Texto 02. “Uma pesquisa nacional revelou que 95% dos brasileiros com idades entre 15 e 33 anos se consideram viciados em tecnologia. Realizado entre os dias 26 de junho e 2 de julho de 2013, o estudo foi revelado pelo painel Conectaí, em uma parceria com o youPIX e o IBOPE Media. Conforme informou o estudo, há um certo padrão no comportamento destes participantes: 95% declarou possuir conta no Facebook, enquanto o Twitter obteve percentual de 72%. Indo além dos limites das redes sociais, a comunicação via Skype é travada por 74% dos avaliados. Outra ferramenta de bastante presente na rotina dos entrevistados é o aplicativo WhatsApp, que obteve percentual de 63%. O mesmo valor é atribuído à utilização e visitação de blogs, indicando que esta modalidade de página online ainda é bastante presente no cotidiano dos jovens. O Instagram é o favorito daqueles que gostam de publicar e apreciar fotos: 59% dos entrevistados afirmaram utilizar o aplicativo. Já os jogos online são usados como uma alternativa de diversão para 56% dos entrevistados.” Texto 03. “O psiquiatra Richard Graham, 48, lidera desde março de 2010 um serviço de atendimento no hospital Capio Nightingale, em Londres, voltado a jovens viciados em tecnologia. A instituição particular tem diferentes tipos de tratamentos para aqueles que não conseguem se desconectar – entre eles, uma internação em que o paciente passa cerca de um mês vivendo no local, sem acesso a computadores. Graham recebeu o UOL Tecnologia no consultório de um hospital psiquiátrico público, onde também trabalha em Londres, e falou sobre esse tipo de vício que, segundo ele, pode levar até à morte (o médico cita o caso de um britânico que morreu vítima de um coágulo em sua perna depois de tanto jogar no computador). A dependência, de acordo com o psiquiatra, é agravada pelas redes sociais, onde há uma pressão do grupo para que o usuário esteja sempre online. “O excesso de tecnologia esgota o cérebro da mesma forma como acontece com a depressão e como acontece com o uso de anfetaminas, por exemplo, que dão muita empolgação para depois deprimir”, explicou. O preço cobrado pelo hospital de Londres varia de acordo com o tipo de tratamento. Graham não divulga valores, mas compara: pode chegar a muitos milhares de libras esterlinas por semana, um montante parecido àquele gasto na internação de dependentes químicos. Em São Paulo, o Hospital das Clínicas tem um programa gratuito para tratamento de viciados em internet baseado em acompanhamento psicológico e psiquiátrico do paciente. A alternativa, no entanto, não conta com internações.” Fonte: http://tecnologia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2011/11/07/excesso-de-tecnologia-esgota-ocerebro-como-a-depressao-diz-psiquiatra-especializado-em-vicio-na-web.jhtm Dissertação: A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema: a dependência de muitos jovens brasileiros de aparatos tecnológicos e a necessidade de estar sempre conectado à internet Apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista