
(YAMAMOTO, 2006; SCHOCKEN, 2007), fixação de genótipos superiores pela
propagação vegetativa bem como a reprodução por alogamia com presença de
autoincompatiblidade (eliminando o processo de emasculação para hibridações).
Desta maneira, para implantação de um programa de melhoramento genético
desta espécie, é fundamental o conhecimento dos níveis e da distribuição da
variabilidade genética entre e dentro de populações para caracteres agronômicos e
fitoquímicos, herdabilidades e a presença de correlações entre os caracteres. De
fundamental importância é conhecer, portanto, a biologia da reprodução da espécie a ser
trabalhada e os centros de diversidade (SEBBENN et al., 2000).
2.3.1 Estimativas de parâmetros genéticos e correlações
A estrutura genética de uma população é função da variabilidade genética
provocada pelos efeitos gênicos (intra e intergênicos) presentes nos indivíduos e nas
condições de ambiente onde ocorrem. Os caracteres fenotípicos resultantes de uma
população natural (per se) ou oriunda de cruzamentos são objetos de estudos dentro de
um programa de melhoramento genético para seleção de materiais superiores. Torna-se,
necessário, portanto, dimensionar as magnitudes das variâncias de origem genética
versus aquelas devido ao ambiente para se estimar adequadamente o potencial da
população em resposta à seleção (FALCONER, 1987; MIRANDA FILHO, 1982). O
sucesso da seleção baseada no fenótipo de indivíduos de uma dada geração é função do
grau de associação da variância genética destes com a variância genética da geração
subseqüente, que na verdade é expressa pela herdabilidade (FALCONER, 1987). O
ganho genético depende, portanto, da herdabilidade do caráter sob seleção e da
intensidade de seleção praticada, bem como do controle do ambiente. Quanto maior o
nível de expressão da variabilidade genética em relação ao ambiente e, mais ainda, se a
10
proporção desta variabilidade genética for devido na sua maior parte a efeitos aditivos,
maiores serão os ganhos estimados para a geração seguinte (MIRANDA FILHO, et al.,
1982).
Os delineamentos estatísticos com fontes de variação de tratamentos utilizandose, por exemplo, diferentes tipos de progênies (meios irmãos, irmãos germanos ou
autofecundação), permitem estimar as variâncias devidas a diversidade genética entre e
dentro de progênies e com isso estimar os diversos parâmetros genéticos como forma de
predição de ganhos genéticos ciclo a ciclo. Os diversos parâmetros estimados mediante
as variâncias mencionadas, geralmente são os seguintes: coeficiente de variação
genética (CVG%), coeficiente de variação ambiental (CVE), valor b= CVG/CVE,
herdabilidade no sentido amplo e sentido restrito, ganhos genéticos absolutos e
relativos, correlações fenotípica, genética aditiva e ambiental (BUSO, 1978;
MIRANDA et al., 1988; SIQUEIRA et al., 1993, 1994).
A estimação de componentes da variância genética de uma população é de
fundamental importância para a avaliação de seu potencial para o melhoramento e para
auxiliar na escolha do método de seleção a ser utilizado (HALLAUER & MIRANDA
FILHO, 1981).
Dentre os vários métodos utilizados no melhoramento genético, o método de
seleção entre e dentro de famílias ou de progênies de meios irmãos em espécie de ampla
variabilidade (baixo índice de domesticação) é o que tem mostrado melhores resultados,
não requerendo polinizações manuais sendo de execução rápida e pouco dispendiosa
(LONNQUIST, 1964). No presente estudo, a Lippia alba possui flores pequenas
dispostas ao longo de uma inflorescência (tipo glomérulo) e apresenta autoincompatibilidade (SCHOCKEN, 2007), facilitando sobremaneira a obtenção de
progênies de meios irmãos (polinização aberta). Para características quantitativas, os
efeitos do ambiente são mais influentes para o fenótipo final dos indivíduos, resultando
em menores valores de herdabilidade. Dentro deste contexto, ainda não se conhecem os
valores de herdabilidade para característica de rendimento de óleos essenciais bem
como dos constituintes presentes na maioria das espécies aromáticas e medicinais.
Os caracteres de maior importância para seleção por parte dos melhoristas em
espécies aromáticas são relacionados aos aspectos de produção de biomassa, rendimento
de óleos essenciais dentre outros (MONTARI JR., 2005). Os métodos de seleção
usualmente empregados no melhoramento de populações alógamas, são perfeitamente
aplicáveis em Lippia alba. Adiciona-se ainda, o fato da seleção do produto final ser
11
praticada para a parte vegetativa (biomassa), ou seja, em ambos os sexos, permitindo
uma maior exploração da variabilidade genética aditiva VENCOVSKY (1978).
A variabilidade genética de populações pode ser quantificada e estudada através
do emprego de progênies ou famílias. Estas progênies variam entre si na forma de
obtenção, proporção e tipo de variabilidade genética liberada entre e dentro das mesmas,
grau de dificuldade na sua obtenção e quanto ao tamanho efetivo que representam.
Dentre as progênies utilizadas em programas de melhoramento genético de
populações, a de meios-irmãos tem despertado maior interesse dos melhoritas pela sua
facilidade de obtenção e manuseio, além de permitir maior nível de recombinação em
relação às demais progênies, para o mesmo número de indivíduos selecionados. O
estudo sobre a estrutura genética de populações alógamas através de estimativas de
parâmetros genéticos e correlações, obtidas por esperanças matemáticas da análise de
variância e de covariância, com base em progênies de meios-irmãos, são conhecidos na
literatura para várias culturas como: cebola (CANDEIA et al., 1986), couve-flor (BUSO
et al., 1980; BALDINI et al.,1985) brócolis (DIAS et al., 1971; VELLO, 1977),
cenoura, (SIQUEIRA et al 1994), Pfaffia glomerata (MONTANARI JR., 2005).
Entretanto, não há trabalhos na literatura que dizem respeito às estimativas de
parâmetros genéticos e correlações em Lippia alba. A seleção massal dentro de
populações “per se” ou oriundas de cruzamentos, tem se mostrado favorável no
melhoramento genético desta espécie (YAMAMOTO, 2006). Este tipo de seleção
também é eficiente para outras espécies alógamas, principalmente, quando os caracteres
fenotípicos possuem alta herdabilidade e adequada variabilidade genética aditiva
(ALLARD, 1971; PATERNIANI, 1968).
A determinação de parâmetros genéticos em populações é necessária para obter
informações sobre a natureza da ação dos genes envolvidos na herança dos caracteres
sob investigação e estabelecer a base para a escolha dos métodos aplicáveis à população
(COCKERHAM, 1956). HALLAUER & MIRANDA FILHO (1981) enfatizam que a
estimativa do progresso esperado por seleção constitui uma das mais importantes
contribuições da genética quantitativa para o melhoramento de plantas e animais. Por
meio da resposta à seleção, pode-se avaliar se uma dada população é adequada aos
propósitos de melhoramento, e comparar os diferentes métodos de seleção mantendo-se
constante o tamanho efetivo da amostra selecionada. Assim, as variâncias aditivas e de
dominância, a herdabilidade e as correlações genéticas estão, dentre os parâmetros
genéticos, como os mais importantes para a escolha da população base e do método de
12
seleção mais adequado (LORDÊLO, 1982). A variância aditiva, por exemplo, permite
conhecer a variabilidade genética aproveitável na seleção, bem como estimar o
progresso esperado com o ciclo de seleção.
2.3.2 Estimativas de correlações genética aditiva, fenotípica e de ambiente
Segundo FALCONER (1981), o sucesso da seleção depende, basicamente, do
grau de correspondência entre o valor fenotípico e o valor genético apresentado pelo
caráter métrico nas circunstâncias do ambiente e da população onde o mesmo foi
avaliado. Este grau de correspondência reflete em termos práticos, a herdabilidade do
caráter analisado. Para o melhorista, o mais importante é a existência de variabilidade
genética aditiva que é expressa em forma de variância, e a magnitude desta, em relação
à variância fenotípica total.
Existem diversos fatores atuando contra ou a favor das forças seletivas, quando
se deseja alterar as freqüências gênicas de uma determinada população. Segundo
PATERNIANI & MIRANDA FILHO (1978), dentre estes fatores podem ser
mencionados: a variabilidade presente na população original, que por sua vez é
conseqüência da freqüência gênica original, o método de seleção adotado, o tamanho
efetivo da população, a técnica e a precisão experimental da avaliação dos genótipos, a
influência do ambiente, a interação com o ambiente (locais e anos), os efeitos
pleiotrópicos, as correlações fenotípicas, genotípicas e de ambiente, entre outras.
As estimativas de correlações fenotípicas e genotípicas entre caracteres são úteis
no planejamento e na avaliação de programas de melhoramento. O conhecimento de
correlações que existem entre importantes caracteres pode facilitar a interpretação dos
resultados e prover a base para o planejamento de programas mais eficientes no futuro
(JOHNSON et al.,1955). Caso as correlações genotípicas entre caracteres importantes e
aqueles de menor importância econômica sejam de alta magnitude, estes poderão ser
úteis em trabalhos com seleção indireta que visam à melhoria dos primeiros.
A correlação fenotípica é estimada diretamente de medidas fenotípicas, sendo
resultante, portanto, de causas genéticas e ambientais. Apenas a correlação genotípica,
que corresponde à porção genética da correlação fenotípica, é empregada para orientar
programas de melhoramento, por ser a única de natureza herdável. A correlação
fenotípica mede o grau de associação de dois caracteres provenientes dos efeitos
13
genéticos e ambientais, sendo este o principal responsável pela correlação de caracteres
de baixa herdabilidade FALCONER, (1987); FERREIRA et al., (2003). Já a correlação
genética é responsável pela fração herdável dos genitores em relação à progênie e
segundo COIMBRA et al., (2000), é causada, principalmente, pela pleiotropia. Se dois
caracteres apresentam correlação genética significativa, é possível obter ganhos para um
deles por meio da seleção indireta. Em alguns casos, a seleção indireta, com base na
resposta correlacionada, pode levar a progressos mais rápidos do que a seleção direta do
caráter desejado CRUZ & REGAZZI, (1997).
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Material Vegetal
3.1.1 Breve histórico da obtenção de uma população de Lippia alba de ampla base
genética
Infrutescências de oito genótipos pertencentes ao quimiótipo linalol (IAC-1 a
IAC-8), foram colhidas separadamente em 06/10/2005, em experimento instalado por
YAMAMOTO (2006), no Pólo Regional de Desenvolvimento do Leste Paulista,
município de Monte Alegre do Sul, SP/APTA. Este experimento continha 20 clones
pertencendo a cinco quimiótipos, sendo eles, linalol (oito genótipos), mirceno/cânfora
(três), limoneno/carvona (quatro), citral (quatro) e mirceno (um).
Desta forma, como a Lippia alba é auto-incompatível, portanto, de polinização
cruzada, houve recombinação entre os vários quimiótipos. Para obtenção das progênies
de meios irmãos, os frutos foram colhidos somente nas plantas dos oito clones linalol
(IAC 1 a IAC 8). Os frutos tipo seco, denominado de esquizocarpo, foram retirados
cuidadosamente das infrutescências em laboratório. Cada fruto, medindo cerca de
3,0mm, é constituído de dois mericarpos contendo uma semente cada medindo cerca de
0,4mm (SCHOCKEN, 2007).
Como as sementes são de reduzido tamanho e ficam presas no interior dos
mericarpos, sua retirada em grande quantidade é inviável. Portanto, optou-se por colocar
os frutos diretamente em bandejas de isopor de 64 células com 12 cm de altura para
obtenção de plântulas. O substrato utilizado foi o orgânico HT, próprio para hortaliças.
Doravante, neste trabalho, quando se fizer referência às sementes de Lippia alba, estará
14
implícita que se trata de frutos ou frutos-semente. Foram semeadas 8.000 sementes
colhidas nos quimiótipos linalol. A germinação foi irregular e em níveis muito baixo, ao
redor de 3,0% (~300 plântulas em quatro meses após a semeadura).
Após a germinação, as plântulas foram transplantadas em janeiro de 2006, para
vasos de 30L com novo substrato na proporção de 2:1:1, respectivamente, de terra
argilosa, areia e substrato HT. Após a manutenção das plantas em condições de
sombreamento para desenvolvimento inicial, essas foram transferidas para local
definitivo (figura 1 a) em 17/07/2006, com sistema automático de irrigação por gotejo,
constituindo-se na população-base ou de trabalho do melhorista (figura 1 b), oriunda de
recombinação, ao acaso, de cinco quimiótipos, com diferentes características morfoagronômicas e fitoquímicas (YAMAMOTO, 2006).
a
b
Figura 1 - População-base recombinante (296 plantas) extremamente variável para
seleção de novos clones experimentais e também para obtenção de progênies de meios
irmãos; a) vista geral do campo onde a população foi instalada e b) detalhe da irrigação
por gotejo e identificação individual das plantas.
15
3.2 Métodos
3.2.1 Identificação de plantas de quimiótipo linalol na população-base para
experimentação de novos clones
Nas 296 plantas da população-base recombinante, foram identificadas
olfativamente, por três pessoas, 88 plantas de quimiótipo linalol (29,7%). Foi feita uma
triagem preliminar nestas 88 plantas linalol para características fenotípicas contrastantes
(figura 2 a), tais como tamanho e coloração de folha, comprimento de internódio, hábito
de crescimento, e outras que resultou na seleção final de 63 plantas que foram clonadas
por estacas (clones) para serem avaliados em experimentos em condições de campo
(figura 2 b).
b
a
Figura 2 – Características contrastantes entre os clones linalol selecionados; a) vista
geral da variabilidade apresentada na população base e b) detalhe do contraste para
tamanho, forma e coloração de folhas.
Estacas lenhosas e semilenhosas destes materiais com 15 a 20cm de
comprimento e quatro nós (duas gemas laterais e opostas por nó, figura 3 a e b) foram
coletadas na população-base em 03/02/2007 e acondicionadas em frascos de vidro
(200mL) contendo água para emissão de raízes e brotos (figura 3 c e d). De cada planta
foram obtidas pelo menos quarenta estacas para instalação de três experimentos em
campo. Após a constatação visual de enraizamento nos frascos, as estacas das 65 plantas
foram transferidas em 22/02/2007 para vasos plásticos de 5L contendo substrato HT e
mantidas em casa de vegetação para crescimento até a instalação dos experimentos
(figura 3 e e f).
16
a
b
c
d
e
f
Figura 3 – Coleta e clonagem dos 63 novos clones linalol para avaliação nos três
experimentos, a) coleta de ramos das plantas selecionadas, b) preparo das estacas, c)
vista geral da brotação e enraizamento das estacas, d) detalhe do enraizamento, e) e f)
vista geral dos clones estabelecidos e prontos para o plantio.
3.2.2 Obtenção das progênies clonais de meios-irmãos de plantas de quimiótipo
linalol da população-base
Após o estabelecimento das plantas da população-base em local definitivo,
conforme descrito no item 3.1.1, infrutescências (glomérulo) com maturação completa,
de cor palha e secas, foram colhidas ao acaso de plantas de quimiótipo linalol, durante
17
todo o mês de novembro de 2006. Em função da germinação baixa e irregular desta
espécie, conforme já salientado anteriormente, foram colhidas infrutescências das
plantas em plena produção, assegurando a obtenção de progênies com suficiente número
de plântulas de quimiótipo linalol.
É importante reforçar que o presente estudo é focado somente no quimiótipo
linalol, numa espécie não domesticada, como modelo para avaliação do potencial da
constituição genotípica de uma população para o melhoramento genético visando à
seleção de indivíduos superiores do ponto de vista agronômico e fitoquímico. Inexistem
trabalhos científicos publicados desta natureza para a Lippia alba, no Brasil e demais
países.
As infrutescências foram então coletadas, identificadas e acondicionadas em
sacos de papel para posterior retirada das sementes. Estas foram extraídas manualmente
das infrutescências e com peneiras de malha fina que retinham as sementes, foram
limpas de palhas e outros materiais com auxílio de um ventilador manual. Em seguida,
foram acondicionadas em saquinhos plásticos, identificados e mantidos em ambiente até
a semeadura (figura 4 a).
Como as sementes da Lippia alba apresentam dormência, foi adotado o método
desenvolvido por SCHOCKEN (2007) com adaptações, que consistiu em submetê-las a
um período de sete dias em geladeira à temperatura de 5 a 7ºC. A adaptação desse
protocolo consistiu no tratamento prévio das sementes durante 2.5 minutos em cloro
ativo para desinfestação e escarificação antes da semeadura (figura 4 b e c). Após este
tratamento, feito em 13/03/2007, as sementes foram lavadas em água corrente e
colocadas em pratos plásticos contendo uma mistura 1:1 de areia e substrato HT,
respectivamente. A rega foi feita três vezes ao dia por sistema de irrigação por
nebulização em casa-de-vegetação, aumentando-se a freqüência sempre que necessário.
Após a germinação, e ao longo do tempo (figura 4 d e e), as plantas que atingiam
estádio de, no mínimo quatro pares de folhas (~10cm de altura), passaram pelo teste
olfativo para identificação prévia de plântulas linalol e que estivessem em estádios
semelhantes para comporem as parcelas dos tratamentos de pelo menos bloco a bloco
para evitar heterogeneidade entre tratamentos.
De 80 progênies de plantas linalol originadas da população-base para
germinação posterior, apenas 23 delas produziram número suficiente de plântulas (ao
redor de 20 que foram de quimiótipo linalol), num universo total de 80 a 90 plântulas de
outros quimiótipos.
18
a
b
c
d
e
f
g
h
19
i
Figura 4 – Obtenção das progênies de meios-irmãos, a) frutos-sementes de Lippia alba
após retirada das infrutescências, b) tratamento prévio com cloro ativo, c) frutos
sementes após tratamento, prontos para semeadura, d) início da germinação onde notase diferenças na germinação entre as progênies, e) detalhe do contraste da germinação
entre as progênies, f) transplante das plântulas obtidas para bandejas, visando
desenvolvimento e posterior identificação olfativa dos indivíduos linalol, g) transplante
de plântulas identificadas como linalol para vasos individuais, h) vista geral da bancada
com todas as progênies selecionadas e i) detalhe do desenvolvimento das plantas.
Como foi constatado que seria impossível conseguir as progênies somente de
plantas linalol, num mesmo estádio de desenvolvimento e período para implantação dos
experimentos, optou-se por conduzir as plântulas em forma de matrizeiro em condições
de campo para retirada posterior de estacas para se constituírem em progênies clonais
de meios irmãos. As plantas linalol identificadas de cada uma das 23 progênies foram
então conduzidas, inicialmente em casa-de-vegetação em bandejas (figura 4 f) e
posteriormente em pequenos vasos fora da casa-de-vegetação para completar o
desenvolvimento até o transplante definitivo para o campo (figura 4 g-i).
Em 27/07/2007 as progênies com pelo menos 20 plantas cada uma foram
plantadas em local definitivo (matrizeiro) para desenvolvimento e produção posterior de
estacas (figura 5 a) de cada planta descendente meia-irmã para utilização nos
experimentos. No matrizeiro, o espaçamento adotado entre progênies e entre plantas foi
de 0,70 x 0,40, sendo a irrigação feita regularmente na medida da necessidade por um
sistema de gotejamento por fitas com gotejadores a cada 30cm de vazão de 2,4 L.h-1
(figura 5 b).
No matrizeiro, foram realizadas duas pulverizações preventivas mensais
(12/04/2007 e 21/05/2007) contra pragas e ferrugem das folhas (os defensivos utilizados
foram Milbectina, Deltametrina, Tebuconazole e Chlorotalonil, respectivamente) e uma
pulverização (31/05/2007) com adubo foliar 12-6-6 usando-se 5ml/L.
20
Vale salientar que com este modo de compor cada progênie de meios irmãos
com clones de cada uma das respectivas plântulas e sendo sempre os mesmos clones
para cada repetição dentro e entre experimentos impõem-se de forma inequívoca, que a
constituição genotípica de cada tratamento é realmente uniforme e as diferenças ou
desvios encontrados são de natureza ambiental. Quando se tem progênie de sementes e,
dependendo do tamanho efetivo de parcelas, não se pode assegurar que exista
uniformidade genotípica entre parcelas do mesmo tratamento, sendo mais uma fonte de
erro experimental.
No caso de clones os desvios entre parcelas de repetições diferentes da mesma
progênie, serão causados por efeitos inerentes às estacas, tais como diâmetro, tamanho,
posição na planta-mãe, estádio fisiológico, etc. Neste estudo, portanto, procurou-se
uniformizar dentro do possível às estacas, sendo utilizadas aquelas de espessura o mais
semelhante possível e com um nó abaixo do substrato para enraizamento e um nó acima
para brotação.
Para complementar as 23 progênies obtidas da população-base foram também
coletadas progênies (28/04/2007) de oito clones linalol (IAC 1, IAC 2, IAC 4, IAC 5,
IAC 6, IAC 7, IAC 8) estudados por YAMAMOTO (2006) O clone IAC 3 apresentou
baixa e desuniformidade de germinação sendo excluído. Os descendentes linalol foram
igualmente clonados conforme descrito anteriormente, totalizando, portanto, 30
progênies de clones meios irmãos, mantidos em matrizeiro no campo, que doravante,
neste trabalho, serão referidas simplesmente como progênies de meios irmãos.
Em 11/12/2007 cerca de 20 estacas com dois nós foram coletadas de cada planta
do matrizeiro (figura 5 c) e colocadas em bandejas plásticas para enraizamento e
crescimento (figura 5 d). As bandejas foram mantidas em casa de vegetação, com regas
freqüentes, sendo as plantas adubadas três vezes até o pegamento das estacas (figura 5 e
e f).
21
a
b
c
d
e
f
Figura 5 – Instalação do matrizeiro e clonagem por estaquia das plantas das progênies,
a) disposição das plantas de cada progênie no matrizeiro, b) vista geral após o plantio, c)
campo de estacas de progênies com plantas desenvolvidas, d) bandejas com estacas de
plantas de cada progênie, oriundas do matrizeiro, com dois pares de gemas laterais, um
para enraizamento e o segundo par para emissão de brotos, e) vista geral após o
estabelecimento das estacas e f) detalhe do desenvolvimento dos clones das progênies;
nota-se variabilidade morfológica entre as progênies.
3.2.3 Instalação dos experimentos de novos clones linalol obtidos na populaçãobase
Partindo-se dos 63 novos clones linalol e mais duas testemunhas selecionadas
por YAMAMOTO (2006), IAC 2 e IAC 8, ambos também de quimiótipo linalol, foram
instalados três experimentos de avaliação de desempenho agronômico e fitoquímico,
sendo dois no Centro Experimental de Campinas e um em Monte Alegre do Sul.
22
O modelo experimental adotado para todos os experimentos foi o de blocos ao
acaso, com quatro repetições. Foram utilizadas estacas enraizadas e brotadas (figura 6
a), obtidas conforme detalhado no item 3.2, com tamanho padronizado de quatro
segmentos nodais (figura 6 b e c).
No primeiro experimento instalado em 06/03/2007 no Centro Experimental de
Campinas (CEC)/IAC, em área próxima à unidade de Entomologia (figura 7 a e b),
foram utilizadas quatro plantas (estacas) por parcela no espaçamento de 1,0m entre
linhas e 0,4m entre plantas.As características foram avaliadas nas duas plantas centrais.
b
a
c
Figura 6 – Padronização de estacas para compor os tratamentos dos experimentos; a)
retirada das mudas após desenvolvimento, b) padronização e seleção das estacas para
comporem os blocos experimentais e c) vista geral das estacas para padronização.
A irrigação foi feita por gotejo e vazão de 2,4 L.h-1. Nos demais experimentos,
em área pertencente ao Centro de P&D de Horticultura (figura 7 c e d) localizado
também no CEC (17/05/2007) e no Pólo Regional do Sudeste Paulista (figura 7 e e f),
município de Monte Alegre do Sul (02/06/2007), foram utilizadas duas plantas (estacas)
por parcela, no espaçamento de 1,0 x 0,85m. Colheram-se as duas plantas de cada
parcela, para avaliação das características tendo sido utilizadas médias por planta para
análises.
23
a
b
c
d
e
f
Figura 7 – Vista geral dos três experimentos; a) e b) primeiro experimento de
Campinas (Ep 1), c) e d) segundo experimento de Campinas (Ep 2), e) e f) terceiro
experimento (Ep 3).
A irrigação foi feita por gotejo com vazão de 2,4 L.h-1. Cada experimento
totalizou 260 parcelas dispostas ao acaso nos blocos e os replantes das parcelas com
falhas foram feitos com clones mantidos em casa de vegetação desde o plantio dos
experimentos, ou seja, em mesmo estádio de desenvolvimento. Após o estabelecimento
das plantas no campo experimental, foram coletadas amostras de solo a 0,30m para
análises da sua composição (anexo 1). A adubação foi realizada após a primeira colheita
de cada experimento e de acordo com as necessidades indicadas pela análise de solo.
Em geral, o solo do segundo experimento de Campinas (área do Centro de Horticultura
24
do IAC) apresentou-se mais fértil, devido às culturas anteriores nele estabelecidas. Os
dados climáticos e de localidade dos experimentos são dados no anexo 2.
3.2.4 Características avaliadas na seleção dos novos clones linalol derivados da
população-base
Durante o crescimento das plantas dos dois experimentos de Campinas,
procurou-se tutorar as plantas mais desenvolvidas para que não atingissem o solo e
provocassem enraizamentos de nós em contato com o solo (figura 8 a), o que acarretaria
dificuldades na colheita e aumento de erro experimental pela formação de touceiras de
plantas. Procurou-se fazer a colheita de parte aérea (todos os ramos das duas plantas por
parcela), em todos os experimentos antes da observação visual de competição entre as
plantas (“fechamento”, figura 8 b).
b
a
Figura 8 – Vista geral do tutoramento realizado nas plantas dos experimentos, evitando
o enraizamento dos ramos ao tocarem o solo; a) início do desenvolvimento das plantas e
tutoramento e b) plantas no estádio de colheita.
Por ocasião do desenvolvimento das plantas foram avaliadas diversas
características de parte aérea e posteriormente de fitoquímica no Laboratório. As
características avaliadas foram:
a) Área Foliar Média em cm2 (AF) - foram amostradas dez folhas de quatro
ramos de 0,70m. Estas foram avaliadas em medidor “Área Meter” (Lincor Inc., Lincon,
Nebrasca, US), modelo LICOR LI-3000 (QUEIROGA et al., 2003) para obtenção da
25
área foliar média em cm2. As avaliações foram feitas em 03/09 e 05/09/2007 para os
blocos I e II e 18/09/2007 para os blocos III e IV respectivamente, no primeiro
experimento de Campinas (Entomologia).
No segundo experimento de Campinas (Hortaliças), as avaliações foram
realizadas nos dias 23/11/2007 para os blocos I e II e 26/11/2007 para os blocos III e
IV. As avaliações do terceiro experimento (Monte Alegre do Sul) foram realizadas em
26/11/2007 para os blocos I, II e III e 14/12/2007 para o bloco IV. Em todas as
avaliações, as folhas foram herbarizadas para posterior leitura no medidor “Área
Meter”.
b) Número Médio de Folhas (NF) - para obtenção do número médio de folhas,
foram utilizados os quatro ramos de 70cm, (dois de cada planta avaliada nos
experimentos). Foram contadas todas as folhas desprezando-se o ápice (7,0cm). As
avaliações foram feitas bloco a bloco nos três experimentos entre os meses de julho a
outubro de2007.
c) Comprimento Médio de Internódio em cm (CI) - esta característica foi obtida
dividindo-se o comprimento total de ramos avaliados pelo número de nós (total de
folhas no ramo de 70,0cm/2).
d) Massa Fresca Total (MFT) e Massa Fresca de Folhas (MFF) em g.Pl-1 - duas
plantas de cada parcela foram colhidas em todos os experimentos a uma distância de
0,10m do solo. Os ramos foram cortados com tesoura de poda e acondicionados em
sacos plásticos previamente identificados com o número da parcela e levados ao
laboratório para pesagem de toda a parte aérea (ramos, folhas, infrutescências, etc)
obtendo-se MFT (figura 9 a).
Como eram muitos tratamentos e características a serem avaliados, optou-se, por
colher bloco a bloco em cada experimento de forma que as variações de ambiente
dentro deles fossem minimizadas. As diferenças ou desvios entre mesmos tratamentos
de blocos diferentes causariam variâncias de blocos, não refletindo no resíduo das
análises de variância. Desta maneira, as colheitas de parte aérea foram realizadas em
01/08, 08/08, 19/08 e 21/08/2007 para os blocos I, II, III e IV respectivamente no
primeiro experimento, em 24/09, 15/10, 19/10 e 29/10/2007 para os blocos I, II, III e IV
respectivamente no segundo experimento e em Monte Alegre do Sul, em 05/11 para os
blocos I e II, 19/11 e 26/11/2007 para os blocos III e IV respectivamente.
Logo após a pesagem da massa fresca total, as folhas dos ramos foram retiradas
manualmente (figura 9 b) e, acondicionadas em sacos plásticos para pesagem posterior
26
(figura 9 c). As pesagens de MFF, nos três experimentos, foram feitas durante o período
de 02 de agosto a 27 de novembro de 2007.
e) Massa Seca Total (MST) e Massa Seca de Folhas (MSF) em g.Pl-1 - após a
separação cuidadosa das folhas de todos os ramos colhidos nas duas plantas da parcela,
foram distribuídas em jornal em salas em temperatura ambiente para secagem gradativa
(figura 9 d) e mantidas em local seco e arejado até a extração do óleo essencial e
obtenção do rendimento (SANTOS & INNECCO, 2003). As folhas secas foram pesadas
e o valor obtido foi dividido por dois para obter MSF por planta. A soma de MSF com a
massa seca restante por planta forneceu o caráter MST (Figura 9 d-f).
f) Relação Massa Fresca de Folhas / Massa Fresca Total - (MFF/MFT) e Relação
Massa Seca de Folhas / Massa Seca Total (MSF/MST), em % - esta razão reflete
simplesmente a eficiência ou taxa de produção foliar em cada clone testado, antes e
após secagem, podendo ser um caráter que diferencie os clones com maior precisão
experimental.
a
c
b
d
27
e
f
Figura 9 – Colheita dos experimentos; a) colheita das duas plantas por parcela, b)
separação das folhas dos ramos, c) massa fresca de folhas d) vista geral da sala de
secagem das folhas, e) secagem dos ramos para obtenção da massa seca após a retirada
das folhas e f) detalhes dos ramos após a retirada das folhas.
g) Número Médio de Brotos (NB) por Planta - por ocasião da colheita da parte
aérea nas parcelas, foi realizada a contagem do número de ramos (>15cm) produzidos
por planta.
h) Características de Massa por Ramo: Todas as características que envolveram
a obtenção da massa em g por planta foram divididas pelo respectivo número de brotos
obtendo-se MFT/BR, MST/BR/ MFF/BR e MSF/BR. Como trabalhos anteriores com
Lippia alba (YAMAMOTO, 2006) envolvendo massas de folhas por planta ou parcela
têm mostrado variâncias residuais elevadas (>CVE%), sugeriu-se a divisão pelo número
de brotos como tentativa de melhoria da precisão experimental ou normalização dos
mesmos.
i) Rendimento de Óleo Essencial (RD) em % - após a secagem e pesagem das
folhas sob temperatura ambiente (SANTOS & INNECCO, 2003) foi realizada uma
seleção dos materiais mais produtivos, pois seria necessário exclusividade no uso dos
aparelhos no laboratório de Fitoquímica e um prazo muito longo para hidrodestilação e
determinação do rendimento de todos os 65 clones somados ainda com as repetições e
experimentos.
Baseado em um critério arbitrário de um valor mínimo de massa obtida por
parcela de 20 g.parcela-1 (lembrete: MSF é média de planta) recomendado na prática
para hidrodestilação em Clevenger de balão volumétrico de 2L, selecionaram-se 30
clones, sendo 28 da população-base e os dois controles IAC 2 e IAC 8. O primeiro
experimento de Campinas, SP, foi o referencial para encontrar este valor mínimo pois
foi o que atingiu as menores produções de biomassa em relação aos outros dois
28
experimentos. As folhas secas foram maceradas e colocadas em balões de 2000ml
contendo 1000ml de água destilada (figura 10 a) e a extração foi realizada durante 1
hora e 30 minutos a contar do inicio da fervura dos balões (figura 10 b, c e f).
Após esse período, o óleo essencial foi coletado em frascos de vidro (figura 10 d
e e), previamente pesados, com tampa do tipo batoque e acondicionados em freezer para
posterior obtenção do rendimento e injeção em cromatógrafo de gás acoplado a um
espectômetro de massas para leitura dos componentes do óleo essencial. Como esta
característica possui elevada precisão experimental (SANTOS & INCECCO, 2003) e,
com vistas à redução dos trabalhos, optou-se pela obtenção dos rendimentos somente
em dois blocos por experimento. No primeiro experimento foram sorteados os blocos I
e II, no segundo experimento os blocos II e III e no experimento de Monte Alegre do
Sul os blocos I e III.
Após o termino de todas as extrações, foi retirada a água presente nos frasco, e
em seguida estes foram pesados somente com o óleo essencial. O RD foi obtido pela
subtração do peso dos frascos com óleo do peso dos frascos sem óleo (valor em gramas)
dividido pela massa de folha (valor em gramas) utilizada para extração vezes 100.
a
b
c
d
29
f
e
Figura 10 – Processo de extração e rendimento do óleo essencial; a) preparo das
amostras em balões de vidro com 1000 mL de água destilada, b) início da extração de
óleo essencial, c) óleo essencial após destilação, d) vista geral dos frascos com óleo
essencial para obtenção do rendimento, e) detalhe do frasco contendo óleo essencial;
nota-se diferenças no rendimento entre os clones e f) vista geral do processo de
extração.
j) Produção de Óleo por Planta (PO) em g - esta variável permitiu quantificar a
produção média de óleo essencial produzido por planta para cada clone considerando-se
somente dois blocos em cada experimento. Foi obtida pela multiplicação da MSF
respectiva de cada bloco sorteado por RD.100-1.
k) Proporção Relativa de Linalol Presente no Óleo Essencial (LN) em % - para a
análise fitoquímica, foram selecionados os cinco melhores clones para rendimento e
produção de óleo por planta mais os dois controles, sendo eles 166, 201, 251, 280, 288,
IAC 2 e IAC 8.
Foi avaliado estatisticamente somente o composto majoritário linalol, presente
no óleo essencial. A identificação do composto majoritário e demais compostos foi
efetuada através da análise comparativa dos espectros de massas das substâncias com o
banco de dados do sistema CG-EM (Nist 62.lib) e padrão autêntico de linalol (SigmaAldrich; 95%) utilizando o índice de retenção de Kovats (ADAMS, 1995). Os índices
de retenção das substâncias foram obtidos através da co-injeção do óleo essencial com
uma mistura padrão de hidrocarbonetos (C9-C24), aplicando-se a equação de VAN
DEN DOOL & KRATZ (1963). A programação utilizada para análise no CG-DIC foi
de 50°C-165°C, 4°C/min, 165ºC-220°C, 10°C/min. As condições de análises no CGEM foram 60ºC-240°C, 3ºC/min.
30
3.2.5 Análises estatísticas e correlações de Pearson para os experimentos com
novos clones linalol recombinantes
Após a colheita de todos os 65 clones dos experimentos e em função de haver
clones muito pouco produtivos (MSF) em todos os três experimentos, por razões
provavelmente de natureza genética/ cromossômica (PIERRE, 2004; TAVARES et al.,
2003), foram analisados estatisticamente os clones que apresentaram simultaneamente
valores de MST até 20% inferiores ao do melhor controle (total de 38 clones).
Os dados de todas as características de cada experimento foram submetidos à
análise de variância no delineamento de blocos ao acaso, modelo misto, onde a média e
os blocos são de efeitos fixos e clones aleatórios. As comparações entre as médias de
tratamentos e de blocos foram feitas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Para
análise conjunta ou agrupada em blocos, utilizou-se o modelo misto com experimentos
e clones aleatórios e blocos e médias, fixos.
As fontes de variação simples, neste modelo, foram testados contra a interação
clones x experimentos, sempre que esta se mostrou significantiva a 5% pelo teste F.
Para o teste de médias, no caso de ocorrência de interação, as discussões sobre o
desempenho de clones devem ser priorizadas para cada experimento em detrimento da
análise de médias da conjunta (GOMES, 1966). Neste caso particular, como o interesse
ainda não é o de recomendação de clones ou cultivares e sim o de identificação
potencial de novos clones linalol mais competitivos, portanto, com desempenhos
próximos ou superiores aos controles de origem de coleta (YAMAMOTO 2006) a
análise conjunta será também observada mesmo nos casos de presença de interações.
Para esta primeira seleção foi levada em consideração a homogeneidade dos
desempenhos nos três experimentos. Os novos clones selecionados (dez + os dois
controles) serão utilizados, posteriormente, em maior número de experimentos e
diferentes épocas de colheita para seleção daqueles produtivos e com estabilidade e
adaptabilidade fenotípica.
Pelo número elevado de tratamentos, espera-se um contraste de médias com
muitas redundâncias, dificultando as discussões e também na definição, muitas vezes
arbitrárias, de um limiar para praticar a seleção. Por este motivo, foi aplicado outro teste
de médias para complementação, denominado de Scott & Knott (SCOTT & KNOTT,
1974), que, de acordo com o processo de análise, combina partições de combinações de
tratamentos em grupos, com teste de quiquadrado, separando também com
31
probabilidades de significâncias os agrupamentos formados, eliminando redundâncias
(ZIMMERMANN, 2004 e CRUZ, 2005).
Desta forma, para identificação de alguns genótipos superiores nesta triagem
previa, envolvendo um grande número de clones oriundos de recombinação para
experimentações posteriores, procurou-se nortear a escolha com os dois testes de médias
lado a lado, considerando-se as características mais relevantes como àquelas relativas à
produção de massa, rendimento de óleo e produção média de óleo por planta, bem como
a situação deles em relação aos dois controles (IAC 2 e IAC 8).
Para se conhecer os tipos de associações lineares entre as várias características
avaliadas aplicou-se o teste de correlações de Pearson (MORRISON, 1976), para dez
delas consideradas mais importantes, menos óbvias e, portanto de maior interesse para o
melhoramento. As características que reuniram o maior interesse na correlação foram
aquelas de determinação mais precoce e rápida (AF, CI, NF) contra aquelas decorrentes
de colheita de parte aérea (massa) e determinação fitoquímica (RD, PO, LIN%), que são
muito importantes para o melhorista.
Por questões de tempo e de operacionalidade (custos), os caracteres de
fitoquímica RD e PO foram feitos em somente dois blocos (sorteados) e para os 30
melhores clones (incluindo os dois controles) em relação à MST. As significâncias das
correlações obtidas foram testadas por t (p<0,01 e 0,05).
Em função das correlações terem-se mostradas significativas pelo teste t, mesmo
sendo de baixa magnitude (ex. MSF/MST x NB = 26,0), optou-se por usar o critério
proposto por SHIMAKURA & RIBEIRO JUNIOR (2006) descritos na tabela 4.
Tabela 1 – Índices de correlações utilizados nos experimentos, de acordo com
SHIMAKURA & RIBEIRO JÚNIOR (2006).
Valor da correlação (+ ou-)
0,00 a 0,19
0,20 a 0,39
0,40 a 0,69
0,70 a 0,89
0,90 a 1,00
Interpretação da correlação
muito fraca
fraca
moderada
forte
muito forte
Os programas utilizados para as análises estatísticas univariadas e correlações de
Pearson foram: SANEST (Programa SANEST – MACHADO & ZONTA, 1995) e
GENES (CRUZ, 2001). As características NF e NB foram transformadas para √(x), e as
relações MFF/ MFT e MSF/ MST para arc sen √(x/100).
32
3.2.6 Instalação dos experimentos para estimativas de parâmetros genéticos
baseadas em progênies clonais de meios irmãos
No período da presente dissertação não foi possível à instalação dos
experimentos para obtenção das estimativas de parâmetros genéticos com características
agronômicas e fitoquímicas em nível de campo. Desta forma foi possível para o referido
período dar início a este estudo utilizando-se características inerentes ás estacas das
progênies dos clones meios irmãos, ou seja, comprimento de brotos (Cbr, cm) e massa
de brotos (Mbr, g) e sobrevivência (S%). A fase da pesquisa com a instalação de pelo
menos três experimentos a campo com estas progênies clonais terá prosseguimento por
meio de outra tese, em andamento, de outro aluno do curso de pós-graduação do
Instituto Agronômico.
Para análise dos parâmetros genéticos nas três características mencionadas os
dados foram tomados nas bandejas em delineamento de blocos ao acaso com quatro
repetições, usando médias de parcelas e sobrevivência o total de estacas por bloco.
Todas as brotações das duas gemas opostas do nó foram destacadas, identificadas e
ensacadas para avaliação da massa fresca em Laboratório de Biologia Molecular do
Centro de P&D de Recursos Genéticos Vegetais do IAC/APTA. Para Mbr foi utilizada
uma balança semi-analítica com precisão de 0,01mg e para comprimento de brotos Cbr
em cm, com régua. Os dados de Mbr para cada progênie e bloco foram obtidos com
médias de cerca de 20 plantas (estacas) meio-irmãs e para Cbr com médias de amostras
de dez maiores brotos por progênie.
De posse destes dados, foram determinadas as estimativas de parâmetros
genético-estatísticos baseadas em esperanças matemáticas do quadrado médio - E(QM)
das análises de variâncias (ANAVAS) e das esperanças matemáticas do produto médio
E(PM) das análises de covariâncias (ANCOVAS) utilizadas para progênies de meios
irmãos, num modelo misto com blocos fixos e progênies aleatórias. Todas estas
estimativas foram baseadas em VENCOVSKY (1978), FALCONER (1981) e
SIQUEIRA et al., (1994).
Os parâmetros genético-estatísticos estimados foram os seguintes: coeficiente de
variação ambiental (CVe%) e genético (CVg%), variância ambiental (σ2E) variância
genética ou de progênies (σ
2
G
ou σ
2
P),
que por se tratar de meios-irmãos explora
exclusivamente variância genética aditiva (σ2A); herdabilidade no sentido restrito (hr%),
valor b, ganho genético absoluto e relativo (Gs e Gs%), correlações fenotípica (rF),
33
genética aditiva (rA) e de ambiente (rE), e proporções da fração genética e ambiental na
correlação fenotípica (G%) e (E%).
As expressões utilizadas neste trabalho para ANAVAS com médias de parcelas e
utilizando-se dos componentes dos respectivos QM´s e E(QM), num modelo misto
segundo (PATERNIANI & MIRANDA FILHO, 1978 e SIQUEIRA et al., 1993), são
mostradas a seguir:
a) Coeficientes de Variação Ambiental CVE(%), e Genético CVG(%)
Estes parâmetros indicam, respectivamente, a magnitude das variações causadas
pelo ambiente e aquelas que são devidas a efeitos genéticos. As fórmulas são dadas a
seguir:
⎛ QM RES
CV E (% ) = ⎜
⎜
M
⎝
⎞
⎟ x 100 ; com QMRES = quadrado médio residual=σ2E e M =
⎟
⎠
média experimental;
⎛ σ2
G
CVG (% ) = ⎜
⎜ M
⎝
⎞
⎟ x 100 ; com σ
⎟
⎠
M=média experimental e: σ G2 =
b) Valor b =
2
G
(ou σ
2
P)
= variância genética aditiva e
(QM PROG − QM res )
r
;
CVG (% )
, onde valores ~ ou maiores que a unidade representam
CV E (% )
populações com condições favoráveis para o melhoramento genético;
c) Herdabilidade no Sentido Restrito h2r%
Permite conhecer a variabilidade genética aproveitável na seleção e estimar o
progresso esperado a cada ciclo de seleção.
hP2
=
σ G2
⎛ 2
⎞
⎜ σG +
⎟
⎜
r ⎟⎠
⎝
σ e2
.100; com σ
2
G
(ou σ
2
P)
= variância genética aditiva, σ2E =
variância ambiental (residual) e r = repetições ou blocos;
34
d) Ganhos Genéticos de Seleção Absoluto e Relativo para Progênies de Meios
irmãos em Ambos os Sexos
GS abs = h 2p x ds (diferencial de seleção), onde ds = k x σ F , sendo k um valor
tabelado para seleção truncada;
[(
) ]
{ [ (
G S rel (%) = h 2 x ds / M x 100 ou k x σ G2 / σ G2 + σ e / r
)]}/ M onde:
⎛⎜ σ 2 + σ 2 ⎞⎟ = desvio-padrão fenotípico total → σ ;
F
E/r
⎝ G
⎠
e) Correlações Fenotípica rF%, Genética Aditiva rG% ou rA% e de Ambiente rE%
Determina a natureza e a magnitude das correlações existentes entre os
caracteres, auxiliando no ganho genético através da resposta correlacionada. As
fórmulas são dadas a seguir:
rF = Cov F( x , y ) / σ Fx x σ F y ; com CovF(X,Y) = Covariância fenotípica de x em y, σF =
desvio-padrão fenotípico de x e y;
rG ( x , y ) =
CovG ( x , y )
σ Gx x σ Gy
; com CovG(X,Y) = Covariância genética aditiva de x em y,
σG = desvio-padrão genético de x e de y;
rE =
Cov E ( x , y )
σ Ex x σ Ey
; com Covariância ambiental de x em y, σE = desvio-padrão
ambiental de x e de y.
Também foi avaliada em 12/12/07 a taxa de sobrevivência (S%), contando-se as
estacas brotadas pelo número total de estacas feitas para cada planta ou genótipo meioirmão. Esta característica foi avaliada em delineamento experimental inteiramente
casualizado com cerca de quinze repetições (estacas) de cada planta ou genótipo meioirmão. Os dados foram obtidos com as médias de progênies de meios irmãos. O
programa estatístico SANEST de MACHADO & ZONTA, 1995 foi utilizado para
realização das ANAVAS (quadrados médios) e ANCOVAS (produtos médios), além da
35
correlação de Pearson. A significância das correlações observadas foi testada utilizandose o teste t (p<0,001).
Para um conhecimento mais aprofundado sobre as estimativas de parâmetros
genéticos nesta população de progênies, decidiu-se estratificá-las em três grupos quanto
ao tamanho efetivo ou tipo, ou seja, com 30 progênies (23 de origem da população-base
recombinante + progênies IAC), com 23 (somente progênies da população-base) e com
apenas sete (progênies de clones IAC). Todos os parâmetros foram estimados nestes três
grupos formados como indicado anteriormente. Espera-se com isso quantificar as
variâncias e covariâncias em cada caso para esta espécie não domesticada e alógama
Lippia alba, para verificar se acarretará prejuízos à seleção com a redução do tamanho
efetivo e conseqüentemente da variabilidade genética aditiva disponível.
3.2.7 Análises estatísticas para estimativas de parâmetros genéticos em progênies
clonais de meios irmãos e correlações de Pearson
As análises de variâncias por experimento e conjunta foram realizadas no
programa SANEST, com teste F (1 e 5%) e as estimativas de parâmetros foram obtidas
com informações contidas em E(QM) - ANAVA simples e conjunta e em E(PM) –
ANCOVA, para uso nas fórmulas utilizadas neste trabalho.
A correlação de Pearson (MORRISON, 1976), foi utilizada somente entre o
caráter sobrevivência (S%) para os dois outros MBr e CBr, pois aquele caráter foi
avaliado em delineamento diferente (inteiramente casualizado).
3.3 Análises Estatísticas Multivariadas
Com o objetivo de auxiliar na identificação de novos clones linalol dentre 40
analisados por estatística univariada caráter a caráter, foram utilizadas duas análises
multivariadas para determinação da divergência genética: análise de componentes
principais (ACP) e de agrupamento. É importante ressaltar que, nesta análise, somente
os clones que participaram da extração do óleo essencial (30 clones), portanto, os que
possuem rendimento determinado, foram avaliados nas análises multivariadas. Para
ambas foi utilizado o programa GENES e a entrada dos dados foi feita com média geral
dos três experimentos.
36
Para a análise de agrupamento, a divergência genética entre os genótipos foi
quantificada a partir da distancia Euclidiana padronizada, como medida de
dissimilaridade. Com base na distância estabelecida entre os indivíduos, os genótipos
foram agrupados utilizando o método UPGMA. Foi possível estabelecer os
agrupamentos de uma forma gráfica bidimensional com a realização da ACP, utilizando
o programa Statistica (STATSOFT Inc. 1999).
Os gráficos foram obtidos de acordo com a dispersão dos escores dos primeiros
componentes principais nos eixos, sendo que o primeiro componente é o de maior
variância, seguido pelo segundo de maior variância (segundo componente) e assim
sucessivamente. Foi possível também identificar quais foram às características que mais
contribuíram para tais agrupamentos (componentes principais) e a correlação existente
entre elas.
37
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Seleção dos Novos Clones Linalol Derivados da População-base
4.1.1 Coeficiente de determinação genotípico
A partir das análises de variância de cada experimento foram calculados os
coeficientes de determinação genotípicos (R2), em porcentagem. Observaram-se
elevados valores de R2 para todas as características avaliadas nos três experimentos, (>
70,0%), excetuando-se NB com os mais baixos (< 45,0%). Ressalte-se que o menor
valor de NB foi registrado para o segundo experimento com 8,4% (tabela 2). Observouse, portanto que a característica NB recebe muita influência do ambiente não controlado
em detrimento da genotípica.
Essa afirmação pode parecer contraditória ao examinarmos as boas precisões
experimentais, CV% = entre 14,29 e 18,19%, obtidas para dados de campo,
considerando-se os três experimentos. Em outras palavras, para a capacidade de
brotação entre os diferentes clones houve predomínio de efeitos de ambiente dentro de
blocos do que a de constituição genotípica dos clones. Mesmo assim, estes efeitos não
controlados (resíduos das ANAVAS) foram de baixa magnitude, pois resultou em
baixos CVE%. Como ambiente estariam também aqueles ligados à heterogeneidade das
estacas entre os clones dentro de blocos, contribuindo para as interações, mesmo
tomando-se precauções na escolha delas para o plantio.
Como prováveis causas para baixos R2 de NB podem ser mencionados aqueles
inerentes às estacas e plantas doadoras, tais como: tamanho, espessura, estádio de
desenvolvimento, nível hormonal das estacas e posição na planta dentre outros. Como
alternativa para melhoria dos níveis de CVE% observados pode-se controlar o número
de brotações desde o início, mantendo-se um número fixo até a colheita da parte aérea.
Manter as estacas com brotação livre acarretará oscilações indesejáveis nas
características relacionadas com a massa uma vez que a produção desta é diretamente
ligada à quantidade de ramos colhidos por planta. Outra forma é aumentar o tamanho da
parcela, que no presente caso foi mínima pelo grande número de tratamentos utilizados
nesta triagem preliminar de novos clones linalol.
Para as demais características o que se observou foi um predomínio de variância
genotípica em relação a ambiental ou residual, mesmo nos casos onde se observaram
38
altos CVE%, como MFT (Ep 3 36,37%), MST (Ep. 1 38,43%), MFF (Ep 3 34,67%)
MSF (Ep 1 32,24%), MFT/Br (Ep 3 41,56%), MST/Br (Ep 1 37,82%) MFF/Br (Ep3
53,47%) e MSF/Br (Ep 1 31,43%).
Pelo raciocínio inverso ao ocorrido com NB, as características foram
determinadas mais pela ação dos efeitos genotípicos entre clones (maior variância) do
que aqueles causados pela interação ambientes x clones. Esta variância da interação
bloco x clones, mesmo sendo de menor magnitude do que a variância genotípica é, de
certa forma elevada, resultando em altos CV% pois este leva em consideração os
desvios da média provocados pelo erro experimental, testados pela média geral.
Concluindo, com estes valores de R2 pode-se discutir seguramente sobre os
desempenhos dos clones nos experimentos e identificar aqueles superiores
genotipicamente ou pelo menos semelhantes aos controles principalmente para as
características MFT, MST, MFF e MSF que apresentaram valores de R2 acima de 90%.
Vale ressaltar que a opção de dividir as características MFT, MST, MFF, MSF
pelo número de brotos ou ramos por planta, visando provocar uma certa normalização
ou redução nas oscilações destas características onde os CV% são freqüentemente
elevados, também verificados por SANGALLI et al., 2004 e YAMAMOTO 2006, não
lograram êxito em função da irregularidade de NB conforme salientado anteriormente.
Resultado semelhante foi observado por LOPES et al., (2001) trabalhando com 16
indivíduos de acerola, verificaram altos valores de R2 para as características diâmetro de
fruto, altura de fruto, peso médio de frutos, vitamina C e acidez titulável, concluindo
que estas características possuem bom controle genético e superioridade dos indivíduos
avaliados. Entretanto, YOKOMIZO et al., (2000) avaliando 72 cruzamentos de soja,
verificaram que a característica produção de grãos também apresentou baixo coeficiente
de determinação, sendo altamente influenciada pelo ambiente.
39
Tabela 2 – Coeficientes de determinação genotípico das variáveis avaliadas, dados
obtidos pelos quadrados médios dos tratamentos e residuais.
Variáveis
AF
CI
NF
MFT
MST
MFF
MSF
MFF/MFT
MSF/MST
MFT/ BR
MST/ BR
MFF/ BR
MSF/ BR
NB
RD
PO
%LN
Experimentos
EXP 1 EXP 2 EXP 3
84,5
85,3
90,7
91,1
77,2
90,3
93,1
78,0
89,4
95,5
93,0
91,9
89,0
94,0
96,8
94,1
92,0
93,6
91,4
94,1
96,4
84,5
78,6
74,8
80,5
77,7
87,7
88,0
91,8
79,8
79,1
84,2
94,3
87,2
82,5
72,2
80,4
84,9
90,6
45,5
8,9
55,0
88,9
87,5
80,8
87,9
84,4
96,4
76,7
99,1
99,1
ÁF: área foliar, CI: comprimento de internódios, NF: numero de folhas, MFT: massa fresca total, MST:
massa seca total, MFF: massa fresca de folhas, MSF: massa seca de folhas, MFF/MFT: relação massa
fresca de folhas/ massa fresca total, MSF/MST: relação massa seca de folhas/massa seca total, MST/BR:
massa fresca total/ broto, MST/BR: massa seca total/broto, MFF/BR: massa fresca de folhas/broto,
MSF/BR: massa seca de folhas/broto, NB: numero de brotos, RD: rendimento de óleo essencial: PO:
produção de óleo/planta, %LN: porcentagem de linalol presente no óleo essencial; EXP1: primeiro
experimento (Campinas entomologia), EXP2: segundo experimento (Campinas hortaliças) e EXP3:
terceiro experimento (Monte Alegre do Sul).
A característica número de brotos (NB) apresentou valores de R2 45,54, 8,92 e
55,00% respectivamente para os experimentos Ep1 e Ep2 (Campinas) e Ep3 (Monte
Alegre do Sul). Com base nos dados, pode-se inferir que a característica NB apresenta
baixo coeficiente de determinação genotípica, sendo, portanto, altamente influenciada
pelo ambiente.
4.1.2 Correlações de Pearson
Os resultados obtidos para as correlações simples entre médias dos três
experimentos para as características analisadas estão na tabela 3.
40
A característica RD foi altamente significativa pelo teste t, mas dentro da classe
moderada com PO. Como estas duas características são mutuamente dependentes,
quaisquer aumentos de massa ou de rendimento trará resposta direta na correlação.
Entretanto RD não apresentou correlação com as demais características
analisadas. Neste sentido parece que a presença de correlação moderada entre RD x PO
deva ser exclusivamente devida à massa seca total por planta, uma vez que PO foi
calculada pelo produto de RD com MST. Portanto, conclui-se que variações no RD não
acompanham as variações de produção de massa da planta (r= 51,0%), nem tampouco
com AF, CI, NF e NB. Trata-se de uma característica independente das demais que
foram objetos de estudo no presente trabalho.
Por outro lado, para as características AF e CI, verifica-se correlação moderada e
positiva com PO, onde, com a seleção para aumento destas duas características de
avaliação mais precoce (AF e CI), aumenta-se também a produção de óleo por planta
(PO). É uma correlação importante do ponto de vista do melhoramento, pois se pode
praticar seleção precoce entre materiais segregantes e avançar somente com aqueles de
maiores AF e CI, para depois praticar seleção para PO, agora numa população mais
reduzida.
Quanto à característica NF, observou-se correlação negativa e moderada com PO
(r = - 52,6), ou seja, inversamente proporcional. Pode parecer um resultado
contraditório, mas na prática foi observado que à medida que o número de folhas
aumenta, em geral, o seu tamanho se reduz, produzindo menos massa. As correlações
MFF x NF (r = - 69,9) e MSF x NF (r = - 68,6), atestam o resultado comentado
anteriormente. No mesmo raciocínio as correlações de NF com as massas totais (frescas
e secas – MFT, MST) seguem o mesmo padrão com correlações igualmente negativas e,
com valores também moderados. A característica PO mostrou-se, conforme o esperado,
diretamente relacionada com massa, com correlações fortes, acima de 85,0% para MFT,
MST, MFF e MSF. Estas correlações, não têm muito interesse para o melhorista, pois
não se pode praticar seleção precoce e são características mutuamente dependentes.
As outras características de maior interesse para o melhorista seriam as de AF e
CI (avaliação fácil e precoce) com aquelas referentes às biomassas e produção de óleo.
Ambas, AF e CI se mostraram diretamente proporcionais a MFT, MST, MFF e MSF,
com correlações moderadas e fortes respectivamente. Por esta razão recomenda-se a
utilização da característica CI (r>70,0%) para seleção precoce dos materiais mais
produtivos para produção de massa, total e foliar (fresca ou seca).
41
Para PO, as correlações foram positivas, moderadas e equivalentes para AF e CI,
com r = 58,6% e 59,5% respectivamente. É muito interessante observar as relações
entre as variáveis tomadas mais precocemente e com certa facilidade, especialmente
AF, CI e NF. Observou-se que AF x NF possui correlação negativa ou inversa e de
magnitude próxima de forte (r = - 68,9%) mostrando que a seleção para plantas com
folhas grandes (>AF) resultará na redução do número de folhas. Isto é explicado por
outra correlação de categoria muito forte, CI x NF (r = - 96,8%), ou seja, com a seleção
para aumentos do tamanho de folhas, obrigatoriamente resultaria no aumento do CI
(internódios mais longos) com r = 75,9% e conseqüentemente, reduziria o número de
folhas. Esta redução no número de folhas é comprovada pelo r obtido de - 68,9%
indicado anteriormente.
Conclui-se, portanto, que se deve tomar cuidado na seleção precoce para maior
número de folhas, pois estas são inversamente correlacionadas com produção de massa,
devido à redução de seu tamanho ou área foliar e do comprimento de internódio.
Em nossos clones, na prática, foi observado que as plantas com internódios
curtos apresentavam realmente folhas pequenas e tinham porte reduzido, com perda
substancial de massa. Estes materiais podem ser estudados futuramente em
espaçamentos mais densos para observar a produção por área.
Como as correlações são obtidas entre diversos materiais, pode-se procurar na
amostra de clones estudados, aqueles denominados “off type” que desviam da regra préestabelecida. Um clone (201) foi identificado nesta população de 40 clones onde
portava folhas grandes em internódios relativamente curtos (figura 11) resultando em
níveis de MST e MSF equivalentes aos controles. Este clone foi selecionado para testes
posteriores. Seus dados serão discutidos posteriormente nos itens relativos aos testes de
médias dos experimentos realizados.
42
Figura 11 – Detalhe do clone 201 (terceiro ramo da esquerda para a direita),
evidenciando internódios curtos e folhas grandes em relação ao controle IAC 8
(primeiro ramo à esquerda).
As correlações envolvendo cada característica com as relações de eficiência
foliar (MFF/MFT e MSF/MST), tiveram resultados inconsistentes, com diferenças
acentuadas de comportamento entre as duas com as demais características.
Quando a relação envolvia massa fresca (MFF/MFT), foram observadas
correlações negativas e muito fracas (somente para RD x MFF/MFT), até fracas e
moderadas (entre -29,8 a -68,9%) para a maioria das características, exceto para NF que
se mostrou positiva. Por outro lado, com MSF/MST as correlações obtidas foram
igualmente negativas, mas de categorias muito fraca (<17,0%) ou fraca (26,0 a 38,2%).
A participação de mais uma fonte de variação, perda de água, pode ter sido a
causa da inconsistência nas relações envolvendo MSF/MST quando comparadas com as
de massa fresca. A correlação entre as duas pode ser considerada abaixo do esperado (r
= 59,3% - moderada). As demais envolvendo massa x massa por serem mutuamente
dependentes e, portanto óbvias, não possuem interesse para seleção, mas foram feitas e
mantidas apenas para mostrar a consistência dos resultados nos experimentos
realizados. Elas funcionam, de certo modo, como controles, viabilizando as discussões
das demais de maior interesse.
43
Tabela 3 – Correlações simples entre as características rendimento de óleo, produção de
óleo por planta, área foliar, número de folhas, número de brotos, massa fresca total,
massa seca total, massa fresca de folhas, massa seca de folhas, relação massa fresca de
folhas / massa fresca total e relação massa seca de folhas / massa seca total.
Variáveis
PO
AF
CI
NF
NB
MFT
MST
MFF
MSF
MFF/ MFT
MSF/ MST
RD
0,51*
0,18
-0,03
0,10
-0,06
0,10
0,13
0,13
0,10
-0,02
-0,15
PO
0,59
0,60
-0,53
0,50
0,87
0,87
0,87
0,87
-0,47
-0,09
AF
0,76
-0,69
0,16
0,63
0,64
0,63
0,61
-0,50
-0,38
CI
-0,97
0,39
0,76
0,75
0,71
0,70
-0,69
-0,31
NF
-0,40
-0,70
-0,69
-0,65
-0,65
0,67
0,26
NB
0,58
0,54
0,53
0,56
-0,30
0,30
MFT
0,99
0,98
0,97
-0,61
-0,12
MST
0,97
0,97
-0,60
-0,17
MFF
0,97
-0,48
-0,06
MSF MFF/ MFT
-0,51
0,00
0,59
RD: rendimento de óleo, PO: produção de óleo por planta, AF: área foliar, CI: comprimento médio de
internódios, NF: número médio de folhas, NB: número de brotos, MFT: massa fresca total, MST: massa
seca total. MFF: massa fresca de folhas, MSF: massa seca de folhas, MFF/ MFT: relação massa fresca
de folhas/ massa fresca total e MSF/ MST: massa seca de folhas/ massa seca total. *Valores em negrito
são significativos a 5% de probabilidade pelo teste t.
As variáveis MFT, MST, MFF e MSF apresentaram correlação positiva e de alta
magnitude (forte) com a variável PO, sendo uma correlação lógica e já esperada. A
variável CI apresentou alta correlação positiva com AF, onde verifica-se que com
aumento da área foliar aumenta o comprimento de internódios. A característica NF
apresentou moderada correlação e negativa com AF, onde nota-se que com aumento da
área foliar diminuem o numero de folhas produzidas, ou vice e versa.
As variáveis MFT, MST, MFF e MSF apresentaram moderada correlação e
positiva com AF, constituindo um grupo de correlações já esperadas. Entre as variáveis
NF e CI, verificaram-se alta correlação e negativa, onde aumentando o numero de
folhas diminui-se o comprimento de internódios, logo, com internódios mais curtos temse maior produção de folhas, porém com pequena área foliar, o que resulta em pouca
massa fresca e seca de folhas ou vice versa.
Entre as variáveis MFT, MST, MFF e MSF nota-se forte correlação com CI,
formando mais um grupo esperado de correlações. A característica NB esta
inversamente correlacionada com NF, apesar de a correlação ter sido fraca. As variáveis
MFT, MST, MFF e MSF apresentaram correlação moderada e negativa com NF, onde
se aumentando o número de folhas diminui a área foliar, logo há uma queda no valor
das variáveis MFT, MST, MFF e MSF.
44
As variáveis MFT, MST, MFF e MSF apresentaram moderada correlação e
positiva com NB onde, com mais brotos, maior será a massa foliar produzida.
4.2 Análises de Variância Simples e Conjunta das Características Avaliadas nos
Clones
Quando a análise de variância conjunta apresentou significância (1% ou 5%)
pelo teste F, para interação Clones x Experimentos, é recomendado, nestes casos,
segundo GOMES (1966), focar a discussão considerando-se cada experimento
individualmente.
Entretanto, conforme já salientado no Material e Métodos o presente trabalho
objetivou a seleção previa de novos clones linalol, oriundos de uma população
recombinante inédita, para estudos posteriores em maior número de experimentos e
épocas de colheita visando a estabilidade e adaptabilidade fenotípicas. Não se trata,
portanto, de experimentação de recomendação de cultivares. Desta forma, será dada
ênfase também à análise conjunta, procurando elencar clones com maiores médias, mas
observando-se a homogeneidade de desempenho nos três experimentos, tomando-se por
base a posição dos mesmos segundo os controles utilizados. Os dois testes de médias
serão analisados mutuamente, com preferência para Scott & Knott por excluir as
redundâncias.
4.2.1 Área foliar – AF, comprimento de internódio – CI, número de folhas – NF e
número de brotos ou ramos - NB
Os resultados das análises de variância simples e conjunta para AF encontram-se
na tabela 4. Houve presença de interação altamente significativa de clones x
experimentos.
As precisões experimentais variaram de 16,7 a 37,7%, consideradas elevadas a
julgar pela padronização feita utilizando-se ramos de 70cm para retirada de amostras de
dez folhas a partir da base destes. Para melhoria dos CVs% deve-se aumentar o tamanho
da amostra. Em experimentos menores isto é mais exeqüível, pois as amostras de folhas
deste trabalho totalizando 780 parcelas foram todas secas (exicatas) para uso do
aparelho medidor de área foliar. QUEIROGA et al., (2003) e JANNUZZI, (2006)
também obtiveram médios e altos valores de CVs% para esta característica, trabalhando
45
com feijão e Lippia alba, respectivamente. Mesmo assim foi possível detectar muitos
contrastes entre as médias tanto no teste de Tukey, quanto no Scott & Knott.
Dentro de uma faixa de seleção de novos clones linalol com maiores áreas
foliares e, simultaneamente, observando-se o desempenho dos controles pode-se inferir
que o Ep1 foi o que mais contribuiu para a interação. Houve uma inversão de posição
entre os dois controles neste experimento, configurando interação do tipo complexa
(PATERNIANI & MIRANDA FILHO, 1978, RAMALHO, 1977 e CRUZ, 2005).
Como AF é correlacionada com produção de massa e no mesmo sentido (positiva),
pode-se selecionar clones de maiores médias para AF, sem riscos de provocar redução
indesejável de MST. Os clones selecionados para esta característica foram 201, 238 e 43
que tiveram desempenho superior semelhante ao melhor controle (IAC 8) em dois
experimentos e homogeneidade (medias não significativas) nos três experimentos.
46
Tabela 4 - Médias da característica AF (área foliar) em cm2 para 40 clones e três
experimentos com teste de Tukey e Scott & Knott a 5% para análises de variância
simples e conjunta.
CL
238
201
43
144
IAC 2
213
120
235
IAC 8
44
47
241
261
49
251
196
280
219
9
199
136
147
135
109
288
137
70
32
80
172
216
146
166
212
31
2
22
129
128
27
Médias
CV(%)
Ep 1 Tukey
25,50 A a
21,60 A ab
19,90 A abc
16,25 B abcd
16,14 B abcd
14,19 C bcde
14,12 B bcde
13,62 B bcdef
13,33 B bcdef
12,19 A bcdef
11,74 B bcdef
11,71 B bcdef
11,36 B bcdef
11,09 B bcdef
11,07 B bcdef
11,02 B bcdef
10,71 B cdef
10,36 B cdef
9,70 B cdef
9,69 B cdef
9,22 B cdef
8,89 B def
8,60 B def
8,31 B def
8,23 B def
7,87 B def
7,43 C def
7,36 B def
6,90 B def
6,84 B def
6,80 B def
6,61 C def
6,56 B def
6,14 B def
5,99 B def
4,96 B ef
4,03 B ef
3,93 B ef
3,91 C ef
2,83 B f
10,17 C
37,70
CLONES e EXPERIMENTOS
SK CL
SK CL
Ep 2 Tukey
35,85 B a
a 213
a 213
31,34 A ab
a 235
a 201
31,24 A ab
a 201
a IAC 8
b IAC 8 29,92 A abc
a 235
29,73 A abcd
b 251
a 241
29,15 A abcde
b 136
a 47
27,23 A abcdef
b 43
a 238
26,96 A abcdef
b 144
a 147
26,12 A abcdef
b 137
b 136
26,00 A abcdef
c 261
b 70
24,68 A abcdefg b 251
c 238
24,32 A abcdefg b IAC 2
c 120
23,54 B abcdefgh b 120
c 70
c 280
23,35 A abcdefgh b 261
c 9
23,27 A abcdefgh b 144
23,01 A abcdefgh b 137
c 219
22,59 A bcdefgh b 216
c 212
22,17 A bcdefgh b 43
c 196
21,90 A bcdefgh b 219
c 216
21,63 AB bcdefghi b 146
c 47
21,60 A bcdefghi b 9
c 49
21,48 AB bcdefghi b 166
c 241
20,99 AB bcdefghi b 280
c 147
c IAC 2 20,11 B bcdefghi c 212
19,98 A bcdefghi c 49
c 166
19,82 A bcdefghi c 80
d 135
19,74 A bcdefghi c 288
d 44
18,99 A bcdefghi c 196
d 288
18,04 B cdefghi
d 146
c 44
17,05 A cdefghi
d 172
c 135
16,94 A defghi
d 32
c 199
16,60 A efghi
d 80
c 172
16,35 A efghi
d 109
c 109
16,28 A efghi
d 199
c 128
15,82 A fghi
d 31
c 31
14,56 A fghi
d 2
d 32
12,92 A ghi
d 129
d 2
11,95 A ghi
d 22
d 22
d 128
10,98 B hi
d 129
8,70 AB i
d 27
d 27
21,57 B
21,27
Ep 3 Tukey
45,31 A a
34,89 A ab
33,53 A abc
32,88 A bcd
32,25 A bcde
31,09 A bcde
30,42 A bcdef
30,09 A bcdef
29,74 A bcdef
29,57 A bcdefg
29,50 A bcdefg
28,74 A bcdefgh
28,57 A bcdefgh
28,53 A bcdefgh
27,77 A bcdefghi
26,11 A bcdefghij
25,66 A bcdefghij
25,37 A bcdefghij
24,70 A bcdefghijk
24,17 A bcdefghijk
23,14 A bcdefghijkl
23,01 A bcdefghijkl
22,99 A bcdefghijkl
22,95 A bcdefghijkl
22,64 A cdefghijkl
22,16 A cdefghijkl
21,14 A defghijkl
20,55 A efghijkl
20,38 A efghijkl
20,17 A efghijkl
18,66 A fghijkl
18,32 A fghijkl
17,56 A ghijkl
16,62 A hijkl
16,23 A ijkl
14,75 A jkl
14,45 A jkl
14,39 A jkl
13,11 A kl
11,41 A l
24,34 A
16,67
SK CL
a 213
b 201
b 238
b 235
b IAC 8
b 43
b 144
b 251
b 136
b 120
b 261
b 241
b IAC 2
b 47
b 70
b 137
b 147
b 219
c 280
c 9
c 49
c 216
c 196
c 44
c 212
c 166
c 146
c 135
c 288
c 80
d 199
d 109
d 172
d 32
d 31
d 2
d 128
d 22
d 129
d 27
CJ Tukey SK
31,79 a
a
29,24 ab
a
26,87 abc
a
25,94 abcd
a
25,59 abcde a
24,17 bcdef
b
23,66 bcdefg b
23,43 bcdefg b
22,70 bcdefgh b
22,34 cdefgh b
21,96 cdefgh b
21,81 cdefghi b
21,66 cdefghi b
21,48 cdefghi b
20,18 defghij b
20,03 defghij b
19,99 defghij b
19,36 defghijk b
19,02 efghijkl c
18,70 fghijkl c
18,45 fghijkl c
18,12 fghijkl c
17,91 fghijklm c
17,44 ghijklm c
17,23 ghijklm c
16,51 hijklmn c
16,27 hijklmn c
16,19 hijklmn c
16,12 hijklmn c
15,22 ijklmn c
14,87 jklmn c
14,07 jklmno c
14,07 jklmno c
13,02 klmno d
12,68 lmno
d
11,32 mno
d
10,50 no
d
10,12 no
d
9,98 no
d
7,65 o
d
18,69
22,75
Médias seguidas da mesma letra maiúscula (horizontal) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para experimentos pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de probabilidade
para clones pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula em negrito (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para clones pelo teste de Scott & Knott.
CL: clones; Ep1: primeiro experimento de Campinas (Unidade Entomologia/IAC); Ep 2: segundo experimento de
Campinas (Unidade Hortaliça/IAC); Ep3: experimento de Monte Alegre do Sul/APTA; SK: teste de médias de Scott
& Knott; CJ: análise conjunta dos três experimentos, CV(%): coeficiente de variação ambiental.
47
Para a característica CI que mostrou correlação positiva para MST (considerada
diferenciada neste trabalho, pois dela se obteve o RD e PO), pode-se utilizá-la como
auxílio na seleção de clones, desde que para valores maiores de CI. Haja vista que a
seleção de menores internódios para que se obtenha maior número de folhas resultaria
em queda na MST em função de r de CI x MST ser positiva, conforme já comentado.
Realmente foi observado, neste trabalho, que os clones com menores CI
possuem, via de regra (a correlação não é total) maior número de folhas, porém de
tamanho menor o que resultou em redução de MST. A afirmação de redução de MST
em clones de folhas menores é corroborada pela presença de correlação inversa
(negativa) entre NF x MST, conforme já discutido em item anterior de correlações. Esta
ênfase em correlações foi dada aqui, novamente, para nortear a forma de abordagem das
características em questão como auxílio na escolha dos melhores clones.
Pelos resultados da tabela 5, observou-se que o Ep1 teve a menor média para CI
diferindo dos demais. Houve interação significativa para clones x experimentos e a
discussão seguirá nos mesmos moldes da característica anterior AF.
As precisões experimentais variaram de 9,3 a 15,3%, consideradas boas para
dados obtidos em campo.
De acordo com a análise Scott & Knott e mantendo-se o foco dentre os clones do
topo da tabela 5 (>CI), observou-se uma correlação complexa nos controles devida,
agora, ao Ep2. Pelo teste de Tukey isto não foi observado uma vez que os dois controles
tiveram comportamentos equivalentes, não diferindo estatisticamente entre si, mesmo
com alteração da posição.
Os clones selecionados por meio desta característica foram 238, 241, 235, 120,
70, 280. Excetuando-se o 280, que foi homogêneo (sem significância estatística) nos
três experimentos com CI = 7,4cm – Ep1, 8,4cm – Ep2 e 8,1cm Ep3; os demais tiveram
pelo menos um experimento com valor significativo. Ressalte-se que é extremamente
desejável a obtenção de clones de internódios mais curtos, mas que apresentem folhas
de tamanho médio a grandes, pois esta característica CI, correlacionou-se com a
produção de massa fresca e seca de folhas. Nos casos de clones com os menores valores
de CI, geralmente as plantas são de porte menor, comparativamente aos controles, e
podem ser estudadas futuramente em diferentes espaçamentos visando plantios mais
adensados compensando o porte menor em produção de massa.ha-1.
48
Tabela 5 - Médias da característica CI (comprimento de internódios) em cm para 40
clones e três experimentos com teste de Tukey e Scott & Knott a 5% para análises de
variância simples e conjunta.
CL
235
IAC 2
280
238
IAC 8
70
241
261
44
144
120
219
129
251
212
288
147
166
199
146
196
136
109
216
213
31
135
43
2
137
22
172
9
49
80
47
201
128
27
32
Médias
CV(%)
Ep 1 Tukey
7,66 A a
7,43 B ab
7,41 A ab
7,39 B ab
7,15 B abc
7,11 B abc
6,57 B abcd
6,24 C abcde
6,21 B abcde
6,15 B abcdef
6,09 B abcdef
5,85 B abcdefg
5,76 B bcdefg
5,68 B bcdefg
5,64 B bcdefg
5,55 B cdefg
5,47 B cdefgh
5,27 B defgh
5,22 B defghi
5,21 B defghi
5,21 A defghi
5,19 B defghi
5,06 B defghi
5,00 B defghi
4,96 B defghi
4,95 B defghi
4,87 B defghi
4,80 B defghi
4,75 B efghi
4,62 A efghi
4,56 B efghi
4,52 B efghi
4,50 C efghi
4,36 B fghi
4,35 B fghi
4,26 B ghi
4,26 B ghi
4,24 B ghi
3,70 B hi
3,45 B i
5,42 C
11,85
CLONES e EXPERIMENTOS
SK CL
Ep 2 Tukey SK CL
a IAC 8 11,23 A a
a IAC 2
a 31
a IAC 8
10,70 A ab
a 235
10,52 A abc
a 238
a 120
10,50 A abc
a 120
a 241
10,32 A abc
a 241
a 261
a 31
10,29 A abc
b 238
10,25 A abc
a 261
b 137
9,60 A abcd
b 199
b IAC 2 9,32 AB abcde b 219
b 129
9,23 A abcde b 147
b 70
9,08 A abcde b 70
b 109
8,99 A abcdef b 129
c 9
8,94 A abcdef b 235
c 216
8,93 A abcdef b 44
c 44
8,89 A abcdef b 280
c 219
8,72 A abcdef b 9
c 147
8,69 A abcdef b 146
c 43
8,57 A abcdef b 109
c 47
8,57 A abcdef b 251
c 280
8,36 A abcdef c 49
c 136
8,32 A abcdef c 216
c 251
8,28 A abcdef c 144
8,28 A abcdef c 166
c 144
c 212
8,08 A abcdef c 43
c 22
8,03 A abcdef c 47
c 199
7,83 A abcdef c 80
c 2
7,83 A abcdef c 196
c 135
7,69 A abcdef c 22
d 213
7,66 A abcdef c 212
d 196
7,57 A bcdef c 172
d 166
7,52 A bcdef c 137
d 172
7,40 A bcdef c 135
d 146
7,25 A bcdef c 32
d 80
7,16 A bcdef c 288
d 49
7,13 A bcdef c 213
d 201
7,06 A bcdef c 2
d 288
6,97 A cdef
c 27
d 32
6,34 A def
c 136
d 128
5,68 A ef
c 128
d 27
5,39 A f
c 201
8,43 A
15,30
Ep 3 Tukey
10,41 A a
10,01 AB ab
9,78 A abc
9,73 A abcd
9,51 A abcde
8,90 A abcdef
8,55 B abcdefg
8,37 A bcdefgh
8,22 A bcdefghi
8,21 A bcdefghi
8,20 AB bcdefghi
8,18 AB bcdefghi
8,15 A bcdefghi
8,11 A bcdefghi
8,06 A bcdefghi
8,02 B bcdefghi
7,82 A cdefghij
7,74 AB defghijk
7,68 A efghijk
7,63 A efghijk
7,61 A efghijk
7,49 A fghijk
7,48 A fghijk
7,38 A fghijk
7,32 A fghijk
7,28 A fghijk
7,27 A fghijk
7,25 A fghijk
7,23 A fghijk
7,16 A fghijk
6,82 A ghijk
6,60 A ghijk
6,56 A ghijk
6,54 AB hijk
6,36 AB hijk
6,26 AB ijk
6,23 A ijk
5,97 B jk
5,76 A k
5,73 A k
7,69 B
9,27
SK CL
a IAC 8
a 238
a IAC 2
a 241
a 235
b 120
b 261
b 31
b 70
b 280
b 44
b 129
b 219
b 147
b 144
b 109
c 251
c 216
c 9
c 199
c 137
c 212
c 43
c 146
c 166
c 47
c 196
c 22
c 136
c 135
d 49
d 172
d 288
d 213
d 2
d 80
d 201
d 32
d 128
d 27
CJ Tukey
9,46 a
9,14 ab
9,05 ab
8,80 abc
8,78 abc
8,77 abc
8,36 abcd
8,18 abcde
8,13 abcdef
7,94 bcdefg
7,74 bcdefgh
7,72 bcdefgh
7,60 cdefghi
7,45 cdefghi
7,31 defghi
7,26 defghi
7,21 defghi
7,18 defghi
7,15 defghi
7,14 defghi
7,01 defghij
6,98 defghij
6,92 efghij
6,76 efghijk
6,76 efghijk
6,72 fghijk
6,68 ghijk
6,61 ghijkl
6,49 hijklm
6,39 hijklm
6,37 hijklm
6,36 hijklm
6,35 hijklm
6,33 hijklm
6,28 ijklm
6,26 ijklm
5,68 jklm
5,45 klm
5,23 lm
5,11 m
7,18
12,93
SK
a
a
a
a
a
a
b
b
b
b
b
b
b
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
d
d
d
d
Médias seguidas da mesma letra maiúscula (horizontal) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para experimentos pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de probabilidade
para clones pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula em negrito (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para clones pelo teste de Scott & Knott.
CL: clones experimentais; Ep1: primeiro experimento de Campinas (Unidade Entomologia/IAC); Ep2: segundo
experimento de Campinas (Unidade Hortaliças/IAC); Ep3: experimento de Monte Alegre do Sul/APTA; SK: teste de
médias de Scott & Knott; CJ: análise conjunta dos três experimentos CV(%): coeficiente de variação ambiental.
49
O número de folhas é uma característica importante, pois está diretamente ligada
á produção de massa denominada de útil, pois, no caso de Lippia alba, são as folhas
onde a concentração de óleos essenciais é máxima (CASTRO, 2001 e EHLERT, 2003).
Igualmente como nos casos anteriores houve interação significativa entre clones
x
experimentos.
Conforme
comentado
em correlações
NF
é
inversamente
correlacionado com as características de massa. Desta maneira, ao utilizarmos esta
característica, deve-se tomar o cuidado de priorizar a escolha de melhores clones para
aqueles com menor número de folhas, pois estas serão de tamanho maior, segundo
indica a correlação. Pela tabela 6, verificou-se que os CVs foram baixos, variando de
4,8 a 8,4%, evidenciando melhor controle experimental do que as características
anteriores.
Pela tabela 6, os clones de menor número de folhas ocupam agora o final da
tabela, diferente das duas características anteriores (AF e CI). Folhas maiores foram
observadas para clones com números menores de folhas e isto é favorável, pois a
correlação é inversa com as características envolvendo massa fresca e seca.
Os dois controles foram semelhantes pelo teste de Tukey nos três experimentos e
na ANAVA conjunta, diferindo entre si somente no Ep2 pelo teste de Skott & Knott
(5%). O controle IAC 8 teve média de 13,7 folhas e o IAC 2 16,2 (no Ep2) num ramo
de tamanho padronizado de 70cm. Por esta inversão significativa de comportamento dos
dois controles nesta região é importante identificar clones de comportamento
homogêneo para menor NF. O clone 31 teve comportamento irregular no Ep 1,
produzindo mais folhas (28,4) do que os outros dois, Ep2 - 14,2 e Ep3 - 18,1, sendo
detectado tanto pelo teste de Tukey quanto Scott & Knott. Desta maneira este clone
deve ter contribuído para a presença de interação clone x experimento.
O clone 280 foi o único que teve comportamento semelhante para os três
experimentos (Ep1-18,9; Ep2-18,0 e Ep3-19,9). Os demais clones com menor NF
selecionados foram aqueles com médias semelhantes pelo menos em dois Eps. Foram os
seguintes: 238, 120, 241, 235 e 70.
50
Tabela 6 - Médias da característica NF (número de folhas) para 40 clones e três
experimentos com teste de Tukey e Scott & Knott a 5% para análises de variância
simples e conjunta.
CL
32
27
49
80
128
47
9
22
172
137
201
2
43
135
213
31
216
109
129
146
199
196
166
147
136
288
251
219
212
120
144
241
44
261
235
IAC 8
238
IAC 2
280
70
Médias
CV(%)
Ep 1 Tukey
38,33 A a
37,86 A a
36,09 A ab
35,70 A abc
33,28 A abcd
32,96 A abcde
31,39 A abcdef
31,16 A abcdef
31,03 A abcdefg
30,46 A abcdefgh
30,33 A abcdefghi
29,82 A abcdefghij
29,33 A bcdefghij
28,87 A bcdefghij
28,49 A bcdefghij
28,36 A bcdefghij
28,31 A bcdefghij
28,27 A bcdefghij
27,64 A cdefghij
27,25 A defghij
27,10 A defghij
26,98 A defghij
26,92 A defghij
26,00 A defghijk
25,70 A defghijkl
25,33 A efghijklm
24,72 A fghijklm
24,08 A fghijklm
23,50 A ghijklm
23,19 A hijklm
22,82 A ijklm
22,81 A ijklm
22,64 A jklm
22,45 A jklm
19,81 A klm
19,71 A klm
18,99 A lm
18,96 A lm
18,94 A lm
18,49 AB m
26,85 A
5,01
CLONES e EXPERIMENTOS
SK CL
Ep 2 Tukey SK CL
a 128
30,05 A a
a 128
a 27
28,16 B ab
a 201
a 32
24,02 B abc b 136
a 288
21,78 A abcd c 27
b 49
21,37 B abcd c 2
b 201
21,23 B abcd c 213
c 80
21,10 B abcd c 288
c 146
20,85 B abcd c 135
c 172
20,46 B abcd c 32
c 196
20,38 B abcd c 137
c 213
20,15 B abcd c 172
c 166
19,98 B abcd c 80
c 199
19,73 AB bcd c 212
c 135
19,48 B bcd c 47
c 2
19,43 B bcd c 22
c 22
19,14 B bcd c 196
c 212
18,60 B bcd c 43
c 251
18,21 B cd
d 166
c 144
18,19 B cd
d 144
c 136
d 216
18,07 B cd
c 280
17,97 A cd
d 49
c 43
17,78 B cd
d 251
17,60 B cd
d 109
c 47
d 137
17,35 B cd
d 146
d 219
17,35 B cd
d 9
d 147
17,35 B cd
d 235
d 44
16,86 C cd
d 280
d 109
16,85 B cd
d 129
d 216
16,84 B cd
d 44
d 9
16,82 C cd
d 70
d 70
16,49 B cd
d 219
d 129
16,25 B cd
d 147
d IAC 2 16,22 AB cd
d 199
d 238
14,71 B d
d 261
e 261
14,69 C d
d 31
e 241
14,61 B d
d 241
e 120
14,46 B d
d 120
e 235
14,42 B d
d 238
e 31
d IAC 8
14,21 C d
e IAC 8 13,68 B d
d IAC 2
18,43 C
8,45
SK CL
Ep 3 Tukey
28,13 A a
a 128
28,08 A a
a 27
26,96 A ab
a 32
25,73 B abc
b 201
25,67 AB abcd
b 80
25,23 AB abcde
b 49
24,59 A abcdef
b 2
24,47 AB abcdefg
b 172
24,44 B abcdefg
b 213
23,49 AB abcdefgh
b 135
22,81 B abcdefgh
b 22
22,28 B abcdefghi c 288
22,16 A abcdefghi c 47
22,16 B abcdefghi c 137
22,11 AB abcdefghi c 136
22,10 AB abcdefghi c 196
21,80 B bcdefghij
c 146
21,47 B bcdefghijk c 43
21,37 AB bcdefghijk c 166
21,29 AB bcdefghijkl c 9
21,09 B bcdefghijkl c 199
20,96 AB bcdefghijkl c 216
20,73 AB cdefghijkl c 109
20,49 B cdefghijklm c 212
19,99 B cdefghijklm c 251
19,90 A cdefghijklm c 129
19,87 A cdefghijklm c 147
19,80 B defghijklm c 144
19,75 B efghijklm c 219
19,69 A efghijklm c 31
19,68 AB efghijklm c 44
19,53 B efghijklm c 280
19,31 B fghijklm
c 261
18,74 B ghijklm
d 70
18,09 B hijklm
d 235
16,86 B ijklm
d 241
16,49 B jklm
d 120
16,37 AB klm
d IAC 2
d 238
16,00 AB lm
15,47 B m
d IAC 8
21,26 B
4,75
CJ Tukey SK
30,45 a
a
30,37 a
a
28,57 ab
a
26,40 abc
b
25,97 abcd
b
25,75 abcd
b
24,79 bcde
b
24,57 bcde
b
24,50 bcde
b
24,12 bcdef
b
23,88 cdefg
b
23,88 cdefg
b
23,82 cdefgh b
23,46 cdefgh b
23,40 cdefgh b
23,07 cdefgh b
22,76 cdefghi b
22,73 cdefghi b
22,70 cdefghi b
22,33 cdefghij b
21,91 defghijk c
21,90 defghijk c
21,70 defghijkl c
21,37 efghijkl c
21,22 efghijkl c
20,97 efghijkl c
20,80 efghijkl c
20,75 efghijkl c
20,28 fghijklm c
19,80 ghijklmn c
19,68 hijklmn c
18,92 ijklmn d
18,49 jklmn
d
18,20 klmn
d
17,95 klmn
d
17,93 klmn
d
17,86 lmn
d
16,85 mn
d
d
16,64 mn
16,37 n
d
4,70
6,11
Médias seguidas da mesma letra maiúscula (horizontal) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para experimentos pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de probabilidade
para clones pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula em negrito (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para clones pelo teste de Scott & Knott.
CL: clones experimentais; Ep1: primeiro experimento de Campinas (Unidade Entomologia/IAC); Ep2: segundo
experimento de Campinas (Unidade Hortaliças/IAC); Ep3: experimento de Monte Alegre do Sul/APTA; SK: teste de
médias de Scott & Knott; CJ: análise conjunta dos três experimentos CV(%): coeficiente de variação ambiental.
51
A característica NB, conforme mencionado no item 4.1, apresentou os menores
coeficientes de determinação genotípico, com as variações entre clones sendo devido
principalmente a efeitos não controlados de ambiente, próprio de estacas. É interessante
notar que os CVs foram bons ficando entre 14,0 a 18,0%, indicando precisão
experimental satisfatória. Parecem resultados contraditórios mas o que pode ser
concluído é que existe baixa variabilidade genotípica para esta característica, sendo
necessário ter experimentos com maior precisão do que as encontradas neste trabalho.
Em outras palavras, as variâncias residuais dos experimentos são pequenas para
experimentos de campo, produzindo um desvio-padrão baixo em relação à média geral.
Entretanto as variâncias devidas a genótipos são ainda menores, causando redução de R2
dificultando a seleção. Isto pode ser observado pelo menor número de contrastes obtidos
pelo teste de Tukey, comparativamente às características anteriores. No Ep1 não houve
sequer um contraste (tablea 7).
O clone 9 apresentou oscilações significativas entre os três experimentos,
contribuindo para causar interação clones x experimentos. O comportamento do clone
241 como o terceiro pior (últimas colocações) quanto ao número de brotos no Ep1 e
primeiro nos dois outros indica presença de elevada interação deste clone com o
ambiente. Os clones com maior número de brotos, próximos aos controles (topo da
tabela 7) e com homogeneidade de respostas aos experimentos foram os seguintes: 219,
280, 129, 238, 288, 109 e 144. Destes os clones 238 e 109 foram homogêneos para os
três experimentos. Os demais tiveram pelo menos dois experimentos com
comportamento semelhante estatisticamente.
52
Tabela 7 - Médias da característica NB (número de brotos) para 40 clones e três
experimentos com teste de Tukey e Scott & Knott a 5% para análises de variância
simples e conjunta.
CLONES e EXPERIMENTOS
Ep 1 Tukey SK CL
Ep 2 Tukey SK CL
CL
199
6,04 B a
a 241
15,45 A a
a 241
IAC 8
5,70 AB a
a 219
12,70 A ab
b 280
129
5,17 AB a
a 280
10,43 A abc
c IAC 8
219
4,85 B a
a 129
10,42 A abc
c 109
288
4,71 B a
a 9
9,73 A abcd
c 219
144
4,58 B a
a 288
9,10 A abcde c IAC 2
261
4,47 A a
a IAC 2 8,75 A abcde c 129
216
4,38 AB a
a 135
8,63 A abcdef c 199
280
4,37 B a
a IAC 8 8,58 A abcdef c 213
109
4,31 A a
a 199
8,43 A abcdef c 128
IAC 2
4,23 B a
a 238
8,26 A bcdef c 22
4,21 B a
a 146
8,16 A bcdefg c 49
146
44
4,19 AB a
a 144
8,04 A bcdefg c 235
251
4,12 A a
a 216
7,99 A bcdefg c 201
27
4,09 AB a
a 166
7,85 A bcdefg c 238
22
3,86 A a
a 22
7,21 A bcdefg d 135
238
3,77 A a
a 31
7,17 A bcdefg d 137
147
3,69 A a
b 128
7,14 A bcdefg d 146
31
3,67 AB a
b 147
7,03 A bcdefg d 32
135
3,54 B a
b 109
6,97 A bcdefg d 288
120
3,50 AB a
b 80
6,84 A bcdefg d 147
49
3,47 B a
b 201
6,63 A bcdefg d 144
6,52 A bcdefg d 27
201
3,36 B a
b 251
80
3,36 B a
b 137
6,01 A cdefg d 80
43
3,24 A a
b 172
6,01 A cdefg d 212
137
3,19 A a
b 44
5,93 A cdefg d 2
196
3,09 AB a
b 235
5,82 A cdefg d 166
9
2,98 B a
b 27
5,61 A cdefg d 216
166
2,97 B a
b 49
5,36 A cdefg d 261
212
2,91 A a
b 196
5,18 A cdefg d 196
32
2,86 A a
b 32
5,10 A cdefg d 31
47
2,85 A a
b 120
5,04 A cdefg d 251
136
2,72 A a
b 70
4,97 A cdefg d 44
70
2,72 B a
b 261
4,79 A cdefg d 47
172
2,70 AB a
b 212
4,66 A defg
d 120
213
2,67 A a
b 213
4,43 A defg
d 70
235
2,59 B a
b 136
4,00 A efg
d 9
241
2,40 B a
b 2
3,58 A fg
d 136
2
2,34 A a
b 47
3,55 A fg
d 172
128
2,25 B a
b 43
3,26 A g
d 43
Médias 3,73 B
2,61 A
CV(%) 18,19
14,29
Ep 3 Tukey SK CL
CJ Tukey
SK
5,61 B a
a 241
8,29 a
a
5,08 B ab
a 219
6,73 ab
b
4,31 B abc b 280
6,38 abc
b
4,24 A abc b 129
6,23 abcd
b
4,07 B abc b IAC 8 6,07 abcde
b
3,98 B abc b 199
5,96 abcdef
b
3,94 B abc b 238
5,76 abcdefg
b
3,84 C abc b IAC 2 5,46 bcdefgh
b
3,71 A abc b 288
5,33 bcdefghi
b
3,69 AB abc b 109
5,10 bcdefghi
c
3,48 A abc c 144
4,98 bcdefghi
c
3,47 B abc c 146
4,94 bcdefghij
c
3,32 AB abc c 135
4,86 bcdefghijk c
3,29 B abc c 216
4,79 bcdefghijk c
3,27 A abc c 22
4,72 bcdefghijk c
3,23 B abc c 9
4,44 bcdefghijkl c
3,19 A abc c 147
4,42 bcdefghijkl c
3,10 B abc c 201
4,30 cdefghijkl c
3,09 A abc c 166
4,24 cdefghijkl c
3,03 B abc c 31
4,23 cdefghijkl c
3,00 A abc c 80
4,21 cdefghijkl c
2,97 B abc c 251
4,21 cdefghijkl c
2,93 B abc c 27
4,14 cdefghijkl c
2,92 B abc c 128
4,13 cdefghijkl c
2,84 A abc c 44
4,06 cdefghijkl c
2,80 A abc c 49
4,06 cdefghijkl c
2,72 B abc c 137
4,03 defghijkl
c
2,72 B abc c 261
3,89 efghijkl
c
2,61 B abc c 235
3,79 fghijkl
c
2,59 B abc c 32
3,62 ghijkl
c
2,49 B abc c 213
3,56 ghijkl
c
2,47 A abc c 120
3,56 ghijkl
c
2,45 B abc c 196
3,54 hijkl
c
2,44 A abc c 212
3,42 hijkl
c
2,39 B abc c 172
3,38 hijkl
c
2,37 B abc c 70
3,26 ijkl
c
2,17 B bc
c 47
2,93 jkl
c
2,12 A bc
c 136
2,90 kl
c
2,02 B bc
c 2
2,88 kl
c
1,60 A c
c 43
2,63 l
c
3,10 C
2,10
16,97
15,74
Médias seguidas da mesma letra maiúscula (horizontal) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para experimentos pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de probabilidade
para clones pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula em negrito (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para clones pelo teste de Scott & Knott.
CL: clones experimentais; Ep1: primeiro experimento de Campinas (Unidade Entomologia/IAC); Ep2: segundo
experimento de Campinas (Unidade Hortaliças/IAC); Ep3: experimento de Monte Alegre do Sul/APTA; SK: teste de
médias de Scott & Knott; CJ: análise conjunta dos três experimentos CV(%): coeficiente de variação ambiental.
53
4.2.2 Massa fresca total (MFT) e massa seca total (MST).
Estas características são muito importantes sob o ponto de vista do
melhoramento, pois devem ser obtidos clones com maior produção de biomassa por
planta ou área. Na prática é muito comum colher no campo toda a parte aérea das
plantas e submete-las a temperaturas elevadas, geralmente com vapor d´água (caldeiras)
para extração dos óleos essenciais, num sistema de hidrodestilação ou arraste a vapor
(STASHENKO, 2004).
Desta forma foram obtidos dados sobre a massa fresca para se ter uma idéia,
neste trabalho, sobre o desempenho dos clones em caso do processamento ser sem a
secagem dos materiais. As tabelas 8 e 9 apresentam os resultados obtidos com os 40
clones estudados. Os coeficientes de variação ambiental foram altos, variando entre 27,0
a 36,4% para MFT e entre 22,0 a 38,5% para MST, sendo, portanto equivalentes.
YAMAMOTO (2006) também obteve elevados coeficientes para características de
massa, alegando serem muito influenciadas pelo ambiente por serem de natureza
poligênica, resultado semelhante foi verificado por SANGALLI et al., (2004).
Mesmo assim houve variação genotípica suficiente para formação de muitos
contrastes entre as médias. As duas características foram obviamente muito
correlacionadas e, os clones de valores maiores são coincidentes nas duas tabelas.
O Ep1 foi o que apresentou a inversão do posicionamento dos controles e de
forma significativa (Tukey e Scott & Knott a 5%), bem como os menores valores
médios na ANAVA conjunta de experimentos, sendo considerado um ambiente
desfavorável ao desenvolvimento dos clones. Esta área foi plantada por muito tempo
com progênies segregantes de tomateiro, para seleção contra doenças viróticas, sem
nunca o solo ter sido submetido a um processo de estruturação (subsolagem)
apresentando-se muito compactado. A fertilidade foi considerada mediana e inferior ao
apresentado pelos outros solos do Ep2 e Ep3. Esta pode ser uma indicação da causa da
interação entre clones x experimento em todas as características relacionadas com a
biomassa.
O Ep2 teve a maior média experimental com, aproximadamente, seis vezes o
valor de Ep1 e o dobro de Ep3, tanto para MFT quanto MST. A característica MST em
Lippia alba não tem muito interesse sob o ponto de vista prático, pois nas pesquisas
comparativas de rendimento de óleo com número elevado de clones ou parcelas,
padronizam-se os materiais secando somente as folhas (até peso constante), evitando-se
54
as variações indesejáveis por extrações em tempos diferentes da massa fresca. Esta
característica foi obtida, neste trabalho, para estimar a taxa de produção foliar ou
eficiência foliar na matéria seca total (MSF/MST).
Como nas duas tabelas os clones principais foram de desempenhos equivalentes
(tabelas 8 e 9), procurou-se basear a seleção no caráter MFT. O clone 280 foi o melhor
clone daqueles oriundos de recombinação, pois foi superior estatisticamente aos demais
para MFT, inclusive quanto ao melhor controle (IAC 2) no Ep2 e Ep3 com produções
de 1,85 Kg.Pl-1 e 1,323 Kg respectivamente. Estes níveis de produtividade foram muito
superiores aos encontrados por YAMAMOTO (2006) em seis experimentos com dez
clones experimentais de coleta. Os dois controles aqui utilizados (IAC 2 e IAC 8) são
provenientes dos estudos daquela autora e, no presente trabalho, o melhor deles para
MFT (IAC2) produziu no Ep2, 1,43 Kg.Pl-1 e no Ep3, 0,8 Kg.Pl-1.
O clone 238 (inferior estatisticamente ao 280), também se mostrou com
produções equivalentes aos controles, sendo superior em valores absolutos ao IAC 8 no
Ep1, contudo estes não diferem estatisticamente. Nos demais experimentos, este
apresentou semelhanças estatísticas com os dois controles. Os demais clones
selecionados foram: 219, 129, 238, 199, 241, 109, 137, 251 e 144. Houve uma grande
amplitude de valores de MFT dentro de cada experimento, sendo o maior deles
referentes ao EP2 com 1,66 Kg.Pl-1, refletindo grande variabilidade genotípica expressa
no experimento.
55
Tabela 8 - Médias da característica MFT (massa fresca total) para 40 clones e três
experimentos com teste de Tukey e Scott & Knott a 5% para análises de variância
simples e conjunta.
CL
238
IAC 8
219
280
IAC 2
144
261
199
70
201
147
251
241
120
43
9
135
109
166
212
288
49
137
27
44
196
47
129
146
136
213
80
31
22
172
235
216
128
2
32
Médias
CV(%)
Ep 1 Tukey
333,75 B a
313,50 C a
223,13 B b
219,75 C b
195,88 C bc
193,13 B bc
190,13 B bc
154,75 B bcd
144,00 B bcde
139,13 B bcdef
139,00 B bcdef
124,38 C cdefg
118,50 B cdefgh
117,67 B cdefgh
113,13 B cdefghi
104,13 B defghi
104,00 B defghi
86,25 C defghi
85,38 C defghi
85,25 B defghi
84,13 C defghi
81,75 B defghi
80,63 B defghi
80,00 B defghi
77,63 B defghi
76,50 B defghi
68,13 B efghi
65,25 B efghi
64,63 C efghi
64,00 B efghi
59,00 B efghi
58,88 B fghi
55,63 B fghi
51,63 B ghi
50,25 B ghi
49,50 B ghi
46,13 B ghi
42,75 C ghi
38,75 B hi
31,75 B i
110,29 C
27,28
CLONES e EXPERIMENTOS
SK CL
SK CL
Ep 2 Tukey
a 280
1850,75 A a
a 280
a IAC 2 1431,50 A ab
b 219
b 129
1341,25 A abc
b IAC 2
b 219
1245,63 A bcd
b IAC 8
b IAC 8 1236,75 A bcde b 238
b 137
966,50 A bcdef c 199
b 251
957,25 A bcdef c 241
c 238
868,50 A cdefg d 109
c 109
856,00 A cdefg d 70
c 199
822,00 A cdefgh d 129
c 241
800,75 A defgh d 251
c 144
759,00 A defgh d 288
c 9
704,00 A efghi d 44
c 135
d 166
701,13 A fghi
c 201
686,88 A fghi
d 213
c 166
658,50 A fghi
d 212
c 128
657,88 A fghi
d 261
d 288
d 27
645,75 A fghi
d 70
643,50 A fghi
d 144
d 44
642,50 A fghi
d 147
d 147
605,13 A fghi
d 235
d 146
d 128
571,50 A fghi
d 31
569,75 A fghi
d 137
d 120
517,38 A fghi
e 32
d 196
510,38 A fghi
e 9
d 216
509,75 A fghi
e 2
d 32
501,25 A fghi
e 201
d 80
492,00 A fghi
e 146
d 172
485,63 A fghi
e 135
d 235
438,50 A fghi
e 43
d 212
418,63 A ghi
e 120
d 261
399,25 A ghi
e 49
d 2
385,63 A ghi
e 216
d 213
384,00 A ghi
e 22
d 27
354,13 A ghi
e 196
d 47
341,25 A ghi
e 31
d 49
304,50 A hi
e 80
d 22
210,50 A i
e 47
d 43
194,75 A i
e 136
d 136
186,75 A i
e 172
671,42 A
28,19
Ep 3 Tukey
1320,00 B a
802,75 A b
801,88 B b
738,50 B bc
608,38 A bcd
603,63 AB bcd
560,50 A bcde
514,88 B bcdef
436,63 A bcdefg
435,63 B bcdefg
429,13 B bcdefg
372,63 B cdefg
368,38 AB cdefg
351,25 B defg
342,38 A defg
334,25 A defg
326,50 AB defg
325,13 AB defg
302,75 AB defg
295,00 B defg
292,13 AB defg
289,00 B defg
285,88 B defg
269,88 AB defg
268,38 B defg
267,00 A defg
266,38 B defg
263,88 B defg
246,25 B defg
244,13 A defg
242,63 B defg
223,38 AB efg
220,25 B efg
209,38 A efg
157,88 B fg
143,50 B fg
132,50 B g
125,25 B g
111,75 AB g
108,50 B g
365,95 B
36,37
SK CL
a 280
b IAC 2
b IAC 8
b 219
c 129
c 238
c 199
d 251
d 241
d 109
d 137
d 144
d 70
d 288
d 166
d 201
d 44
d 9
d 135
d 147
d 128
d 261
d 146
e 120
e 212
e 32
e 213
e 235
e 216
e 31
e 27
e 196
e 2
e 80
e 172
e 49
e 43
e 47
e 22
e 136
SK
CJ Tukey
1130,17 a
a
b
809,75 b
762,92 b
b
757,17 b
b
614,04 bc
b
b
603,54 bc
526,79 cd
c
503,58 cde
c
493,25 cdef
c
c
485,71 cdefg
444,33 cdefgh
c
418,29 cdefghi
c
408,04 cdefghij
c
367,50 defghijk c
365,04 defghijkl c
364,13 defghijkl c
362,83 defghijkl c
358,83 defghijkl c
350,46 defghijkl c
346,38 defghijkl c
329,88 defghijklm c
305,29 efghijklm c
300,00 efghijklm c
292,56 fghijklm c
279,38 ghijklm
c
267,63 hijklm
c
261,79 hijklm
c
260,04 hijklm
c
258,71 hijklm
c
256,29 hijklm
c
253,08 hijklm
c
248,25 hijklm
c
230,46 ijklm
c
227,79 ijklm
c
214,79 ijklm
c
203,21 jklm
c
184,00 klm
c
178,21 klm
c
157,17 lm
c
120,83 m
c
382,55
35,21
Médias seguidas da mesma letra maiúscula (horizontal) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para experimentos pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de probabilidade
para clones pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula em negrito (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para clones pelo teste de Scott & Knott.
CL: clones experimentais; Ep1: primeiro experimento de Campinas (Unidade Entomologia/IAC); Ep2: segundo
experimento de Campinas (Unidade Hortaliças/IAC); Ep3: experimento de Monte Alegre do Sul/APTA; SK: teste de
médias de Scott & Knott; CJ: análise conjunta dos três experimentos CV(%): coeficiente de variação ambiental.
56
Tabela 9- Médias da característica MST (massa seca total) para 40 clones e três
experimentos com teste de Tukey e Scott & Knott a 5% para análises de variância
simples e conjunta.
CL
IAC 8
238
219
280
261
IAC 2
144
147
201
109
43
199
9
251
120
241
70
135
288
27
47
212
166
22
44
136
49
213
137
129
128
196
146
2
172
31
235
216
80
32
Médias
CV(%)
Ep 1 Tukey
94,25 B a
88,63 B a
67,00 C ab
65,63 C ab
64,75 A abc
62,63 C abcd
50,63 B bcde
48,50 B bcde
48,50 B bcde
45,00 B bcde
44,13 B bcdef
39,75 B bcdef
38,75 B bcdef
36,63 B bcdef
36,00 B bcdef
35,38 B bcdef
33,88 B bcdef
33,75 B bcdef
29,75 C bcdef
29,25 B bcdef
27,75 B cdef
27,00 B cdef
26,88 B def
25,00 B def
24,50 B ef
23,75 B ef
22,63 B ef
22,25 B ef
21,25 B ef
19,50 B ef
19,13 C ef
19,00 B ef
19,00 B ef
17,25 B ef
17,25 B ef
16,50 C ef
15,25 B ef
15,13 B ef
14,00 B ef
6,75 B f
34,81 C
38,43
CLONES e EXPERIMENTOS
SK CL
SK CL
Ep 2 Tukey
a 280
501,00 A a
a 280
a IAC 2 417,75 A ab
b IAC 2
b IAC 8 366,13 A abc
c 219
b 129
343,75 A bcd
c IAC 8
b 219
337,75 A bcd
c 199
b 137
d 238
262,50 A cde
c 144
243,13 A cdef
e 241
c 251
236,13 A cdef
e 251
c 238
231,00 A cdefg e 109
c 199
222,63 A defgh e 70
c 135
218,50 A defghi e 129
d 109
210,38 A defghi e 147
d 288
209,75 A defghi e 44
d 241
184,38 A efghij f 288
d 128
183,38 A efghij f 166
d 9
182,00 A efghij f 128
d 70
166,75 A efghijk f 213
d 147
162,50 A efghijk f 27
d 31
160,25 A efghijk f 261
d 44
157,25 A efghijk f 137
d 120
155,63 A efghijk f 212
d 146
155,38 A efghijk f 146
d 201
154,38 A efghijk f 135
e 166
143,75 A efghijk f 43
e 80
135,67 A efghijk g 216
e 196
128,00 A efghijk g 144
e 32
117,38 A fghijk g 235
e 216
113,00 A fghijk g 49
e 235
112,25 A fghijk g 32
e 212
109,13 A fghijk g 2
e 2
90,50 A ghijk g 9
e 261
90,38 A ghijk g 120
e 27
89,75 A ghijk g 201
e 213
87,75 A hijk
g 22
e 172
76,50 A ijk
g 80
e 47
65,75 A jk
g 47
e 49
65,51 A jk
g 31
e 136
54,50 A jk
g 136
e 22
53,13 AB jk
g 196
e 43
38,75 B k
g 172
175,85 A
28,68
Ep 3 Tukey
410,00 B a
253,50 B b
225,33 B bc
217,75 AB bc
214,00 AB bcd
194,25 A bcde
188,50 A bcde
158,50 A cdef
143,17 A defg
141,75 A defgh
133,13 B efghi
112,17 AB fghij
111,50 AB fghij
111,00 B fghij
107,17 A fghij
106,67 B fghij
103,75 A fghij
101,75 A fghij
99,25 A fghij
91,00 A fghij
86,50 A fghij
85,63 AB fghij
83,13 B ghij
83,00 A ghij
79,83 AB ghij
79,83 B ghij
78,83 AB ghij
78,00 A ghij
77,50 AB ghij
76,33 A ghij
68,00 B hij
67,83 B ij
64,50 B ij
62,67 A ij
56,17 B j
52,50 AB j
49,88 B j
43,25 AB j
38,83 B j
38,38 AB j
114,37 B
22,83
SK CL
a 280
b IAC 2
b IAC 8
b 219
b 238
c 129
c 199
d 251
d 241
d 109
d 137
e 144
e 288
e 70
e 135
e 147
e 128
e 44
e 9
f 166
f 201
f 146
f 120
f 261
f 31
f 212
f 27
f 213
f 216
f 235
f 80
f 32
f 196
g 2
g 49
g 43
g 47
g 22
g 172
g 136
SK
CJ Tukey
325,54 a
a
244,63 b
b
226,04 b
b
210,03 bc
b
171,29 cd
b
b
165,46 cde
158,79 cdef
b
143,75 defg
c
136,08 defgh
c
132,85 defgh
c
124,92 defghi
c
124,53 defghi
c
116,83 efghij
c
c
114,13 efghijk
c
111,79 fghijkl
107,72 fghijklm
c
103,06 ghijklmn
c
97,75 ghijklmno c
96,25 ghijklmnop c
92,60 ghijklmnopq c
89,13 hijklmnopq c
86,67 hijklmnopq c
86,49 hijklmnopq c
84,79 hijklmnopq c
75,54 ijklmnopq c
74,21 ijklmnopq c
73,58 ijklmnopq c
71,25 jklmnopq
c
69,32 jklmnopq
c
68,78 jklmnopq
c
68,61 jklmnopq
c
c
67,21 jklmnopq
61,94 klmnopq
c
61,36 lmnopq
c
55,38 mnopq
c
55,29 nopq
c
48,67 opq
c
46,93 opq
c
44,04 pq
c
40,50 q
c
108,34
31,09
Médias seguidas da mesma letra maiúscula (horizontal) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para experimentos pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de probabilidade
para clones pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula em negrito (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para clones pelo teste de Scott & Knott.
CL: clones experimentais; Ep1: primeiro experimento de Campinas (Unidade Entomologia/IAC); Ep2: segundo
experimento de Campinas (Unidade Hortaliças/IAC); Ep3: experimento de Monte Alegre do Sul/APTA; SK: teste de
médias de Scott & Knott; CJ: análise conjunta dos três experimentos CV(%): coeficiente de variação ambiental.
57
4.2.3 Massa fresca folhas (MFF), massa seca de folhas (MSF) e relações MFF/MFT
e MSF/MST
Estas características podem ser consideradas mais relevantes para aumento de
rendimento de óleo e de majoritário, no caso linalol, durante o melhoramento visando
seleção de novos clones. Pelas tabelas 10, 11, 12 e 13, pode se observar ampla
variabilidade genotípica para as características MFF e MSF, como pode ser comprovado
pelos respectivos coeficientes de determinação genotípicos dos três experimentos
conforme já discutidos anteriormente, obtendo-se valores elevados de R2 (91,4 a
96,4%). Considerando as médias dos três experimentos, os respectivos valores
máximos, mínimos e amplitudes foram: 300,63 a 39,13g.Pl-1, amplitude 201,5 para
MFF e 102,72 a 11,92 g.Pl-1 , amplitude 90,8 para MSF.
As relações que estimam a eficiência de produção de folhas, tanto fresca como
seca, tiveram, em média, amplitudes menores e, conseqüentemente, menores
variabilidades genotípicas com valores de amplitudes muito próximas, 12,02% para
MFF/MFT e somente 4,8% para MSF/MST, resultando em menor variação genotípica
para seleção, R2, entre 74,8 a 87,7%. Por outro lado, conforme o esperado, as relações
apresentaram precisões experimentais muito melhores do que as características simples,
com CVs abaixo de 9,0%.
As características simples MFF e MSF, como estão mais sujeitas às variações de
ambiente e interações, os CVs% ficaram entre 24,0 e 35,0%. De forma semelhante,
SANGALLI et al., (2004), também encontrou baixas precisões experimentais para MSF
nos seus estudos de adubação com resíduos orgânicos e nitrogênio em capuchinha
(Trapoelum majes) e MARCO et al., (2006) também obtiveram alto coeficiente de
variação (CV%), trabalhando com diferentes espaçamentos e época de corte em capim
citronela (Cymbopogon winterianus Jowitt).
Para minimizar os efeitos não controlados do ambiente, principalmente aqueles
inerentes às estacas, recomenda-se aumento do tamanho de parcelas em experimentos
com menor número de clones a serem testados. Os melhores clones que estão nos topos
das tabelas 10, 11, 12 e 13, próximos ou superiores aos controles podem ser
selecionados, desde que tenham respostas homogêneas entre os três experimentos (baixa
oscilação entre os melhores ou quanto aos controles.
Para MFF (tabela 10), o clone 280 foi superior no Ep2 e Ep3 aos dois controles
bem como aos demais clones pelos dois testes de médias realizados. No Ep1, foi
58
superior ao IAC 8 e semelhante ao IAC 2. Este clone é o mais promissor dentre todos os
demais testados, pois tem muita massa foliar o que permitirá ganhos substanciais na
produção de linalol.
Os demais clones selecionados para MFF e que possuem desempenho
equivalente aos dois controles e certa homogeneidade de resposta (pelo menos para dois
Eps) foram os seguintes: 280, 238, 219, 199, 241, 201, 109, 251 e 137.
59
Tabela 10 - Médias da característica MFF (massa fresca de folhas) para 40 clones e três
experimentos com teste de Tukey e Scott & Knott a 5% para análises de variância
simples e conjunta.
CL
238
IAC 8
280
219
144
IAC 2
109
261
199
241
251
147
201
70
135
166
9
288
43
47
212
80
120
49
137
213
136
44
146
2
22
128
27
129
235
216
31
196
172
32
Médias
CV(%)
Ep 1 Tukey
92,33 B a
71,00 B ab
60,13 B bc
59,13 B bc
57,00 B bcd
51,25 B bcde
48,13 B bcdef
47,50 B bcdef
46,75 B bcdef
44,38 B cdefg
43,13 B cdefgh
42,00 A cdefghi
41,88 B cdefghi
39,63 B cdefghij
36,75 B cdefghijk
36,63 C cdefghijk
34,75 C defghijkl
30,50 B efghijkl
29,50 A efghijkl
27,25 A efghijkl
26,75 A fghijkl
25,75 B fghijkl
25,63 B fghijkl
25,13 B fghijkl
24,75 B fghijkl
24,63 B fghijkl
22,00 B ghijkl
22,00 B ghijkl
21,00 B ghijkl
19,63 B hijkl
19,25 B hijkl
18,63 C ijkl
17,50 B jkl
17,50 B jkl
17,00 B jkl
17,00 B jkl
17,00 B jkl
14,50 B kl
12,75 B kl
11,75 B l
33,49 C
25,74
SK
a
b
c
c
c
c
d
d
d
d
d
d
d
d
e
e
e
e
e
e
e
e
e
e
e
e
f
f
f
f
f
f
f
f
f
f
f
f
f
f
CLONES e EXPERIMENTOS
Ep 2 Tukey
CL
SK CL
280
455,00 A a
a 280
201
296,75 A b
b 219
IAC 2 285,38 A bc
b 199
219
272,75 A bcd
b IAC 8
199
261,25 A bcde
b 238
137
257,00 A bcdef
b IAC 2
IAC 8 243,50 A bcdefg
b 241
251
216,75 A bcdefgh
b 109
135
212,63 A bcdefghi b 251
109
196,13 A bcdefghij c 70
129
189,25 A bcdefghij c 129
238
175,25 A bcdefghijk c 288
166
173,38 A bcdefghijk c 235
241
171,13 A bcdefghijk c 166
128
163,63 A cdefghijk c 44
70
159,25 A cdefghijk c 213
31
155,13 A cdefghijk c 201
44
153,75 A defghijk
c 2
144
152,50 A defghijk
c 212
288
140,13 A efghijk
c 146
235
133,25 A efghijk
c 137
9
133,25 A efghijk
c 27
147
132,38 A efghijk
c 9
216
130,88 A efghijk
c 147
213
127,25 A fghijk
c 261
146
123,25 A ghijk
c 128
196
119,63 A ghijk
c 135
120
117,00 A ghijk
c 49
80
116,75 A ghijk
c 120
136
109,75 A hijk
d 144
49
95,38 A hijk
d 32
172
93,88 A hijk
d 196
261
83,38 A ijk
d 216
47
81,63 A jk
d 22
32
79,00 A jk
d 31
212
79,00 A jk
d 43
27
68,50 AB jk
d 80
2
67,88 AB jk
d 47
22
57,00 A k
d 136
43
49,75 A k
d 172
158,23 A
29,27
Ep 3 Tukey
SK
386,75 A a
a
216,50 A b
b
194,75 A bc
b
181,25 AB bcd
b
179,63 A bcde
b
168,13 AB bcdef
b
153,38 A bcdefg b
138,00 A bcdefgh c
126,38 AB bcdefghi c
122,13 A bcdefghi c
115,75 AB cdefghij c
111,63 A cdefghij c
102,63 AB cdefghij c
101,75 B cdefghij c
100,25 A cdefghij c
96,00 A defghij c
93,88 B defghij c
86,25 A defghij c
83,63 A efghij
c
77,00 AB fghij
d
74,13 B fghij
d
72,88 A fghij
d
72,00 B fghij
d
71,75 A ghij
d
69,88 AB ghij
d
69,50 B ghij
d
67,63 B ghij
d
62,75 AB ghij
d
59,50 B ghij
d
56,63 B hij
d
54,38 A hij
d
52,63 B hij
d
51,75 B hij
d
45,88 AB hij
d
40,88 B ij
d
38,13 A ij
d
36,63 B ij
d
34,25 A ij
d
33,88 B ij
d
24,25 B j
d
98,12 B
34,67
CL
280
219
IAC 2
199
IAC 8
238
201
251
109
241
137
129
70
135
166
288
44
144
235
128
213
147
9
146
31
120
261
216
212
196
49
80
2
136
27
32
47
172
22
43
CJ Tukey SK
300,63 a
a
182,79 b
b
168,25 bc
b
167,58 bc
b
165,25 bc
b
149,07 bcd
b
144,17 bcde
b
128,75 cdef
b
127,42 cdef
b
122,96 cdefg
b
118,63 cdefgh b
107,50 defghi
c
107,00 defghij c
105,67 defghij c
103,92 defghijk c
94,08 efghijkl c
92,00 fghijklm c
88,71 fghijklmn c
84,29 fghijklmn c
83,92 fghijklmn c
82,63 fghijklmn c
82,04 fghijklmn c
80,00 fghijklmn c
73,75 ghijklmn c
71,00 ghijklmn c
67,38 hijklmn c
66,92 hijklmn c
66,54 hijklmn c
63,13 ijklmn
c
62,25 ijklmn
c
61,08 ijklmn
c
59,71 ijklmn
c
57,92 ijklmn
c
55,21 jklmn
c
52,96 klmn
c
48,38 lmn
c
47,71 lmn
c
43,63 lmn
c
40,71 mn
c
39,13 n
c
96,62
34,73
Médias seguidas da mesma letra maiúscula (horizontal) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para experimentos pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de probabilidade
para clones pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula em negrito (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para clones pelo teste de Scott & Knott.
CL: clones experimentais; Ep1: primeiro experimento de Campinas (Unidade Entomologia/IAC); Ep2: segundo
experimento de Campinas (Unidade Hortaliças/IAC); Ep3: experimento de Monte Alegre do Sul/APTA; SK: teste de
médias de Scott & Knott; CJ: análise conjunta dos três experimentos CV(%): coeficiente de variação ambiental.
60
Os resultados obtidos para MSF (tabela 11) são praticamente semelhantes,
conforme o esperado, para massa fresca de folhas (tabela 10) em virtude da elevada
correlação entre eles (r = 97,3%), conforme já verificado e, as magnitudes diferentes
dos valores obtidos, foram em função da perda de água.
No Ep1, o clone 238 diferiu estatisticamente do controle IAC 2, pelo teste de
Tukey, porém foi semelhante ao IAC 8, enquanto que pelo Scott & Knott, ele diferiu de
ambos. No Ep2 e Ep3 surgiu, novamente como o melhor clone o 280, diferindo
significativamente a 5% dos dois controles por Scott & Knott e Tukey (Ep3) e somente
para o IAC 8 pelo teste de Tukey (tabela 11). Os clones selecionados para MSF foram
os seguintes, 280, 238, 219, 199, 251, 201, 241, 144 e 288.
61
Tabela 11 - Médias da característica MSF (massa seca de folhas) em g, para 40 clones e
três experimentos com teste de Tukey e Scott & Knott a 5% para análises de variância
simples e conjunta.
CL
238
IAC 8
219
280
IAC 2
261
144
199
201
147
109
241
251
135
9
70
120
288
47
43
166
235
136
212
213
80
32
49
137
22
44
146
2
196
129
31
128
216
172
27
Média
CV(%)
Ep 1 Tukey
31,50 B a
24,13 C ab
19,00 B bc
18,50 B bcd
17,75 C bcde
16,50 B bcdef
16,50 B bcdef
16,13 B bcdefg
15,25 B bcdefgh
14,63 B bcdefghi
14,13 C cdefghij
13,75 B cdefghijk
13,00 B cdefghijk
12,25 B cdefghijk
11,25 B cdefghijk
11,00 B cdefghijk
9,75 C cdefghijk
9,63 B cdefghijk
9,50 A cdefghijk
8,88 B defghijk
8,38 C efghijk
8,13 B efghijk
7,75 B fghijk
7,63 B fghijk
7,63 B fghijk
7,50 B fghijk
7,50 B fghijk
7,25 B fghijk
7,00 B fghijk
6,50 B ghijk
6,25 B hijk
6,13 B hijk
5,63 C hijk
5,63 B hijk
5,50 C hijk
5,25 B ijk
5,13 C ijk
4,75 B jk
4,13 B k
4,00 B k
10,77 C
32,24
CLONES e EXPERIMENTOS
SK CL
SK CL
Ep 2 Tukey
a 280
163,00 A a
a 280
b IAC 2 125,63 A ab
b IAC 8
c IAC 8 113,63 A bc
b 199
c 219
89,75 A bcd
c IAC 2
c 238
78,63 A cde
d 238
c 129
74,75 A cdef
d 219
c 201
72,00 A defg
d 251
c 251
70,13 A defg
d 70
c 137
d 109
68,50 A defgh
c 109
65,50 A defghi d 241
c 135
64,88 A defghi d 129
c 241
62,63 A defghij d 288
c 166
62,25 A defghij d 146
d 128
61,75 A defghij d 147
d 288
60,63 A defghij d 166
d 144
60,00 A defghij d 44
d 9
59,63 A defghij d 212
d 199
53,63 A defghijk d 235
d 31
52,75 A defghijk d 201
d 80
51,63 A defghijk d 213
d 70
51,25 A defghijk d 137
d 44
50,13 A efghijk d 135
d 147
48,50 A efghijk d 2
d 120
45,00 A efghijk e 27
d 146
42,88 A efghijk e 128
d 32
42,75 A efghijk e 120
d 213
41,63 A efghijk e 32
d 235
41,25 A efghijk e 261
d 196
41,25 A efghijk e 22
d 216
39,25 A fghijk
e 49
d 172
e 216
36,38 A fghijk
d 212
34,75 A ghijk
e 9
d 136
33,63 A ghijk
e 144
d 2
33,50 A ghijk
e 31
d 261
30,50 A hijk
e 80
d 47
29,00 A ijk
e 43
d 49
29,00 A ijk
e 47
d 27
24,50 A jk
e 136
d 22
23,38 A jk
e 172
d 43
14,88 A k
e 196
56,12 A
24,78
Ep 3 Tukey
126,67 A a
73,50 B b
68,63 A b
65,17 B bc
64,25 A bc
62,88 AB bc
42,38 AB cd
42,25 A cd
41,50 B cde
37,25 AB def
36,75 B def
36,13 AB defg
34,00 A defgh
33,83 AB defgh
33,25 B defghi
31,63 A defghij
28,88 AB defghij
27,50 AB defghij
27,50 B defghij
27,38 A defghij
27,13 B defghij
26,67 B defghij
26,17 B defghij
25,25 A defghij
24,13 B defghij
23,83 B defghij
22,63 AB defghij
21,75 AB defghij
19,83 A defghij
18,75 AB defghij
17,67 B efghij
16,83 B fghij
13,83 B fghij
13,17 B fghij
13,00 B fghij
12,00 AB ghij
10,75 A hij
10,75 B hij
9,33 B ij
8,75 B j
32,59 B
26,53
SK CL
a 280
b IAC 8
b IAC 2
b 238
b 219
b 199
c 251
c 109
c 129
c 201
c 241
c 288
c 70
c 166
c 135
d 137
d 147
d 128
d 144
d 44
d 9
d 146
d 120
d 235
d 213
d 32
e 80
e 212
e 31
e 261
e 2
e 216
e 196
e 49
e 27
e 136
e 172
e 22
e 47
e 43
CJ Tukey SK
102,72 a
a
70,42 b
b
69,51 b
b
58,13 bc
b
57,21 bc
b
46,13 cd
c
41,83 de
c
40,38 def
c
c
39,00 defg
38,25 defgh
c
37,88 defghi c
35,46 defghij c
34,83 defghij c
34,63 defghij c
34,60 defghij c
34,21 defghij c
32,32 defghijk c
30,33 efghijkl c
30,11 efghijkl c
29,33 efghijkl c
29,24 efghijkl c
27,67 efghijkl c
26,19 fghijklm c
25,63 fghijklm c
25,54 fghijklm c
24,29 ghijklm c
24,04 ghijklm c
23,75 hijklm c
23,72 hijklm c
22,92 ijklm
c
c
21,76 jklm
20,56 jklm
c
18,54 klm
c
18,33 klm
c
17,92 klm
c
17,38 klm
c
16,61 lm
c
16,57 lm
c
16,42 lm
c
11,92 m
c
33,16
29,15
Médias seguidas da mesma letra maiúscula (horizontal) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para experimentos pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de probabilidade
para clones pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula em negrito (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para clones pelo teste de Scott & Knott.
CL: clones experimentais; Ep1: primeiro experimento de Campinas (Unidade Entomologia/IAC); Ep2: segundo
experimento de Campinas (Unidade Hortaliças/IAC); Ep3: experimento de Monte Alegre do Sul/APTA; SK: teste de
médias de Scott & Knott; CJ: análise conjunta dos três experimentos CV(%): coeficiente de variação ambiental.
62
Os clones com maior eficiência de produção de folhas em princípio devem ser os
preferidos, desde que tenham um volume de produção alto. Foi observado que os clones
superiores para produção de MSF não são os de maiores taxas de produção de folhas.
Como no denominador da relação entra a massa (g) de todo o material relacionado com
a parte aérea, como ramos, flores, frutos, infrutescências e a própria massa de folhas,
notou-se que os clones até então superiores em massa de folhas (fresca e seca) possuem
ramos grossos e internódios longos, diminuindo a relação. São os casos dos dois
controles, principalmente o clone IAC 8 (muito vigoroso) e o clone recombinante 280
para MFF/MFT (tabela 12). Embora, este teve uma melhor resposta de eficiência foliar
quando as folhas foram secas, mudando significativamente sua posição em relação aos
controles nos três Eps segundo os contrastes pelo Scott & Knott (tabela 13). Outros
clones recombinantes, até então semelhantes aos controles em produção de biomassa
também apresentaram taxa de produção de folhas superiores, com valores significativos
aos controles em dois Eps, segundo o teste de Scott & Knott. Foram eles: 288, 199, 201,
238, 251 e 241 que haviam se destacado para MFF e MSF.
Os clones de ramos mais finos foram, via de regra, os de maior eficiência foliar,
mas com rendimento de folhas (MFF e MSF) abaixo estatisticamente dos controles e
dos clones recombinante superiores. Conforme salientado, anteriormente, os clones com
ramos mais finos e menos lenhoso de alta taxa de produção foliar podem ser
selecionados em outra instância para estudos com diferentes espaçamentos, uma vez que
eles podem ser considerados menos vigorosos e próprios para cultura adensada. Foram
listados neste grupo os seguintes: 213, 235, 166, 135 e 80. No trabalho de
YAMAMOTO (2006), também foram encontrados clones de porte reduzido, internódios
muito curtos e alta eficiência de produção de folhas e foram identificados como
pertencentes aos quimiótipos limoneno/carvona. Ainda segundo a mesma autora, foi
constatada a presença de virose (provavelmente CMV-Cucumber mosaic vírus) nos
clones limoneno / carvona, explicando possivelmente o ananísmo das plantas. Em nosso
caso, o quimiótipo é linalol e não se observou visualmente sintoma de virose nas folhas
das plantas de ramos finos, folhas menores e internódios curto, mantendo a resistência
dos quimiótipos linalol a este vírus, conforme estudado, pioneiramente, por
YAMAMOTO (2006).
63
Tabela 12 - Médias da característica MFF/MFT (massa fresca de folhas/massa fresca
total) para 40 clones e três experimentos com teste de Tukey e Scott & Knott a 5% para
análises de variância simples e conjunta.
CL
213
166
80
241
135
9
47
196
235
216
136
32
288
49
146
251
199
137
212
31
109
238
201
144
147
219
70
22
IAC 2
120
44
2
280
128
43
261
IAC 8
172
129
27
Médias
CV(%)
Ep 1 Tukey
42,21 A a
40,24 A ab
40,22 A ab
36,83 A abc
36,44 A abcd
36,34 A abcd
35,95 A abcde
35,84 A abcde
34,62 A abcdef
34,28 A abcdef
34,16 A abcdef
33,49 A abcdefg
33,15 A abcdefg
33,05 A abcdefg
32,52 A abcdefg
32,39 A abcdefg
31,99 A abcdefg
31,57 A bcdefg
31,37 A bcdefg
31,30 A bcdefgh
31,14 A bcdefgh
30,73 A bcdefgh
30,55 A bcdefgh
30,49 A bcdefgh
30,39 A bcdefgh
29,82 A cdefgh
29,56 A cdefgh
29,22 A cdefgh
28,60 A cdefgh
28,40 A cdefgh
28,31 A cdefgh
28,24 A cdefgh
27,91 A cdefgh
26,88 A defgh
26,75 A defgh
26,21 A efgh
25,98 A fgh
25,43 A fgh
24,10 A gh
21,95 A h
31,38 A
6,33
CLONES e EXPERIMENTOS
SK CL
SK CL
Ep 2 Tukey
a 136
38,24 A a
a 201
a 120
35,23 A ab
a 235
a 213
34,62 AB abc
a 2
b 2
34,12 A abc
a 199
b 47
33,96 AB abc
a 288
b 80
33,57 AB abc
a 238
b 199
a 136
33,06 A abcd
b 238
a 251
32,45 A abcd
b 212
32,44 A abcd
a 166
b 49
31,07 AB abcde b 135
b 201
31,06 A abcde b 219
b 235
30,64 A abcde b 44
b 251
30,64 A abcde b 146
b 147
30,13 A abcde b 70
b 135
30,09 A abcde b 49
b 216
29,86 A abcde b 280
c 31
29,57 A abcde b 213
c 22
29,55 A abcde b 9
c 288
29,31 A abcde b 80
c 280
29,18 A abcde b 241
c 146
29,13 A abcde b 31
c 261
29,12 A abcde b 109
29,08 A abcde b 47
c 43
c 137
29,00 A abcde b 129
c 172
28,80 A abcde b 196
c 241
28,59 A abcde b 137
c 144
28,50 A abcdef b 216
c 219
27,96 A abcdef c 212
c 70
27,72 A bcdef c 120
c IAC 2 27,58 A bcdef c 128
c 196
27,02 A bcdef c IAC 8
c 166
26,67 A bcdef c 27
c 9
26,00 B bcdef c 147
d 109
25,54 A bcdef c 261
d 44
24,67 A cdef
d IAC 2
d 32
24,51 B cdef
d 22
d 128
23,36 A def
d 32
d IAC 8 23,16 A def
d 172
d 27
22,19 A ef
d 144
19,14 A f
d 43
d 129
29,09 B
6,90
Ep 3 Tukey
35,44 A a
34,36 A a
32,21 A ab
31,87 A abc
30,79 A abc
30,68 A abcd
30,65 A abcd
30,53 A abcd
29,13 A abcd
29,07 A abcd
28,86 A abcd
28,70 A abcd
28,54 A abcd
28,08 A abcd
28,00 B abcd
27,99 A abcd
27,97 B abcd
27,85 AB abcd
27,56 B abcd
27,52 A abcd
27,04 A abcd
26,89 A abcd
26,78 B abcd
26,48 A abcd
26,41 A abcd
26,04 A abcde
25,46 A abcde
25,06 A abcde
24,60 A abcde
24,31 A abcde
24,29 A abcde
24,28 A abcde
23,83 A abcde
21,79 A bcde
21,72 A bcde
21,61 B bcde
21,23 B bcde
20,25 A cde
19,22 B de
15,60 B e
26,61 C
8,69
SK CL
a 213
a 136
a 80
a 235
a 201
a 199
a 47
a 166
a 135
a 2
a 238
a 251
a 288
a 241
a 49
a 146
a 9
a 216
a 196
a 212
a 120
a 31
a 219
a 137
a 70
a 280
b 147
b 109
b 44
b 22
b 32
b IAC 2
b 144
b 261
b 128
b 172
b IAC 8
b 43
b 129
b 27
SK
CJ Tukey
34,82 a
a
34,32 ab
a
33,69 abc
a
33,19 abc
a
32,33 abcd
a
32,31 abcd
a
a
32,16 abcd
a
31,88 abcde
31,82 abcde
a
31,50 abcdef
a
31,28 abcdefg
a
31,18 abcdefg
a
31,07 abcdefg
a
30,91 abcdefg
a
30,69 abcdefg
a
30,05 abcdefgh a
29,97 abcdefgh a
29,81 abcdefgh a
29,67 abcdefgh a
29,57 abcdefgh a
29,32 abcdefgh a
29,29 abcdefgh a
28,88 abcdefghi a
28,85 abcdefghi a
28,45 bcdefghij b
28,36 bcdefghijk b
28,06 cdefghijk b
27,83 cdefghijk b
27,20 defghijk b
26,71 defghijk b
26,25 efghijk
b
25,90 fghijk
b
25,90 fghijk
b
25,65 ghijk
b
24,84 hijk
b
24,74 hijk
b
24,47 hijk
b
23,52 ijk
b
23,17 jk
b
22,80 k
b
32,59
7,31
Médias seguidas da mesma letra maiúscula (horizontal) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para experimentos pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de probabilidade
para clones pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula em negrito (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para clones pelo teste de Scott & Knott.
CL: clones experimentais; Ep1: primeiro experimento de Campinas (Unidade Entomologia/IAC); Ep2: segundo
experimento de Campinas (Unidade Hortaliças/IAC); Ep3: experimento de Monte Alegre do Sul/APTA; SK: teste de
médias de Scott & Knott; CJ: análise conjunta dos três experimentos CV(%): coeficiente de variação ambiental.
64
Tabela 13 - Médias da característica MSF/MST (massa seca de folhas/massa seca total)
para 40 clones e três experimentos com teste de Tukey e Scott & Knott a 5% para
análises de variância simples e conjunta.
CL
80
9
251
47
241
32
201
288
238
166
2
219
147
135
137
213
49
146
280
70
199
109
136
129
120
IAC 2
212
235
31
128
IAC 8
261
216
44
144
43
196
172
22
27
Médias
CV(%)
Ep 1 Tukey
39,48 A a
38,21 A ab
35,41 A abc
35,37 A abc
34,88 A abc
34,52 A abcd
33,71 A abcde
32,94 A abcde
32,74 A abcde
32,73 AB abcde
32,70 AB abcde
32,38 A abcde
32,24 A abcde
31,98 A abcde
31,70 A abcde
31,14 B abcde
30,56 AB abcde
30,52 A abcde
29,48 A abcde
29,40 A abcde
29,23 A abcde
28,52 A abcde
27,90 B abcde
27,56 A abcde
27,24 A abcde
27,02 AB abcdef
26,96 B abcdef
26,96 A abcdef
26,77 A abcdef
26,18 AB bcdef
25,63 B bcdef
25,44 AB cdef
25,28 B cdef
24,46 A cdef
24,14 B cdef
22,55 B def
22,51 A def
22,31 A ef
22,20 B ef
15,95 A f
29,08 B
8,46
CLONES e EXPERIMENTOS
SK CL
Ep 2 Tukey SK CL
a 213
49,33 A a
a 199
a 136
49,32 A a
a 238
a 199
46,63 A ab
a 219
a 49
45,12 A abc
a 280
a 80
42,51 A abcd
b 251
a 43
41,24 A abcde b 70
a 212
40,49 A abcde b 109
a 235
40,36 A abcde b 147
a 238
40,33 A abcde b 235
a 201
39,87 A abcde b IAC 8
a 166
38,69 A abcdef c 288
a 147
38,36 A abcdef c 241
a 251
37,96 A abcdef c 44
a 135
37,95 A abcdef c 146
a 196
37,76 A abcdef c 201
a 144
37,59 A abcdef c 129
a 288
37,47 A abcdef c 166
a 31
37,16 A abcdef c 212
a 2
37,13 A abcdef c 137
a 172
37,04 A abcdef c 2
a 22
36,61 A bcdef c 135
b 261
36,51 A bcdef c 213
35,83 A bcdef c 9
b 216
b 129
35,82 A bcdef c 120
b 146
35,67 A bcdef c 31
b 137
35,66 A bcdef c 27
b 280
35,54 A bcdef c 136
b 219
35,18 A bcdef c 128
b 70
35,13 A bcdef c 49
b 241
34,93 A bcdef c 32
b 47
34,88 A bcdef c IAC 2
b 128
34,73 A bcdef c 196
b 44
34,51 A bcdef c 216
b 9
33,57 A cdef
c 261
b 32
33,46 A cdef
c 172
b IAC 8 33,41 A cdef
c 80
b IAC 2 32,37 A def
c 47
b 109
31,75 A def
c 22
b 120
29,89 A ef
c 144
c 43
b 27
27,65 A f
37,33 A
6,76
Ep 3 Tukey
37,07 A a
33,54 A ab
32,05 A abc
32,00 A abc
30,75 A abcd
30,09 A abcde
30,04 A abcdef
29,92 A abcdef
29,69 A abcdef
29,58 AB abcdef
29,33 A abcdef
29,17 A abcdef
29,05 A abcdef
28,44 A abcdefg
27,84 A abcdefg
27,59 A bcdefg
27,53 B bcdefg
27,17 B bcdefg
27,12 A bcdefg
26,94 B bcdefg
26,92 A bcdefg
26,19 B bcdefgh
26,02 B bcdefgh
25,31 A bcdefghi
25,15 A bcdefghi
24,97 A bcdefghi
24,79 B bcdefghi
24,43 B cdefghi
24,07 B cdefghij
23,72 A cdefghij
23,55 B cdefghij
23,53 A cdefghij
23,12 B cdefghij
22,21 B defghij
21,54 A efghij
21,31 B fghij
20,01 A ghij
18,34 B hij
17,16 B ij
16,35 B j
26,22 C
6,62
SK CL
a 199
b 238
b 213
b 251
c 80
c 201
c 136
c 147
c 288
c 219
c 49
c 241
c 166
c 9
c 280
c 235
c 135
c 2
c 70
c 146
c 137
c 212
c 32
d 129
d 109
d 47
d 31
d IAC 8
d 44
d 128
d 216
d 261
d 196
d IAC 2
d 120
d 172
e 43
e 144
e 22
e 27
CJ Tukey
37,51 a
35,50 ab
35,28 ab
34,68 ab
34,06 abc
33,72 abcd
33,64 abcd
33,46 abcde
33,21 abcde
33,20 abcde
32,97 abcde
32,96 abcde
32,90 abcde
32,50 abcdef
32,32 abcdef
32,21 abcdef
32,20 abcdef
32,19 abcdef
31,51 abcdefg
31,51 abcdefg
31,44 abcdefg
31,39 abcdefg
30,45 bcdefgh
30,26 bcdefgh
30,10 bcdefgh
29,80 bcdefgh
29,57 bcdefgh
29,49 bcdefgh
29,26 bcdefgh
28,34 cdefghi
27,92 cdefghi
27,86 defghi
27,69 defghi
27,58 defghi
27,46 efghi
26,69 fghi
26,09 ghi
25,87 ghi
25,35 hi
22,64 i
33,69
7,32
SK
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
Médias seguidas da mesma letra maiúscula (horizontal) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para experimentos pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de probabilidade
para clones pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula em negrito (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para clones pelo teste de Scott & Knott.
CL: clones experimentais; Ep1: primeiro experimento de Campinas (Unidade Entomologia/IAC); Ep2: segundo
experimento de Campinas (Unidade Hortaliças/IAC); Ep3: experimento de Monte Alegre do Sul/APTA; SK: teste de
médias de Scott & Knott; CJ: análise conjunta dos três experimentos CV(%): coeficiente de variação ambiental.
65
4.2.4 Massa fresca e seca total / broto (MFT/Br, MSF/Br), massa fresca e seca de
folhas / broto (MFF/Br, MSF/Br)
Estas características foram feitas como alternativa de redução do erro
experimental, pois se julgou que dividindo MFT, MST, MFF e MSF pelo número de
brotos ou ramos das plantas nas parcelas poderiam, de certa forma, equacionar melhor
estas variáveis. Conforme foi constatado pelos níveis elevados dos CVs encontrados e,
principalmente, por NB ter sido a que teve os menores valores para o componente
genotípico (R2), tendo predomínio de variâncias residuais, a alternativa proposta não se
mostrou válida no presente estudo. Este fato leva a não confiabilidade da classificação
dos clones em virtude das posições dos mesmos terem significativa influência ambiental
do que propriamente de efeitos genéticos após a divisão por NB. Desta forma
permanecem como mais adequadas às variâncias obtidas nas características per se e as
discussões já realizadas anteriormente. Desta forma optou-se por não discutir as tabelas
com as quatro características que possuem divisão por NB, mas mantê-las como anexo
(anexos 9 a 12).
4.2.5 Rendimento de óleo essencial (RD) em %
No Ep1, segundo a tabela 14, destacaram-se os clones 166, 280, 201 e 251 que
apresentaram rendimento de 1,24; 1,11; 1,11 e 1,10% de óleo essencial respectivamente,
contudo, não diferiram dos dois controles (IAC 8: 1,07 e IAC 2: 0,89%). O clone 288,
com 0,96% ficou entre os dois controles, mas sem diferir estatisticamente. Os clones
que apresentaram as menores médias para rendimento de óleo foram 241, 44, 219 e 238
com 0,43; 0,36; 0,35 e 0,33% respectivamente. No Ep2 destacaram-se os clones 166,
201, 49, 80, 280, 288, 251 e 147 com médias de 1,60; 1,38; 1,37; 1,34; 1,29; 1,24; 1,23
e 1,20%, não diferindo estatisticamente entre si, porém, diferem dos controles IAC 8:
0,98% e IAC 2: 0,94%. Os genótipos que apresentaram as menores médias foram 212,
241, 219 e 44 com 0,58; 0,44; 0,35 e 0,35% respectivamente. No Ep3 os clones que
mais se destacaram foram 288, 166, 251, 5, 80, 49 e 280 com médias de 1,65; 1,47;
1,45; 1,43; 1,39; 1,29 e 1,23% respectivamente, porém, sem diferirem entre si e dos
controles (IAC 2: 1,21% e IAC 8: 1,18%). Os clones que apresentaram as menores
médias foram 44, 212, 235 e 219 com 0,63; 0,62; 0,57 e 0,54% respectivamente. Estes
66
níveis de RD dos clones superiores estão dentro da faixa obtida por YAMAMOTO
(2006), cujo valor mais baixo de RD observado em dez experimentos foi 0,93%, porém,
os dados obtidos são superiores aos encontrados por JANNUZZI (2006). Este autor,
avaliando 16 acessos de Lippia alba,verificou teores de rendimento de plantas linalol
variando de 0,65 a 0,84%. Os Cvs% foram baixos com valores entre 8,5 e 9,5%
revelando bom controle experimental.
Os clones selecionados para esta característica com valores próximos aos dos
controles foram: 288, 166, 251, 80, 280, 70, 49, 201, 144 e 137.
67
Tabela 14 - Médias da característica RD (rendimento de óleo por planta) em % para 30
clones e três experimentos com teste de Tukey e Scott & Knott a 5% para análises de
variância simples e conjunta.
CLONES e EXPERIMENTOS
CL
Ep 1 Tukey SK CL
Ep 2 Tukey SK CL
1,24 A a
166
a 166 1,60 A a
a 288
1,11 A ab
280
a 201 1,38 A ab
a 166
1,11 A ab
1,37 A ab
201
a 49
a 251
1,10 A ab
1,34 A abc
251
a 80
a 5
1,09 A ab
80
a 280 1,29 A abcd
a 80
1,08 A ab
70
a 288 1,24 A abcde a 49
1,08 A ab
5
a 251 1,23 A abcde a 280
IAC 8 1,07 A abc
a 147 1,20 A abcde a IAC 2
0,98 A abcd
1,12 A abcde a 201
49
a 70
0,96 A abcd
1,09 A abcde a IAC 8
288
a 5
0,94 A abcd
147
a IAC 8 0,98 A abcdef b 137
IAC 2 0,89 A abcde a 146 0,97 A abcdef b 70
144
0,87 A abcde a 144 0,97 A abcdef b 144
146
0,79 A abcdef b IAC 2 0,94 A abcdef b 2
135
0,78 A abcdef b 137 0,92 A abcdef b 22
22
0,76 A abcdefg b 128 0,91 A abcdef b 128
2
0,75 A abcdefg b 135 0,88 A abcdefg b 9
120
0,74 A abcdefg b 9
0,86 A abcdefg b 146
128
0,74 A abcdefg b 22
0,82 A bcdefg b 199
137
0,72 A abcdefg b 2
0,78 A bcdefg b 129
129
0,68 A abcdefg b 120 0,77 A bcdefg b 147
9
0,67 A abcdefg b 129 0,73 A bcdefg b 241
212
0,56 A bcdefg c 235 0,69 A bcdefg c 135
235
0,53 A cdefg
c 238 0,66 A cdefg
c 120
109
0,50 A defg
c 109 0,65 A cdefg
c 109
199
0,47 A defg
c 199 0,64 A defg
c 238
241
0,43 A efg
c 212 0,58 A efg
c 44
44
0,36 A fg
c 241 0,44 A fg
c 212
219
0,35 A fg
c 219 0,35 A g
c 235
c 44
0,35 A g
c 219
238
0,33 B g
Médias 0,76 C
0,89 B
CV(%) 8,48
8,92
Ep 3 Tukey
1,65 A a
1,47 A ab
1,45 A ab
1,43 A ab
1,39 A abc
1,29 A abcd
1,23 A abcde
1,21 A abcde
1,20 A abcde
1,18 A abcde
1,17 A abcde
1,16 A abcde
1,07 A abcde
1,00 A abcde
0,96 A abcde
0,96 A abcde
0,95 A abcde
0,93 A abcde
0,86 A abcde
0,82 A abcde
0,81 A abcde
0,77 A bcde
0,74 A bcde
0,73 A bcde
0,70 A bcde
0,68 A bcde
0,63 A cde
0,62 A cde
0,57 A de
0,54 A e
0,98 A
9,47
SK CL
a 288
a 166
a 5
a 251
a 80
a 280
a 70
a IAC 8
a 49
a 201
a IAC 2
a 144
a 137
b 2
b 9
b 128
b 22
b 146
b 135
b 147
b 199
b 129
b 120
b 241
b 109
b 212
b 44
b 235
b 219
b 238
CJ Tukey SK
1,44 a
a
1,39 a
a
1,31 ab
a
1,27 ab
a
1,22 abc
b
1,21 abcd
b
1,14 abcde b
1,14 abcde b
1,09 abcde b
1,08 abcdef b
1,07 abcdef b
1,05 abcdefg b
1,03 abcdefg b
0,93 bcdefgh c
0,91 bcdefgh c
0,90 bcdefgh c
0,89 bcdefgh c
0,83 cdefghi c
0,81 defghi c
0,79 efghi
c
0,77 efghi
c
0,76 efghi
c
0,70 fghi
d
0,68 ghi
d
0,63 hi
d
0,62 hi
d
0,60 hi
d
0,53 i
d
0,53 i
d
0,52 i
d
5,47
9,50
Médias seguidas da mesma letra maiúscula (horizontal) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para experimentos pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de probabilidade
para clones pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula em negrito (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para clones pelo teste de Scott & Knott.
CL: clones experimentais; Ep1: primeiro experimento de Campinas (Unidade Entomologia/IAC); Ep2: segundo
experimento de Campinas (Unidade Hortaliças/IAC); Ep3: experimento de Monte Alegre do Sul/APTA; SK: teste de
médias de Scott & Knott; CJ: análise conjunta dos três experimentos CV(%): coeficiente de variação ambiental.
68
4.2.6 Produção de óleo por planta (PO) em g.Pl-1
Houve ampla variação nos teores de PO, entre os três experimentos, com
diferenças entre si a 5% pelo teste Tukey, os dados são apresentados na tabela 15.
O Ep1 foi considerado como ambiente desfavorável (compactação de solo) e por
essa razão teve a menor média de PO (média de 0,096g.Pl-1) em função da
dependendência desta característica para MST. Em seguida o Ep3 com 0,396g.Pl-1 e o
melhor deles Ep2 com 0,647g.Pl-1.
No Ep1 todos os clones ficaram abaixo da média geral, onde o clone 280 com
média 0,2325 não diferiu estatisticamente do controle IAC 8 com média 0,2495,
contudo, esses diferem dos demais clones avaliados. Os clones que apresentaram as
menores médias para a característica foram 212, 129, 146 e 44 com médias de 0,0420;
0,0413; 0,400 e 0,0257 respectivamente. Os demais clones apresentaram médias de
produção de óleo por planta próxima aos dois controles, formando um grupo de
indivíduos favoráveis para seleção e posterior reavaliação. Contudo, no Ep2, destacouse o clone 280 que diferiu estatisticamente dos demais clones avaliados, com média de
produção de 2,3632gPl-1, os clones 166, 251, 288, 201, 80, 144 e 70 não diferiram
estatisticamente entre si e dos dois controles, porém, apresentaram médias superiores a
média geral dos experimentos 0,3796. Os clones que apresentaram as menores médias
foram 135, 144, 235 e 9 com médias 0,1721; 0,1632; 0,1620 e 0,1558 respectivamente.
Os demais clones apresentaram médias próximas aos dois controles, constituindo um
amplo grupo de indivíduos favoráveis para seleção e posterior reavaliação.
No Ep3, as médias foram intermediárias entre Ep1 e Ep2, porém, destaca-se
novamente o clone 280, que diferiu estatisticamente dos demais genótipos avaliados,
com média de 1,6344. Os clones que apresentaram as menores médias para a
característica foram 135, 144, 235 e 9, com médias 0,1721; 0,1632; 0,1620 e 0,1558
respectivamente. Os demais clones formaram grupos com médias próximas aos
controles, sendo, portanto, selecionáveis para posteriores reavaliações. Desta forma os
clones selecionados com PO maior e semelhantes aos controles foram: 280, 251, 166,
288, 201 e 70.
69
Tabela 15 - Médias da característica PO (produção de óleo por planta) em g para 30
clones e três experimentos com teste de Tukey e Scott e Knott a 5% para análises de
variância simples e conjunta.
CL
IAC 8
280
166
IAC 2
201
144
147
251
70
5
238
9
120
135
109
80
288
199
49
219
22
241
137
235
2
128
212
129
146
44
Médias
CV(%)
Ep 1 Tukey
0,2495 A a
0,2325 B ab
0,1863 A abc
0,1826 B abc
0,1479 A abcd
0,1367 A abcde
0,1322 C bcde
0,1300 B bcde
0,1086 C cde
0,1016 A cde
0,0995 A cde
0,0926 B cde
0,0921 B cde
0,0901 B cde
0,0805 C cde
0,0805 A cde
0,0773 B cde
0,0720 A cde
0,0591 A de
0,0569 B de
0,0561 A de
0,0551 A de
0,0538 A de
0,0503 A de
0,0471 B de
0,0452 B de
0,0420 A de
0,0413 A de
0,0400 B de
0,0257 B e
0,0955 C
29,29
CLONES e EXPERIMENTOS
SK CL
Ep 2 Tukey SK CL
a 280 2,3632 A a
a 280
a IAC 2 1,2646 A b b IAC 8
b IAC 8 1,0345 A bc b IAC 2
b 166 0,9649 A bc b 288
b 251 0,9243 A bc b 251
b 288 0,8629 A bc b 70
b 201 0,8581 A bc b 238
b 80
0,7990 A bc b 166
c 144 0,7706 A bc b 5
c 70
0,7051 A bc b 199
c 137 0,6371 A bc c 201
c 128 0,6220 A bc c 137
c 135 0,6161 A bc c 146
c 147 0,6006 A bc c 147
c 129 0,5914 A bc c 129
c 9
0,5898 A bc c 219
c 49
0,5709 A bc c 241
c 238 0,5587 A bc c 109
c 109 0,4638 A bc c 2
c 146 0,4434 A bc c 49
c 199 0,4217 A bc c 128
c 219 0,4048 A bc c 44
c 120 0,3662 A bc c 80
c 241 0,3411 A bc c 22
c 235 0,3333 A bc c 120
c 5
0,3321 A bc c 212
c 2
0,2790 A c
c 135
c 212 0,2570 A c
c 144
c 22
c 235
0,2397 A c
c 44
c
9
0,2007 A c
0,6472 A
36,11
Ep 3 Tukey
1,6344 AB a
0,8820 A b
0,8288 AB bc
0,6395 A bcd
0,6332 A bcd
0,5109 B cde
0,4833 A def
0,4776 A def
0,4078 A def
0,3649 A def
0,3569 A def
0,3381 A def
0,3344 AB def
0,3194 B def
0,3192 A def
0,3106 A def
0,2846 A ef
0,2844 B ef
0,2768 A ef
0,2664 A ef
0,2561 B ef
0,2532 A ef
0,2051 A ef
0,2011 A ef
0,1854 AB ef
0,1851 A ef
0,1721 B f
0,1632 A f
0,1620 A f
0,1558 B f
0,3964 B
20,30
SK CL
a 280
b IAC 2
b IAC 8
c 251
c 166
d 288
d 201
d 70
d 238
e 80
e 144
e 147
e 137
e 129
e 128
e 49
e 135
e 199
e 5
e 9
e 109
e 146
e 219
e 241
e 120
e 2
e 235
e 22
e 212
e 44
CJ Tukey
1,4100 a
0,7586 b
0,7220 b
0,5625 bc
0,5429 bcd
0,5266 bcde
0,4543 bcdef
0,4415 bcdef
0,3805 cdef
0,3615 cdef
0,3568 cdef
0,3507 cdef
0,3430 cdef
0,3173 cdef
0,3077 cdef
0,2988 cdef
0,2927 cdef
0,2862 cdef
0,2805 cdef
0,2794 cdef
0,2762 cdef
0,2726 cdef
0,2574 cdef
0,2269 def
0,2146 ef
0,2010 f
0,1818 f
0,1656 f
0,1614 f
0,1598 f
0,3796
37,82
SK
a
b
b
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
Médias seguidas da mesma letra maiúscula (horizontal) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para experimentos pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de probabilidade
para clones pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula em negrito (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para clones pelo teste de Scott & Knott.
CL: clones experimentais; Ep1: primeiro experimento de Campinas (Unidade Entomologia/IAC); Ep2: segundo
experimento de Campinas (Unidade Hortaliças/IAC); Ep3: experimento de Monte Alegre do Sul/APTA; SK: teste de
médias de Scott & Knott; CJ: análise conjunta dos três experimentos CV(%): coeficiente de variação ambiental.
70
4.2.7 Perfil fitoquímico: componente majoritário linalol (LN%)
Através da análise fotoquímica (anexos 3 a 8), confirmou-se que o composto
majoritário dos clones selecionados (método olfativo) para o presente estudo era linalol,
contudo, foi possível verificar variações médias significativas na proporção do
componente majoritário. Como não houve interação genótipo x ambiente, as discussões
foram realizadas somente com base nas médias apresentadas pela ANAVA conjunta dos
experimentos, uma vez que, na ausência de interação não há mudanças na posição dos
clones. Os dados são apresentados na tabela 16.
Tabela 16 – Análise da proporção do óleo majoritário (LN%) nos cinco clones
recombinantes superiores para MSF mais os dois controles em três experimentos, com
teste de Tukey a 5% para análises de variância simples e conjunta.
CL
201
251
288
IAC 8
IAC 2
280
166
Médias
CV(%)
Ep 1 Tukey
87,02 a A
85,81 a A
85,51 a A
83,12 a A
79,00 a A
78,46 a A
75,51 a A
82,24
A
3,45
CLONES e EXPERIMENTOS
Ep 2 Tukey CL
CL
288
84,48 a A 201
201
84,38 a A 251
81,94 b B 288
251
280
79,84 bc A IAC 8
IAC 8 79,55 c A 280
IAC 2 77,03 d A IAC 2
166
73,47 e A 166
80,22
B
0,60
Ep 3 Tukey
82,64 a A
81,45 a A
81,26 b B
75,99 bc A
74,16 c A
73,40 d A
69,45 e A
80,22
B
0,59
CL
201
288
251
IAC 8
280
IAC 2
166
CJ Tukey
84,68 A
84,08 A
83,07 AB
79,55 BC
77,49 C
76,48 CD
72,81 D
79,74
2,08
Médias seguidas da mesma letra minúscula (vertical) não diferem significativamente entre clones pelo
teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Médias seguidas da mesma letra maiúscula (horizontal) não diferem significativamente entre
experimentos pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
CL: clones, CJ: análise conjunta dos experimentos, CV(%): coeficiente de variação ambiental, Ep1:
primeiro experimento de Campinas (Unidade Entomologia/IAC), Ep2: segundo experimento de
Campinas (Unidade Hortaliças), Ep3: experimento de Monte Alegre do Sul/APTA.
O coeficiente de variação para essa análise foi muito baixo, o que permitiu boa
separação dos clones através do teste de Tukey. É possível verificar que os clones 201 e
288 não diferem estatisticamente entre si, contudo, foram superiores estatisticamente
(Tukey 5%) aos dois controles empregados, evidenciando o potencial genético da
espécie para ser explorado por meio da recombinação livre ou dirigida entre os
genótipos. Estes dois clones altamente produtivos de linalol foram selecionados
71
juntamente com os demais para experimentação posterior. Os teores de linalol aqui
obtidos foram superiores aos encontrados por YAMAMOTO (2006). No seu estudo o
valor médio máximo encontrado, testando quatro clones linalol em seis experimentos
foi de 76,6% (IAC 2) e para oito clones linalol na média de dois experimentos, 81,3%
(IAC 8). Os valores encontrados nesse trabalho, também foram superiores aos
encontrados por TAVARES et al., (2005), que, analisando a composição química do
óleo essencial de três quimiótipos de Lippia alba, identificaram teores de linalol de
73,99% na fase vegetativa e 60,05% na floração. BLANK et al., (2003) verificaram
teores de linalol de 56,50 a 71,22% em manjericão (Ocimum basilicum L.) e
FIGUEIREDO et al., (2005) identificaram concentrações de 76,51 a 78,95% de linalol
em frutos maduros e secos de coentro (Coriandrum sativum L.) durante o outono e que
os frutos verdes apresentaram teores de linalol variando de 31,36 a 41,77%, valores
esses bem menores aos encontrados neste trabalho.
Os dois clones derivados de recombinação genética produziram na média de três
Eps, 85,3% e 84,8%, respectivamente para os clones 201 e 288.
Da mesma forma, foi possível observar clones que apresentaram médias
inferiores aos dois controles. O clone 280 apresentou média inferior ao IAC 8 e superior
ao IAC 2, contudo, eles não diferiram estatisticamente entre si. O clone 166 foi o que
apresentou a menor média para proporção de linalol no óleo essencial (média de
74,15%), não diferindo do controle IAC 2, contudo, em relação ao controle IAC 8, esse
clone diferiu significativamente.
Concluí-se, portanto, que os ganhos em produção de majoritário e de óleo total
por planta e conseqüentemente por área devem ser mais dependentes da produção de
biomassa, uma vez que foram detectadas ampla variabilidade genotípica para essa
característica. Prevê-se que após a seleção de materiais mais produtivos numa base de
germoplasma o mais ampla possível (recombinação de vários clones) deve-se a partir
daí concentrar esforços, agora nos caracteres mais específicos com RD e PO. Além
disso, a Lippia alba é uma espécie ainda não domesticada possuindo muitos ecótipos
nas Matas Tropicais e Subtropicais que são reservas gênicas ainda inexploradas sob o
ponto de vista do melhoramento genético para seleção de características relacionadas
com a produção de biomassa.
72
4.3 Divergência Genética por Análises Multivariadas
4.3.1 Análise de agrupamento
A análise dos trinta clones gerou a formação de cinco grupos distintos, de acordo
com a distancia Euclidiana padronizada calculada e existente entre eles. Os resultados
são mostrados na figura12.
O primeiro grupo foi formado pelos clones 2, 22, 49, 80 e 5, onde os indivíduos
mais similares foram os clones 49 e 80, seguidos pelos clones 22 e 2. O clone 5
apresentou a maior dissimilaridade entre os indivíduos desse grupo. Esses clones foram
os que apresentaram as menores médias para as principais características agronômicas
de importância, tais como massa fresca e seca total (MFT e MST), massa fresca e seca
de folhas (MFF e MSF).
O segundo grupo foi constituído pela maior parte dos clones avaliados (11
clones), sendo possível verificar uma subdivisão dentro desse grupo. Os indivíduos que
compõem o primeiro subgrupo são os clones 9, 128, 135, 166, 288, 44, os clones que
formaram o segundo subgrupo foram 120, 146, 147, 212 e 235. De maneira semelhante
ao primeiro grupo, esses genótipos apresentaram médias intermediarias para as
principais características agronômicas de interesse, tais como massa fresca e seca total
(MFT e MST), massa fresca e seca de folhas (MFF e MSF), área foliar (AF). Foram
plotados como mais semelhantes nesse grupo, 146 e 147 (segundo subgrupo), seguidos
por 166 e 288 (primeiro subgrupo), 212 e 235 (segundo subgrupo). O indivíduo que
apresentou a maior dissimilaridade entre os integrantes desse grupo foi o clone 44
(primeiro subgrupo) e o 120 (segundo subgrupo).
No terceiro grupo (nove clones) foi observada a mesma subdivisão descrita
anteriormente. O primeiro subgrupo foi estabelecido com os clones 70, 137, 201, 144,
251, sendo que neste, os indivíduos mais próximos foram os clones 137 e 201, o
individuo que apresentou a maior dissimilaridade neste subgrupo foi o 251.
O segundo subgrupo foi formado com os clones 109, 199, 241 e 238, sendo os
mais similares entre si o 109 e 199. O clone que apresentou a maior dissimilaridade
dentro desse subgrupo foi o 238. Estes clones apresentaram médias próximas aos dois
controles para as características descritas nos grupos anteriores.
O quarto grupo foi formado com os clones de recombinação junto com os de
coleta (controles), com 129, 219, IAC 2 e IAC 8. Os genótipos mais similares desse
73
grupo foram o 219 e T2 (IAC 2). O clone que apresentou a maior dissimilaridade dentro
do grupo foi o clone 129. Esses genótipos apresentaram médias muito próximas aos
controles e, em algumas das variáveis avaliadas, estes foram superiores em valores
médios porem não diferiram estatisticamente.
Destaque especial ficou para o clone 280, cuja superioridade já havia sido
detectada estatisticamente em algumas características individuais. Na análise
multivariada de agrupamento, ele formou unicamente o quinto e último grupo,
apresentando 100% de dissimilaridade entre todos os clones avaliados. Esse genótipo,
portanto, apresentou as melhores médias para a maioria das características de
importância agronômica como massa fresca e seca total, massa fresca e seca de folhas,
área foliar e comprimento de internódios.
A similaridade e dissimilaridade genética entre os materiais avaliados podem ser
explicadas pela origem dos mesmos, uma vez que estes são meios irmãos entre si e
descendem de oito mães de quimiótipo linalol, sendo sete delas similares geneticamente
(IAC 1 a IAC 7) e uma mais dissimilar (IAC 8) (YAMAMOTO, 2006) e os pais
podendo ser qualquer uma das 20 plantas representando cinco quimótipos diferentes,
inclusive linalol, presentes no experimento de onde foram coletadas as sementes.
De acordo com a literatura, a principal aplicação dos métodos de agrupamento
das analises multivariadas é a identificação de genitores para hibridações futuras,
visando explorar os efeitos heteróticos dos genes. Estes genitores são selecionados entre
os grupos, ou seja, quanto mais distantes forem melhores poderão ser as combinações
obtidas nas progênies.
No presente trabalho, a finalidade foi justamente oposta, ou seja, a utilização
deste tipo de análise pelo melhorista, como estratégia para identificação previa de
agrupamentos de indivíduos semelhantes (menos divergentes), em relação aos dois
controles utilizados neste trabalho, para experimentações posteriores de validação e
lançamento de cultivares.
Ressalte-se, também que, indivíduos superiores aos controles que formem
agrupamentos distintos (neste caso divergência específica) são os mais relevantes para a
seleção. Nesta linha foi identificado o clone 280. Podem ser listados os seguintes clones
de acordo com a análise de agrupamentos para serem estudados em novos
experimentos: 280, 219, 129, 238, 241, 199 e 109.
SANTOS (2001), através da análise de agrupamento, obteve agrupamentos de
acordo com a composição química dos óleos essenciais de Lippia alba. Resultado
74
semelhante foi encontrado por YAMAMOTO (2006). A autora, avaliando 10 e 20
genótipos de Lippia alba verificou a formação de 4 e 5 grupos respectivamente, de
acordo com a composição química dos óleos. BARBIERI et al., (2005), trabalhando
com 16 acessos de cebola, verificaram a formação de três grupos diferentes, sendo o
primeiro com o maior número de acessos (13) constituído pelas variedades crioulas, o
segundo pela variedade local crioula roxa e o terceiro grupo pelas variedades
comerciais.
2
22
49
80
5
9
128
135
166
288
44
120
146
147
212
235
70
137
201
144
251
109
199
241
238
129
219
T22
IAC
T18
IAC
280
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
Figura 12 - Análise de divergência genética para 30 clones de Lippia alba. As
distâncias genéticas foram obtidas com base nas 16 variáveis e quantificadas através da
distancia Euclidiana padronizada e o agrupamento foi feito pelo método UPGMA.
4.3.2 Análise de componentes principais
Com o auxílio das análises de componentes principais, visualizou-se em um
plano bidimensional, a distribuição e formação de grupos de indivíduos muito próximos
aos apresentados pela análise de agrupamento.
75
O valor absorvido por cada componente foi de 53,7; 15,3; 9,5 e 7,2%
respectivamente para a ACP 1, ACP 2, ACP 3 e ACP 4. Os dois primeiros componentes
absorveram juntos 69% da variação observada, valor próximo ao obtido por SANTOS
(2001) para a ACP de substâncias químicas do óleo de Lippia alba (para os três
primeiros componentes), sendo que com o terceiro e quarto componentes, foram
absorvidos 85,7% de toda a variação (tabela 17), estando, portanto, de acordo com o
valor estimado como bom, segundo CRUZ & REGAZZI (1997) que é 80%. Deste
modo, os quatro componentes explicam quase toda a variação observada na análise dos
caracteres fenotípicos.
Tabela 17 – Estimativas dos autovalores associados aos componentes principais,
juntamente com sua importância relativa (Raiz %) e acumulada, referentes as 16
variáveis avaliadas em 30 clones de Lippia alba.
Componentes
1
2
3
4
Raiz
8,59513
2,45276
1,51239
1,15705
Raiz (%) Acumulada (%)
53,71956
53,71956
15,32977
69,04933
9,45245
78,50179
7,23157
85,73336
Em conformidade com os índices dos autovetores associados, foi possível
verificar quais foram das 16 variáveis avaliadas, as que apresentaram maior
contribuição para cada um dos quatro componentes. Para o primeiro componente, dentre
as variáveis que mais influenciaram na distribuição dos clones avaliados destacam-se
massa seca de folhas (MSF), massa seca total (MST), massa fresca de folhas (MFF) e
massa fresca total (MFT) com autovetores de 0,952; 0,945; 0,944 e 0,927
respectivamente. Já no segundo componente as variáveis que mais influenciaram foram
área foliar (AF), comprimento de internódios (CI) e número de folhas (NF) com
autovetores de 0,831; 0,729 e -0,756 respectivamente. No terceiro componente, as
variáveis mais importantes foram relação massa seca de folhas/ massa seca total
(MSF/MST) e relação massa fresca de folhas/ massa fresca total (MFF/MFT) com
autovetores de -0,952 e -0,885 respectivamente. No quarto e último componente, a
variável mais importante foi rendimento de óleo essencial (RD) com autovetor de 0,896.
Os resultados obtidos para a ACP 1 e 2 são dados a seguir na figura 13. No
gráfico, é possível verificar que, com relação a ACP 1, há dois grupos distintamente
plotados, apresentando grande distância entre si, o primeiro formado pelos clones 2, 5,
76
22, 49 e 80, são os que apresentaram as menores médias para as características mais
importantes identificadas para este componente principal, sendo elas massa seca de
folhas (MSF), massa seca total (MST), massa fresca de folhas (MFF), massa fresca total
(MFT) e produção de óleo por planta (PO), o segundo grupo, foi constituído pelos
clones 280, IAC 8 e IAC 2, esses clones foram os que apresentaram as maiores e
melhores médias para as características anteriormente descritas. Os demais grupos
apresentaram médias intermediárias entre os dois extremos apresentados no gráfico.
14.0
5
280
12.5
Componente Principal 2 (15,37%)
201
251
199
166
288
11.0
2
135
80
128
49
70
137
219
146
9.5
212
8.0
238
IAC 8
T2
T1
235 44
144
22
IAC 2
109
147
9
120
129
241
6.5
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Componente Principal 1 (53,7%)
Figura 13 - Análise de componentes principais (ACP1 e ACP2) com trinta clones de
Lippia alba baseada nas dezesseis variáveis estudadas.
Analisando os dados do segundo componente, ACP2 (figura 13), cujas variáveis
mais importantes para distribuição dos clones foram área foliar (AF), comprimento de
internódios (CI) e número de folhas (NF), visualiza-se também a formação de dois
grupos distintos, o primeiro formado pelos clones 5 e 280, que apresentaram médias
baixas para as características citadas, contudo, como essas características estão
correlacionadas, e os melhores materiais para produção de folhas são aqueles que
apresentam médias baixas ou intermediárias entre essas características, esses clones,
principalmente o 280, apresentam boas características agronômicas para seleção. O
segundo grupo mais distinto foi formado pelos clones que apresentaram as melhores
médias para pelo menos duas das variáveis mais importantes para esse componente (AF,
CI e NF), 22, 120, 241 e 144. Portanto, os clones selecionados, (com redundâncias de
77
acordo com as distâncias e componentes principais envolvidos), analisando-se ACP1 e
ACP2, foram os seguintes: 280 - como destaque para o lado de médias superiores; 238,
219, 70, 251 e 199, 129 e 109 (ACP1) e 238, 219, 70, 109, 129 e 137 (ACP2).
Na análise do terceiro componente (ACP3, figura 14), cujas variáveis mais fortes
para separação dos materiais foram relação massa seca de folhas/ massa seca total
(MSF/MST) e relação massa fresca de folhas/ massa fresca total (MFF/MFT) observase a formação de três grupos, dois muito distantes entre si e um intermediário entre os
dois o qual é representado pela maior parte de todos os clones avaliados. O primeiro
grupo foi formado pelos clones 235, 199, 238, 251 e 219. Esses materiais apresentaram
as melhores médias para as variáveis em questão, e o segundo grupo, formado pelos
clones 22, 128, 144 e 129 foi o que apresentou as menores médias para as variáveis
discutidas nesse componente.
12
235
238
199
11
Componente Principal 3 (9,5%)
251
10
2
212
135
5
70
147
49
146
9
219
120 241
44
201
9
137
IAC 8
109
T1
166
80
288
IAC 2
T2
8
144
280
129
22
7
128
6
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Componente Principal 1 (53,7%)
Figura 14 - Análise de componentes principais (ACP1 e ACP3) com trinta clones de
Lippia alba baseada nas 16 variáveis estudadas.
No quarto componente (ACP4, figura 15), a variável mais incisiva para
separação dos materiais foi o rendimento de óleo (RD). Houve novamente a formação
de dois grupos distintos e um intermediário entre esses. No primeiro, composto pelos
clones 70, 251, 201 e 166 foi o que apresentou as melhores médias para rendimento e o
terceiro grupo, formado pelos clones 241, 129, 238, 109, 219, 128, 199 e 5 foi o que
apresentou as menores médias em geral
para a característica. Os demais clones
78
formaram o segundo grupo, representado pela maioria dos clones avaliados, os quais
apresentaram médias intermediarias e próximas aos dois controles.
1.5
70
251
201
Componente Principal 4 (7,2%)
0.5
166
144
120
49
-0.5
80
212
IAC 8
T1
IAC 2
T2
235 288 137
9147
44
2
22
146
135
-1.5
280
109
241
5
238
128
-2.5
129
199
219
-3.5
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Componente Principal 1 (53,7%)
Figura 15 - Análise de componentes principais (ACP1 e ACP4) com trinta clones de
Lippia alba baseada nas 16 variáveis estudadas.
4.4 Clones de Quimiótipo Linalol Selecionados
As tabelas 18 e 19 apresentam um resumo da lista de clones previamente
selecionados por meio das análises univariadas e multivariadas. Baseados nesta lista
serão escolhidos um menor número de clones para serem estudados posteriormente,
juntamente com os dois controles (IAC 2 e IAC 8) em experimentos em vários locais
(ambientes) e épocas de colheitas para obtenção de nova (s) cultivar (es) com
estabilidade e adaptabilidade fenotípicas para rendimento superior de óleos essenciais,
no caso linalol.
79
Tabela 18 – Clones selecionados em função das características avaliadas (análises
univariadas).
Formas de
Avaliação
AF
CI
NF
NB
MFT, MST
MFF
MSF
MFF/MFT
RD
PO
LN%
1
201
238
238
219
280
238
280
280
288
280
288
2
238
241
120
280
219
219
238
288
166
251
201
Quantidade de Clones Selecionados por Categoria
3
4
5
6
7
8
43
235
120
70
280
241
235
70
129
238
288
109
144
129
238
199
241
109
137
199
241
201
109
251
137
219
199
251
201
241
144
199
201
238
251
241
251
80
280
70
49
201
166
288
201
70
251
280
166
9
10
251
144
288
144
137
AF: área foliar; CI: comprimento de internódios; NF: número de folhas; NB: número de brotos; MFT:
massa fresca total; MST: massa seca total; MFF: massa fresca de folhas; MSF: massa seca de folhas;
MFF/MFT: relação massa fresca de folhas/ massa fresca total; RD: rendimento de óleo essencial; PO:
produção de óleo por planta; LN%: teor de linalol presente no óleo essencial.
Tabela 19 - Clones selecionados por meio de análises de agrupamentos e de
Componentes Principais (análises multivariadas).
Tipo de análise
Agrupamento
CP
ACP1
ACP2
ACP3
280
219
Clones Selecionados
129
238
241
280
280
280
238
238
70
219
219
109
70
70
129
251
109
137
199
109
199
129
137
CP: componentes principais; ACP1: componente principal 1; ACP2: componente principal 2; ACP3:
componente principal 3.
Para melhor visualização, foi construído histograma com os clones ordenados de
forma crescente de freqüências. Os clones que foram mais comuns nas diferentes
formas de avaliação devem ser os preferidos para seleção. O gráfico encontra-se na
figura 16.
80
11
7
7
7
219
241
251
6
7
201
6
70
109
6
288
5
199
5
137
8
4
280
238
2
129
120
2
144
1
166
1
235
1
80
3
49
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
43
Número de vezes
12
Clones
Figura 16 - Gráfico sob a forma de histograma com os clones de primeira seleção
baseada em análises univariadas e multivariadas.
Optou-se por considerar os clones com até seis coincidências totalizando,
portanto, 10 clones experimentais selecionados para a próxima fase de experimentação,
adicionados dos dois controles. Os novos clones de quimiótipo linalol selecionados
foram: 280, 238, 251, 241, 219, 201, 70, 288, 199 e 109 e os dois controles IAC 2 e IAC
8.
4.5 Estimativas de Parâmetros Genéticos
As estimativas das variâncias genéticas entre médias de progênies clonais de
meios irmãos foram superiores às variâncias de ambiente para as três características
avaliadas. É importante ressaltar que, segundo SIQUEIRA et al. (1994) as variâncias de
ambiente fornecidas pelo resíduo das análises estatísticas, no presente modelo utilizado,
contêm além de erros provocados por diferenças de ambiente intrablocos, também parte
da variância genética aditiva que é expressa dentro de progênies de meios irmãos que
não é explorada na expressão do ganho genético por serem tomados dados com médias
de parcelas. Isto significa que no “ambiente” aqui referido incluem-se também desvios
devido a causas genéticas, resultando, de certa forma, numa superestimativa do
81
quadrado médio do resíduo (QMR) da ANAVA. Mesmo assim, as variâncias genéticas
entre progênies de meios irmãos (1/4 σA2 ) foram de tal ordem que permitiu estimativas
elevadas de herdabilidades no sentido restrito (hr2>90,0%), para os tamanhos efetivos de
progênies testados em (três) características ligadas à estacas, tabela 20.
Tabela 20 - Resultados das estimativas de parâmetros genéticos em caracteres de
estacas para três diferentes números de progênies de meios irmãos. Dados obtidos com
médias de parcelas.
Características
M
σ 2P
h r 2 (%)
CV G (%)
CV E (%)
b
GS
G S (%)
0,55g
0,034
91,8
33,5
20,0
1,7
0,123
22,4
23
0,59g
0,030
90,2
29,6
19,5
1,5
0,115
19,7
7
0,43g
0,032
94,5
17,9
20,1
0,9
0,122
28,3
6,95g
6,410
95,8
36,4
15,3
2,4
1,734
25,0
23
7,36g
6,196
95,2
33,8
15,2
2,2
1,700
23 ,1
7
6,61g
5,580
97,1
42,1
14,6
2,9
1,629
29,0
96,81%
180,86
51,4
17,8
17,3
1,0
17,33
17,9
23
96,95%
204,19
55,9
18,8
16,8
1,1
19,09
19,7
7
96, 73%
162,11
54,6
16,9
15,4
1,1
16,92
17,5
Progênies
30
(População
+ IACs)
Mb
(População)
(IACs)
30
(População
+ IACs)
Cb
(População)
(IACs)
30
(População
+ IACs)
S%
(População)
(IACs)
M:média; σP2: variância entre progênies; hr2: herdabilidade no sentido restrito; CVG%: Coeficiente de
variação genética; CVE%: Coeficiente de variação ambiental; b: Relação CVG% / CVE%; GS: Ganho de
seleção absoluto; GS%: Ganho de seleção relativo.
Da mesma forma, a proporção relativa (%) dos desvios das médias, devido aos
efeitos genéticos aditivos (CVG%), foram superiores ou equivalentes quando
comparados com os de ambiente (CVE%), para todas características e grupos de
progênies formadas. O menor CVG% foi observado para Mb no estudo das sete
progênies IAC, obtendo-se o menor valor (17,9%). A relação CVG% / CVE% dada por
VENKOVSKY (1978) definida como valor b reflete a predominância, (exceto Mb para
sete progênies), de efeitos genéticos (no caso aditivos) expressos para as características
82
avaliadas. Segundo VENCOVSKY (1978) valores de b iguais ou acima da unidade
significam populações favoráveis para o melhoramento genético. Assim, a característica
mais favorável à seleção foi Cb, onde os valores de b foram maiores que 2,0 nos três
grupos de progênies estudados. Para Mb obtiveram-se valores de b entre 0,9 (7
progênies IAC), 1,5 (23 progênies da população) e 1,7 (IAC + população). Para Cb
foram obtidos os seguintes valores: 2,9 (IAC); 2,2 (população) e 2,4 (IAC + população).
Para S%, os valores b foram de 1,0 a 1,1. Com as estimativas de b e de hr2 obtidas neste
trabalho, pôde-se prever ganhos genéticos significativos, aplicando-se seleção truncada
entre as melhores progênies (VENCOVSKY, 1978 e CRUZ, 2005). Com uma
intensidade de seleção de 20%, observou-se pelo Quadro 1, estimativas de ganhos
genéticos absolutos (Gs) praticamente semelhantes entre os três tamanhos efetivos de
progênies, ou seja, entre 0,115 a 0,123 g para Mb, de 1,629 a 1,734 cm e de 16,92 a
19,09% para S%. Em termos de ganhos relativos (Gs%), os valores diferiram um pouco
mais devido às diferenças entre as médias dos três grupos de progênies formadas. Os
maiores Gs% foram estimados para as progênies de sete clones IAC (28,32% - Mb e
29,05% - Cb). Curiosamente, isto ocorreu para tamanho efetivo menor (sete progênies
IAC e um ciclo de recombinação) onde poderia ser esperado menor variância genética
com perdas de alelos (deriva genética) por questões de amostragem. Ressalte-se,
entretanto que, conforme comentários anteriores, os ganhos absolutos assumem valores
muito próximos entre si para todos os tamanhos de população de progênies, porém as
médias é que apresentaram maiores diferenças. As médias para as sete progênies IACs
foram menores comparativamente às demais de maior tamanho efetivo (0,43g – Mb,
5,61cm – Cb e para S% não houve diferenças entre si), contribuindo para o incremento
de Gs%. Resultados opostos foram obtidos por MONTANARI JR., (2005), onde se
obteve baixa estimativa de herdabilidade, inclusive com valores negativos,
evidenciando problemas de tamanho de amostra, com redução da variabilidade genética
em sete progênies de meios irmãos de Pfaffia glomerata. Também foram apontadas
como causas possíveis o menor controle ambiental e pela colheita precoce das plantas,
onde não havia ainda a completa expressão fenotípica para biomassa.
Estas estimativas de parâmetros genéticos obtidas em Lippia alba são inéditas e
foram baseadas somente em progênies clonais de plantas de quimiótipo linalol,
identificadas a priori. É importante mencionar que mesmo dentro de um único
quimiótipo majoritário, houve plena recombinação gênica entre os indivíduos de outros
quimiótipos da população base propiciando uma considerável variabilidade genética
83
entre as progênies de meios irmãos nas características avaliadas em estacas, Mbr, Cbr e
S%. Mesmo no caso de progênies derivadas de somente sete clones IAC de quimiótipo
linalol (selecionados por YAMAMOTO, 2006), onde se esperaria uma recombinação
mais restrita comparativamente àquela ocorrida entre as plantas da população base (296
plantas com cinco quimiótipos diferentes), resultando nas 23 progênies também linalol
aqui estudadas, todos os parâmetros genéticos obtidos foram praticamente equivalentes.
Este fato demonstra que não houve perdas da variabilidade genética provocada por
deriva genética ou por restrição de recombinação, provavelmente pela espécie Lippia
alba ser auto-incompatível e, portanto, alógama (SCHOCKEN, 2007), resultando em
heterozigosidade nos locos. Trata-se, portanto de uma espécie muito favorável para o
melhoramento genético, pois mantém elevada variabilidade genética mesmo em
populações pequenas. A seleção de indivíduos superiores pode ser feita por meio de
seleção massal diretamente em população segregante ou em progênies, fixando-se o
genótipo superior a cada ciclo de recombinação e seleção (YAMAMOTO, 2006 e
SCHOCKEN 2007). Mesmo com todas as facilidades que esta espécie oferece, o
melhoramento no Brasil ainda é incipiente (SILVA JÚNIOR, 1998; SALIMENA, 2000;
BIASI & COSTA, 2003; EHLERT, 2003). Outras características importantes do ponto
de vista agronômico e fitoquímico como, produção de massa fresca e seca de folhas,
resistência a doenças e pragas, área foliar, porte de planta, rendimento de óleo total e
perfil cromatográfico, deverão ser avaliadas, posteriormente, em vários locais em
continuidade ao estudo iniciado no presente trabalho.
São apresentados na tabela 21 os resultados das estimativas dos coeficientes de
correlações fenotípica (rF%), genética aditiva (rA%) e de ambiente (rE%), bem como a
contribuição destas duas últimas na correlação fenotípica, aplicando-se a fórmula
proposta por SIQUEIRA et al. (1993). Foram determinadas rA% e rE% somente para os
casos onde houve presença de correlação fenotípica. O caráter S% não apresentou
correlação fenotípica com Mb (- 3,98%) e nem com Cb (- 1,17%), mostrando estar sob
controle genético independente.
84
Tabela 21 - Resultados das estimativas das correlações fenotípica (rF%), genética aditiva
(rA%) e de ambiente (rE%), baseadas em progênies clonadas de meios irmãos. Dados
obtidos com médias de parcelas para dois caracteres avaliados em estacas.
Progênies: População Progênies: População Progênies: clones
base + IAC
base
IAC
Correlações
30 progênies
23 progênies
7 progênies
Comprimento (cm) dos Dez Maiores Brotos/Planta
rF% = 96,03
Massa de
rF% = 86,35
rF% = 89,82
Brotos(g)/
rA% = 91,11
rA% = 87,68
rA% = 99,90
Planta
rE% = 74,77
rE% = 74,39
rE% = 69,48
G% = 95,0
G% = 94,09
G% = 98,80
E% = 5,0
E% = 5,91
E% = 1,2
rF% : correlação fenotípica; rA%: correlação aditiva; rE%: correlação de ambiente; G%: proporção dos
efeitos genéticos na correlação ambiental; E% : proporção dos efeitos ambientais na correlação de
ambiente.
A determinação de correlações entre caracteres é importante sob o ponto
de vista do melhoramento, pois se pode praticar seleção indireta, utilizando-se de uma
característica de maior herdabilidade (menos influenciada pelo ambiente) de mais fácil
avaliação para obter ganhos genéticos em outra característica de baixa herdabilidade
(VENCOVSKY, 1978 e CRUZ, 2005).
Os resultados do Quadro 2 mostram que todas as estimativas de correlações se
classificaram entre moderada, forte e muito forte, indicando relação linear entre as
características estudadas (CRUZ, 2005), com valores positivos e acima de 69,0%.
Valores entre forte e muito fortes foram observados para as correlações genéticas
aditivas (87,68 a 99,9%), dentre os três grupos de progênies avaliadas, indicando que os
alelos aditivos exercem efeitos simultâneos e no mesmo sentido para ambas
características, Mb e Cb. Segundo FALCONER (1981) a presença de correlações
genéticas reflete o mecanismo de ação pleiotrópica dos genes, ou seja, a magnitude da
correlação expressa a quantidade pelas quais duas características são influenciadas pelos
mesmos genes. O ambiente também pode atuar causando correlação tanto positiva
quanto negativa, dependendo da característica (FALCONER, 1981; RAMALHO et al.,
2000). Por outro lado, CRUZ (2005), também considera como causas de correlação
entre caracteres, além do pleiotropismo, as ligações gênicas em situações de
desequilíbrios. Se não houver forte ligação entre os genes, a correlação pode ser alterada
em gerações avançadas por quebra nos conjuntos gênicos pelas permutas (CRUZ,
85
2005). Novamente, as correlações considerando-se somente sete progênies IAC, foram
maiores para rF% e rA% em comparação com as 23 e 30 progênies; estas duas
praticamente semelhantes entre si. Para o caso de estimativas de correlações onde são
utilizados produtos médios e covariâncias (ANCOVA) os valores podem ser
superestimados em populações pequenas, como no caso das sete progênies IAC.
MONTANARI JR, (2005), encontrou correlações genéticas acima de 100,0% em
função, provavelmente do reduzido número de progênies avaliadas para P. glomerata.
Nestes casos onde houve inconsistência nos resultados, o autor aplicou a correlação
linear de Pearson por meio das médias fenotípicas obtidas, desprezando-se os resultados
de rA%.
Foram obtidas correlações positivas de moderada (69,5%) a forte (~74,5%) para
correlações de ambiente, rE%. Da mesma forma que foi comentado anteriormente, sobre
o resíduo de ANAVA de progênies de meios irmãos conter tanto efeitos médios de
causas não genéticas quanto genéticas (variâncias dentro de progênies) (SIQUEIRA et
al., 1993, 1994), estas últimas, contribuíram para elevação dos valores estimados de E%.
FALCONER (1981), apresenta estimativas de correlações genuinamente ambientais,
estimadas diretamente pelas correlações fenotípicas em linhas endogâmicas e
cruzamentos e aquelas com efeitos de causas genéticas não aditivas em rE%.
Os resultados de rE% do Quadro 2 para os três tipos de progênies avaliadas
apresentaram valores muito próximos. De qualquer forma, os caracteres avaliados em
nível de estacas possuem predomínio de efeitos genéticos ao invés do ambiente em
todos os tipos de progênies testados. Esta afirmação pode parecer incorreta ao
observarmos que as magnitudes das correlações de ambiente foram de certa forma,
elevadas (69,0 a 75,0%). Entretanto, segundo SIQUEIRA et al. (1993), usando-se a
fórmula geral de rF% apresentada por FALCONER (1981), pode-se fazer a partição nos
efeitos de “ambiente” (E%) e genético (G%), e verificar quanto representa
proporcionalmente cada um deles para rF%. Pelo Quadro 2, observaram-se valores
praticamente desprezíveis de E% (1,0 e 6,0%) nos três grupos de progênies enquanto
que para G%, foram maiores que 94,0% para o valor de rF%. Isto significa que a
correlação fenotípica estimada para as características avaliadas em estacas de progênies
é explicada principalmente pelos efeitos genéticos (>94,0%).
86
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Ep 1 foi o que apresentou as menores médias para as características avaliadas e
também foi aquele com alteração de posicionamento dos clones avaliados, o que
contribuiu para a interação de clones x ambientes. Este fato pode ser explicado pela alta
compactação do solo neste experimento. Baseado nos coeficientes de determinação
genotípico, verificou-se que as diferenças observadas entre as características avaliadas
são em sua maior parte devida a efeitos de genótipos, exceto para a variável número de
brotos, que se mostrou altamente influenciada pelo ambiente. As correlações fenotípicas
simples para a maioria dos caracteres foram de médio a forte, formando uma base de
dados importantes para auxiliar o melhorista no processo de seleção precoce de novos
clones. Na análise das variáveis, verificou-se CVs% variando entre médios e altos,
contudo, foi possível identificar indivíduos superiores aos dois controles empregados.
Estes altos valores dos coeficientes de variação já eram esperados e podem ser
explicados pelo elevado número de tratamentos avaliados (65 clones) em apenas quatro
repetições. Por se tratar de espécie selvagem, portanto, ainda não domesticada, sugerese para trabalhos futuros, o aumento do tamanho da parcela experimental, contudo com
menor número de clones ou tratamentos, visando assim, a diminuição dos desvios
causados pelo acaso. Com relação às estimativas de parâmetros genéticos, nota-se que a
espécie apresenta adequada variabilidade genética para prática de seleção. Embora as
características avaliadas não sejam as de maior interesse agronômico, ou seja, foram
obtidas em nível de estacas de progênies (progênie clonal), foi possível estabelecer que,
neste caso, os parâmetros genéticos independem do tamanho efetivo populacional.
Sendo assim, pode-se obter ganhos importantes em caracteres relativos ao vigor de
estacas utilizando-se reduzido número efetivo de progênies.
87
6 CONCLUSÕES
De acordo com os resultados obtidos é permitido concluir que:
a) O clone 280, oriundo de recombinação é superior aos dois controles para a
maioria das variáveis analisadas.
b) Selecionou-se um individuo “off type” ou transgressivo (clone 201) nas
tendências de correlações observadas entre os caracteres de área foliar,
comprimento de internódios e massa fresca e seca de folhas.
c) Dois clones (201 e 251) possuem excelente produção média de linalol como
óleo majoritário.
d) O clone 288 produziu maior teor de linalol (83,3%) do que o IAC 2 (79,4%).
e) Foram selecionados para experimentação posterior de validação, utilizando-se
das três estratégias de análises, dez novos clones linalol, sendo eles 70, 109, 199,
201, 219, 238, 241, 251, 280 e 288.
f) As herdabilidades estimadas para os caracteres avaliados em nível de estacas,
foram elevadas, bem como os ganhos genéticos previsto.
g) O valor b calculado foi alto para os três tipos de progênies avaliadas, indicando
que o presente material possui potencial para fins de melhoramento genético.
h) Os três grupos de progênies formados apresentaram parâmetros genéticoestatísticos equivalentes para caracteres de vigor de estacas independente do
tamanho efetivo analisado.
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25-48, 2004.
99
ANEXOS
Anexo 1 – Análise de solo dos três experimentos logo após a instalação dos
experimentos.
DETERMINAÇÕES
M.O. (g/dm3)
pH
P (mg/dm3)
K (mmolc/dm3)
Ca (mmolc/dm3)
Mg (mmolc/dm3)
A.P. (mmolc/dm3)
S.B. (mmolc/dm3)
C.T.C. (mmolc/dm3)
Sat. B. (%)
EXPERIMENTOS
EXP 1
EXP 2
EXP 3
30,00
48,00
22,00
5,30
6,40
5,40
36,00
318,00
6,00
2,80
2,70
0,90
33,00
72,00
22,00
16,00
28,00
10,00
28,00
13,00
20,00
51,80
102,70
32,90
79,60
116,00
53,10
65,00
89,00
62,00
Exp 1: primeiro experimento de Campinas (entomologia), Exp 2: segundo experimento de Campinas
(hortaliças), Exp 3: experimento de Monte Alegre do Sul, M.O.: matéria orgânica, P: fósforo, K:
potássio, Ca: cálcio, Mg: magnésio, A.P.: acidez potencial, S.B.: soma de bases, C.T.C.: capacidade de
torça de cátions e Sat. B.: saturação de bases.
100
Anexo 2 – Dados climáticos e de localização dos experimentos.
Locais
APTA Regional Leste Paulista
Monte Alegre do Sul
Centro Experimental de Campinas
IAC/ APTA
Solo
Latossolo
vermelho-amarelo
argiloso
Clima
Mesotérmico
umido
Trópico
quente
Longitude Latitude
46°
22°
37 min W 43 min S
47°
22°
05 min W 54 min S
Altitude
820 m
674 m
101
Anexo 3 – Perfil fitoquímico do óleo essencial dos sete clones avaliados no bloco I
do primeiro experimento de Campinas (Ep 1).
SUBSTÂNCIA
sabineno
6-metil-5-hepten-2-ona
mirceno
1,8 cineol
trans-β-ocimeno
γ-terpineno
cis-óxido de linalol
linalol
α-terpineol
neral
geranial
linalol isobutirato
β-elemeno
trans-cariofileno
α-humuleno
trans-β-farneseno
γ-muroleno
γ-cadineno
germacreno B
Total (%)
166
2,03
nc
0,37
10,69
0,38
0,28
0,24
77,20
0,52
nc
nc
nc
tr
1,16
0,17
nc
0,73
0,28
0,19
94,24
CLONES
201
251
0,90
0,83
nc
nc
0,16
tr
5,31
4,91
0,25
0,39
0,15
nc
0,31
0,52
88,04
86,47
0,20
tr
nc
0,28
nc
0,33
nc
nc
tr
0,21
0,24
0,35
nc
tr
nc
tr
0,41
0,63
0,13
0,18
0,63
0,93
96,73
96,03
280
0,16
0,23
0,30
nc
0,37
tr
0,30
78,08
tr
3,65
4,59
0,40
0,65
1,18
nc
nc
0,88
0,31
1,06
92,16
288
tr
nc
0,27
nc
tr
nc
0,27
81,43
nc
1,20
1,49
nc
nc
3,31
0,19
0,41
0,79
0,60
1,74
91,70
IAC 2
1,28
nc
0,25
7,27
0,53
nc
0,26
78,81
tr
0,47
0,58
nc
0,44
1,46
tr
tr
1,47
0,34
1,16
94,32
IAC 8
1,01
nc
0,18
5,55
0,41
nc
0,34
82,53
0,20
0,66
0,80
nc
0,27
0,95
tr
tr
0,85
0,31
0,71
94,77
Nc: ausência da substância; tr: traço da substância (≤ 0,14).
102
Anexo 4 - Perfil fitoquímico do óleo essencial dos sete clones avaliados no bloco II do
primeiro experimento de Campinas (Ep 1).
CLONES
SUBSTÂNCIA
sabineno
6-metil-5-hepten-2-ona
mirceno
1,8 cineol
trans-β-ocimeno
γ-terpineno
cis-óxido de linalol
linalol
α-terpineol
neral
geranial
linalol isobutirato
β-elemeno
trans-cariofileno
α-humuleno
trans-β-farneseno
γ-muroleno
γ-cadineno
germacreno B
Total (%)
166
2,27
nc
0,42
11,42
0,62
0,29
tç
73,77
0,62
nc
nc
nc
0,28
1,5
0,22
nc
1,15
0,24
0,21
93,01
201
1,03
nc
0,25
5,86
0,35
0,17
0,27
85,96
0,18
0,2
0,24
nc
0,2
0,31
nc
nc
0,47
0,17
0,71
96,37
251
0,64
nc
tr
4,61
0,52
nc
0,75
85,14
tr
tr
0,22
nc
0,28
0,41
nc
nc
1,01
0,2
1,24
95,02
280
tr
nc
0,35
0,24
0,42
tr
0,39
78,83
tr
3,57
4,53
0,39
0,69
1,3
nc
nc
1,04
0,24
0,95
92,94
288
0,53
nc
tr
3,1
0,46
tr
0,49
89,16
tr
nc
nc
nc
0,49
nc
nc
nc
0,57
0,45
1,29
96,54
IAC 2
1,08
nc
tr
6,7
0,49
tr
0,55
79,19
0,23
tr
0,27
nc
0,51
1,47
nc
nc
1,48
0,44
1,11
93,52
IAC 8
1
nc
0,18
5,77
0,59
tr
0,44
80,89
0,19
0,61
0,78
nc
0,31
0,99
nc
nc
1,1
0,33
0,77
93,95
Nc: ausência da substância; tr: traço da substância (≤ 0,14).
103
Anexo 5 - Perfil fitoquímico do óleo essencial dos sete clones avaliados no bloco II do
segundo experimento de Campinas (Ep 2).
CLONES
SUBSTÂNCIA
sabineno
6-metil-5-hepten-2-ona
mirceno
1,8 cineol
trans-β-ocimeno
γ-terpineno
cis-óxido de linalol
linalol
α-terpineol
neral
geranial
linalol isobutirato
β-elemeno
trans-cariofileno
α-humuleno
trans-β-farneseno
γ-muroleno
γ-cadineno
germacreno B
Total (%)
166
2,53
nc
0,51
11,41
0,89
0,26
tr
73,82
0,66
nc
nc
nc
0,23
1,47
nc
0,16
1,22
nc
nc
93,16
201
1,21
nc
0,26
5,55
0,64
0,13
0,19
84,36
0,27
nc
nc
nc
0,11
0,3
nc
nc
0,68
nc
0,79
94,49
251
0,86
nc
0,18
4,75
1,08
tr
0,3
81,95
0,26
0,3
0,4
nc
0,32
0,45
nc
nc
1,25
tr
1,47
93,57
280
0,36
tr
0,32
1,24
0,68
tr
tr
79,95
nc
1,2
1,57
nc
1,42
1,71
nc
nc
1,71
nc
1,57
91,73
288
0,76
nc
0,19
3,47
1,06
tr
0,29
84,71
0,12
tr
0,11
nc
0,55
0,16
0,21
0,17
0,95
0,3
1,7
94,75
IAC 2
1,59
nc
0,34
7,6
1,05
0,17
tr
77,95
0,37
3,39
0,27
nc
0,37
1,04
nc
nc
1,22
0,2
0,9
96,46
IAC 8
1,05
nc
0,24
5,24
1,1
nc
nc
79,24
0,27
0,24
0,28
nc
0,69
1,49
0,18
0,17
1,98
0,18
1,29
93,64
Nc: ausência da substância; tr: traço da substância (≤ 0,14).
104
Anexo 6 - Perfil fitoquímico do óleo essencial dos sete clones avaliados no bloco III do
segundo experimento de Campinas (Ep2).
CLONES
SUBSTÂNCIA
sabineno
6-metil-5-hepten-2-ona
mirceno
1,8 cineol
trans-β-ocimeno
γ-terpineno
cis-óxido de linalol
linalol
α-terpineol
neral
geranial
linalol isobutirato
β-elemeno
trans-cariofileno
α-humuleno
trans-β-farneseno
γ-muroleno
γ-cadineno
germacreno B
Total (%)
166
2,53
nc
0,53
11,42
0,92
0,27
tr
73,11
0,83
nc
nc
nc
0,25
1,46
nc
nc
1,23
tr
0,18
92,73
201
1,24
nc
0,28
5,88
0,57
0,14
0,17
84,4
0,28
nc
nc
nc
0,08
0,2
nc
nc
0,47
tr
0,62
94,33
251
0,96
nc
0,24
4,5
1,11
tr
0,26
81,92
0,24
nc
nc
nc
0,4
0,54
nc
0,19
1,4
nc
1,66
93,42
280
0,14
0,23
0,36
0,23
0,61
nc
nc
79,72
nc
2,16
2,75
0,27
0,59
0,91
nc
nc
1,02
0,17
0,99
90,15
288
0,73
nc
0,2
3,24
0,96
tr
0,27
84,24
tr
nc
nc
nc
0,57
0,19
0,24
0,18
1,04
0,31
2
94,17
IAC 2
1,61
nc
0,35
7,17
1,05
0,17
tr
76,09
0,39
0,24
0,32
nc
0,47
1,36
tr
tr
1,64
0,26
1,2
92,32
IAC 8
1
nc
0,19
5,19
0,72
tr
0,21
79,85
0,25
1,34
1,73
nc
0,31
0,92
nc
nc
1,07
0,22
0,83
93,83
Nc: ausência da substância; tr: traço da substância (≤ 0,14).
105
Anexo 7 - Perfil fitoquímico do óleo essencial dos sete clones avaliados no bloco I do
terceiro experimento (Ep 3).
SUBSTÂNCIA
sabineno
6-metil-5-hepten-2-ona
mirceno
1,8 cineol
trans-β-ocimeno
γ-terpineno
cis-óxido de linalol
linalol
α-terpineol
neral
geranial
linalol isobutirato
β-elemeno
trans-cariofileno
α-humuleno
trans-β-farneseno
γ-muroleno
γ-cadineno
germacreno B
Total (%)
166
3,03
nc
0,64
1,37
0,9
0,33
tr
67,5
1,01
nc
nc
nc
0,27
2,02
nc
nc
1,69
nc
0,2
78,96
CLONES
201
251
1,51
1,04
nc
nc
0,33
0,24
6,54
5,05
0,63
1,18
0,16
nc
tr
nc
81,41
80,25
0,41
0,28
0,31
0,35
0,4
0,43
nc
nc
0,14
0,38
0,41
0,61
0,11
0,18
nc
nc
0,87
1,57
nc
nc
1,06
1,75
94,29
93,31
280
0,24
0,28
0,54
0,42
0,34
tr
0,94
74,46
nc
3,17
4
0,29
1,09
1,75
0,22
nc
1,92
tr
1,68
91,34
288
0,85
nc
0,26
3,63
1,14
nc
0,21
80,41
0,2
nc
nc
nc
0,86
0,28
0,29
0,28
1,67
0,37
0,14
90,59
IAC 2
1,86
nc
0,43
8,38
1,15
nc
0,19
74,47
0,42
0,29
0,34
nc
0,44
1,54
tr
nc
1,78
0,21
1,11
92,61
IAC 8
1,28
nc
0,33
5,85
0,98
nc
nc
75,42
0,39
0,68
0,88
nc
0,58
1,72
nc
0,22
2,05
0,26
1,4
92,04
Nc: ausência da substância; tr: traço da substância (≤ 0,14).
106
Anexo 8 - Perfil fitoquímico do óleo essencial dos sete clones avaliados no bloco III do
terceiro experimento (Ep 3).
SUBSTÂNCIA
sabineno
6-metil-5-hepten-2-ona
mirceno
1,8 cineol
trans-β-ocimeno
γ-terpineno
cis-óxido de linalol
linalol
α-terpineol
neral
geranial
linalol isobutirato
β-elemeno
trans-cariofileno
α-humuleno
trans-β-farneseno
γ-muroleno
γ-cadineno
germacreno B
Total (%)
166
2,55
0,17
0,54
12,65
0,85
0,29
nc
71,4
0,97
nc
nc
nc
0,17
1,38
0,16
nc
1,16
nc
0,14
92,43
CLONES
201
251
1,41
1,09
nc
nc
0,31
0,25
6,77
5,37
0,54
1,35
0,16
nc
nc
0,21
83,87
82,65
0,41
0,35
nc
0,26
nc
0,3
nc
nc
nc
0,25
0,24
0,43
nc
nc
nc
nc
0,49
1,06
nc
tr
0,6
0,1
94,8
93,67
280
0,21
nc
0,51
0,33
0,88
nc
nc
73,85
nc
3,38
4,36
0,25
1,18
1,87
nc
0,24
1,95
nc
1,8
90,81
288
0,8
nc
0,24
3,59
1,17
nc
0,21
82,11
0,26
0,25
0,3
nc
0,67
0,21
0,29
0,23
1,41
0,24
2,34
94,32
IAC 2
1,69
nc
0,41
8,04
1,1
nc
0,17
72,32
0,56
0,31
0,38
nc
0,68
2,03
nc
0,22
2,43
0,2
1,48
92,02
IAC 8
1,13
nc
0,31
5,28
1,03
nc
nc
76,55
0,42
0,6
0,72
nc
0,61
1,64
nc
0,18
2,19
0,17
1,34
92,17
Nc: ausência da substância; tr: traço da substância (≤ 0,14).
107
Anexo 9 - Médias da variável massa fresca total / broto (MFT/BRO) para 40 clones e
três experimentos, teste de Tukey e Scott & Knott a 5% para análise de variância
simples e conjunta.
CL
280
219
238
IAC 2
70
IAC 8
261
201
144
251
137
147
43
120
166
9
196
172
288
128
44
199
49
241
235
27
213
80
136
212
47
109
135
2
22
216
129
146
32
31
Médias
CV(%)
Ep 1 Tukey
48,85 B a
47,70 B a
46,28 B ab
46,26 B ab
44,45 B abc
41,98 B abcd
39,55 B abcde
36,93 B abcdef
36,12 B abcdefg
34,90 B abcdefgh
34,73 B abcdefghi
34,65 B abcdefghi
34,41 A abcdefghij
33,62 B abcdefghij
26,23 B bcdefghij
25,96 B bcdefghij
24,30 B cdefghij
24,16 A cdefghij
23,72 B cdefghij
23,68 B cdefghij
23,31 B defghij
22,87 B defghij
21,50 B defghij
21,09 B defghij
21,00 B defghij
20,01 B efghij
19,89 B efghij
19,64 A efghij
19,46 A efghij
19,22 B efghij
19,18 C efghij
18,82 B efghij
17,95 A fghij
16,49 B fghij
15,35 B ghij
15,26 B ghij
14,59 B hij
14,57 B hij
13,83 B ij
13,58 B j
26,9 C
27,61
CLONES e EXPERIMENTOS
SK CL
Ep 2 Tukey
SK CL
a 251 166,74 A a
a 280
a 280 164,74 AB a
a IAC 2
a 70
149,50 A ab
a 238
a IAC 2 144,95 AB abc
a 70
a IAC 8 138,16 A abcd
b IAC 8
a 137 130,12 A abcde b 219
b 109 129,21 A abcde b 199
b 144 113,55 A abcdef b 44
b 129 111,40 A bcdef b 43
b 196
99,89 A bcdefg c 166
b 128
95,87 A cdefgh c 261
b 201
94,12 A cdefghi c 251
b 219
93,55 B cdefghi c 288
b 32
91,45 A defghi c 109
c 120
88,97 A defghij c 129
c 43
88,56 A defghij c 27
c 199
87,94 AB defghij c 212
c 213
84,96 A defghij c 137
c 44
84,44 AB efghij c 120
83,54 AB efghij c 2
c 166
c 2
82,47 A efghij c 144
c 238
78,25 B efghij c 147
c 146
78,24 A efghij c 213
c 135
77,91 A efghij c 32
c 47
75,63 A fghij
c 146
c 147
75,05 A fghij
c 235
74,61 A fghij
c 235
c 128
c 212
73,21 A fghij
c 135
c 261
72,64 AB fghij
c 241
c 9
72,08 A fghij
c 216
c 241
65,84 A fghij
d 9
c 172
64,06 A fghij
d 49
c 27
62,97 AB fghij
d 201
c 49
54,05 AB ghij
d 47
c 288
51,12 B ghij
d 22
c 216
49,04 AB ghij
d 196
c 31
47,35 A ghij
d 136
c 136
44,22 A hij
d 172
c 80
42,24 A ij
d 31
c 22
36,46 AB j
d 80
87,98 B
21,40
Ep 3 Tukey
252,51 A a
229,88 A ab
201,33 A abc
186,10 A abcd
177,51 A abcde
166,52 A abcdef
161,37 A abcdef
146,08 A abcdef
136,08 A abcdef
133,88 A abcdef
130,67 A abcdef
127,80 A abcdef
126,79 A abcdef
123,80 A bcdef
113,57 A bcdef
112,47 A bcdef
111,99 A bcdef
101,23 AB cdef
99,88 A cdef
98,98 A cdef
97,49 A cdef
97,33 A cdef
94,40 A cdef
85,37 A cdef
84,12 A cdef
82,96 A cdef
80,62 A cdef
79,85 A cdef
76,94 A cdef
69,63 A def
67,06 A def
65,67 A def
64,57 B def
58,45 B def
57,52 A ef
54,85 B ef
53,44 A ef
51,54 A ef
51,13 A ef
44,49 A f
108,9 A
41,56
SK CL
a 280
a IAC 2
a 70
a IAC 8
a 251
b 238
b 219
b 199
b 109
b 137
b 43
b 44
b 144
b 166
c 261
c 129
c 120
c 147
c 212
c 288
c 128
c 213
c 2
c 201
c 27
c 32
c 196
c 235
c 146
c 135
c 9
c 241
c 47
c 49
c 172
c 216
c 136
c 31
c 22
c 80
CJ Tukey
155,37 a
140,36 ab
126,68 abc
119,21 abcd
109,81 bcde
108,62 bcdef
102,59 bcdefg
90,73 cdefgh
90,61 cdefgh
88,69 cdefghi
86,35 cdefghi
84,61 cdefghi
82,39 cdefghij
81,21 defghijk
80,95 defghijk
79,85 defghijkl
74,16 efghijkl
69,01 efghijkl
68,14 efghijkl
67,21 efghijkl
66,72 efghijkl
66,42 efghijkl
65,98 efghijkl
65,21 fghijkl
65,15 fghijkl
63,55 ghijkl
59,68 ghijkl
59,52 ghijkl
58,98 ghijkl
58,57 ghijkl
55,03 hijkl
54,62 hijkl
51,08 hijkl
47,07 hijkl
46,59 hijkl
44,64 ijkl
39,04 jkl
37,35 kl
36,44 l
35,46 l
74,59
38,38
SK
a
a
a
a
a
a
a
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
Médias seguidas da mesma letra maiúscula (horizontal) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para experimentos pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de probabilidade
para clones pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula em negrito (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para clones pelo teste de Scott & Knott.
CL: clones experimentais; Ep1: primeiro experimento de Campinas (Unidade Entomologia/IAC); Ep2: segundo
experimento de Campinas (Unidade Hortaliças/IAC); Ep3: experimento de Monte Alegre do Sul/APTA; SK: teste de
médias de Scott & Knott; CJ: análise conjunta dos três experimentos CV(%): coeficiente de variação ambiental.
108
Anexo 10 - Médias da variável massa seca total / broto (MST/BRO) para 40 clones e
três experimentos, teste de Tukey e Scott & Knott a 5% para análise de variância
simples e conjunta.
CL
IAC 2
280
IAC 8
219
261
238
43
147
70
144
47
251
120
9
201
172
109
166
288
235
137
27
44
49
128
135
241
196
213
199
212
136
22
2
129
216
80
31
146
32
Médias
CV(%)
Ep 1 Tukey
14,84 C a
14,59 B ab
14,45 B ab
14,25 C abc
13,52 B abcd
13,52 B abcd
13,25 B abcde
12,21 B abcdef
11,77 C abcdefg
11,36 B abcdefgh
10,53 A abcdefgh
10,33 B abcdefgh
10,29 B abcdefgh
10,21 B abcdefgh
10,16 B abcdefgh
8,83 A abcdefgh
8,36 B abcdefgh
8,27 B abcdefgh
8,02 B abcdefgh
7,80 C abcdefgh
7,65 B abcdefgh
7,24 B abcdefgh
7,21 B abcdefgh
7,10 B abcdefgh
7,01 B abcdefgh
6,96 B abcdefgh
6,28 C abcdefgh
6,24 B abcdefgh
6,17 C abcdefgh
6,05 B abcdefgh
5,95 C abcdefgh
5,65 B bcdefgh
5,38 B cdefgh
4,69 C defgh
4,37 B efgh
4,24 C efgh
4,16 B fgh
3,91 A fgh
3,09 B gh
2,61 B h
8,46 C
37,82
CLONES e EXPERIMENTOS
SK CL
SK CL
Ep 2 Tukey
a 280
45,22 A a
a IAC 2
a IAC 2 43,14 B ab
a 70
a IAC 8 41,42 AB abc
a 219
a 251
40,45 A abcd
a 199
a 70
35,32 B abcde
b 280
a 109
33,63 AB abcdef
b 43
a 137
33,20 A abcdef
b 238
a 144
31,89 A abcdefg b IAC 8
a 128
28,40 A abcdefgh c 44
a 129
27,78 A abcdefgh c 288
a 120
26,91 A abcdefgh c 251
a 219
25,21 B bcdefgh c 109
a 32
25,12 A bcdefgh c 212
a 238
24,41 B bcdefgh c 166
a 199
23,76 B cdefgh
c 2
b 47
23,71 A cdefgh
c 129
b 196
23,01 A cdefgh
c 147
b 135
22,67 A cdefgh
c 213
b 43
21,41 B defgh
c 261
b 166
20,86 B efgh
c 144
b 80
20,83 A efgh
c 32
b 146
20,80 A efgh
c 120
b 9
20,70 A efgh
c 128
b 31
20,34 A efgh
c 216
b 44
20,30 B efgh
c 27
b 201
19,97 A efgh
c 241
b 288
19,69 B efgh
c 137
b 213
19,34 B efgh
c 9
b 212
18,72 B efgh
c 235
b 261
18,47 B efgh
c 49
b 147
c 146
18,22 B efgh
b 2
17,14 B efgh
c 47
b 172
17,00 A efgh
c 22
b 241
16,34 B efgh
c 136
b 235
15,58 B fgh
c 135
b 136
15,31 AB fgh
c 201
b 27
14,34 B fgh
c 31
b 216
13,21 B gh
c 196
b 49
11,96 B h
c 172
b 22
9,19 B h
c 80
23,62 B
28,99
Ep 3 Tukey
98,59 A a
59,86 A b
57,61 A bc
57,52 A bc
55,01 A bcd
55,00 A bcd
53,13 A bcde
51,85 A bcde
45,30 A bcdef
42,96 A bcdefg
40,14 A bcdefgh
39,80 A bcdefgh
36,42 A cdefghi
35,93 A cdefghi
35,89 A cdefghi
34,91 A defghi
33,48 A defghi
32,50 A efghi
31,83 A efghi
31,69 A efghi
31,45 A efghi
28,39 A fghi
27,34 A fghi
27,32 A fghi
27,12 A fghi
25,75 A fghi
25,54 A fghi
24,90 A fghi
24,56 A fghi
22,90 A ghi
22,73 A ghi
22,14 A ghi
20,72 A hi
20,66 A hi
20,49 A hi
20,47 A hi
20,23 A hi
16,53 AB i
15,83 A i
14,94 AB i
34,74 A
22,59
SK CL
a IAC 2
b 280
b IAC 8
b 70
b 219
b 238
b 251
b 43
c 199
c 109
d 144
d 44
d 288
d 129
d 137
d 120
d 166
d 147
d 261
d 128
d 212
e 32
e 213
e 2
e 47
e 9
e 201
e 135
e 27
e 241
e 235
e 146
e 196
e 216
e 31
e 49
e 172
e 136
e 80
e 22
CJ Tukey SK
52,19 a
a
38,27 b
b
35,91 bc
b
35,65 bc
b
32,36 bcd
b
30,35 bcde
b
30,31 bcde
b
29,89 bcdef
b
29,11 bcdefg b
27,26 cdefgh b
24,98 defghi
c
24,27 defghij c
23,56 defghijk c
22,35 efghijkl c
22,13 efghijkl c
21,86 efghijkl c
21,69 efghijkl c
21,30 efghijklm c
21,28 efghijklm c
20,92 efghijklm c
20,36 fghijklm c
19,73 ghijklm c
19,34 ghijklm c
19,24 hijklm
c
18,79 hijklm
c
18,60 hijklm
c
16,87 ijklm
c
16,71 ijklm
c
16,23 ijklm
c
16,12 ijklm
c
c
15,98 ijklm
15,54 ijklm
c
15,26 ijklm
c
14,92 jklm
c
14,83 jklm
c
13,99 klm
c
13,89 klm
c
13,87 klm
c
13,31 lm
c
11,76 m
c
22,27
28,24
Médias seguidas da mesma letra maiúscula (horizontal) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para experimentos pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de probabilidade
para clones pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula em negrito (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para clones pelo teste de Scott & Knott.
CL: clones experimentais; Ep1: primeiro experimento de Campinas (Unidade Entomologia/IAC); Ep2: segundo
experimento de Campinas (Unidade Hortaliças/IAC); Ep3: experimento de Monte Alegre do Sul/APTA; SK: teste de
médias de Scott & Knott; CJ: análise conjunta dos três experimentos CV(%): coeficiente de variação ambiental.
109
Anexo 11 - Médias da variável massa fresca de folhas / broto (MFF/BR) para 40 clones
e três experimentos, teste de Tukey e Scott & Knott a 5% para análise de variância
simples e conjunta.
CL
IAC 2
238
201
219
IAC 8
280
70
137
144
9
166
43
47
261
251
147
120
213
235
288
241
135
212
49
32
44
80
128
136
109
172
199
216
2
129
22
27
196
146
31
Médias
CV(%)
Ep 1 Tukey
15,01 a
B
14,30 ab
B
12,55 abc
B
12,48 abcd B
12,41 abcd B
11,84 abcde B
11,78 abcde C
10,87 abcdef B
10,66 abcdef B
9,77 abcdef A
9,41 abcdef B
9,07 abcdef A
9,04 abcdef B
8,83 abcdef B
8,81 abcdef A
8,63 abcdef B
8,61 abcdef B
8,36 abcdef B
8,24 abcdef B
8,12 abcdef B
7,84 abcdef B
7,83 abcdef B
7,71 abcdef B
7,42 bcdef B
6,91 bcdef B
6,77 bcdef C
6,47 cdef B
6,36 cdef B
6,29 cdef B
6,20 cdef B
6,16 cdef A
6,08 cdef B
5,25 cdef B
4,98 def
B
4,71 ef
C
4,49 ef
B
4,44 ef
B
4,36 ef
B
4,28 ef
B
4,16 f
B
8,19 C
32,72
CLONES e EXPERIMENTOS
SK CL
SK CL
Ep 2 Tukey
a 137
37,13 a
A a 280
a 280
36,88 a
AB a 251
a 251
33,67 ab
A a 238
a 213
33,37 ab
A a 70
a 136
31,27 abc
A a 199
a 70
30,98 abcd
B a IAC 2
a IAC2
30,59 abcd
AB a 219
a 201
29,58 abcde A a 9
a 109
28,88 abcdef A a IAC 8
a 196
28,30 abcdef A a 44
b 199
27,97 abcdef AB a 288
b IAC 8 27,55 abcdef AB a 166
b 2
26,53 abcdef A a 109
b 144
26,43 abcdef A a 2
b 43
26,37 abcdef A a 129
b 47
26,27 abcdef A a 235
b 235
25,07 abcdefg AB a 212
b 44
22,90 abcdefg B b 261
b 135
22,34 abcdefg A b 213
b 166
22,32 abcdefg AB b 137
b 80
21,20 abcdefg A b 27
b 147
20,96 abcdefg A b 120
20,48 abcdefg B b 146
b 238
b 32
20,12 abcdefg A b 147
c 212
20,01 abcdefg A b 201
c 219
18,56 bcdefg B b 135
c 261
17,86 bcdefg AB b 43
c 288
17,71 bcdefg B b 241
c 128
17,60 bcdefg A b 128
c 49
16,91 bcdefg AB b 144
c 9
16,07 cdefg A b 49
c 146
15,67 cdefg AB b 32
c 172
15,47 cdefg A b 216
c 129
14,82 cdefg B b 196
c 31
14,54 cdefg A b 136
c 216
14,28 cdefg A b 47
c 120
14,06 defg
B b 31
c 241
13,37 efg
AB b 22
c 27
12,05 fg
AB b 80
c 22
8,43 g
AB b 172
22,61 B
26,79
Ep 3 Tukey
71,32 a
A
66,06 ab A
59,84 abc A
52,05 abcd A
51,48 abcd A
46,04 abcd A
44,43 abcd A
44,41 abcd A
43,36 abcd A
40,48 abcd A
39,20 abcd A
38,21 abcd A
33,15 abcd A
31,23 abcd A
29,43 abcd A
28,81 abcd A
27,77 abcd A
27,66 abcd A
27,09 abcd A
26,05 abcd AB
24,95 bcd A
24,58 bcd A
24,45 bcd A
23,20 bcd A
22,87 bcd A
21,69 bcd A
20,88 bcd A
20,31 cd A
19,29 cd A
18,54 cd AB
18,46 cd A
17,59 cd A
16,57 cd A
16,25 cd AB
16,15 cd AB
15,62 cd B
14,24 d
A
12,48 d
A
11,98 d
B
10,38 d
A
29,96 A
53,47
SK CL
a 280
a 251
a 70
b 238
b IAC 2
b 199
b IAC 8
b 219
b 137
b 9
b 44
b 166
c 213
c 109
c 288
c 201
c 2
c 235
c 43
c 144
c 212
c 261
c 136
c 147
c 135
c 47
c 129
c 196
c 120
c 32
c 146
c 128
c 49
c 241
c 27
c 80
c 216
c 31
c 172
c 22
CJ Tukey
40,01 a
36,18 ab
31,61 abc
31,54 abc
30,55 abcd
28,51 abcde
27,77 abcde
25,16 abcdef
24,68 abcdef
23,42 bcdefg
23,38 bcdefg
23,31 bcdefg
22,94 bcdefg
22,74 bcdefg
21,68 bcdefg
21,66 bcdefg
20,91 bcdefg
20,71 bcdefg
18,77 cdefg
18,55 cdefg
18,49 cdefg
18,12 cdefg
17,90 cdefg
17,60 cdefg
17,29 cdefg
16,98 cdefg
16,32 cdefg
16,30 cdefg
15,75 defg
14,87 efg
14,80 efg
14,42 efg
14,26 efg
13,84 efg
13,81 efg
13,22 efg
12,03 fg
10,98 fg
10,67 fg
8,47 g
20,25
49,42
SK
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
Médias seguidas da mesma letra maiúscula (horizontal) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para experimentos pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de probabilidade
para clones pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula em negrito (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para clones pelo teste de Scott & Knott.
CL: clones experimentais; Ep1: primeiro experimento de Campinas (Unidade Entomologia/IAC); Ep2: segundo
experimento de Campinas (Unidade Hortaliças/IAC); Ep3: experimento de Monte Alegre do Sul/APTA; SK: teste de
médias de Scott & Knott; CJ: análise conjunta dos três experimentos CV(%): coeficiente de variação ambiental.
110
Anexo 12 - Médias da variável massa seca de folhas / broto (MSF/BR) para 40 clones e
três experimentos, teste de Tukey e Scott & Knott a 5% para análise de variância
simples e conjunta.
CL
238
IAC 2
219
IAC 8
280
147
70
47
201
261
120
137
251
144
135
235
43
288
213
166
9
241
199
136
80
2
49
212
172
32
44
216
128
109
146
31
22
129
196
27
Médias
CV(%)
Ep 1 Tukey
4,44 B a
4,18 C ab
4,00 B abc
3,69 B abcd
3,68 B abcd
3,63 B abcde
3,63 C abcde
3,56 B abcdef
3,43 C abcdefg
3,42 B abcdefg
3,19 B abcdefgh
3,18 C abcdefgh
3,01 B abcdefghi
2,99 A abcdefghi
2,95 A abcdefghi
2,83 B abcdefghi
2,72 A abcdefghi
2,63 B abcdefghi
2,57 B abcdefghi
2,55 B abcdefghi
2,45 B abcdefghi
2,44 B abcdefghi
2,39 C abcdefghi
2,21 B abcdefghi
2,18 B abcdefghi
2,17 B abcdefghi
2,16 A abcdefghi
2,14 B bcdefghi
2,08 B bcdefghi
2,02 B bcdefghi
1,91 B bcdefghi
1,81 B cdefghi
1,79 B cdefghi
1,69 B defghi
1,37 B efghi
1,35 B fghi
1,29 B fghi
1,22 B ghi
0,96 B hi
0,85 B i
2,57 C
31,43
CLONES e EXPERIMENTOS
Ep 2 Tukey
SK CL
SK CL
a 280 14,46 A a
a 199
a 251 14,05 A ab
a 238
a IAC 2 12,85 B abc
a IAC 2
a IAC 8 12,85 A abc
a 70
a 199 11,37 A abcd
b 280
a 137 11,11 A abcd
b 219
a 70
10,36 B abcde b IAC 8
a 109 10,06 A abcdef b 44
a 136
9,75 A abcdef b 288
a 213
9,35 A abcdef b 251
a 128
9,26 A abcdef b 109
a 201
8,95 A abcdefg b 166
a 2
8,40 A bcdefg c 212
a 196
8,14 A cdefg
c 129
a 32
8,00 A cdefg
c 235
a 166
7,91 A cdefg
c 147
a 47
7,78 A cdefg
c 120
b 43
7,74 A cdefg
c 261
b 144
7,55 A cdefg
c 2
b 135
7,29 A cdefg
c 43
b 212
7,23 A cdefg
c 213
b 238
7,23 B cdefg
c 135
b 235
7,19 AB cdefg
c 146
b 219
6,97 B defg
c 32
b 288
6,87 B defg
c 137
b 147
6,71 A defg
c 128
b 120
6,70 AB defg
c 241
b 44
c 27
6,54 B defg
b 146
6,48 AB defg
c 9
b 261
6,34 AB defg
c 144
b 216
c 216
6,13 A defg
b 9
6,10 A defg
c 201
b 172
5,99 A defg
c 49
c 129
c 196
5,95 A defg
c 49
5,15 A efg
d 136
c 31
4,66 A efg
d 31
c 80
d 172
4,53 A fg
c 241
4,44 AB fg
d 22
c 27
4,31 A fg
d 47
c 22
3,24 AB g
d 80
7,90 B
26,05
Ep 3 Tukey
21,80 A a
21,36 A a
19,10 A ab
17,85 A abc
17,15 A abcd
15,72 A abcde
15,17 A abcdef
12,93 A bcdefg
12,68 A bcdefgh
11,87 A bcdefghi
11,83 A bcdefghi
10,34 A cdefghi
9,92 A cdefghi
9,59 A cdefghi
8,89 A defghi
8,80 A efghi
8,58 A efghi
8,50 A efghi
8,42 A efghi
8,00 A efghi
7,84 A efghi
7,37 A fghi
7,34 A fghi
7,27 A fghi
7,03 B fghi
6,77 A ghi
6,54 A ghi
6,48 A ghi
6,41 A ghi
6,34 A ghi
6,01 A ghi
5,67 B ghi
5,55 A ghi
5,53 A ghi
5,15 AB ghi
4,99 A ghi
4,78 AB ghi
4,49 A hi
4,41 B hi
3,81 AB i
9,46 A
31,10
SK CL
a IAC 2
a 199
a 280
a 238
a 70
b IAC 8
b 251
b 219
b 109
b 288
b 44
c 137
c 166
c 213
c 212
c 147
c 2
c 235
c 120
c 43
c 261
c 201
c 128
c 135
c 32
c 136
c 144
c 129
c 47
c 146
c 9
c 196
c 216
c 241
c 49
c 172
c 27
c 31
c 80
c 22
CJ Tukey
SK
12,04 a
a
11,85 a
a
11,76 a
a
11,01 ab
a
10,61 abc
a
10,57 abc
a
9,65 abcd a
8,89 abcde a
7,86 bcdef a
7,39 cdefg b
7,13 defgh b
7,11 defgh b
6,93 defghi b
6,58 defghij b
6,43 defghij b
6,38 defghij b
6,33 efghij b
6,30 efghijk b
6,16 efghijk b
6,15 efghijk b
6,09 efghijk b
6,01 efghijk b
5,94 efghijk b
5,87 efghijk b
5,76 efghijk b
5,70 efghijk b
5,62 efghijk b
5,59 fghijk b
5,25 fghijk b
5,07 fghijk b
4,99 fghijk b
4,88 fghijk b
4,65 fghijk b
4,47 ghijk b
4,28 ghijk b
4,28 ghijk b
b
3,88 hijk
3,67 ijk
b
3,50 jk
b
3,01 k
b
6,64
31,98
Médias seguidas da mesma letra maiúscula (horizontal) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para experimentos pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de probabilidade
para clones pelo teste de Tukey.
Médias seguidas da mesma letra minúscula em negrito (vertical) não diferem significativamente entre si a 5% de
probabilidade para clones pelo teste de Scott & Knott.
CL: clones experimentais; Ep1: primeiro experimento de Campinas (Unidade Entomologia/IAC); Ep2: segundo
experimento de Campinas (Unidade Hortaliças/IAC); Ep3: experimento de Monte Alegre do Sul/APTA; SK: teste de
médias de Scott & Knott; CJ: análise conjunta dos três experimentos CV(%): coeficiente de variação ambiental.
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