HISTÓRIA Primeira Série do Ensino Médio Profº Msc. Givaldo

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HISTÓRIA
Primeira Série do Ensino Médio
Profº Msc. Givaldo Santos de Jesus
FORMAÇÃO DO ESTADO
MODERNO
A TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO
PARA O CAPITALISMO
O Mercantilismo
Entendemos o Mercantilismo como o conjunto de teorias e práticas
de intervenção econômica surgidas na Europa a partir do século XV.
Era um sistema complexo, que envolvia concepções precisas acerca
da produção manufatureira, da utilização da terra e, sobretudo, do
poder do Estado.
*Objetivo: fortalecer o poder real e enriquecer a burguesia.
* Características Gerais: Metalismo, Estatismo, Balança Comercial
favorável, colonialismo, monopólio, Protecionismo e Pacto
Colonial.
* Época mercantilista - (50% de características feudais e 50% de
características capitalistas).
* Principais formas mercantilistas:
Espanha e Portugal  Metalismo ou Bulionismo.
Inglaterra  1ª Fase  Mercantilismo Comercial;
2ª Fase  Mercantilismo Industrial;
França  Industrialismo ou Colbertismo.
Alemanha  Comercialismo.
Obs.: O mercantilismo não tinha preocupação social.
1. Introdução: O Estado Moderno formou-se em oposição a duas forças
características da Idade Média: o regionalismo político e o universalismo religioso. A
noção de soberania substitui a suserania feudal.
- Características:
* caráter ambíguo (de um lado, foi um Estado feudal transformado mantendo
valores e privilégios dos senhores feudais. De outro, um dinâmico agente
mercantil unificando mercados, pesos, moedas, leis e eliminando barreiras
internas).
*
Nascido da aliança rei + burguesia acabou se tomando parasitário e
aristocrático com uma crescente tributação;
* Endurecimento do poder do rei e oposição aos empreendimentos da burguesia.
- Meios de controle político da monarquia:
* burocracia administrativa;
* força militar;
* leis e justiça unificada;
* sistema tributário.
O Absolutismo monárquico
Com a consolidação do Estado Moderno, os reis foram concentrando poderes
em suas mãos. Passaram a comandar exércitos, decretar leis e arrecadar
Principais teóricos do absolutismo:
NICOLAU MAQUIAVEL (14691527) – Para Maquiavel o soberano
deve ficar acima das considerações
morais, mantendo a autonomia
política. Os "fins justificam os
meios" e a razão do Estado deve
sobrepor-se a tudo. O soberano tudo
pode fazer quando busca o bemestar do país. "A força é justa
quando
necessária".
Obras:
Mandrágara, Discurso sobre a
década de Tito Lívio, O príncipe.
Continuação...
THOMAS HOBBLES (15881619) - Foi quem melhor definiu a
ideologia
absolutista.
Para
Hobbles, o Estado seria uma
grande entidade toda poderosa que
dominaria todos os cidadãos, a fim
de proteger contra a violência e o
caos da sociedade primitiva.
Segundo Hobbles "é lícito ao rei
governar despoticamente, já que o
próprio povo lhe deu o poder
absoluto".
*JACQUES BOSSUET (1627 - 1704) - Escreveu
Memórias para a educação de Delfim e política segundo a
sagrada escritura, e estabeleceu o princípio do direito
divino dos reis.
*JEAN BODIN (1530-1596) - autor de A república. A
soberania real não pode sofrer restrições nem submeter-se
a ameaças, pois o poder emana de Deus. (Legislar sem
precisar do consentimento de quem quer que seja.
*HUGO GRITIUS (1583 -1645) - Obra: Direito da paz e
da guerra - Trata do direito internacional e também
defende o governo despótico.
- O absolutismo francês.
- O absolutismo inglês.
- O absolutismo no restante do mundo.
A EXPANSÃO MARÍTIMO-COMERCIAL
EUROPEIA
Introdução: “A expansão ultramarina europeia deu início
ao processo de Revolução Comercial, que caracterizou
os séculos XV, XVI e XVII. Por intermédio das Grandes
Navegações, pela primeira vez na História, o mundo
seria totalmente interligado. Somente, então é possível
falar em uma história em escala mundial. A Revolução
Comercial, graças à acumulação primitiva de capital que
propiciou, preparou o advento da Revolução Industrial a
partir da segunda metade do século XVIII.
-Fatores da expansão:
crise econômica: fome e doenças;
necessidade de conquistar novas
terras e novos mercados;
necessidade de uma nova rota parta
o Oriente;
interesses dos Estados nacionais e
da burguesia;
propagação da fé cristã;
ambição material;
evolução tecnológica (bússola,
astrolábio, quadrante, a caravela,
pólvora);
formação dos Estados nacionais.
Pioneirismo Português
- Fatores:
* centralização administrativa;
* Mercantilismo;
* ausência de guerras;
* posição geográfica favorável.
- Principais fases:
Conquista de Ceuta (Escola de Sagres);
Conquista do Cabo da Boa Esperança;
A chegada de Vasco da Gama nas índias;
O “Descobrimento do Brasil” (1500).
Mapa da expansão portuguesa
(jovensnahistoria.blogspot.com.br)
Navegações Espanholas:
Colombo e a “descoberta da América”,
A Primeira Volta ao Mundo.
Mapa Mundi (jovensnahistoria.blogspot.com.br)
- O Tratado de Tordesilhas (1494).
- Navegações Tardias:
*Franceses;
* Ingleses;
* Holandeses;
- Consequências das Grandes Navegações:
O Atlântico como centro;
Formação de grandes empresas comerciais;
Ampliação de mercados;
Riqueza e poder para a Europa;
Implantação do sistema colonial.
Referências bibliográficas:
ARRUDA, José Jobson de A e PILETT, Nelson. Toda a História: História Geral e do Brasil. 8ª ed. São
Paulo: Ática. 1999.
COTRIM, Gilberto. História Global: Geral e do Brasil. São Paulo: Saraiva, 1999.
FIGUEIRA, Divalte Garcia. História: Série Novo Ensino Médio. Vol. Unico. São Paulo: Ática. 2000.
MELLO, Leonel Itaussu Almeida e COSTA, Luís César Amad. História Moderna e Contemporânea. São
Paulo: Scipione, 1999.
SERIACOPI, Gislane Campos Azevedo e SERIACOPI, Reinaldo. 1ª Ed. São Paulo: Ática, 2005.
SILVA, Francisco de Assis. História do Brasil: Colônia, Império, República. São Paulo: Moderna, 1992.
VICENTINO, Cláudio e DORIGO, Giannpaolo. História Geral e do Brasil. Vol. Único. São Paulo:
Scipione, 2001. (Série Parâmetros).
Obrigado!!
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