LINGUÍSTICA HISTÓRICA: REVISÃO E APROFUNDAMENTO Professora Sabine Mendes [email protected] Breve histórico (revisão in Petter, 2002) IV A. C. – estudo por razões religiosas – Hinduísmo (garantir a integridade dos Vedas). Gregos – “preocuparam-se em definir as relações entre o conceito e a palavra que o designa”. Conceptus (conceito) Vox (palavra) Pietroforte & Lopes (2003) Res (coisa) Modistas Idade média. Estrutura gramatical una e universal. Século XVI - Reforma Tradução de livros sagrados em numerosas línguas. Prestígio do Latim como língua internacional. Viajantes falando de línguas desconhecidas. 1502 - Dicionário de Ambrosio Calepino (poliglota), Gramática de Port-Royal Grammaire Générale et Raisonnée de Port Royal de Lancelot e Arnaud. Modelo para as demais. Princípios de análise que não se prendem a uma língua em particular. Linguística Histórico-Comparativa Franz Bopp – tese sobre o sistema de conjugação do sânscrito (1816). Parentesco. Indo-europeu. Correlação mudanças na língua escrita e em línguas “filhas” (Português, Espanhol, Italiano...) a partir das mudanças na língua falada. (Exemplos do Tessier) Estudo científico Ferdinand de Saussure (Universidade de Genebra) Curso de Linguística Geral (1916) Método científico – observação dos fatos anterior à formação de uma hipótese. Sistemática. Qual é a relação entre a forma de estudo e o objeto? Língua e Linguagem Saussure – linguagem fora do escopo de estudo. “Não se deixa classificar em nenhuma categoria de fatos humanos, pois não se sabe como inferir sua unidade (1969)” Língua – é um sistema de signos, a parte social da linguagem, exterior ao indivíduo: não pode ser modificada pelo falante e obedece às leis do contrato social estabelecido. Língua e Fala Norma Culta Níveis de Formalidade Regionalismos Língua Língua e Fala Língua = social – “produto social depositado no cérebro de cada um”. Fala= individual (expressada a partir de mecanismos psicofísicos).