Labareda

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ATENÇÃO!
Na coluna passada falei sobre “os filhos do quarto”... sobre como estamos perdendo nossos
filhos nesta era da tecnologia, e suas “internações voluntárias” em seus quartos – com TVs, celulares,
notebooks e coisas afins.
Pegando novamente carona com a mesma psicopedagoga Cassiana Tardivo citada, autora do
outro artigo, hoje quero falar sobre outra coisa que ela abordou relativa a esse assunto. Mas não me
basearei só nela...
Trata-se dos fones de ouvido.
Segundo ela, os “pais que não querem que barulhos atrapalhem o que ouvem ou assistem dizem
logo: coloque o fone de ouvido. E aí vai cada um para seu mundo...”
Pura verdade!
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conferir “de pertinho”?
Pior que ela dá um belo “puxão de orelhas” nos pais (incluindo-se): “Mas faz parte da
maternidade e paternidade a casa barulhenta...” (...)Talvez seja tempo de repensarmos como temos
enfrentado a maternidade e paternidade nesses dias, talvez estejamos querendo filhos por ter o amor, a
família, mas não estamos querendo o barulho, a bagunça... Vamos viver o pacote completo, vamos
compreender cada fase... tudo passa. Que nosso coração esteja inclinado a eles nesses tempos tão
difíceis...”
Então... hora de alguns pais repensarem o que estão fazendo, sendo cúmplices de seus filhos
por puro comodismo. “Enquanto estão entretidos, não me aborrecem”. Sem pensarem no mal que isso
pode estar causando!
Talvez fosse bom um pouco mais de informação sobre esse mal...
Qualquer som que esteja em volume alto pode ocasionar o que os especialistas chamam de
perda auditiva induzida por ruído, que é a diminuição da audição por contato com barulhos intensos e
frequentes.
Além de todos os sons a que crianças, jovens e adolescentes estão expostos – estes nas baladas
e carros com música alta e shows – tem-se que o maior vilão de todos são, exatamente... os fones de
ouvido, “utilizados para ouvir música no transporte para a escola, na academia ou, mesmo, para
caminhar por uma rua movimentada”!
Leiam importantes trechos de artigos que encontrei nos sites abaixo:
"Para ter uma ideia, o ruído de um ônibus gira em torno de 85 decibéis. Então, para ouvir
música de forma confortável dentro dele, é preciso colocar o som 20 decibéis acima, chegando perto dos
105 decibéis. Os nossos ouvidos suportam com segurança 30 minutos diários de exposição a esse volume.
O problema é que esse tempo costuma ser bem maior no dia a dia do jovem", afirma o médico
otorrinolaringologista Fausto Nakandakari, do hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Quando esse limite é ultrapassado com frequência, começa a ocorrer uma degeneração das
células localizadas na cóclea, parte auditiva do ouvido interno.
Você tem artrose? “Olhaí” um jeito de minorar a dor!
“A música e sons altos próximos ao tímpano são uma agressão muito séria às chamadas
células ciliadas, aquelas responsáveis por levar a informação sonora para o cérebro. Esse tipo de
agressão danifica essas células e, com o tempo, essas fissuras e machucados podem diminuir a audição
até chegar a sua perda completa. E como ainda não há tratamento para esse tipo de problema – não é
possível reconstruir esses ‘tecidos auditivos’ – a pessoa pode passar anos sofrendo com os problemas
relacionados com essa perda auditiva” – até que coloque um aparelho. Se a percepção é de que é
necessário aumentar a música para ouvir melhor, fisicamente o que está acontecendo é que os ouvidos
(ou melhor as células ciliadas) estão chegando à exaustão. O próximo passo são
as fissuras, micromachucados que, quando cicatrizam, não são mais sensíveis às informações sonoras.”
"Quando o ruído cessa, as células voltam ao estado normal, mas esse processo de degenerar e
recuperar não resiste muito tempo. Em um período de cinco a dez anos, em média, essas células morrem
e acontece a perda auditiva permanente", explica a fonoaudióloga Daniela Dalapicula Barcelos,
especialista em audiologia pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia”.
“Os fones feitos para serem usados dentro dos ouvidos são os que causam mais dano à
audição. Fones externos – ao contrário dos intra-auriculares -, por exemplo, são menos agressivos e só
essa mudança poderia resultar em menos problemas.”
Para perceber se o adolescente está com algum nível de perda auditiva, alguns sinais devem
ser observados: necessidade de aumentar o volume da televisão para ouvir, dificuldade de entender o
que as pessoas falam em ambientes amplos, ansiedade e irritação causados por não ser compreendido e
até alterações no sono e nos batimentos cardíacos”.
“A perda auditiva só pode ser confirmada por meio de exames médicos e, uma vez constatada,
não pode ser revertida. "O tratamento é a colocação de aparelhos auditivos", fala otorrinolaringologista
Nakandakari.”
Vai daí, que seria ótimo alertar os filhos sobre alguns cuidados necessários, como, por
exemplo, “fazer uma compensação: se o adolescente é assíduo em casas de show, deve evitar o fone de
ouvido. Se ficou exposto a sons elevados por muito tempo em um dia, pode fazer repouso auditivo nos
dias seguintes. Sempre que possível, deve-se preferir o som ambiente – no computador, no celular ou ao
jogar games. Ao usar fones, o volume médio do dispositivo não pode ser ultrapassado. Exames
preventivos, como a audiometria, também são importantes para diagnosticar precocemente problemas
auditivos e devem ser feitos a cada dois anos”, ou menos – um ano ou seis meses, se a pessoa trabalha
em um local que tem muito ruído, como uma casa noturna ou uma academia, ou se faz uso diário de
fones de ouvido”.
Como se vê, a coisa é muito mais séria do que se pensa...
Hora de os pais colocarem a mão na consciência... e darem mais atenção a este assunto!
É, porque o som alto também pode causar problemas neuronais associados com os processos de
memória e aprendizagem. Podem causar estresse e irritabilidade...
Outro problema é que a perda de audição não é somente surdez completa... pode ocorrer
também o zumbido crônico, que é um problema cada vez mais comum e interfere no padrão de sono, na
concentração e, consequentemente, na qualidade de vida. “Além disso, durante o processo de perda de
audição, a comunicação vai sendo comprometida já que o indivíduo que usa fones em volumes muito
altos começa a confundir frases e passa a não entender o que os outros falam. Com isso ele passa
também a falar mais alto, se destacando (negativamente) em determinados ambientes.”
E, se os problemas atingem principalmente jovens, ficar com a comunicação comprometida
pode acarretar notas acadêmicas baixas e até mesmo “a perda de vagas para outra pessoa que se
comunique melhor – fale em um tom moderado – e responda melhor às indicações das tarefas a serem
realizadas no âmbito profissional.”
Portanto... o bom conselho de hoje é...
http://www.jornalcontabil.com.br/alerta-contribuintes-sao-lesados-com-o-envio-de-boletos-falsosde-ipva-e-iptu/
https://twitter.com/fique_alerta
https://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/entretenimento/2016/09/30/habito-de-usar-fone-deouvido-pode-levar-adolescente-a-perda-auditiva.htm
http://www.imgrum.net/user/mamaeeducadora/1506258621/1384168653448856258_1506258621
https://eniorodrigo.wordpress.com/2012/08/08/fones-de-ouvido-sao-principais-responsaveis-porproblemas-de-audicao/
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