Septicemia - Colégio Dom Feliciano

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Componente Curricular: Patologia e Profilaxia
Módulo I
Profª Mônica I. Wingert
Turma 101E
Septicemia
Quando o organismo é invadido por microrganismos patogênicos (vírus, bactérias, fungos) e esses invasores
conseguem se desenvolver e reproduzir, há o início de uma infecção. Geralmente, as infecções se mantêm
locais, ou seja, acometendo apenas uma região específica. No entanto, essa infecção pode ser tornar
sistêmica quando o patógeno consegue se disseminar e atingir as demais localidades do corpo, dando
origem, assim, uma septicemia.
A septicemia é uma infecção generalizada considerada grave, que começa numa região do corpo e se
espalha por meio da corrente sanguínea, daí o nome septicemia (do grego, septikos, que gera putrefação,
haíma, sangue). Nesse quadro, os agentes infecciosos contaminam o sangue, utilizando-o como “meio de
transporte” e infectando outras regiões do corpo. Os principais microrganismos causadores da septicemia
são as bactérias provenientes de infecções do trato urinário, pneumonia e meningite.
Para os patógenos, a temperatura corporal (de aproximadamente 37°C) é extremamente favorável. Por isso,
um dos principais mecanismos de defesa do organismo contra infecções é a febre, aumento de temperatura
que pode levar à destruição dos microrganismos infectantes. A febre alta é, portanto, um sintoma da
septicemia, assim como a fraqueza, calafrios, queda da pressão arterial, enjoo, aceleração cardíaca, tremores,
vômitos, diarreia, aparecimento de ínguas e erupções na pele. Também pode ocorrer, ao invés de um estado
febril, uma queda considerável de temperatura (que terá a mesma função da febre).
O diagnóstico da septicemia é dado através da cultura do sangue, mais conhecida como hemocultura. Para a
realização desse exame, utilizam-se duas amostras de sangue colhidas em horários e locais alternados
(geralmente, uma coleta em cada braço). A amostra de sangue é submetida a um meio de cultura em que o
microrganismo terá condições adequadas para crescer e se multiplicar. O desenvolvimento do
microrganismo causador da infecção possibilita sua identificação, o que é fundamental ao tratamento.
Nos tempos antigos, a septicemia era letal na maioria dos casos. Atualmente, a doença ainda apresenta sério
risco à vida do indivíduo acometido, porém, a Medicina já conta com bons tratamentos. Para isso, são
ministrados antibióticos, que são medicamentos capazes de destruir microrganismos, além da reposição de
líquidos e substâncias perdidas pelo corpo durante o processo infeccioso, e da manutenção da pressão
arterial com soros e outros medicamentos. É muito importante que o tratamento seja feito ainda no início da
doença, pois isso aumenta as chances de sobrevida.
Referências:
http://www.conhecersaude.com/adultos/3029-Septicemia.html
http://www.saudecomciencia.com/2011/12/septicemia-o-que-e-e-quais-sintomas.html
http://www.bancodesaude.com.br/sepse/sepse#tratamento-sepse
http://
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