disciplinas de fundamentação - Museu Nacional

III.2- ESTRUTURA CURRICULAR
2.1 DISCIPLINAS DE FUNDAMENTAÇÃO
As disciplinas denominadas de Fundamentação têm como objetivo garantir a formação
básica para todos os alunos envolvidos, bem como instrumentalizá-los para o uso das
ferramentas em atividades não presenciais e para a elaboração de projetos educacionais
e de pesquisa voltados para línguas indígenas.
[02 disciplinas]
(Observações: ht = horas teóricas; 15ht = 1 crédito)
hp = horas práticas; 30hp = 1 crédito)
1- INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE LÍNGUAS INDÍGENAS
Natureza da disciplina: teórica
Carga horária: 45h (15ht x 3)
Créditos: 3
Ementa
Línguas indígenas: conceituações e múltiplas possibilidades de inserção. As inserções
genética, areal, tipológica, cultural, social e política. Os indígenas antes do Brasil e os
indígenas no Brasil atual. As línguas indígenas no Brasil, no restante das Américas e no
mundo. Posições nos estudos da linguagem e a contribuição das línguas indígenas.
Referências bibliográficas:
CÂMARA Jr, Joaquim Mattoso. Introdução às línguas indígenas brasileiras. Rio de
Janeiro: Ao Livro Técnico S/A, 1977.
CAMPBELL, Lyle; GRONDONA, Verônica. The indigenous languages of South
America: a comprehensive guide. Berlin, Boston: Mouton de Gruyter, 2012.
CUNHA, Manuela Carneiro. Índios no Brasil. História, Direitos e Cidadania. São
Paulo: Claroenigma, 2012.
CRYSTAL, David. Linguística. Lisboa: Publicações Dom Quixote, Portugal, 1995.
FAUSTO, Carlos. Os índios antes do Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 94 p,
2006.
KAUFMAN, Terrence. The native languages of South America. In: ASHER, R. E. &
Christopher Moseley (ed.) Atlas of World languages. London: Routledge, 1993.
pp.46-76. [2 edition 2007]
LYONS, John. Linguagem e linguística, Rio de Janeiro, Guanabara, 1987.
MELATTI, Júlio César. Índios do Brasil. São Paulo: Hucitec, 1993.
NONATO, Rafael; SANDALO, Filomena. Uma comparação gramatical, fonológica e
lexical entre as famílias Guaikuru, Mataco e Bororo: um caso de difusão areal? Boletim
do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém 2, 2: 91-107.
RODRIGUES, A. D. Línguas brasileiras: para o conhecimento das línguas indígenas.
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vol. 9, n.1: 83-103, 1993.
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THOMASON, Sarah. Linguistic areas. In: THOMASON, S. Language contact.
Washington: Georgetown University Press, 2001. pp. 99-128.
2. FONÉTICA E LÍNGUAS INDÍGENAS
Natureza da disciplina: teórico-prática
Carga horária: 45h (15ht + 30hp)
Créditos: 2
Ementa:
Aprendizado e registro de línguas de oralidade: o domínio de técnicas para a
constituição e tratamento de corpora linguísticos (transcrição dos segmentos e suprasegmentos). A produção dos sons: processos de fonação, da direção da corrente de ar,
oral, nasal, processo articulatório. Alfabetos fonéticos. A classificação dos sons. Vogais
e consoantes. Suprassegmentos, com inclusão de altura, intensidade e duração.
Velocidade da fala. Ritmo. Modos de se realizar análise fonética de dados.
Referências bibliográficas:
CAGLIARI, Luiz Carlos. Guia de transcrição fonética. Campinas: Instituto de
Estudos da Linguagem, UNICAMP, 1983. Mimeo.
CALLOU, Dinah. & LEITE, Yonne. Iniciação à Fonética e à Fonologia. Rio de
Janeiro: Zahar, 1990.
CRYSTAL, David. Dicionário de Linguística e Fonética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
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LAVER, John. Principles of phonetics. Cambridge: Cambridge University Press, 1994.
MALMBERG, Bertil. A Fonética: teoria e aplicações. Cadernos de Estudos
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MASSINI-CAGLIARI, Gladis; CAGLIARI, Luiz Carlos. Fonética. In Mussalim, F. &
Bentes, A. C. (orgs.) Introdução à Lingüística 1.São Paulo: Cortez, 2003. (capítulo 3)
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