‘Jaraguá’, ‘Itatiaia’ e ‘Neblina’ - Três novas cultivares de açucenas (Hippeastrum sp.). A.F.C. Tombolato1*; C.E.F. Castro1; L.A.F. Matthes1; G.M.D. Tagliacozzo1; W. Barbosa1* 1 Instituto Agronômico, IAC. CP 28, 13001-970 Campinas, SP. E-mail: [email protected] *Bolsista CNPq Desde 1982, o IAC desenvolve o melhoramento genético através de espécies nativas brasileiras de açucenas, nome popular do Hippeastrum (família Amaryllidaceae) no Brasil. O objetivo é criar novos produtos, resgatando a cultura popular, pois as açucenas diferem muito dos tradicionais amarílis tetraplóides holandeses. Dos milhares de híbridos produzidos, 150 plantas foram selecionadas e introduzidas em sistema de produção comercial. Em 2004, das 20 melhores seleções submetidas a teste de mercado, destacaram-se três, já em processo de registro no SNPC. São elas: ‘Neblina’ (IAC 207) - Folha verde, larga, escapo floral verde, longo, espessura média; 4 flores simples, pedicelo verde, longo, flor de formato arredondado, tamanho médio, perianto largo, tépalas sobrepostas, as externas de forma elíptica, tom coral com centro esverdeado em forma de estrela, estame e pistilo de tom coral claro e antera arroxeada, estigma de tamanho médio; ‘Itatiaia’ (IAC 208) - Folha verde arroxeada, largura média, escapo floral verde arroxeado, curto, espessura média; 4 flores simples, pedicelo verde, tamanho médio, flor de forma estrelada, tamanho médio, perianto largura média, tépalas sobrepostas, as externas de forma ovalada, tom coral com centro esverdeado em forma de estrela, estame e pistilo de tom coral e antera arroxeada, estigma pequeno; ‘Jaraguá’ (IAC 224) - Folha verde, larga, escapo floral verde, comprimento médio, espessura estreita; 4 flores simples, pedicelo verde, curto, flor de forma estrelada, tamanho médio, perianto largura média, tépalas sobrepostas, as externas de formato elíptico, tom salmão com centro esverdeado muito claro em forma de estrela, estame e pistilo salmão e antera rosada, estigma pequeno.