Curso de Enfermagem Artigo Original TEMPO PORTA ECG: PAPEL DIFERENCIAL DO ENFERMEIRO GATE TIME ECG: PROCEEDINGS OF NURSING Simone Gonçalves Pereira1, Junior Cezar Camilo2 1 Acadêmica do Curso de Enfermagem da Faculdades Integradas Promove de Brasília 2.Professor Mestre do Curso de Enfermagem Resumo Introdução: O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma doença arterial coronariana (DAC) que acomete o coração causando uma lesão permanente no músculo do miocárdio, consequente à diminuição do fluxo sanguíneo e oxigênio, devido ao estreitamento das artérias coronárias por acúmulo de lipídios, embolo ou trombo. Objetivo: verificar, mediante revisão bibliográfica, os fatores que influenciam no tempo porta ECG, levando em conta a avaliação primária feita pelos enfermeiros nas unidades de pronto atendimento. Materiais e Métodos: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e constitui-se em um estudo exploratório, descritivo na vertente qualitativa por meio do qual se buscou analisar os cuidados de Enfermagem dispensados aos pacientes acometido por Infarto Agudo do Miocárdio. Referencial Teórico: Nos modelos de atendimentos implementados na maioria das unidades de dor torácica, mencionados nos artigos avaliados, utilizaram-se, além da avaliação clínica e eletrocardiográfica que permitem tanto uma melhor capacidade de diagnosticar quanto de estratificar os riscos, adotando condutas rápidas e eficientes. Considerações finais: Este estudo sugere que os procedimentos de enfermagem no tempo porta ECG na linha de cuidados tenham impactado positivamente as taxas de mortalidade hospitalar global do IAM. No entanto, existem limitações em relação a esta análise. Palavras-chave: Angina instável; Unidade de Emergência; dor torácica; sala de emergência; Assistência de enfermagem; Síndrome Coronariana Aguda. Abstract Introduction: Acute myocardial infarction (AMI) is a coronary artery disease (CAD) that affects the heart causing a permanent injury in myocardial muscle, resulting in decreased blood flow and oxygen, due to narrowing of the coronary arteries by accumulation of lipids, plunger or thrombus. Objective: To verify, through literature review, the factors that influence the time ECG port, taking into account the primary assessment by nurses in the emergency units. Materials and Methods: This is a literature search and constitutes an exploratory, descriptive study in the qualitative aspect through which we sought to analyze the nursing care provided to patients affected by Acute Myocardial Infarction. Theoretical Framework: In models of care implemented in most units of chest pain, mentioned in the reviewed articles, we used, in addition to clinical and electrocardiographic that allow both a better ability to diagnose as to stratify the risk by adopting fast and efficient conduct . Final Thoughts: This study suggests that nursing procedures in time ECG port on the line care have positively impacted the rates of overall hospital mortality of AMI. However, there are limitations regarding this analysis. Keywords: Unstable angina; Emergency Unit; chest pain; emergency room; nursing care; Acute Coronary Syndrome. [email protected] Introdução De acordo com RAMOS 2009, o infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma doença arterial coronariana (DAC) que acomete o coração causando uma lesão permanente no músculo do miocárdio, consequente à diminuição do fluxo sanguíneo e oxigênio, devido ao estreitamento das artérias coronárias por acúmulo de lipídios, embolo ou trombo. Dentre os sintomas, o IAM pode causar desconforto na região torácica de forte intensidade, e pode ser descrito pelos pacientes como queimação, aperto, opressão, sufocação, dor ou pressão superior a 30 minutos. Esse desconforto pode ainda, irradiar para os braços, pescoço, mandíbula ou estômago. Além do desconforto torácico, o paciente pode ainda apresentar dificuldade para respirar, náuseas, vômitos, vertigem, desmaio, suor frio e palidez (PIEGAS et al, 2004). Alguns IAM’s são denominados silenciosos por produzirem sintomatologia branda, o tempo que se decorre entre início da dor torácica e a admissão intra-hospitalar é importante para se definir o diagnóstico e o tratamento do IAM, o retardo desse atendimento pode reduzir a eficácia do tratamento adequado, aumentando o risco de mortalidade (PIEGAS et al, 2004). BASSAN 2002, afirma que esse risco pode ocorrer em nível de ambiente pré-hospitalar, pela dificuldade por parte do enfermeiro em identificar como emergência o sinal de dor torácica, e ainda, em relacionado à falta de domínio na abordagem ao paciente, ou até mesmo de conscientização da equipe de enfermagem em relação à avaliação da gravidade dos sintomas. A avaliação primária do enfermeiro frente aos pacientes com dor torácica é essencial, uma vez que ele pode realizar, de forma criteriosa, a investigação do estado do paciente mediante o histórico e exame físico, identificando os sinais e sintomas. Neste contexto, deve-se solicitar a realização do ECG, garantindo que o tempo de atendimento chamado porta - ECG e porta agulha sejam o mais precoce possível, possibilitando maior agilidade e rapidez para as intervenções terapêuticas e redução da mortalidade. Observa-se, então, que o eletrocardiograma é o principal exame diagnóstico do infarto agudo do miocárdio (IAM). O objetivo de sua realização é a identificação do paciente com essa patologia e visa agilidade na tomada de decisão para terapia adequada (BASSAN, 2002). Segundo RAMOS 2009, o tempo portaeletrocardiograma (TPE) é o tempo da chegada do paciente com IAM ao hospital até a realização do ECG e tempo de sua realização deve ser minimizado para que aumente as chances de sucesso no tratamento. SOUZA 2008 reitera que a abordagem inicial no atendimento do infarto agudo do miocárdio deve ser rápida e objetiva, onde verificam-se as características da dor torácica, os sintomas associados, a história pregressa relevante, o exame físico direcionado e a realização do eletrocardiograma que mostra com precisão a evolução do infarto. Nesse contexto, o autor chama a atenção para a necessidade do treinamento e capacitação do profissional enfermeiro, que pode reverter a situação, considerando-se, porém, que o paciente com infarto agudo do miocárdio requer cuidados emergenciais de uma equipe multidisciplinar. Este trabalho tem por objetivo verificar, mediante revisão bibliográfica, os fatores que influenciam no tempo porta ECG, levando em conta a avaliação primária feita pelos enfermeiros nas unidades de pronto atendimento. A assistência de enfermagem no atendimento ao paciente com infarto agudo do miocárdio requer atenção e principalmente ter conhecimento para lidar com os diversos tipos de situações que poderá enfrentar, para que o paciente seja bem assistido e que isso contribua para sua recuperação. A atuação do enfermeiro se dá a partir do momento da admissão do paciente ao chegar à unidade de urgência e emergência, como principal função atribuída é diagnosticar precocemente e iniciar imediatamente os cuidados emergenciais, aumentando a chance de sobrevida do paciente e este continua prestando atendimento até a melhora do quadro clinico. Materiais e Métodos O presente trabalho trata-se de uma revisão de literatura descritiva exploratória realizada no período de agosto de 2015 a maio de 2016, onde foram utilizadas para pesquisa as seguintes bases de dados: biblioteca virtual de saúde (BVS) e Pubmed. Este trabalho foi desenvolvido em 05 etapas descritas a seguir: a) 1ª. Etapa: Seleção e revisão dos artigos encontrados em bancos de dados como Biblioteca Virtual da saúde (BVS), e Pubmed. b) 2ª. Etapa: Utilização dos critérios de inclusão/exclusão escolha das publicações que continham as palavras chaves: Angina instável; Unidade de Emergência; dor torácica; sala de emergência; Assistência de enfermagem; Síndrome Coronariana Aguda. Artigos em português, com texto completo. Foram localizados 20 artigos de revisão sistemática que abordavam estes de descritores destes foram utilizados 18, também foram utilizados livros que tratavam desta temática. Além disso, foram observados os critérios éticos, por se tratar de uma revisão da literatura. Também foi considerada a importância da preservação da ideia do autor, seguindo critérios e normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Os critérios de exclusão foram os artigos que não abordavam o tema e que não foram publicados no período definido. c) 3ª. Etapa: Na Terceira etapa, após a pré-seleção de 20 artigos, 18 foram utilizados na realização deste estudo, os quais compreendiam o contexto da busca. A partir de então, foram realizadas a leitura e análise que foram apresentadas nos resultados e discussões a seguir. d) 4ª. Etapa: Após leitura e análise dos artigos, foram elaborados os resultados e discussão a respeito da humanização no centro cirúrgico, e a atuação da equipe de enfermagem em todo o processo. O presente estudo foi desenvolvido no período de agosto de 2015 a maio de 2016 e seguiu as normas do NIP (Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa) Icesp /Promove 2016 e normas da ABNT 2006. Revisão de Literatura As doenças do aparelho circulatório constituem a principal causa de mortalidade no Brasil desde a década de 60. O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) com supra desnivelamento do seguimento ST, caracterizado como situações de extrema gravidade e com risco eminente ocorre pela oclusão da de uma artéria coronária (MORAES et al,2009). Estima-se de 300 a 400 mil casos de IAM por ano no Brasil, conferindo alta taxa de mortalidade apesar dos avanços terapêuticos (SOARES, et al, 2009). As doenças cardiovasculares são as principais causas de mortalidade nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, representando 31,8% das causas de óbitos em nosso país e mais de 50% dessas mortes ocorrem subitamente, antes da chegada do paciente ao hospital, ou seja, na fase pré-hospitalar, sendo 40% a 65% na primeira hora do início dos sintomas e aproximadamente 80% nas primeiras 24 horas (SOARES, et al, 2009). O eletrocardiograma (ECG) é o principal exame diagnóstico na vigência do IAM. Quanto mais precocemente realizado, mais rápido será instituído o tratamento. As diretrizes da American Heart Association recomendam que esse tempo seja de, no mínimo, 10 minutos (TIMERMAN e RAMIRES, 2004). O tempo de realização do primeiro eletrocardiograma na chegada do paciente à sala de emergência é um dos principais preditivos de sucesso no diagnóstico e tratamento do IAM, e a meta para esse tempo, conforme a Sociedade Brasileira de Cardiologia é de cinco a dez minutos após a chegada no hospital, constituindo um indicador de qualidade e custo a serem perseguidos pelos centros que atende e são referências para o paciente com dor torácica (TIMERMAN e RAMIRES, 2004). No que diz respeito à fisiopatologia da doença artéria coronária, BASSAN 2006, ensinam que as síndromes isquêmicas miocárdicas instáveis (SIMI’s) manifestam-se caracteristicamente por dor aguda torácica de duração variável e constituem dos mais comuns e graves problemas clínicos em unidades de emergências médicas. Dessa forma, até 7% de todos os casos atendidos com dor torácica nas UEs, 70 a 75% não apresentam isquemia miocárdica, mas, do restante 101 15% têm infarto e 10 a 15%, angina instável, as duas vertentes fundamentais da SIMIs. (BASSAN, 2006). A síndrome coronária aguda (SCA) resulta da ruptura de uma placa coronária instável complicada pela formação de trombo intraluminal, embolização e obstrução coronária em graus variáveis. A síndrome coronária aguda (SCA) resulta da ruptura de uma placa coronariana instável, complicada pela formação de trombo intralumial, embolização e obstrução coronária em graus variáveis (THEISEN e MACHADO, 2012). A SCA, segundo esses autores, inclui uma série de apresentações clínicas, onde pacientes com oclusão total podem apresentar infarto agudo do miocárdio com supra desnivelamento do segmento ST ou angina instável, que exigirá estabilização clinica precoce seguida de uma estratificação de risco criteriosa para a definição das estratégias terapêuticas (invasivas ou conservadoras). O atraso no atendimento pré-hospitalar ao paciente com sintomas de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é de tal magnitude que, na prática clínica, apenas cerca de 20% destes pacientes chegam ao setor de emergência com até duas horas após o início dos sintomas (LEOPOLDO (2009). Para MARCOLINO 2013 o tempo de chegada ao atendimento intra-hospitalar é o fator que determinará o tipo de tratamento a ser realizado. Nos casos de pacientes com tempo de início da dor torácica 3 h e 12 h, ou 12 h, porém apresentando dor recorrente ou refratária, ou em choque cardiogênico, o paciente segue a via rápida, na qual ele deve ser encaminhado diretamente ao laboratório de hemodinâmica para angioplastia primária, reduzindo o tempo de atraso para repercussão. MARCOLINO 2013 ressalta que, no caso de o paciente apresentar menos de 3 h de dor torácica é orientado a administrar trombolítico, salvo contraindicações. TINOCO 2000 orienta os primeiros procedimentos da equipe de enfermagem da seguinte forma: Rota 1 - avaliação minuciosa da dor torácica identificará a hora do início do sintoma, duração, irradiação, como começou e como cedeu e as características do eletrocardiograma inicial, necessitando da estratégia de atendimento da Unidade de Dor Torácica para investigação e conclusão diagnóstica. Dessa forma, a rota 1 - Busca classificar o indivíduo em alta, média e baixa probabilidade de desenvolver um infarto agudo do miocárdio. Rota 2 - Identifica os pacientes com alta e média probabilidade para doença coronária à admissão. Esses clientes ficam em investigação diagnóstica na sala de emergência durante um período médio de 14 horas para realização dos testes diagnósticos. Durante esse período, eles são submetidos a um eletrocardiograma e a coleta de marcadores de necrose miocárdica (exame de sangue) na zero hora e seis horas após admissão. Rota 3 - É reservada aos pacientes que possuem baixa probabilidade de apresentar coronariopatia. Eles seguem a estratégia de investigação dos clientes alocados na rota 2, apenas a realização do ecocardiograma transtorácico não é contemplada. O uso de um protocolo de atendimento nesta unidade tem sido recomendado de modo enfático, com intuito de reduzir o número de liberações precoces dos indivíduos com SIA e o número de internações desnecessárias (TINOCO, 2000). Há protocolos sistematizados para avaliação de dor torácica nas salas de emergência excluem infarto agudo do miocárdio. A abordagem coordenada para o manuseio dos clientes com dor torácica é uma tarefa multiprofissional e promove uma estratégia efetiva e custo eficaz, reduzindo o potencial de risco por evitar retardo no reconhecimento e tratamento dos indivíduos com SIA (TINOCO, 2000). Entre as ações do enfermeiro durante esse período, destacam-se a realização do processos de enfermagem em sua totalidade: histórico exame físico, diagnóstico, intervenções e a evolução de enfermagem, objetivando sistematizar a assistência de enfermagem e a contribuição para triagem e alocação dos clientes em um dos caminhos de investigação diagnóstica CIANCIARULLO, 2001). O histórico do paciente proporcionado pelo enfermeiro é um guia sistematizado para levantamento de dados, com o objetivo de se conhecer e intervir nos problemas vivenciados pelo paciente, para que a assistência seja direcionada ao atendimento de suas necessidades. O enfermeiro deve conhecer os sintomas do paciente sob seus cuidados e atendêlo considerando a sua individualidade. (CIANCIARULLO, 2001) O enfermeiro deve também, segundo CIANCIARULLO 2001, proceder no eletrocardiograma, providenciar os exames diagnósticos, monitorizar a pressão arterial, saturação de O2 periférico, verificar as alterações e as intercorrências durante todo o período de investigação diagnóstica, instituir repouso no leito e jejum e informar o paciente e familiares sobre o plano terapêutico proposto. Além disso, o enfermeiro deve fornecer informações ao paciente através de uma estratégia educacional focada no reconhecimento precoce dos sinais e sintomas de infarto agudo do miocárdio e valorização da dor torácica, bem como a importância dos hábitos de vida saudáveis. Ensina Dr. BAHR (pai das UDTs), que “o trabalho dos enfermeiros nas unidades de dor torácica é primordial”. Em suas palestras, cursos e visitas ele destaca sempre a atuação de seus enfermeiros, principalmente na assistência direta aos clientes, na ação educativa realizadas nas comunidades e no interesse da equipe de enfermagem em estar sempre se aprimorando na qualidade dos cuidados prestados aos clientes com dor torácica. (TINOCO, 2000) Complementando, CIANCIARULLO, 2001 afirma que “sistematizar os cuidados, com bases em modelos teóricos, propicia meios para organizar o processo de cuidados, formando dados capazes de serem analisados, interpretados e gerando resultados capazes de ser monitorados”. Segundo ABREU 2012, existe uma variedade de condições clínicas que se manifestam por dor torácica sendo primordial a identificação de situações que ofereçam risco eminente de morte. Como a síndrome coronariana aguda(SCA) representa 1/5 das causas de dor torácica e possui significativamente morbimortalidade, a abordagem inicial será no sentido de identificar ou afastar este diagnóstico, definir necessidade ou não de internação ou transferência para unidade de tratamento intensivo e subsequentemente o início de tratamento farmacológico e não farmacológico. Avaliação do tipo de dor torácica TIPO A -Definitivamente anginosa; As características dão a certeza do diagnóstico de SCA independentemente dos resultados de exames complementares Característica da dor: Dor /desconforto retroesternal ou precordial geralmente precipitada pelo esforço físico podendo se irradiar para ombro, mandíbula ou face interna do braço(ambos), com duração de alguns minutos e aliviada pelo repouso ou nitrato em menos de 10 minutos. TIPO B-Provavelmente anginosa; As características fazem SCA a principal hipótese, porém é necessária a complementação por exames. Característica da dor: Tem a maioria, mas não todas as características da dor definitivamente anginosa. TIPO C-Provavelmente não anginosa; As características não fazem a SCA a principal hipótese, porém precisa de exames complementares para a exaustão. Característica da dor: Tem poucas características da dor definitivamente anginosa (dor atípica, sintomas de “equivalente anginoso”) TIPO Definitivamente não anginosa; As características não incluem a SCA como hipótese diagnóstica. Característica da dor: Nenhuma característica da dor anginosa fortemente indicativa de diagnóstico não cardiológico. Eletro Cardiograma – ECG O 1° ECG deverá ser realizado e interpretado em no máximo 10 minutos. Na suspeita clínica de SCA repetir ECG conforme necessidade ou no máximo em 3 horas. A elevação (supra) do segmento ST dispensa novos procedimentos devendo ser o caso discutido com a equipe de cardiologia do pronto atendimento ou médico plantonista da Unidade de Terapia Intensiva Cardiovascular na impossibilidade do mesmo. Associar no diagnóstico de SCA aos marcadores de necrose miocárdica. Função do Eletrocardiograma O eletrocardiograma constitui-se no primeiro exame complementar no diagnóstico cardiológico, tornando fundamental o conhecimento da interpretação do ECG normal e patológico (FELDMAN J, 2004). Foi Willen Einthoven, em 1902 que idealizou um aparelho para registrar as correntes elétricas que se originavam no coração. Surgia o eletrocardiógrafo e o eletrocardiograma. Nestes mais de cem anos, tanto os aparelhos quanto a própria metodologia de interpretação se modernizaram. Surgiram novas aplicações, fazendo com que o eletrocardiograma continue sendo um exame de extrema importância. É de fácil manuseio, reprodutível e de baixo custo operacional. O estudo minucioso e a análise metódica das ondas, dos intervalos e dos segmentos formam a base para a interpretação do eletrocardiograma normal, das patologias cardiocirculatórias e de condições extracardíacas que modifiquem o traçado (FELDMAN J, 2004). Marcadores de necrose miocárdica. Todos os pacientes com suspeita de SCA devem realizar dosagem de um marcador precoce (CK-MB) e um marcador tardio (troponina) na avaliação inicial e repetido nas próximas 6 a 9h, onde devem ser aferidos os seguintes resultados: Troponina positiva: variações 20% confirma SCA. Variações < 20% possível SCA. Sem variações evolutivas: baixo risco de SCA. Troponina negativa: variações risco de aumentado de SCA. Variações 30% e < 50%: possível SCA. Variação ausente ou <30% baixo risco SCA. Teste não invasivos para detecção de isquemia miocárdica Para fins de diagnóstico e prognóstico em pacientes com dor torácica com média ou alta probabilidade de SCA. Devem ser realizados, a critério clínico, em até 12hs da suspeita diagnóstica: - Teste ergométrico (método de escolha). Ecocardiograma de estresse (farmacológico ou físico). Nos casos do teste ergométrico inconclusivo ou contra indicado. - Cintilografia miocárdica de perfusão associada ao estresse (farmacológico ou físico). Nos casos do teste ergométrico inconclusivo ou contra indicado Radiografia de Tórax Aplica-se na suspeita clínica de dor torácica de origem não cardíaca como pneumopatia, dissecção de aorta, embolia pulmonar, verifica-se: Ecocardiograma Transtorácico Aplica-se na suspeita de dor torácica de origem cardíaca como estenose aórtica, miocardiopatia hipertrófica, miopericardite, PVM e não cardíaca como embolia pulmonar e dissecção de aorta. Angiotomografia de Tórax Procede-se quando há suspeita clínica de embolia pulmonar ou dissecção de aorta. Pacientes precisam estar hemodinamicamente estáveis e sem contra indicação para uso de contraste iodado. Se possível avaliar a função renal antes de receber o contraste iodado para instituir medidas protetoras e avaliar alergia ao mesmo. Angiotomografia coronária com “score” de cálcio de preocupação com a presença de cálcio elevada Em paciente sintomático com probabilidade pré-teste intermediaria de doença aterosclerótica coronariana significativa e como alternativa ao método provocativo de pesquisa de isquemia. Ou com probabilidade intermediaria de doença aterosclerótica coronariana significativa e com resultado de método provocativo de isquemia inconclusivo ou conflitante. Fisiopatologia da Doença Arterial Coronariana As síndromes isquêmicas miocárdicas instáveis (SIMIs) manifestam-se, caracteristicamente, por aguda dor torácica, de duração variável, nas últimas 24 h, e constituem dos mais comuns e graves problemas clínicos em unidades de emergências (U.E.s) médicas. Assim, até 7% de todos os casos, atendidos em U.E., relacionam-se a queixas de dor torácica. Do total de casos atendidos com dor torácica, nas UEs (5 a 8 milhões/ano, nos EUA), 70 a 75% não apresentam isquemia miocárdica, mas, do restante, 10 a 15% têm infarto e 10 a 15%, angina instável, as duas vertentes fundamentais das SIMIs (FILHO e CASTRO, 2003). Apesar da diferenciação da SCA em três formas clínicas, todas dividem, na maioria dos casos, o mesmo substrato fisiopatológico da ruptura da placa aterosclerótica e consequente trombose superposta, produzindo isquemia miocárdica aguda. Entretanto, em alguns pacientes o fenômeno isquêmico decorre de prolongada redução do fluxo coronário por vasoespasmo arterial localizado ou difuso ou por trombose aguda, na ausência de substrato aterosclerótico angiograficamente visível. O conhecimento destes processos é importante não só para o adequado tratamento da SCA como também para sua prevenção BASSAN,2006. Conforme os estudos PIEGAS, 2004, Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) com supra desnivelamento do segmento ST, caracterizado como situação de extrema gravidade e com risco de morte eminente, ocorre pela oclusão de uma artéria coronária. Estima-se de 300 a 400 mil casos de IAM por ano no Brasil, conferindo alta taxa de mortalidade apesar dos avanços terapêuticos. A síndrome coronária aguda (SCA), segundo PIEGAS 2004, resulta da ruptura de uma placa coronariana instável, complicada pela formação de trombo intraluminal, embolização e obstrução coronária em graus variáveis. A SCA inclui uma série de apresentações clínicas. Observa o autor, que os pacientes com oclusão total podem apresentar infarto agudo do miocárdio (IAM) com supra desnivelamento do segmento ST. Obstrução parcial de um vaso pode resultar em um IAM sem supra desnivelamento do segmento ST ou angina instável (AI), que irá exigir a estabilização clínica precoce; seguida por uma estratificação de risco criteriosa para a definição das estratégias terapêuticas (invasivas ou conservadoras). Conceituação de Angina Angina LEMOS et al 2008 afirma que pacientes com síndrome isquêmica miocárdica típica, mas sem elevação de marcadores de necrose, são diagnosticados como AI. (Angina instável) e considera a existência de três formas de apresentação da AI: 1 - a angina de repouso caracteriza-se por ataques recorrentes de dor precordial ao repouso, particularmente no início da manhã, que duram 1 a 2 minutos e raramente são desencadeados pelo exercício. 2- angina de início recente (angina limitante aos esforços de início nas últimas quatro semanas) aparece em pessoas previamente sadias mas requer cuidados imediatos e decididos exigindo do profissional de saúde um estudo detalhado e imediato. 3- angina progressiva (piora recente) vem evoluindo e no decurso da doença passa a apresentar episódios mais frequentes e duradouros mesmo em repouso ou aos pequenos esforços. Entretanto, para BRÁS (2007), angina estável apresenta-se com características clássicas, ou seja, desconforto precordial ou sub eternal, tipicamente o episódio de angina dura alguns minutos; normalmente é precipitado por exercício físico ou estresse emocional, com frequente melhora ou alívio ao repouso. O uso de compostos de nitroglicerina, como o nitrato sublingual, alivia a angina em aproximadamente 1min. Um desconforto repentino, fugaz, ou então contínuo, com duração de várias horas, raramente é angina. Conforme o autor, a angina usualmente incide sobre a região retroesternal, sendo comum a irradiação para o pescoço, mandíbula, epigástrio ou membros superiores. Dor localizada nas regiões das articulações condro esternais dificilmente tem origem cardíaca. Infarto Agudo do Miocárdio – IAM A definição de IAM, segundo BRAS 2007, consiste em aumento e/ou diminuição de biomarcadores cardíacos juntamente com evidência de isquemia miocárdica de acordo com a presença de ao menos um dos seguintes: sintomas de isquemia, alterações do ECG indicativas de isquemia recente, desenvolvimento de ondas Q patológicas no ECG, exame de imagem evidenciando perda de miocárdio viável nova ou alteração de motilidade miocárdica regional nova. Em relação ao ECG, o IAM com supra desnivelamento do segmento ST (IAM C/SST) é uma nova ou supostamente nova, elevação do segmento ST em 2 ou mais derivações contíguas de no mínimo 1 mm no ponto J ou bloqueio de ramo esquerdo novo. Para PESARO 2008, a apresentação do IAM sem supra desnivelamento do segmento ST (IAMSSST) representa um verdadeiro desafio diagnóstico. Nestes casos, o ECG pode apresentar depressão do segmento ST, inversão das ondas T, ou até mesmo alterações mínimas da onda T e traçado normal. A diferenciação entre IAM SSST e AI se baseia em elevação dos indicadores de necrose miocárdica exclusivamente no IAM. Tratamento Clínico As condutas iniciais tem, como objetivo agir sobre os processos fisiopatológicos que ocorrem na SCA e suas consequências, e compreende: 1) Contenção ou controle da isquemia miocárdica; 2) Recanalização coronariana e controle do processo aterotrombótico (BASSAN, et al.,2002). Nisso se configura o estudo de SOUZA, et al. (2009), apresentou uma descrição de pacientes com SCA, avaliando tratamento médico e mortalidade hospitalar. Dos 503(58,3%) pacientes do sexo masculino, com média de idade de 62 anos. O diagnóstico na alta hospitalar foi de infarto agudo do miocárdio (IAM) com supra desnivelamento do segmento ST(SST) em78(9,1%), IAM sem SST em 238 (27,7%), angina instável (AI) em 516 (60%), manifestação atípica da SCA (síncope peoudispnéia) em dois (0,2%)e dor torácica não cardíaca em 26(3%). Foram medicados com betabloqueador em 87,9%, AAS em 95,9%, anti trombótico em 89,9%, nitroglicerina endovenosa (EV) em 86,2%, inibidor do receptor de glicoproteína (IGP) IIb/IIIa em 6,4%(GP IIb/IIIa-proteínas do grupo da integrinas encontradas em plaquetas), clopidogrel em 35,9%, inibidor da enzima conversora da angio-tensina (IECA) em 77,9% e estatina em 70,9%. A cine coronariográfica foi realizada em 72 pacientes (92,3%)com IAM com SST e em 452 (59,8%) com SCA sem SST. Indicação de cirurgia de RM ocorreu em 12,9% e intervenção coronariana percutânea em 26,6%. A mortalidade hospitalar foi de 4,8%, não havendo diferença significativa entre proporção de óbitos em pacientes com IAM com SST em comparação SCA sem SST brasil, 2010. Com base nos registros desse estudo, pode-se inferir que na avaliação das condutas terapêuticas realizadas geralmente na unidade coronariana de acordo com a 1°Diretriz de dor torácica na sala de emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC, 2002), é frequente o uso do ácido acetilsalicílico e beta bloqueadores em todas as modalidades da SCA (IAM, angina instável). Um número significante de pacientes foi submetido a nitratos endovenoso e antitrombótico. A indicação de intervenção coronariana percutânea ocorreu mais em pacientes que apresentou IAM com SST e a cirurgia de revascularização do miocárdio foi realizada em um pequeno número de pacientes, sendo mais indicada em pacientes com IAM sem SST. O estudo de coorte contemporâneo de SANTOS; PELLANDA; CASTRO,2005), objetivou avaliar o diagnóstico de dor torácica em mulheres atendidas em um serviço de emergência em relação à evolução clínica, descrevendo sua influência sobre o manejo terapêutico, quando comparadas aos homens. Comparando 67 pacientes entre 50 e 65 anos (35 mulheres e 32 homens) atendidos de forma consecutiva por dor torácica na sala de emergência e acompanhados por 120 dias. Não houve diferença significativa relacionada ao sexo aos exames realizados para o diagnóstico da dor torácica: entretanto, proporcionalmente, as mulheres receberam menos medicações cardiológicas e mais tranquilizantes. Ao término do atendimento na sala de emergência, as mulheres foram significativamente menos hospitalizadas. Na evolução clínica posterior, não houve diferença entre os dois sexos quanto à ocorrência de IAM, angina instável, angina estável, isquemia cerebral, cirurgia de revascularização miocárdica, angioplastia, hospitalização e morte. O que sinaliza para a atenção ao sintoma da dor torácica independente do sexo. O presente estudo mostrou que as mulheres atendidas por dor torácica na sala de emergência foram investigadas de forma semelhante aos homens, porém a hospitalização foi significativamente menor entre as mulheres. Em relação ao manejo terapêutico, evidenciaram-se diferenças relacionadas ao sexo. A dor na mulher foi sub notificada, recebeu menos medicações cardiológicas, sendo assim atribuída a causas psicológicas. Portanto, a avaliação de pacientes com dor torácica independente do sexo exige um diagnóstico preciso, no sentido de evitar erros, principalmente na detecção das síndromes coronarianas agudas e possibilitar um tratamento seguro em tempo adequado. O emprego de protocolos sistematizado é instrumento imprescindível para o atendimento desses pacientes. Modelos de diagnósticos Os protocolos ou modelos diagnósticos e de sistematização estratégia trazem um grande benefício para a prática emergencial d a e n f e r m a g e m no manejo de pacientes com dor torácica, devendo por isso serem implantados em todas as salas de emergência, com ou sem Unidades de Dor Torácica. A partir da análise dos estudos apresentado por (PESARO, et al. 2008), aborda sobre uma ferramenta prática e segura que pode ser utilizada para fazer o diagnóstico correto e estratificação de pacientes com dor precordial na sala de emergência: primeiro, caracterizar a tipo de dor; segundo, estabelece a probabilidade do quadro apresentado pelo paciente ser uma SCA e o terceiro se há necessidade de inclusão no protocolo diagnóstico da Unidade de Dor Torácica. Desse modo, objetiva - se, ao final dos três passos chegar a uma das duas possibilidades: paciente não apresenta SCA e será encaminhado para o seguimento ambulatorial ou para médico de outra especialidade; paciente apresenta SCA e deve ser tratado imediatamente. Conforme analise com 283 pacientes consecutivos com dor torácica aguda que procuraram o atendimento no serviço de emergência, foi aplicado o algoritmo de Goldman para o cálculo das probabilidades de IAM. A sensibilidade do algoritmo foi de 82%, especificidade de 57%, com valor preditivo positivo (VPP) de 21% e valor preditivo negativo de 96%, utilizando como ponto de corte uma probabilidade de Iam superior a 7%. Para o diagnóstico de SIA, o escore teve sensibilidade de 57% especificidade de 60%, VPP57% e VPN 60%. Se compararmos ao grupo classificado como doença cardíaca estável e outros diagnósticos, os pacientes que apresentaram Goldman>7% tinham uma chance 6 vezes maior de ter IAM. Os achados deste estudo mostraram que o algoritmo de Goldman, se utilizado como ferramenta auxiliar na estratificação de pacientes com SCA, tem boa sensibilidade, porém especificidade baixa para o diagnóstico de IAM. Conforme descobertas realizadas com o estudo de coorte prospectivo de (LEMOS, 2008). Considerações Finais A criação da linha de cuidado do IAM levou a reorganização do cuidado de pacientes com suspeita de SCA, o que incluiu treinamento e motivação das equipes das UPAs, além de maior integração entre os serviços, facilitando o acesso a laboratórios de hemodinâmica e leitos de terapia intensiva em cardiologia. Dados recentes mostram redução da taxa de mortalidade hospitalar por IAM com base na implantação dessa linha de cuidado com taxas muito inferiores às observadas nas principais capitais brasileiras. Os dados relativos às internações hospitalares relacionadas a IAM no período analisado mostram uma tendência, com base na implantação da linha de cuidado do IAM, de maior acesso da população ao tratamento de alta complexidade. Tal tendência pode ser inferida com base em dados indiretos, como o aumento do custo médio por internação, que se deve, em primeiro lugar, ao maior acesso aos hospitais terciários e, consequentemente, a leitos de terapia intensiva. A ampliação do acesso à alta complexidade é demonstrada por dados diretos, com aumento estatisticamente significativo de AIHs executadas nos hospitais com esse perfil e de percentual de diárias de CTI pagas. Garantido o maior acesso a esses recursos, abre-se a possibilidade de realização de exames complementares de fundamental importância no manejo da fase aguda das SCA, como o ecocardiograma, teste de esforço e exames em medicina nuclear. Além disso, aumenta-se o acesso ao cateterismo cardíaco e à ICP, modalidade que tem impacto sobre os eventos adversos hospitalares e tardios nesta condição clínica BRASIL, 2006. A implantação de protocolos clínicos com base em evidências científicas na abordagem do IAM se relaciona com melhora dos indicadores de morbimortalidade. O Protocolo Clínico sobre Síndrome Coronariana vem sendo desenvolvido com a participação dos profissionais envolvidos também na implantação da linha de cuidado do IAM e também já há treinamento das equipes da urgência e emergência. O conhecimento das condições locais de aplicação das diretrizes internacionais é essencial para sua correta aplicação. Ressalta-se ainda a opção local pela discussão direta dos casos entre os enfermeiros nas UPAs e hospitais gerais com os especialistas de plantão nas UCOs, que certamente transmite mais segurança ao médico assistente e aprimora os encaminhamentos realizados. Este estudo sugere que os procedimentos de enfermagem no tempo porta ECG na linha de cuidados tenham impactado positivamente as taxas de mortalidade hospitalar global do IAM. No entanto, existem limitações em relação a esta análise. Entretanto, apesar dessas limitações verifica-se que mais pacientes se beneficiam onde as taxas de mortalidade ao final da implantação da linha de cuidado são efetivadas Este estudo leva a concluir que as práticas de enfermagem são de extrema importância e já foram reconhecidas pelo Ministério da Saúde do Brasil, que, em dezembro de 2011, publicou portaria que regulamenta a implantação das linhas de cuidado ao IAM no Brasil, com o objetivo de reduzir a mortalidade por IAM em todo o país. As experiências obtidas foram importantes para subsidiar o debate sobre tais ações que podem efetivamente diminuir a carga de doença relativa ao IAM no Brasil. Agradecimentos Agradeço em primeiro lugar ao meu Senhor e meu Deus, que sempre esteve ao meu lado me orientando, guiando, protegendo, e abençoando nessa jornada. Aos meus pais: Simeão Pereira da Silva e Maria da Conceição Gonçalves da Silva, pois se sou o que sou, se cheguei onde cheguei, devo a eles, que souberam me educar, e me ensinaram a ser um ser humano honesto e digno e me apoiaram e acreditaram em toda essa minha trajetória. Agradeço ao professor, mestre e orientador Junior Cezar Camilo, pelas inúmeras oportunidades oferecidas pelo valioso conhecimento transmitido e por ter acreditado em força de vontade e potencial. À querida professora e coordenadora Judith Trevisan, que sempre apoiou-me e auxiliou-me, em toda a jornada do aprendizado, com muito carinho e humildade. A todos os professores da faculdade ICESP Promove, em especial ao professor Elias Rocha Azevedo Filho, a professora Karla Daniella Ferreira, pelo conhecimento transmitido e pela amizade. Enfim, agradeço a todos os nossos colegas do curso de Enfermagem, que ajudaram-me direta e indiretamente, e aos familiares e amigos, que muitas vezes tiveram que abrir mão da minha companhia, em favor de nossos estudos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABREU, 2012 Protocolos de enfermagem na atenção primária à saúde. Disponível em: www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4446958/4111921/enfermagem.pdf. Acesso em 13/09/2015. ANDRADE, 2002 Infarto agudo do miocárdio - assistência de enfermagem. Disponível em: www.artigonal.com/.../infarto-agudo-do-miocardio-assistencia-de-enfer...Acesso em 05/9/2015. BASSAN, 2004 Características do atendimento aos pacientes com dor. Disponível em: revista.univap.br/index.php/revistaunivap/article/viewFile/59/52. Acesso em 12/09/2015. BASSAN, 2006 Tempo porta-eletrocardiograma (ECG). Disponível www.seer.ufrgs.br/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view/6280. Acesso em 22/09/2015. em: BRÁS, 2007 Dor torácica: atuação do enfermeiro na unidade de Saúde - INIC. Disponível em: www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2010/anais/.../RE_0147_0013_01.pd. Acesso em 22/09/2015. BRASIL. Ministério da Saúde. Hipertensão arterial sistêmica. Brasília, DF: MS, 2006c. (Cadernos da Atenção Básica, 15). BRASIL. Ministério da Saúde. Prevenção clínica de doença cardiovascular, cerebrovascular e renal crônica. Brasília, DF: MS, 2006b. (Cadernos da Atenção Básica, 14). BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Formulário Terapêutico Nacional. Brasília, DF: MS, 2010 CIANCIARULLO, 2001 Construção e implantação da prescrição de enfermagem. Disponível em: bdtd.furg.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=360. Acesso em 02/10/2015. LEMOS et al, 2008 PROTOCOLO DE ATENDIMENTO DE DOR TORÁCICA. Disponível em: www.hospital9dejulho.com.../Protocolo%20de%20atendimento%20D. Acesso em 05/10/2015. LEOPOLDO, 2012 Infarto agudo do miocárdio - assistência de enfermagem. Disponível em: www.artigonal.com/.../infarto-agudo-do-miocardio-assistencia-de-enfer... Acesso em 14/10/2015. MARCOLINO, 2013 PRINCIPAIS CUIDADOS DE ENFERMAGEM - Uniararas. Disponível em: https://www.uniararas.br/download.php?file=DOC00519.pdf. Acesso em 04/10/2015. ORFEU, 2009 Tempo porta-eletrocardiograma (ECG). Disponível em: www.seer.ufrgs.br/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view/6280. Acesso em 04/10/2015. PAZIN FILHO E CASTRO, 2003 Enfermagem - Universidade Católica de Brasília. Disponível em: repositorio.ucb.br/.../Poliana%e%20Brito%20Ribeiro%20e%20Pollia. Acesso em 22/09/2015. PESARO, 2008 Delay factors on the administration of thrombolytic therapy. Disponível em: www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-11692008000100009...sci. Acesso em 02/10/2015. PIEGAS, 2004 Assistência de enfermagem na terapia trombolítica ... - Uninter – Disponível em: www.grupouninter.com.br/revistasaude/index.php/.../article/.../122/58 - Acesso em 14/08/2009. RAMOS 2009 Diretriz de Telecardiologia no Cuidado de Pacientes com dor torácica. Disponível em: www.scielo.br/scielo.php?pid=S0066-782X2015000900001&script. Acesso em 09/09/2015. SOARES T, SOUZA EN, MORAES MA, AZZOLIN K. Tempo porta-eletrocardiograma (ECG): um indicador de eficácia no tratamento do infarto agudo do miocárdio. Rev Gaúcha Enferm. Porto Alegre (RS) 2009 mar;30(1):120-6. SOUZA, et al 2009 Dor torácica: atuação do enfermeiro - INIC – Disponível www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2010/anais/.../RE_0147_0013_01.pdf. Acesso em 23/08/2015. em: THEISEN E MACHADO, 2012 Características do atendimento aos pacientes com dor torácica. Disponível em: revista.univap.br/index.php/revista/articlFile/59/52. Acesso em 03/08/2015. TIMERMAN E RAMIRES, 2004 Diretriz da Sociedade Brasileira de Taquicardia - Publicações SBC. Disponível em: publicacoes.cardiol.br/consenso/2009/diretiam.pdf. Acesso em 03/10/2015. TINOCO, 2000 Uso de Protocolo de Dor Torácica em Pronto Atendimento. Disponível em: www.rbconline.org.br/.../uso-de-protocolo-de-dor-toracia-em-pronto-ate Acesso em 03/10/2015.