Streptococcus agalactiae S. agalactiae é o agente etiológico da septicemia e meningoencefalite em peixes, e por se tratar de uma inflamação no sistema nervoso central, observa-se natação errática, outros sinais compreendem lesões na pele do hospedeiro, líquido esbranquiçado e sanguinolento na cavidade visceral, esplenomegalia, peritonite fibrosa, oftalmite com edema corneal (PLUMB, 1999; GIORDANO, 2007). Em humanos neonatais causa septicemia, pneumonia, meningite, osteomielites e infecções nos tecidos moles (OLIVARES-FUSTER et al., 2008). Tilapia do Nilo (Orechromis niloticus) com sinais de estreptococose (natação em rodopio). Foto José Dias Neto. Tilapia do Nilo (Orechromis niloticus) com sinais de estreptococose (exoftalmia, excesso de muco, acúmulo de líquido ascítico). Foto: José Dias Neto As espécies de estreptococos do grupo B de Lancefield, assim como outras do gênero, são células esféricas ou ovóides gram-positivas, catalase-negativas, que se apresentam aos pares ou em cadeias. São imóveis, não esporuladas e anaeróbias facultativas. Obtêm energia por meio da fermentação de carboidratos como a glicose, que resulta em sua maior parte, em ácido lático (HARDIE e WHILEY, 1997; KILLIAN, 1998). Streptococcus agalactiae. Aumento 1000X. Foto Fernanda de A. Sebastião São bactérias oportunistas distribuídas no meio aquático e sua patogenicidade está associada às condições de estresse oriundo da má qualidade da água e condições de criação intensivas, tais como alta densidade, baixo oxigênio dissolvido, altas concentrações de amônia e nitrito, pH, alcalinidade, dureza e transparência da água inadequados (GIORDANO, 2007). Fernanda de Alexandre Sebastião Bióloga, Mestre em Microbiologia Agropecuária FCAV/UNESP