ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I Versão Online 2009 O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE Produção Didático-Pedagógica SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA MARGARIDA KIMIE WATANABE TÍTULO CONHECENDO NOSSA CAPACIDADE AUDITIVA MARINGÁ – PR 2009/2010 2 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ UNIDADE DIDÁTICA MARGARIDA KIMIE WATANABE Desenvolvido por meio do Programa Desenvolvimento Educacional – PDE, área de Matemática, com o tema intervenção: As idéias básicas envolvidas conceito de função em situação modelagem matemática. de na de no de Orientadora: PROFª.DRª. Lilian Akemi Kato MARINGÁ – PR 2009/2010 3 Autora: Margarida Kimie Watanabe NRE: Maringá Município: Marialva Escola: Colégio Estadual Pedro Viriato Parigot de Souza – Ensino Fundamental, Médio e Normal Disciplina: Matemática ( x )Ens. Fundamental ( ) Ens. Médio Disciplina da relação interdisciplinar 1: Ciências Tema de Estudo: As idéias básicas envolvidas no conceito de função em situação de modelagem matemática Título: Conhecendo nossa capacidade auditiva Conteúdo Estruturante: Funções Conteúdo Específico: Relações e funções Professora Orientadora: PROFª. DRª. Lilian Akemi Kato COMO NOS RELACIONAMOS POR MEIO DA AUDIÇÃO O ouvido é o órgão responsável pela percepção de uma imensa variedade de sons. Do sutil sussurro da brisa, ao delicado canto dos pássaros até os graves estrondos de aviões. Assim, eles nos põem em contato com o mundo, captando os sons do ambiente. Quem ouve bem, socializa conhecimento e aproveita melhor a vida. Figura 01 – Ouvido externo, composto pela orelha (pavilhão auditivo) e o canal que vai até o tímpano. Fonte: O autor 4 Fonte: Sociedade Brasileira de Otologia O jornal Folha de Londrina, no encarte sobre saúde, do dia 04/11/09, destacou a reportagem de Mariana Guerin: “Eles não ouvem e não sentem”, na qual ela informou que, no Brasil, um em cada cinco adultos sofre perda de audição e somente 40% das pessoas com perda de audição reconhecem que possuem dificuldades para ouvir. Ainda destaca que a falta de informação e o preconceito contribuem para que a maioria demore, em média, seis anos para consultar especialistas que irão avaliar a causa, o tipo e o grau da perda auditiva, detectada a partir de testes como o da audiometria1. Figura 02 – O aparelho auditivo é dividido em Ouvido externo, ouvido médio e interno. Fonte: Matéria Técnica/ Audição – áudio e vídeo de 29/09/09 Mais de 15 milhões de brasileiros têm problemas de audição, segundo os dados da Organização Mundial da Saúde. Nesse balanço estão incluídos os 12 milhões com mais de 65 1 É um exame que avalia a audição das pessoas. Quando detecta qualquer anormalidade auditiva permite medir o seu grau e tipo de alteração, assim como orienta as medidas preventivas ou curativas a serem tomadas. 5 anos que sofrem algum grau de perda auditiva. No caso dos idosos, o déficit de audição pode ocorrer por causa de mudanças degenerativas naturais do envelhecimento. Segundo a Sociedade Brasileira de Otologia, a exposição a sons intensos é a segunda causa mais comum de deficiência auditiva. Muito se pode fazer para prevenir a perda auditiva induzida por ruído, mas pouco pode ser feito para reverter os danos que ela causa. Algumas vezes, uma simples e única exposição a um som muito intenso pode ser suficiente a um dano auditivo irreversível. Isso ocorre porque o som de alta intensidade lesa as células sensoriais auditivas causando perda auditiva proporcional ao dano gerado, podendo levar a zumbidos e distorção sonora. COMO PODEMOS MEDIR A INTENSIDADE DO SOM? Decibelímetro é o instrumento que tem por finalidade medir os níveis de intensidade sonora. Figura 03 – Decibelímetro Fonte: www.areaseg.com/acustica - 24/04/10 Dosímetro é o aparelho destinado a medir e registrar a dose do ruído. Figura 04 – Dosímetro Fonte: www.areaseg.com/acustica - 24/04/10 Acústica é a parte da Física que estuda as oscilações e ondas ocorrentes em meios elásticos, cujas freqüências estão compreendidas entre 20 e 20 000 Hz. Essas oscilações e ondas são percebidas pelo ouvido como ondas sonoras. 6 HISTÓRICO E USO DO BEL E DECIBEL Denomina-se por Bel a escala relativa de intensidade dada pela razão logarítmica entre a intensidade medida e a intensidade de referência (limiar inferior de audição humana). Bel (B) é unidade de uma escala numérica cujos valores são dados pelo logaritmo decimal da relação entre o valor considerado de um potência e um valor de potência tomado como referência. Na prática é usado única e exclusivamente o submúltiplo decibel dB. Ele é principalmente usado nas telecomunicações, eletrônica e acústica. Foi inventado por engenheiros do Bell Labs para quantificar a redução no nível acústico sobre um cabo telefônico padrão com 1 milha de comprimento. Originalmente era chamado de unidade de transmissão ou TU, mas foi renomeado entre 1923 e 1924 em homenagem ao fundador do laboratório, Alexander Graham Bell. A Unidade utilizada na medida da intensidade do som, correspondente a décima parte do bel, correspondendo, assim, a 10 vezes o logaritmo decimal da razão das potências. Símbolo: dB. Como o bel é uma medida muito grande para uso diário, o decibel (dB), que corresponde a um décimo de bel (B), acabou se tornando a medida de uso mais comum. O som que ouvimos são ondas sonoras produzidas por vibrações de partículas do meio. O nosso ouvido, ao ser atingido por essa onda sonora, possui a capacidade de converter a variação de pressão no ar em estímulo nervoso, o qual, quando alcança o cérebro, nos passa uma sensação auditiva, o som. A classificação do som como forte ou fraco está relacionada ao nível de intensidade sonora, medida em watt/ m 2 . A menor intensidade sonora audível ou limiar de audibilidade possui intensidade l0 = 10 −12 w / m 2 . A relação entre as intensidades sonoras permite calcular o nível sonoro do ambiente que é dado em decibéis. Em virtude dos valores das intensidades serem muito pequenos ou muito grandes, utilizam-se as noções de logaritmos na seguinte fórmula capaz de calcular níveis sonoros: NS = 10* log I , em que I0 NS= Nível Sonoro I= Intensidade do som considerado I 0 = Limiar de audibilidade 7 QUAL A DIFERENÇA ENTRE FREQUÊNCIA E DECIBÉIS? A frequência de um som mostra o quanto ele é grave ou agudo, enquanto os decibéis indicam o volume. Os decibéis é uma importante referência para nossa saúde auditiva. De acordo com o valor dos decibéis (dB), podemos saber quando um som está muito alto para os nossos ouvidos. Perda de Audição Fonte: http://humortadela.uol.com.br/c/pop.php?cnl=charges&num=2127 ATIVIDADE 1: Vamos pesquisar na biblioteca da escola utilizando livros de Ciências e, também, na sala de informática, acessando o site: www.mundoeducacao.com.br/matematica/medindointensidade-dos-sons.htm e obter informações para completar a tabela abaixo. Nela, você deverá mostrar o tempo máximo que uma pessoa pode ficar exposta a ruídos contínuos, no intuito de evitar lesões irreversíveis: Nível sonoro (dB) Tempo máximo de exposição (em horas) 8 4 2 1 ATIVIDADE 2: A exposição a níveis sonora superiores a 80 dB pode causar leões irreparáveis ao 8 aparelho auditivo e para níveis superiores a 120 dB, a sensação auditiva é uma sensação dolorosa. Vamos agora acessar o site: www.mundoeducacao.com.br/matematica/medindointensidade-dos-sons.htm e completar esta tabela, observando alguns níveis sonoros decorrentes em nosso cotidiano, para efeito de comparação. E depois vamos conversar com os colegas da turma e com a professora para verificar em quais desses casos estamos expostos no nosso dia-a-dia: Fonte Próximo ao silêncio Relógio de parede (tique-taque) Um sussurro Conversa a meia voz Conversa normal Área residencial, à noite. Avenida de tráfego intenso, à 5 m Uma buzina de automóvel Motocicleta em alta velocidade, à 5 m Walkman no máximo Intensidade em dB O PROBLEMA DA POLUIÇÃO SONORA Os sintomas iniciais da perda auditiva induzida por ruído são sutis, começando na maioria dos casos, pelas freqüências agudas. Consequentemente muitas pessoas não percebem que apresentam uma perda auditiva induzida por ruído, pois todas as outras freqüências sonoras estão dentro da normalidade e continuam se expondo a ele, por falta de orientação ou conhecimento. Ao contrário do que muitos imaginam, a exposição a sons intensos não atinge somente profissionais que trabalham em locais com elevado nível de ruído, como indústrias ou aeroportos, mas pode acontecer numa variedade de situações, que são muito freqüentes no dia-a-dia da maioria das pessoas. Para se ter uma idéia comparativa da intensidade sonora provocada por alguns instrumentos, apresentamos na tabela a seguir a intensidade sonora, em decibéis, de alguns sons ambientais aos quais nos expomos habitualmente: 9 Tabela 01 - Intensidade sonora de algumas fontes. FONTE SONORA Arma de fogo Concerto de “rock” Serra elétrica Furadeira pneumática Pátio do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (medição fornecida pela Infraero) Tráfego pesado Automóvel (passando a 20 metros) Conversando a 1 metro Sala silenciosa Área residencial à noite Falar sussurando INTENSIDADE SONORA EM DECIBÉIS (Nível de pressão sonora) 130-140 110 110-105 80-85 (dosimetria – 8h) 80 70 60 50 40 20 Observe na Tabela 02. Uma pessoa não pode permanecer em um ambiente com atividade sonora de 85 decibéis (db NA) de intensidade por mais de oito horas. Esse tempo cai para quatro horas em lugares com 90 de NA; duas horas em locais com 95 db NA; uma hora aonde a intensidade chega a 100 db NA. Dependendo do período de exposição, sons de intensidades superiores a 85 db NA podem causar um infortúnio de dupla perversidade, pois ao mesmo tempo em que comprometem nossa capacidade auditiva para os sons ambientais, normalmente agradáveis e prazerosos, nos incute um ruído intrínseco, desesperador, o zumbido. Tabela 02 - Nível sonoro em função do tempo de exposição Tempo de exposição máxima por dia, em horas 8 6 4 3 2 1 1/2 1 1/2 1/4 Nível sonoro em decibéis 85 92 95 97 100 102 105 110 115 contínuo e 10 ATIVIDADE 3: Pesquisa: Apresente alguns instrumentos sonoros que você está exposto no dia a dia e a respectiva carga horária de exposição. Justifique as razões que o fazem ficar exposto a esses sons. ATIVIDADE 4: a) Preste atenção aos sons do ambiente ao seu redor (na sua casa, na rua onde você mora, na escola, no seu bairro em geral). Que tipos de som o irritam? Qual o ajuda a manter a calma e o bom humor? b) Registre no caderno suas observações. c) Na sala de aula, junto com os colegas da turma e professora, discutiremos as observações feitas por cada aluno. ATIVIDADE 5: 1 - Construa dois diagramas. O primeiro vamos chamar de diagrama A e escreva o conjunto do tempo que você dedica a cada uma das atividades listadas e, o segundo diagrama, chamaremos de diagrama B e escreva o conjunto dos respectivos decibéis. Cada aluno pode apresentar o seu diagrama no quadro, explicando para os colegas. A B Alguns estudos mostram que a chance de um indivíduo desenvolver perda auditiva quando exposto a ruídos de 90 decibéis (dB) durante 40 anos é de 25%. Isso sem levar em consideração que apenas um único som acima de 100dB pode lesar irreversivelmente as células sensoriais de pessoas suscetíveis. Essa intensidade sonora é facilmente atingida em cinemas, danceterias, shows musicais, comemorações com fogos de artifício, que fazem parte 11 dos hábitos comuns da vida cotidiana. A audição é o primeiro sentido a se estabelecer em nossa formação, antes mesmo de nós nascermos. E, também, um dos mais fascinantes, já que nos permite conhecer o mundo através de todos os sons. Ouvir bem é fundamental para o desenvolvimento daquele que é o mais importante das habilidades do ser humano, a comunicação. Ela é tão importante para a educação normal e o desenvolvimento global da criança que sua falta pode ser devastadora. É necessária para a aquisição da fala, para o reconhecimento dos sons, identificação dos objetos e eventos e a interiorização de conceitos. No Brasil: - 60% dos casos dos distúrbios da comunicação são representados pelas deficiências auditivas. - 25 milhões de brasileiros têm diminuição auditiva. - 90% podem ser ajudados por tratamento médico, cirúrgico ou por aparelhos de audição. - Estima-se que no Brasil, 3 a 5 crianças em 1000 nascem surdas. - 10 a 15% das crianças em idade escolar são portadoras de deficiência auditiva leve e flutuante. - 2% das crianças em idade escolar são portadoras de deficiência auditiva que exigem o uso de aparelhos de ampliação sonora. - 50 a 75% das deficiências auditivas são passíveis de serem diagnosticadas no berçário, através da triagem auditiva (teste da orelhinha). CURIOSIDADES De acordo com o Moderno Dicionário Enciclopédico Brasileiro Educacional, definimos a audição como a ação ou faculdade de ouvir. Isto é, a percepção dos sons pelo ouvido humano, a capacidade de identificar padrões definidos e com conteúdo informativo nos sons que atingem o ouvido externo e seu processamento específico para ser integrado nos níveis superiores cognitivos. Este processo é realizado por meio de análise e de integração das ondas sonoras em diversos níveis do sistema nervoso central, implicando em síntese de informação nova e, ao mesmo tempo, em filtragem, com ou sem perda de dados. O ruído pode ser definido como um som indesejável, que constitui causa de incômodo, um obstáculo à concentração e à comunicação. 12 A capacidade auditiva de um ser humano normal (capacidade de ouvir um som de 10 decibéis) é tomada como audição zero e a melhor audição humana (capacidade de ouvir zero decibel) é a audição +2. Cada grau de audição aumenta 80% à distância a que um som pode ser percebido e permite ouvir sons três vezes menos intensos. Alguns animais ouvem melhor que os humanos. Corujas, gatos e cachorros, por exemplo, têm audição +4; veados, +6. A audição humana funciona melhor com sons cuja freqüência fica entre 700 Hz e 6Khz e os sons da fala humana tem freqüência de 250 Hz e 4 kHz. Um humano com boa audição pode perceber sons de 20 Hz até 23 kHz, mas nos limites dessa faixa os sons só podem ser percebidos se forem muito intensos (130 dB). A distância a que um som pode ser percebido não depende só de sua intensidade em decibéis, mas também, da existência de vento ou obstáculos, de duração do som, do grau de atenção, do ruído ambiente e de como o som contrasta com ele. O propósito de trabalhar este tema com os alunos da oitava série, foi motivado pela pesquisa do II inquérito Nacional “Os Portugueses e o Ambiente” realizado a 2000 inquiridos, na qual destaca que os principais descritores com tendências a agravamento nos próximos 10/15 anos são: trânsito (78%) qualidade do ar (70%) e ruídos (66%) Neste âmbito, o ruído torna-se uma variável ambiental que requer toda atenção, dada a sua importância nos mais diversos aspectos associados à saúde humana e bem estar. DEFICIENTES AUDITIVOS FAMOSOS Ter uma deficiência auditiva não significa ausência de talento ou incapacidade de trabalhar. Ludwing Van Beethoven, compositor alemão, é um exemplo de deficiente auditivo que soube contornar esse problema, tornando-se um dos maiores pianistas de todos os tempos. Sabiam que o CD foi criado para gravar, em média, 74 minutos de música? Aí perguntamos: mas por que 74 minutos e não 60 ou 100 minutos? Porque 74 minutos era a duração da mais famosa composição de Beethovem, a Nona Sinfonia. Francisco Goya, um dos três maiores mestres da pintura espanhola; Vincent Van Gogh, grande pintor holandês; Jonathan Swift, irlandês, religioso e político influente, autor de “Gulliver”, que é uma das maiores histórias infantis de todos os tempos são outros exemplos de pessoas ilustres que superaram o problema da audição. Helen Keller, conferencista e 13 escritora norte-americana foi, provavelmente, quem mais lutou pela causa do Deficiente Auditivo. Ela própria, portadora de deficiência auditiva e visual. Mais informações em http://www.rtp.pt/wportal/sites/tv/brincar/programas/tema43.htm O ALCANCE DO SOM A tabela abaixo (http://rpg_ficcao.sites.uol.com.br/Sistema/Sentidos03.htm) dá uma idéia da distância em que alguns sons podem ser ouvidos por um ouvinte atento e experiente em campo aberto e em ambiente “silencioso”. Isto significa um ruído de fundo de 10 a 20 decibéis – equivalente ao que normalmente existe num deserto, numa noite tranqüila no campo ou num bom estúdio de gravação. Não é preciso habilidade especial para perceber uma voz humana, passos ou outros sons familiares. No que se refere aos sons da fala, a tabela a seguir apresenta alguns tipos de sons, comuns no nosso cotidiano, que podem ser percebidos a certas distâncias. Na Tabela 3, a palavra “entendendo” assinala a distância na qual o conteúdo sonoro pode ser claramente entendido. “Sem entender” significa que o som é percebido, porém, sem identificação da sua fonte. Tabela 03 - Alguns tipos sonoros e seu respectivo alcance de percepção. Som Gato caminhando silenciosamente Respiração normal, sussurro suave (entendendo) Corrente d´água, sussurro forte (entendendo) Tiquetaque, goteira, computador funcionando, sussurro suave (sem entender), pessoas andando com sapatos macios ou descalça Mosquito voando, geladeira, gatinho miando, sussurro forte (sem entender), clique de câmara fotográfica, arma de fogo sendo destravada, pessoa com sapatos de sola dura e talher caindo. Conversa normal (entendendo), cavalos andando, pessoa correndo, ou andando com armadura ou equipamento pesado. Distância para perceber com dificuldade zero 10 cm 30 cm 1m Grau de intensidade (ou grau de distância) -4 -2 0 3m +2 10 m +4 30 m +6 14 Máquina de lavar, ronco normal, cantando, cavalos trotando, pessoas se batendo com as mãos naus, galho quebrando, animal ou pessoa se debatendo dentro na água. Pessoa berrando (entendendo), cachorro latindo, piano tocando, batalha com armas brancas, TV ligada, carro, ônibus elétrico, conversa normal (sem entender), cavalos galopando. Aspirador, ronco excepcionalmente alto, caminhão médio, alarme de despertador, grilo barulhento, grupo lutando com armas brancas, discutindo, celebrando ou cantando. Liquidificador, serra elétrica, cigarra barulhenta, telefone tocando, motocicleta, ônibus ou caminhão pesado, pessoa berrando (sem entender). Caminhão de lixo, helicóptero, trator, orquestra, buzina barulhenta, construção, bebê chorando desesperadamente, máximo para guinchos e assobios humanos, rugido de leão. Trovão, alarme contra roubo, disparo de pistola isolado, guincho de morcego (em ultra-som) Turbina de avião, megafone, britadeira, disparo de revólver Magnum, tiroteiro, típica sirene de alarme. Sirene poderosa, disparo de rife ou espingarda, gemido de uma baleia azul Lançamento de grande foguete, tiro de canhão Tremenda erupção vulcânica, sonar naval 100 m +8 300 m +10 1 km +12 3 km +14 10 km +16 30 km +18 100 km +20 300 km +22 1 000 km 3 000 km +24 +26 ESPECTRO SONORO O espectro sonoro é o conjunto de todos os sons audíveis e não audíveis pelo ser humano. Ultra-sons - sons com freqüências muito elevadas, superiores a 20 000 Hz, que o ouvido humano não consegue ouvir. Sons audíveis, para os seres humanos - sons de frequência compreendida entre os 20 Hz e os 20000 Hz. Infra-sons - sons de frequência de 0 a 20 Hz (não audíveis) constituem a zona dos . Estes sons provocam náuseas e perturbações intestinais. 15 Figura 05 – Espectro sonoro Fonte: http://www.prof2000.pt/users/mrsd/8ano/Audicao.htm RUÍDOS MAIS INCOMODATIVOS Figura 06 – Ruídos mais incomodativos Fonte: http://www.prof2000.pt/users/mrsd/8ano/Audicao.htm 16 ESCALA DECIBEL Para medir os sons que nos rodeiam usa-se uma escala para exprimir o nível sonoro, que se mede em decibel (símbolo: dB). Figura 07 – Escala Decibel Fonte: www.prof2000.pt/users/mrsd/8anos/audição.htm A escala decibel (Figura 07) começa em 0 (zero) dB, que corresponde ao limite mais baixo de audibilidade. É o nível sonoro mínimo para o qual um som, com a frequência de 3000 Hz, se pode ouvir. O nível sonoro de 200 dB mede-se numa explosão nuclear. Mas o nível sonoro 120 dB corresponde ao limite superior da audição (ver Figura 08) - é já o limiar da dor. Figura 08 – Nível sonoro Fonte: http://www.prof2000.pt/users/mrsd/8ano/Audicao.htm 17 ATIVIDADE 6: a) Vamos fazer o teste para verificar a capacidade auditiva, na sala de informática da nossa escola, acessando o endereço: (http://olhardigital.uol.com.br/central_de_videos/video_wide.php?id_conteudo=7734 – 22/09/09) b) Em grupos vamos conversar, discutir com os colegas e a professora sobre as questões pesquisadas. Com as informações obtidas, cada grupo deverá elaborar um texto informativo e apresentar ao grande grupo. FREQUÊNCIA DE AUDIÇÃO DE TOQUES EM KHz E A FAIXA ETÁRIA Nós somos capazes de detectar ou não algumas frequências sonoras de acordo com a nossa idade. Quanto mais velho você for, menor é a frequência que consegue ouvir. Existe, inclusive, uma frequência específica que a maioria das pessoas com mais de 25 anos não consegue captar. A Figura 09 apresenta uma classificação, por faixa etária, da capacidade de audição dos seres humanos. Esta tabela nos informa que frequências entre 18 KHz e 20 KHz só podem ser ouvidas pelas pessoas mais jovens. Figura 09 – Frequência de audição de toques em KHz Fonte: <http://olhardigital.uol.com.br/central_de_videos/video_wide.php?id_conteudo=7734 – 22/09/09> 18 Veja a Tabela 04 de frequência de audição de toques em KHz, classificado por faixa etária e capacidade de audição, retirada de fonte: http://olhardigital.uol.com.br/central_de_ videos/video_wide.php?id_conteudo=7734 – 22/09/09), para analisar que a capacidade auditiva varia em relação à idade. Tabela 04 – Frequência de audição classificado por faixa etária. Faixa etária (em anos) 18 – 24 30 – 39 40 – 49 50 – 59 Frequência em KHz 16 14 - 15 12 11 ATIVIDADE 7: A Tabela 04 apresenta uma idéia de como a capacidade auditiva varia em relação a idade. Será possível construir um modelo matemático para esta relação? Como fazer isso? Primeiramente, precisamos construir uma nova tabela. A partir desta, utilizamos algumas hipóteses que possibilitem a determinação de uma relação entre as variáveis envolvidas. Para tanto, escolhemos um representante de cada faixa etária da primeira coluna da tabela que representa a faixa etária, em anos, e a segunda coluna da tabela que representa a frequência em KHz, de maneira que os pontos estejam igualmente espaçados, tanto em relação a faixa etária como na frequência. Podemos perceber que a capacidade da audição em relação a idade pode ser relacionada com uma função onde a frequência é menor, quanto maior é a idade da pessoa. ATIVIDADE 8: a) Construa uma outra tabela, a Tabela 05, como a anterior, utilizando um representante para cada faixa etária de forma que a distância esteja igualmente espaçada. Você pode adotar média para representar a faixa estaria e a freqüência. b) Localize no plano cartesiano, abaixo, os pares ordenados obtidos. c) Encontre uma curva que mais se aproxima desses dados. d) A expressão matemática de uma reta é dada por y = ax + b. Selecione alguns pares ordenados para montar o sistema e encontrar os valores de a e b. Encontre o modelo que melhor representa a função. e) Definir quais serão as variáveis dependentes e independentes. Descrever a conclusão obtida nesta atividade 19 Desenvolvimento da atividade: a) Complete a nova tabela. Tabela 05 – Frequência de audição classificado por faixa etária. Faixa etária (em anos) Frequência em KHz b) Localize os pares no plano cartesiano. Na Tabela 04 a classificação por faixa etária e capacidade de audição, segundo informações da pesquisa, consta em intervalo. Para plotar os gráficos podem utilizar as médias das idades, da seguinte forma: Entre as idades 18 anos e 24 anos usamos 21 anos; entre 30 anos e 39 anos usamos 34,5 anos; entre 40 anos e 49 anos usamos 44,5 anos e entre 50 anos e 59 anos usamos 54,5 anos. Essas médias, também, podem ser usadas na resolução do sistema e para o cálculo do modelo que melhor representa a função. Frequência em função da idade c) Que tipo de curva você obteve? d) Resolva o sistema de equações e encontre os valores de a e b. e) Quais são as variáveis dependentes e independentes? f) O gráfico obtido mostra uma relação entre a idade e a capacidade auditiva. Como essas duas variáveis estão relacionadas? Segundo Iracema Mori e Dulce Satiko Onaga, (2006), para estudar determinado fenômeno - físico, químico, biológico, econômico ou social, procuramos saber quais as grandezas representativas dele e como elas estão relacionadas entre si. Nesta unidade, faremos 20 um estudo inicial das relações entre grandezas que chamamos de funções. Este é um importante conceito da Matemática que está presente na maioria dos campos de conhecimento humano. Diversas situações envolvem duas grandezas em que as variações numéricas de uma delas é diretamente proporcional a outra. Quando isto ocorre, dizemos que essas grandezas são dependentes segundo uma função do 1º grau. Chamamos de função do 1º grau uma função que é definida pela expressão y = ax + b, com a ≠ 0. A quantidade do número de freqüência em KHz está em função da idade de cada pessoa. Nessa afirmação e em outros presentes em nosso dia-a-dia, usamos a expressão “é função de” para mostrar que a quantidade de freqüência em KHz depende da idade da pessoa. Assim, já percebemos a ligação entre a palavra função e relação de interdependência entre os valores de grandezas. Lei da função Nesta unidade entraremos em contato com a idéia de função, um dos conceitos mais importantes da Matemática, e associaremos essa idéia a tabelas, fórmulas e gráficos. Variáveis Nesse exemplo temos duas variáveis: a idade e a frequência. Como depende da idade, a idade é a variável dependente; a quantidade da frequência, como é livre, é chamada variável independente. Gráfico: o retrato da função Para saber como uma função varia, podemos ler sua tabela ou fazer cálculos usando sua fórmula. Além disso, podemos analisar o gráfico da função. Para construir esses gráficos, precisamos de duas retas numéricas, perpendiculares no campo zero de cada uma. 21 Plano cartesiano Para exercitar os conceitos revisados nesta seção, resolva as atividades a seguir. ATIVIDADE 9: Senhor Cezar Navarro, proprietário da lan house GIGA.COM, aluga o jogo AGE OF EMPIRES, no valor de R$ 1,40, por hora. Em média, os usuários empregam de 2 horas a 2 horas e 30 minutos para finalizar o jogo. a) Marcos resolve alugar um desses jogos. Quanto ele gastará para jogar? Complete a tabela para ajudá-lo a saber quanto gastará dependendo do tempo que empregará no jogo: Tempo em horas e minutos Preço a pagar (R$) 1 hora 1 hora e 30 minutos 2 horas 2 horas e 15 minutos 2 horas e 30 minutos b) A cada tempo de jogo corresponde um único preço a pagar em reais? c) O preço a pagar depende do quê? d) Neste caso, quais são as variáveis envolvidas no problema? e) Examine os dados da tabela. Em seguida descubra uma regularidade e escreva a fórmula que associa o preço a pagar (P) com o número de minutos (x) gasto no jogo. f) Quanto pagará se jogar durante o tempo de 45 minutos? g) Com o valor de R$ 2,20, quantos minutos poderá jogar? h) Use os dados da tabela e construa em seu caderno um gráfico dessa situação. Nesse caso, é possível ligar os pontos por linha cheia? ATIVIDADE 10: Felipe e sua mãe, ao caminho de volta da escola, juntos, param em um posto de gasolina para abastecer o carro. Ela encheu o tanque e gastou R$ 90,00. Felipe ficou olhando os números que giravam no mostrador da bomba. De repente, deu um “estalo”: toda aula de Matemática, que havia estudado no dia, 22 passou por sua cabeça. Felipe foi associando os números e mentalmente montou a tabela seguinte: a) Ajude Felipe, completando a tabela. Número de litros 1 2 3 4 5 10 15 20 Preço a pagar em R$ 2,53 90,00 O preço a pagar depende da quantidade de litros comprada. Em matemática, a quantia a pagar é função da quantidade de litros de gasolina. b) Usando folha quadriculada, represente os pares ordenados no plano cartesiano. A seguir, ligue os pontos e veja que tipo de gráfico representa. c) Consulte o gráfico e estime o preço de 35 litros de gasolina. d) Além da tabela e do gráfico, a função é representada por uma fórmula matemática ou lei de associação da função. Qual a fórmula para cálculo da quantia a pagar pela gasolina? FUNCIONAMENTO DOS OUVIDOS Você é capaz de identificar quais os fatores físicos e biológicos que interferem para que uma pessoa saudável possa ouvir bem quando você fala em tom normal? (Conversa normais – 60 dB) Os testes ajudam a descobrir se você é biologicamente mais novo ou mais velho que a média das pessoas de sua idade. A Revista Veja publicada em 11 de junho de 2003, traz a seguinte informação: Instruções: peça para alguém ler em tom normal, um trecho de um livro ou de uma notícia de jornal a variadas distâncias. 23 A tabela fornece sua idade auditiva e a comparação com a média das pessoas de sua idade. Figura 10 – Funcionamento dos ouvidos Fonte: Revista Veja do dia 11/06/2003 ATIVIDADE 11: a) Utilizando as informações publicadas na Revista Veja do dia 11/06/03, acessando o link http://veja.abril.com.br/11/06/03/idade_real.html, sobre “Funcionamento dos Ouvidos”, construa uma tabela. b) Desenhe as informações da tabela no plano cartesiano. c) Escolha os melhores pares, forme um sistema de equações e calcule o valor das variáveis. d) encontre o modelo que melhor representa a função Desenvolvimento da atividade: a) Construção da tabela utilizando as informações da revista Veja. A Tabela 06 apresenta os dados extraídos da Figura 10, funcionamento dos ouvidos. Tabela 06 – Idade biológica e Capacidade auditiva em metros x = Idade biológica em anos 70 60 50 40 25 Fonte: Revista veja de 11/06/03 D(x) = Capacidade auditiva em metros 4 7 9 11,5 12 24 Desenho das informações da tabela no plano cartesiano: Na reportagem da revista “Funcionamento dos ouvidos”, a tabela fornece sua idade auditiva e a comparação com a média das pessoas de sua idade. A capacidade auditiva da distância de 12 metros está incluída as pessoas no intervalo de 20 anos e 30 anos. Para plotar o gráfico foram usadas as médias dessas idades, assim: entre 20 anos e 30 anos, usamos 25 anos. Esta medida foi usada para resolução do sistema e também para cálculo do melhor modelo que representa a função. Figura 11 - Distância em função da idade. Fonte: O autor b) Resolução do sistema de equações para o cálculo das variáveis: D(x) = ax 2 + bx + c 4900a + 70b + c = 4 3600a + 60b + c = 7 2500a + 50b + c = 9 1º Passo temos que: 4900a + 70b + c = 4 então 2º Passo: Se 3600 a + 60 b + c = 7 então → →b= c = 4 – 4900a – 70b − 3 −1300a 10 25 3º Passo: Como 2500 a + 50 b + c = 9, substituindo c e b, temos que b = 0, 35 e c = 4 → a = - 0, 005; c) O modelo encontrado: Distância em função da idade. D ( x ) = −0,005 x 2 + 0,35 x + 4 Podemos perceber que a perda da audição em função da idade poderia ser relacionada com uma função quadrática. VALIDAÇÃO DO MELHOR MODELO ENCONTRADO D ( x ) = −0,005 x 2 + 0,35 x + 4 D(70) = - 0,005(70) 2 + 0,35(70) + 4 2 + 0,35(60) + 4 2 + 0,35(50) + 4 2 + 0,35(40) + 4 D(70) = 4 D(60) = - 0,005(60) D(60) = 7 D(50) = - 0,005(50) D(50) = 9 D(40) = - 0,005(40) D(40) = 10 OBSERVAÇÃO: Uma diferença de 1,5 D(30) = - 0,005(30) 2 + 0,35(30) + 4 D(30) = 10 OBSERVAÇÃO: Uma diferença de 2 A validação nos fornece os seguintes dados: 26 Tabela 07 - Resultado da validação. x = Idade biológica em anos 70 60 50 40 25 D(x) = Capacidade auditiva em metros 4 7 9 10 10 Fonte: o autor ATIVIDADE 12: Considere a função de 2º grau definida por D( x ) = −0,005 x 2 + 0,35 x + 4 . a) Utilizando o modelo matemático encontrado que relaciona a capacidade auditiva em metros com a idade, determine D(x) para todos os membros da sua família. b) De que tipo é a concavidade da parábola que representa essa função? c) Determine as raízes (ou zeros da função), igualando D(x) a zero. Qual o significado biológico das raízes desta equação? d) Quais são as coordenadas do vértice da parábola que representa essa função? CUIDADOS COM A SAÚDE COMO ESTARÁ A AUDIÇÃO DOS JOVENS DE HOJE NO FUTURO? Uma pessoa com capacidade auditiva normal percebe sons por volta dos 15dB`s (decibéis), enquanto pessoas com perda auditiva bilateral só percebem sons com amplitude em torno de 140 dB`s, o que representa o som de um avião a alguns metros. A tabela abaixo apresenta tabela de níveis de pressão sonora de sons portáteis: Sons acima de 75 dB já são considerados prejudiciais ao aparelho auditivo, no entanto a maioria dos equipamentos de sons portáteis atinge facilmente os 130 dB`s, ruídos esses comparados a uma britadeira (ABC da saúde, 2003). O jornal do Brasil, on-line, publicou uma matéria referente aos Ipod e tocadores de Mp3, alertando que estes equipamentos podem causar danos auditivos permanentes (Tabela), sendo sugerido que esses devam ser usados com sua capacidade, no máximo 85dB`s. 27 Tabela 08 - Níveis de pressão sonora de sons portáteis. Ipod Aplle Volume a 85 dB`s (65% da sua capacidade) Som máximo: 114 dB`s Muvo Tx Fm, da Creative Volume a 85 dB`s (63% da sua capacidade) Som máximo: 109 dB`s Walkman Sony Volume a 85 dB`s (68% da sua capacidade) Som máximo: 101 dB`s Goger AS 178 Philips Volume a 85 dB`s (82% da sua capacidade) Som máximo: 94 dB`s Fonte: Dicas de saúde, Jornal do Brasil on-line, publicado em 17/05/2006 Os jovens de hoje correm o risco de ficarem surdos 30 anos antes que as gerações anteriores por escutarem músicas em seus MP3 players, com muita frequência e em volume excessivo. Pouca gente, principalmente na faixa etária compreendida entre 16 e 34 anos, conhece os danos que o ruído excessivo podem causar à audição. Os fones de ouvido utilizados são colocados diretamente dentro do ouvido e podem ampliar a música em até 9 decibéis – algo comparável à diferença sonora entre um rádiorelógio e um cortador de grama. E para piorar a situação, os fones de ouvido geralmente não se encaixam perfeitamente no ouvido e permitem a entrada de som externo, fazendo com que os usuários aumentem ainda mais o volume do players de música. Fones de ouvido são usados também em aparelhos de CD portáteis, celulares e walkmans. CUIDE DE SUA AUDIÇÃO, PROTEJA SEUS OUVIDOS. Figura 12 – Proteja seus ouvidos Fonte: FOLHA DE LONDRINA, Eles não ouvem e não sentem. Folha Cidades, p.1. Quarta-feira, 4 de novembro de 2009. 28 ATIVIDADE 13: a) Debater sobre poluição sonora na escola. b) Quais barulhos mais incomodam na escola? c) O “sinal” da nossa escola será que está respeitando o nível de intensidade sonora permitido pela OMS? d) O que dizer de aulas em que a voz do professor é completamente abafada pelo excesso de conversa e barulho dos alunos? Isto é prejudicial na aprendizagem do aluno? e) Relatar a importância do estudo do conteúdo de funções conhecendo nossa capacidade auditiva. ATIVIDADE 14: a) Pesquisar junto à câmara municipal de Marialva sobre decretos e leis da aplicação de medidas de proteção coletiva que proíbem sons exagerados nas ruas, comércios e residências de uma cidade para o bem estar físico e psicológico dos habitantes. O que pretendemos ao final deste trabalho é a conscientização quanto as medidas de prevenção, proteção e cuidados com o uso do nosso aparelho auditivo, uma vez que a surdez é irreversível e a audição é um fator importante para o nosso relacionamento. Segundo “Poluição Sonora – Tópico: Audio List” de 08/11/09, a poluição sonora de acordo com a OMS é a 3ª maior no meio ambiente, perdendo apenas para a da água e do ar. 29 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, L. M.W. & BRITO, D.S. O conceito de função em situações de modelagem matemática. Revista Zetetiké – Cempem – FE – Unicamp – v.13, n.23, jan./ jun. 2005. ANDRINI, A. & VASCONCELLOS, M.J. Novo Praticando Matemática. 8ª Série - 1. ed. São Paulo: Editora do Brasil, 2006. BRITO, D. S. Atribuição de sentido e construção de significados em situação de Modelagem Matemática. 2004. Dissertação. (Mestrado em Educação: Educação Matemática) - Universidade Estadual de Londrina, Londrina. CRUZ, D. Ciências e Educação Ambiental. O Corpo Humano. 7ª Série. 33. ed. São Paulo, Editora Gráfica Ltda., 2003. EDUCAÇÃO MATEMÁTICA EM REVISTA. Alguns Aspectos do Desenvolvimento Histórico do Conceito de Função. Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática Ano 08 –Nº 09/10 – Abril 2001. DANTE, R. L. Tudo é Matemática. 8ª série. 1. ed. São Paulo: Ática, 2002. DIRETRIZES CURRICULARES, da Educação Fundamental da rede de Educação Básica do Paraná, Ensino Fundamental, Matemática, Versão Preliminar. DOM BOSCO – Apostila 8ª Série. 9º Ano. www.dombosco.com.br. FOLHA DE LONDRINA, Eles não ouvem e não sentem. Folha Cidades, p.1. Quarta-feira, 4 de novembro de 2009. IMENES, M. L. & LELLIS, M. Matemática para Todos. 8. Série. 2. ed. São Paulo: Scipione, 2002. INTERNET. Disponível em: <http://audiolist.org/forum/viewtopic.php?t=951>, 08/11/2009. _____. Disponível em: <http://ideiasambientais.com.pt/ruido_ambiente.html>, 29/09/09. _____. Disponível em: http://rpg_ficcao.sites.uol.com.br/Sistema/Sentidos03.html/29/09/09 _____. 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