avaliação da heterogenidade da leucose bovina no estado

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Avaliação da heterogenidade da leucose bovina no estado de santa catarina através do
método de análise de polimorfismo dos fragmentos de restrição do dna genômico (RFLP)
Ubirajara Maciel da Costa¹, Raquel Silva Alves², Fabiana Forell3, Sheyla Michele Rodakiewicz4, Camila
Yamaguti Lenoch4, Fernanda Souza Boldo5
Palavras chave:BLV, PCR, tipificação viral
O vírus da leucose enzoótica bovina (BLV) pertence a família Retroviridae, gênero Deltaretrovirus e
está distribuído mundialmente. Vários genótipos já foram descritos para o vírus e a identificação de
novas variantes virais é importante em sua epidemiologia. O objetivo deste trabalho foi tipificar
amostras de BLV a partir de bovinos leiteiros sorologicamente positivos no estado de Santa Catarina.
Para a realização do trabalho foram coletadas amostras de 31 propriedades de quatro mesorregiões de
Santa Catarina. Os animais amostrados eram bovinos utilizados na produção de leite. Foram obtidas
amostras de sangue da veia caudal. Na preparação das amostras, o sangue coletado com e sem
anticoagulante foi submetido a centrifugação, o soro foi utilizado para a sorologia no teste de
imunodifusão em Agar gel e o sangue com anticoagulante foi utilizado para a captação da camada de
leucócitos para a extração do DNA proviral, apenas para os animais positivos na sorologia. A
amplificação das amostras pela foi realizada através da técnica de PCR e os produtos de 440 pb
amplificados foram analisados em gel de eletroforese. Os produtos amplificados na PCR foram
submetidos a técnica de RFLP, com as endonucleases de restrição BamHI, HaeIII, Tru9I, TaqI e MwoI,
após a digestão das amostras pelas enzimas foi realizada a eletroforese em gel de agarose que foi corado
com brometo de etídeo e o tamanho dos fragmentos foram comparados com os resultados descritos por
Inoue et al., 2011. Nos resultados obtidos na sorologia 191 de 454 animais foram soropositivos (42,1%)
e foram encontrados dois genótipos (I e II) semelhantes aos já descritos e também três genótipos ainda
não descritos, classificados como VIII, IX e X. Estes resultados indicam a existência de novas variantes
do BLV circulando no Estado de Santa Catarina.
Orientador, Professor do Departamento de Medicina Veterinária, CAV UDESC – [email protected]
Acadêmico(a) do Curso de Medicina Veterinária CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PIVIC/UDESC.
3
Pesquisadora PNPD/CAPES
4
Mestrandas PPG Ciência Animal CAV-UDESC
5
Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária CAV-UDESC.
2
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