toda obra deve ter seu próprio arquivo(isso evitará de haverem

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Causas do fracasso do comunismo—teoria panóptica—
comunismo legalista contra comunismo naturalista.
Cassio de bitencorut( cisco)
contato: [email protected]
Este e apenas um esboço do que deve ser minha obra maior,
meus manuscritos econômico-filosóficos, pretendo fazer que essa
obra contenha pelo menos três teses que venho trabalhando.
Causas do fracasso do comunismo:
Causas econômico-morais:
1)corrupção;
2)criação de uma nomenklatura—classes;
3)abusos e repressão para o trabalhador e não somente os
“outros”
Problemas com a natureza do sistema econômico:
1)sistema legalista,
2)calculo econômico.
...Sistemas comunistas somente eram possíveis em sistemas
de base agrária, onde os indivíduos podiam se dividir em
unidades familiares, ou que eram possíveis de cada um exercer
seu trabalho do começo de uma função até a execução final, logo
incompatíveis com qualquer sistema de industria. Devemos
admitir então que o nosso sistema será um sistema de hierarquias,
na fabrica e no governo. Podemos ainda fazer disso uma divisão
salarial, única forma de impulsionar o sistema. As classes apartir
daí surgem como grupos de afinidade um diretor de fabrica se
conciliara com outros diretores e etc. ou seja criarão, tentaram
criar a todo custo por seu próprio interesse um sistema que seja
conivente com seu interesse em detrimento de outros.
E importante sabermos isso pois se fizermos um sistema ele
estará sobre constante pressão dessa formação de classes, aos que
não gostarem da idéia ou não acharem palatável digo para verem
o que acontece na coréia do norte, lá eles possuem um sistema de
castas praticamente formado, somente filhos de diretores serão
diretores, trabalhadores não sobem na profissão etc. Quantos mais
rápido se admitir melhor.—E claro o fato de estar sobre pressão
de classe é muito melhor do que viver sobre classes.
Para analizarmos melhor a existência de classes devemos
dividir a área de influencias de tais indivíduos em duas,
econômica e política, na área econômica estão neutralizados, sua
vontade não consegue se sobrepor a vontade geral—esse é o
denominador comum — a vontade geral. Na área política no
entanto ainda são muito influentes e é disso que se trata pois o
comunismo significa não a liberdade econômica, mas a liberdade
política total. A vontade econômica deve ser a vontade comum e a
política sua vontade plena. Ou seja que todos possam reivindicar
fazer projetos, etc mas que seja pelo povo que se vai determinar
quem recebera o que.
Liberdade política—ter voz nos grupos, poder mandar projetos
para criação1(mescla de vontade política e econômica.)
Liberdade econômica—vontade geral, você recebe salário pelo
que produz conforme sua capacidade ou necessidade.
Então as áreas de influências destes indivíduos agrupados
em classe redunda sobre a manipulação da vontade política uma
vez que não podem impugnar a vontade econômica. Como eles
1
Este em grande parte continua a ser um privilegio burguês.
farão isso? através do partido, através de seus cargos e sua
influencia.
Devemos nos perguntar se esta ordem de hierarquias não
naufraga com nossos planos de extinguir o estado ou mesmo as
conseqüências que isso tem para a ditadura do proletariado.
Podemos nos tranqüilizar acerca de uma ditadura permanente, a
existência de uma democracia e compatível com qualquer sistema
de exploração desde que seja capaz de oferecer a estes alta
qualidade de vida, então devemos nos preocupar em oferecer isso.
E inconcebível que pessoas que adquirissem alto padrão de vida
no comunismo quizessem se mudar para o capitalismo e
propriedade privada de novo.2 Mas por sua vez quanto a extinguir
o estado eu sou particularmente exitante com isso, mesmo a suíça
quando já deixou de registrar qualquer crime em suas localidades
não foi suficientemente inconseqüente na eliminação dos seus
presídios. Existiriam todos os códigos de leis. Ainda devemos
pensar se a existência de um exercito não nos obriga a termos
para isso qualquer aparelho governamental, e também não
devemos excluir disso o calculo econômico, um sistema
comunista funciona tendo um centro base que envia os dados do
salário de cada um, ele não pode ser realizado pela mediação de
trocas isto seria voltar ao sistema financeiro. São todas ilusões as
idéias de extinção do estado.
Sistema legalista—sistema de trabalho baseado na distribuição
dos cargos erigido em lei.
Comunismo naturalista—sistema de interesse baseado na
comunicação através de pontos(produtividade).
2
Que existam pessoas que queiram viver no capitalismo isso e inevitável, o que não
serão mais é maioria, a população quanto a isso é muito mais preocupada com seu
bem estar.
A primeira coisa que deveriam tentar provar os comunistas
que crêem no seu sistema deveria ser o sistema burocrático ótimo.
De fato a conversa em torno do comunismo desde os seus
primórdios redundava acerca disso. Eu chamo também de
legalismo. Já se vão mais de cem anos desde que o economista
austriaco Von mises formulou o celebre calculo econômico que
propunha ser a econômica socialista impossível. Por que?
Implicava mises com a idéia de que a sistema comunista não seria
um sistema de interesse. Os marxistas implicam com isso sem
saber o que é na verdade. O que disse mises simplesmente e que
num mundo socialista como diz ele as empresas estão a produzir
por produzir sem que aja qualquer lógica por trás disso. Em que
se basear a economia senão no sistema de preços? Mas na verdade
e que isso tinha uma implicação tremenda, pois as economias
socialistas se quizessem funcionar teriam de possuir uma estrutura
completamente diferente de administrar sua contabilidade. Para
entendermos um pouco mais avancemos no tempo e nos dirijamos
para um marxista chamado Lange que aceitou o desafio de mises.
Para ele a ciência marxista teria aplicabilidade no mundo real se
fizessem com que as empresas simulassem essa busca por lucro.
Isso seria feito sempre que as empresas tentassem possuir ganhos
elevados. Mas a verdade e que Lange nunca compreendeu o que
significavam as palavras de mises. Quando mises quer dizer que
um sistema comunista não possui um sistema de preços quer dizer
que ele não possui um sistema de interesses. Lênin certa vez
quando discursava sobre o sistema econômico disse que por
exemplo, os gerentes de fabrica não faziam mais que umas
funções simples, do mesmo modo o sistema financeiro era tão
somente uma questão de contabilidade. Fique claro o preconceito
aqui. O que nem Lênin e Mises entenderam, e que o sistema
financeiro não é simplesmente uma tentativa de empilhar moedas
para tentar obter o maior tesouro. E nem como pensava Mises a
sua torpe idéia de praxeologia, que por baicho desta idéia que ele
cria ter descoberto de que existe uma intuição dos preços, se
escondia outra coisa, algo que provoca conseqüências. Um
sistema financeiro não e meramente um sistema de intuição de
preços, na verdade essa idéia de mises é completamente falsa.
Primeiro pensamos no interesse, o que os comunistas teriam de
provar então seria de que eles não precisavam disso para fazer sua
contabilidade ou levar sua economia da mesma forma, o que seria
feito simplesmente abstraindo a contabilidade dos lucros da
empresas em contas separadas. Provando que seu sistema de
burocracia ótima funcionava, o que seria fácil de provar, a idéia
de Mises cai por terra. O que aconteceu porem não foi isso, mas
nem foi para provar ou desprovar o que disse. Um sistema de
preços não existe simplesmente por que temos idéias, mas sim por
que temos um sistema que se reflete em consequencias.
Darei um exemplo, se alguém roubar hoje no Brasil um real
que seja de uma empresa que tenha conta no Japão isso afetara
quem depende dessa conta no Japão. Não importa quanto tempo
dure isso o abatera. Não importa a distancia alguém ira procurar
por isso. O que isso significa é o seguinte: o sistema financeiro
não e apenas um sistema de contabilidade mas sim um — sistema
de comunicação — entre todos os indivíduos. E podemos dizer
mais ainda, não importa mesmo o que esse individuo faça, o outro
terá o maior interesse no que ele faz. E logo se for fraudado se
colocara a tentar encontrar o furo nas suas contas. O sistema
financeiro e com isso um sistema de vigilância. Por fim se essa
pessoa não fizer nada, ou digamos uma pessoa deixe também de
trabalhar logo morrerá de fome. Chamo minha teoria do sistema
de interesse de teoria panóptica.
Contrariando isso os comunistas pregavam o sistema
burocrático ótimo, o legalismo, ao invés de ser um sistema de
interesse ele institui os cargos pela lei, sob as ordens de um
sistema burocrático planejado. Em geral visto de cima.
Mas que esses serviços por não terem necessidade de
provarem nada a alguém ou então a si mesmos só podia cair em
sua qualidade. Em um sistema legalista a medida da
produtividade e da mesma forma realizado por um órgão
burocrático e não sob conseqüências. A questão fica por conta do
seguinte, quem regulara o regulador? Quem fará uma vigilância
assim? Será o grande líder!!!
O que devemos notar ainda e que num sistema comunista
em que reina harmonia geral os trabalhadores terão como primeira
atitude a proteção acobertando as falhas dos outros, isso acontece
devido a sua moral. E na verdade todo sistema comunista por isso
e muito frágil pois, afinal o que iria ganhar um diretor que
delatasse seus funcionários ou fazer qualquer represalia se ele
pode ganhar seu salário no final do mês?
A despeito de todos os incentivos que tenhamos visto nos
sistemas comunistas por via de regra eles estarão sobre esta lei.
Assim cada um ajudará o outro.
Não é preciso pensarmos somente nos sistemas comunistas
para concluirmos que o sistema legalista não pode funcionar
como método de supervisão e vigilância dos indivíduos. Do
mesmo modo se crê que deixando eles por suas contas eles fariam
o serviço. Mas isso não aconteceu.
Todos os sistemas estatais no mundo estão em crise, “todos
privatizem!” é o que dizem por que não e produtivo ter empresas
que não produzem. E isto por exemplo acontece em cuba.
Lá e possível ver lojas em que não encontramos sequer
pares de sapato e as vitrines estão vazias. As vezes na URSS você
tinha por exemplo procurado por uma camisa e ela desaparecia
das prateleiras para nunca mais voltar. E isto tudo se deve ao
modo de produção.
Um sistema estatal é ineficiente por que não tem um sistema
de interesse. Por exemplo, num sistema de moeda todos procuram
obter os proprios fins de modo a potencializar o sistema,
procurando cada um por seu melhor. A busca por lucro gera um
sistema de oportunidade que funciona para dotar o sistema de
inteligência.
Cada um no sistema capitalista sabe seu lugar. Ao contrario
alguém que esteja sobre proteção do estado, o sistema legalista,
não precisa fazer nada. Por exemplo na vale do rio doce, antes da
privatização era tamanho o desleixo com as coisas que por
exemplo, eles não tinham nem mesmo balança para pesar o
material! E de fato isso não causava preocupação por que não
havia supervisores.
Mas se tomarmos que somos capazes de supervisionar todo
serviço teríamos de admitir um serviço enorme. O que temos de
admitir e que nunca um serviço como este será perfeito.
Os comunistas ao pregarem o sistema legalista
simplesmente abandonavam todas as conseqüências morais que o
sistema acarretava. Tentavam subordinar o sistema a política mas
ela não tem esse poder. Seria simples dizer que os homens agem
em função de seus interesses na verdade isso não é assim, só que
na sociedade que eles buscavam haviam impedido que o interesse
dos homens se realizasse.
Mas na verdade a causa do fracasso do comunismo não se
deve a um interesse mesquinho do homem, como se não pudesse
se ver saciado, e só tivesse diante de si o caminho de ser
capitalista. Se pudermos ver os números referentes a capacidade
de produção, nos diversos setores da industria na URSS soviética
descobriremos que eles não eram distintos dos trabalhadores
franceses por exemplo. Sabemos que no ano de (década 50, 60) a
urss produziu mais de 270 milhões pares de sapatos3, o que supera
em muito os números da produção norte americana. E também
produziam tratores e máquinas em quantidades exorbitantes, isto
ficava alem do que podiam fazer as economias desenvolvidas. O
que quero dizer? A causa dessa ineficiência não se encontrava no
trabalhador.
Acredito que a causa da queda do comunismo se deve a uma
ineficiência da gerencia.
Qualquer problema de vigilância atinge todas as atividades
intelectuais, elas não são passiveis de supervisão. As altas
hierarquias estão lado a lado, e por causa disso se torna muito
difícil ponderar o que cada uma deve fazer, e assim obter deles
números de produtividade. Por exemplo, Stalin realizou diversos
projetos para o campo pensando em aumentar a produção, estes
planos deviam ter se realizado em dez anos, mas não foram
possíveis de realizar senão em vinte. A questão camponesa e
delicada e voltarei a ela.
Devemos pensar ainda sobre a realização de um plano
qüinqüenal. Ademais um único plano de uma economia
planificada é loucura! Nem mesmo avaliarei a questão de um
comunismo de organização central, que já esta destinado ao
fracasso. Sabemos que a Gm no mesmo momento que a urss
iniciava a planificação, se debruçava sobre o problema que era
administrar uma grande rede de produção. Isso os levou a
descentralização econômica. Mas para os comunistas isso tinha
um grande valor, pois era impossível para eles se desfazerem do
calculo econômico. Pensar que se pode descentralizar a economia,
isso é sonho de social democrata!!
Mas por que digo que fazer isso é loucura? Por que é menos
supervizão ainda! O serviço praticamente pararia. Mas ainda, se
As estatisticas são aproximadas, os pares são pares ano. Os EUA produziam 180
milhões, porem a qualidade dos produtos soviéticos era tão ruim que tinha de
importar.
3
quizessem obrigar os trabalhadores, ficariam sobre o
constrangimento do que já e um estado da classe trabalhadora.
Isso com todos sabendo que a garantia fundamental num estado
desses e a de salário.
Podemos confirmar no entanto, que o legalistas acreditavam
que podiam manipular o sistema sem se preocupar com as
conseqüências. O que devemos compreender disso e que o capital
não um ser ontologicamente redutível, ele não se traduz das
relações humanas. Os comunistas apenas fazendo a planificação
tapando os furos das empresas, só faziam se iludir, por que capital
não é dinheiro, mas a vigilância que é operada sobre o sistema.
Criando um sistema de interesse:
...Agora vamos determinar o que faremos para resolver o
problema. Primeiro admitimos que precisamos de um sistema de
interesse, e compartilhamos com o capitalista que ele e
responsavel por toda procura da sociedade. Desde o capitalista
que sabe os preços, até quem for fazer uma casa. Esse sistema de
interesse nos indica por exemplo, quem vai poder ser
desempregado e etc. Então estamos de posse de uma arma
poderosa, e com ela podemos descentralizar a economia. Assim
pensar uma nova forma de comunismo. Os planos de Mises vão
nos servir.
O Sistema uma vez posto nos eixos devera seguir pelas
próprias pernas, e nisso não interferirmos o Maximo possível. O
partido não deve servir para nada alem de manter a ditadura
proletária, nos devemos fazer um livre mercado comunista. Mas
como faremos?
Essa idéia é um tanto extraordinária de modo que peço
complacência quando eu tiver de explicá-la. Sabemos que o
capital e um artifício que serve para guiar toda sociedade. Entre
todos não a quem não busque capital, pois são interessados nisso
— com isso estão ganhando alguma coisa. E que em geral serve
para enriquecê-los, mas para o trabalhador que não conta senão
com sua força de trabalhão não passa de uma forma de julgo para
fazê-lo se subordinar de mês a mês. O trabalhador faz isso por que
pode perder seu emprego ou ser desempossado do cargo por outro
trabalhador. Não interessa as vontades mesquinhas do burguês
aqui o trabalhador já nos conta o mistério. Não e por estar
pensando que esta enriquecendo que fica ativo no sistema, mas o
medo de cair ou ser deslocado no sistema que o obriga a trabalhar.
O trabalho e auto-suficiente em si, mas se houver como
pressuposto causas externas, problemas que são evitáveis.
QUAL O MAIOR TEMOR DE UM EMPREGADO? O
DESEMPREGO! Isto é um sistema de interesse e não somente o
lucro.
Utilizaremos este sistema de interesse do trabalhador e
vamos impo-lo para a gerência. Um dos problemas da gerencia
nos países socialista é que neles ela conseguia impor-se sobre o
sistema e determinar para si os cargos. E somente para si. Em
uma entrevista com um trabalhador cubano numa fabrica estatal
ele disse nunca acreditar que um gerente tomasse qualquer
inicativa, seja por temer represálias do governo, seja do partido.
Também todos eles por terem conseguido seus cargos através do
partido são uns incompetentes. O comunismo de cuba esta todo
enredado nessa maracutaia em que todas as diretorias são
controladas por membros do partido. O que acontecia da mesma
forma na URSS. Essa gerencia é extremamente incapaz.4
Ou seja o problema é tornar a gerencia eficiente. Tomamos
que isso resolva os problemas do comunismo.
4
Eu não duvidaria que procurando entre os gerentes de cuba encontrássemos um
analfabeto.
Admitiremos o seguinte, ao contrario de usarmos capital
para controle e contabilidade, usaremos ele também para medir a
produtividade. E não faremos isso por usarmos qualquer formula ,
sabemos mesmo que as empresas soviéticas em todas as vezes
que os dirigientes pediam que se aumentasse a eficiência elas
fraudavam as receitas e continuavam no seu mesmo lugar.
Determino então que todo capital terá essa relação dupla, de
ser também medida de pontuação. Isso será acrescentado como
medida de produtividade do individuo. Cada tostão contara
também como ponto. Determinamos apartir disso que — todo
homem que tiver os pontos necessários para qualquer serviço
pode pega-lo5— É claro a quem considere isso uma violação de
todos os direitos. Isso e uma forma de libertar todas as forças
produtivas na empresa. Avaliemos.
Compreenda: 1)
—E importante julgarmos isso, pois é apartir daí que temos
um sistema de COMUNICAÇÃO—
Serve para que cada um tenha interesse no outro.
Cada coisa feita passa a ser descoberta.
*DEVEM SER PUBLICADOS EM JORNAIS TODOS OS NÚMEROS
DOS PONTOS.
...Mas aqui devemos pensar também que o trabalhador
adquirindo capital também se eleva. A relação com o capital é
estreita, acaba por terminar apenas como matéria de calculo das
empresas, e o sistema passa a definitivamente se basear nos
pontos.
O sistema de pontos funciona como sistema de interesse,
onde todos competem para ter os melhores empregos. Com o
legalismo passamos por enorme dificuldade, já que os indivíduos
5
Salvo e claro que não tenha formação para isso.
podem se manter por toda vida numa função. Apartir de agora
como não existe mais qualquer forma de proteção, todos teriam de
defender seus empregos. Essa busca frenética por pontos para
subirem nas hierarquias jogara toda sociedade ao trabalho,
levando a eficiência estatal a níveis ótimos. Quem esta em baicho
quer subir, quem esta em cima não quer cair. A diferença salarial
deve ocorrer entre as hierarquias para gerar procura, os pontos são
intransferíveis e se acumulam como uma poupança por toda vida.
Agora devemos pensar que nesta busca por pontos também
buscaram obter mais capital, um sistema de interesse, mas que
esta restrito a relação empregatícia. Dividimos os pontos entre
todos ou mediante a revisão do conselho de fabrica. Agora
pensemos que isso leva a outra coisa, todos desejando obter mais
pontos quererão elevar a produção e a qualidade. Incrementar a
produção. Com isso temos um sistema de preços.6
Então podemos descentralizar toda economia e deixar que
ela siga com as próprias pernas. A mudança entre os cargos deve
ter uma melhor analise, pois não pode ser uma mudança frenética
que faça com que a sociedade se jogue no caos. Mas pensemos
que todos inclusive querendo manter sua produtividade se
manterá respectivamente na hierarquia. Com isso devemos pensar
que não vai haver grande flutuação, mesmo quanto o que existe já
no sistema atual. Ademais isso depende das empresas que devem
ter liberdade de empregar ou desempregar conforme a
necessidade.
Os pontos são capital? Podemos pensar que sim porque
podem elevar o valor dos preços se fossem elevados
repentinamente, através de uma medida brusca. Mas isso não
acontecera pois sendo pontos intransferíveis também se mantém
numa faixa estreita semelhante a poupança. Dentro do que alguns
poderiam chamar de oportunidades.
6
Logo também um sistema seguro de emprego das forças produtivas.
Os pontos tem o mesmo valor para as mercadorias, todos os
preços são também pontos. O tempo que podemos perder
pensando que os trabalhos variem na mundança de pontos pode
ser colocado entre alguns meses. Para que cada trabalhador possa
se recuperar etc.
As diversas hierarquias lutam entre si, isso terá um enorme
efeito sobre o sistema eliminando num corte tudo que for
corrupto! O ar livre finalmente adentrara o setor de serviço. Isso é
algo que nenhuma sociedade capitalista pode fazer. E bom que
isso aconteça e a envergonhe.
A criação do sistema de pontos tem o mesmo efeito que o
abandono do sistema de capitais. Abandonamos na verdade esse
sistema de vigilância, ele foi trocado por outro. Todo que buscar
essa conclusão vai chegar a mesma resposta.
Mas tomando que um sistema desses de certo devemos
completar com mais alguns ajustes. Primeiro não serão apenas as
empresas que estabeleceram pontos, por que toda empresa que
não faz comercio tem de se regular de outra forma. Devemos
pensar que todo cidadão tem o direito de fazer qualquer projeto
que quizer, mas deve haver algo que possibilite isso. Todas as
relações onde não for possível estabelecer relações monetárias,
por exemplo construir uma casa, pois as empresas sendo livres
com seus pontos poderiam fazer algo irracional, acabamos por
estabelecer que para todas essas atividades deverá haver um
avaliador. Ele e encarregado de avaliar a obra e dar os pontos por
ela(ele cria capital). Os pontos serão dividos entre quem elabora
os projetos e os trabalhadores da obra7.
Aqui devemos ver o motivo por eles quererem fazer a obra,
para obter seus pontos. Não será possível dar pontos
espontaneamente, já que os indivíduos não sendo avaliados
7
Esse elaborador esta fora da hierarquias, essa é uma forma de subir mais rápido as
hierarquias. Isto obriga todos a fazerem projetos dotando o sistema de inteligência.
fariam o que querem. Esse avaliador deve ser eleito
democraticamente para que não aja manipulação dos pontos. Isso
estanca a corrupção advinda da manipulação dos pontos.
Toda sociedade terá um numero desses políticos
especialistas. Toda ela deve estar amparada por essa faixa de
pontos. Não deve haver mesmo uma única faixa onde um cidadão
não interfira no outro.
Agora pensemos também que entre os trabalhadores sempre
haverá essa tendência para que seus pontos sejam elevados, eles
podem fazer isso através da pressão do politico. Devemos ver que
de outra parte a pressão reversa será executada por quem quer
elaborar o projeto e também quer os seus pontos gerando esse
sistema de interesse com o qual o político deve dialogar.
Por fim para haver liberdade total, todos os pontos dos
cargos devem ser publicados em jornais para que possam
escolher. E se for o caso mudar. Cabe que agora só depende dos
próprios indivíduos alcançarem os cargos mais altos dentro do
sistema. Aqui devemos ver que haverá todo cuidado do
trabalhador por não fazer seu serviço à toa e entregar os pontos a
outro.
O serviço do avaliador e apenas dar pontos ele não detém
qualquer poder executivo. Isto esta apenas em poder da fabrica
que decide se quer os pontos. Agora digamos que este avaliador
não de muitos pontos por que não faz bem a comunidade, ele
poderia dar poucos pontos julgando pelo que será o melhor. E isso
obriga os trabalhadores a fazerem um bom serviço. Esse político
detém uma função empresarial na sociedade, na incapacidade dos
cidadãos julgarem ele faz isso por elas. Isso contribui para que
tudo siga no rumo certo. Aqui como sendo eleito, pode dinamizar
o sistema.8 Devido à pressão dos trabalhadores o governo central
8
Não fizemos a democracia a toa ela serve como medida de produtividade do
político, onde se ele mesmo não for eficiente e expulso do sistema.
deve ficar de olho nos avaliadores para que não dêem pontos
demais aos trabalhadores criando uma disfunção no sistema.
Problemas econômico-morais:
...ademais toda ideia do comunismo esta contaminada com a
idéia de que a administração e uma atividade burguesa, motivo
pelo qual ela negligenciou sempre uma atitude humana para
incentivar a produção. Por parte de socialistas isso e um contracenso.
Mas sabemos que foi tentado aumentar os números de
produção por parte dos trabalhadores por exemplo, na urss através
dos stakanovistas, Stalin posava de motocicleta incentivando em
uma propaganda os trabalhadores a produzir mais, tivemos por
um lado na china os Ch’ollima e por parte dos norte coreanos o
sistema Ch’ongsan-ni.9
Deveríamos pensar então se qualquer sistema de trabalho
em fabricas teria algum efeito sobre o sistema a tirar da letargia.
Deveríamos fazer um estudo empírico, demonstrando que
incentivos dentro da fabrica podem influenciar na
produtividade—mas com a gerência.
Como afirma Mises a industria comunista perdendo seu
vinculo com o sistema de interesse passou a produzir produtos
semi-acabados—isso acontece por que? Se os trabalhadores
recebem salário não deveriam perder o foco na capacidade de
produzir, isto pode ser postulado de duas formas:
1)Que os trabalhadores tenham perdido sua vontade de produzir
por causa de motivos fora da fabrica.(Oportunidades de emprego,
ascenção social, causas culturais e políticas etc.)
9
E possível desmontar todos estes sistemas comunistas com uma única pergunta:
como eles conseguiam seus cargos? O resumo disto e que ele se baseava na ideia de
um cara que subia quem ele queria.
2)Eles perderam a vontade de produzir por motivos dentro da
fabrica—o que leva a supervisão, a gerencia.(não poderem ser
desempregados, pouca vigilância)
Mas na verdade todo trabalho técnico não e levado em
questão, se afirmamos que é a gerencia a culpada do fracasso da
empresa. Todas as altas hierarquias, engenheiros, técnicos não
podem ser supervisionados; já pensou mesmo que o trabalho de
cada projeto tivesse de passar por duas mãos?
E claro as ciências sociais entre elas a administração(teoria
x, etc) e dinâmicas de grupo evoluiu muito neste século, mas que
na verdade esta deve estar amparada em algo maior, no sistema de
recompensa do sistema. Não se joga de brincadeira.
...Toda historia da URSS esta marcada pela relação
tumultuada com os camponeses, a destruição dos kulaks(médios
camponeses) entre outras, em geral não se pode obrigá-los a
trabalhar, e isso acontece também sobre o sistema de pontos; isso
não vai funcionar para o campo pela ligação que eles tem com a
terra. O que significa que todo campo deve permanecer como
serviço privado.
...E importante pensarmos também se o sistema de pontos
não poderia servir também de medida para os salários, mas
devemos compreender que só poderíamos impor isso se ao invéz
de considerarmos a produção considerássemos somente o capital
ganho pela empresa. Então no caso seria possível fazer um
sistema assim. Mas porque em primeiro lugar nos despojamos do
dinheiro, deveria haver uma forma de afirmar essa segurança.
Acho que teríamos de abolir o dinheiro; passar a fazer cheques,
assim tudo que entrasse na empresa seria valor perdido e teriam
de apresentar isso ao governo, para obter em troca os salários. Os
cheques nesse sistema ainda adviriam com a vantagem de serem
menos fraudáveis por que incorrem em pontos, e ninguém
gostaria de perdê-los.
Por sua vez a divisão desse capital (pontos)não deveria ser
feito por nenhum órgão burocrático, mas sim pelos próprios
proletários; a luta geral com cada um mostrando sua eficiência se
faria de lado a lado nos cargos10, e por isso menos fraudável.
Note que penso até mesmo no seguinte fato, de que é muito
bom que os proletários sintam-se na confiança de provarem de
que produzem; e como eles farão isso frente aos outros.
Eles poderem recorrer a processos frente a fabrica contra
outros proletários—um direito frente a um grupo democrático;
reivindicação perfeitamente valida.
...Outro ponto de grande importância diz respeito as
falências. Empresas com poucos pontos devem falir. Com um
numero relativamente baicho de pontos os pagamentos são
suspensos.(de outro perdem empregos para quem tem mais
pontos) As empresas por isso devem ter liberdade sobre os meios
de produção para mudar seu negocio. E assim engressar num
negocio novo.11
Como as empresas controlaram esses meios de produção
deve passar inteiramente no que elas acreditam Ser os seus
ganhos, fornecendo os meios e recebendo pontos em troca. Sem a
importância do legalismo.
...O ultimo recurso utilizado pelos gerentes para se
manterem no controle do sistema produtivo só se efetuara pela
educação, devemos por isso planificar a educação superior e
assim desfragmentar o poder dos gerentes. Distribuindo a
educação entre os setores baichos da economia. Educação
10
11
[sistema de interesse]
Por isso deve se criar uma lei anti-monopólios.
universitária universal, e garantia de que estes possam chegar aos
cargos mais altos, sem utilizar de legalismos.12
Se não pudermos avaliar por pontos os formandos
universitários deveríamos considerar as suas notas. Não devem
existir concursos eles são uma hipocrisia, o Brasil é uma boa
prova. Outra coisa que podemos fazer e determinar que todos os
formandos comecem em funções de base.
Este tópico dos gerentes é o mais importante. E daqui que
será ordenado todo sistema, a cultura, a igualdade pretendida
entre todos. Ela se baseia em tornar subjacente o papel
tecnocrático, apartir do fato de que agora podemos dizer que tudo
surge de todo lugar. Essa destruição das hierarquias corresponde
ao fato de que agora todas as atividades são livres e os indivíduos
correspondem exatamente ao que são.
Outro dos grandes problemas do sistema diz respeito a
confiabilidade de avaliadores políticos, já que podem cair na
corrupção, podemos pensar em toda sorte de artimanhas para
fraudar o sistema ou se beneficiar deste como o nepotismo. Qual
será nossa arma contra isso? Como isso tende a afetar diretamente
os indivíduos, caberá a eles mesmos se defenderem, eles podem
alegar que a o valor dos pontos do outro são elevados devido a
corrupção. Penso que nisso o sistema de pontos pode se tornar
uma armadilha contra esses corruptos oferecendo formas de se
defenderem. Devem ser criadas leis para punir os infratores e o
avaliador que tiver privilegiado alguém com pontos. Deve ser
dado direito aquele que tiver seu cargo tirado pelo fraudador de
averiguar se os pontos daquele são justos.
12
Através do sistema de pontos também podemos evitar que os gerentes
monopolizem o sistema.
Seria bom que todos os cidadãos passassem a ter um
portfloio seu, com dados de todos os projetos, tendo fotos,
números, pontos etc; para que apresentassem toda vez que
entrassem num novo emprego. Isso serviria para facilitar essa
procura pela veracidade dos pontos.
Devemos pensar numa forma de verificação desses pontos;
—o governo deve poder oferecer esses dados originais;
—o cidadão deve ter o direito de verificar com o avaliador
—toda obra deve ter seu próprio arquivo(isso evitará de
haverem duplicatas, alguém fazer a obra e outro dizer que o fez )
Tudo isso tem enorme importância, pois se a base de nosso
discurso para restaurarmos a idéia do comunismo se sustenta na
idéia da ineficiência gerencial, logo com os avaliadores sendo
corruptos e elevando pessoas desqualificadas estaríamos
cometendo o mesmo erro e todo problema se repetiria.
...Outra medida que devemos tomar quanto aos avaliadores,
esta importantibilissima, diz respeito a sua filiação partidária,
avaliadores não precisam ser membros do partido, isso garantirá
em casos extremos a salvação do sistema, se é verdade que se faz
a pior corrupção através do partido. Como eles não detém o
monopólio da violência não serão problema, seu contraposto
serão os prefeitos e a pólicia. Estes avaliadores não devem criar
qualquer organização partidária, todos os avaliadores são livres.
Assim não necessariamente ligados a partidos13
Importante frisar que todos podem se candidatar a ser
avaliador, isso garantiria que não houvesse qualquer forma de
julgo tecnocrático a burocracia, esses avaliadores e claro devem
ser assessorados por uma equipe, eles não recebem pontos, devem
funcionar tendo uma plano de pontos fixo. Note que a eficiência
13
Se eles fossem por acaso opositores ainda assim poderíamos enquadra-los já que
ficamos prestando atenção nos pontos.
destes advirá não somente dos pontos, mas de terem um
supervisor interessado nos pontos14, o avaliador, fazendo com que
sejam eficientes.
2)Somente farei um adendo, pois tenho poucos exemplos
para contar, mas são suficiente para o que creio explicar.
Entre as grandes causas do fracasso do comunismo se
encontra sua imoralidade. Não aquela pregada por Marx mas o
caminho assassino que tomou conta do sistema. Todo movimento
se transformou numa maquina de morte. Ele já e um sistema
brutal por que prega uma ditadura. Na fase de transição devemos
contar somente com as cartas da sorte. E na verdade toda historia
do comunismo veio para desmerecê-lo. Os julgamentos de
moscow etc. Tudo isso tem sua causa na ideologia comunista.
Nos tempos de Stalin eram transbordados para a população sem
qualquer base aqueles disparates materialistas dogmáticos, isso
enlouquece qualquer pessoa. Mas que isso tem culpa em Marx
também seu pensamento pode ser tão duro que muitos não
suportam. Essas obras podem destruir a mente e transformar as
pessoas em escravas.15 Mas e justamente isso que quer o partido.
E quais as conseqüências de pensar isso? Na coréia do norte
os funcionários descontentes não podem se insurgir. Este mesmo
sistema que era para ser seu guardião e seu carrasco. Na verdade
ele teme sofrer toda forma de represália. Aqui entramos no campo
da lei, como e uma ditadura sem o consenso da maioria, so pode
ser o uso da violência. E da mesma forma a maneira de interpretar
tudo e a violência. E isso acontece em todas as hierarquias. Os
trabalhadores tem medo de represálias de gerentes e de quem vem
14
[democracia]
que só exista dois motivos que ainda sustentam as ditaduras remanescentes.
A corrupção extrema fazendo a burocracia agir como máfia tirando do povo o que
precisa. E segundo o pensamento dogmático que tira toda justificação dos povos
dominados se insurgir.
15Penso
de cima. Podemos pensar ainda em todas as coisas que o regime
comunista fez para colocar medo no trabalhador. Os campos de
concentração, a inexistência de uma faixa de direito, etc. Toda
pessoa num regime desses que fizer uma queixa pode ser acusado
de Ser um opositor. Logo pode ser fuzilado. Isso é uma das causas
do fracasso do regime.
Numa fabrica um trabalhador que faça um serviço bem
feito não poderá se insugir ao ver outro fazendo o serviço mau
feito. Isso advém até mesmo dos fiscais da fabrica que com seu
trabalho pode ocultar o mau serviço. Isso pode levar a subornos
etc. Esse fiscal cria uma relação de força se impondo sobre os
outros, isso pode Ser o responsável pela ineficiência da gerencia.
Qualquer trabalhador que visse um trabalho mau feito logo
reclamaria, mas isso não pode acontecer. E por causa da pressão
do gerente e do fiscal se calam. Isso gerara todo ciclo de
corrupção envolvendo gerentes e fiscais, os que não trabalham. E
diante deles todos fecham os olhos.
Todas as vezes que king Jon Il executa opositores ele enfia
medo na cabeça do trabalhador, e claro eles podem ser acusados
injustamente. Mas quem será o mau numa relação dessas? Ele não
pode pedir para todos agirem com retidão, isso não oferece
garantias. Isso na verdade e todo sistema de poder. E pra falar a
verdade sempre imperou isso naquele regime enlouquecido,
mistura de ideologia juche e conceitos raciais. Aquele comunismo
deturpado. Podemos dizer que todas as reformas feitas na URSS
não conseguiram extirpar esse mal, foram todos naufragados por
que já tinham sido tomados pela corrupção16.
Agora pensemos em resolver a questão da liberdade de
expressão. Ela tem enorme influencia em todo sistema. Isso uma
16
Uma coisa que deve ser notada no sistema de pontos e que se a diretoria desviar
quantias de valor das empresas, como todo capital se torna em pontos, os
funcionários ficaram interessados em saber se houve furtos por parte deles. O
sistema impedirá eles de roubarem.
vez que temos uma ditadura, um sistema sem lei. Não podemos
pensar que aja nada que defina este sistema dentro de um campo
de ação que proteja a pessoa. Este sistema só pode dormir sobre
as próprias engrenagens e voltando a acordar de vez em quando
com fúria. Mas logo também existe um inimigo natural desse
sistema, o opositor. Devemos resolver a questão com eles
pensando no trabalhador. Pois na verdade ele influenciara todo
sistema segundo a liberdade de se expressar, e assim o sistema se
colocar nos eixos. Devemos fazer que eles se tornem aceitáveis
dando segurança ao trabalhador.
Na verdade podemos esquecer qualquer sistema comunista
se não conseguirmos fazer isso. Determino então que:
1)Devemos acabar com os campos de concentração.
2) acabar com os expurgos.
3)proibir pena de morte. (imediatamente após revolução)
*porem estas medidas se tornam ineficazes se não instituirmos a
seguinte lei—instituo isso para que seja semelhante a constituição
americana, não ser mudada mais.
Lei 1—ninguém será preso e sentenciado sem julgamento;
Lei 2—não é considerado crime num tribunal se declarar
opositor ao regime;
Isso nos leva a consideração seguinte:
Somente serão considerados opositores membros do partido,
indivíduos que sejam capazes dentro da lei de influenciar o
sistema.
Alem disso a outra única proibição diz respeito a liberdade
de expressão: Todo jornal opositor poderá ter um numero de
tiragens considerado baicho. Sua organização deve ser
descentralizada. E não são permitidas manifestações.
E possível ainda criar uma terceira lei:
Lei 3— ninguém será falsamente acusado ou com a intenção
de fazer passar um crime quando se descobre que seu fim e que
fosse considerá-lo opositor.
Disso cabe ao poder judiciário julgar e por isso devemos
transformá-lo em uma força no comunismo. Ter um judiciário
fortalecido.
Todas essas leis garantem que o trabalhador não sofrera
represálias quando for fazer uma reivindicação ou delatar um
superior.
Considerações finais:
...Fique claro também a verdade de uma ditadura, ela não é
nenhum principio de ser seguido. Para todos os ideólogos antidemocracia que procuram ganhar tempo, eu só tenho a dizer que
isto também faz o sistema fracassar.
Todas as tentativas dos bons comunistas de velha guarda de
sanear a burocracia alterando os cargos por gente mais “honesta”
vai fracassar.
Todos os movimentos políticos, manifestações etc que tem
quase sempre uma visão romântica da situação, não procurando
resolver os problemas mas só fazendo propostas, digo: vai
fracassar.
E se tentarem fazer um grande líder ou culto a
personalidades, digo vai fracassar: Fracassar! fracassar! fracassar!
fracassar! fracassar! fracassar! fracassar! fracassar! fracassar!
fracassar! fracassar! fracassar! fracassar! fracassar!
Cássio de bitencourt, 5 abril de 2015.
Nova teoria do desemprego marxista—lei do consumo ocioso
capitalista—refutação da lei de say.
Não importa quantas terras férteis houvesse, quantos
caminhos ainda a desbravar no novo mundo, onde lá estava o
capitalismo com ele estavam seus desempregados. Já a mais de
200 anos andamos com o capitalismo e os liberais ainda insistem
na mesma luta, e felizes por terem arranjado cada nova vaga de
trabalho. Estão sempre esperançosos que o mal se acalme por um
pouco que seja. Só que chegou a hora de admitirmos que o
desemprego faz parte do capitalismo. Mas como avaliaremos as
causas para que ele ocorra? Uma lei que se pressente.
O fato de existir desemprego não é uma ocasionalidade,
existem TAXAS comprovando a existência do mesmo desde os
tempos da rainha vitória. Citarei apenas o estudo de Phillips e a
ele recorrerei, pois a relação que ele faz entre desemprego e a
inflação respondem a muitas perguntas.
Primeira tentativa de resolução da questão do desemprego:
1) E lei de say não cria capital para o burguês;
2) A lei de say não eleva o padrão de vida do trabalhador,
por que desvia a produção para o burguês.
Se o salário do proletário=consumo=capital burguês =capital
total.
Se não quizermos acreditar nisso podemos supor que disso
estamos excluindo o consumo burguês, mas isso e apenas aceitar
que o burguês tem um mercado próprio.
Primeiro elemento contrario a lei de say—a lei de say nunca
poderia elevar o padrão de vida da classe trabalhadora, pois a
medida que o salário baicha a produção passa a ser dirigida para o
consumo burguês, e não ao mercado proletário.
Esta refutação porem não será a única tortura que imporei
aos austríacos.
Segunda refutação da lei de say—Lei do consumo ocioso
capitalista—como os desempregados tem de sofrer.
Podemos deduzir disso que1) a baicha dos salários, ou a
tentativa de qualquer lucro sobre um trabalhador(produtor), não
pode incidir numa elevação da taxa de lucro do burguês—o
trabalhador e imediatamente consumidor do produto. Logo o que
interessa na relação e sua produção.
Disso se conclui que a lei de say não pode gerar capital. O
que acontece e que onde um burguês ganhará outro perderá, ele so
pode existir como desvio da forma de valor.
Todas as vezes que vermos as lutas pelo aumento de salário
estaremos a perceber a disputa para onde se direcionará a
produção se ao consumo burguês ou proletário. Os proletários
claro devem querer sempre aumentar seus salarios para dirigir a
produção sempre mais para si.
Não apenas o salário e uma taxa de lucro, mas todo sobrevalor do burguês também pertence ao calculo do consumo
proletário:
S + L=CONSUMO FINAL PROLETARIO
Isto estipula que o burguês não pode acreditar que esteja
obtendo mais lucro de um proletário extorquindo de um salário
menor, senão dirigindo a produção para si, o que nunca será uma
elevação do padrão de vida proletário.
O burguês não pode tirar lucro de um saco vazio.
Diminuindo o salário proletário diminui seu ganho. Ou então
como disse tem adulterado a forma do valor e um burguês
ganhara mais outro menos.
Agora admitindo em termos absolutos que realmente
houvesse isso de o burgues passar atravez da lei de say a receber
mais e o proletário produzir mais.
Se conclui dessa abstração que sendo um mercado burguês
maior que o proletário este exigiria mais produtos, mais trabalho
ou maiores valores para as mercadorias de consumo burguês.
Mas na verdade a lógica da lei de say e tão limitada que
nem sequer podemos remendar esses exemplos. Primeiro por que
o burguês não adquire capital, segundo por que a única alternativa
e que se criasse um mercado inteiramente destinado ao burguês,
produzindo bens de luxo pelos proletários, e inteiramente baseado
no consumo burguês. Digamos os burgueses colecionando objetos
entre si. Mas veremos que isso entrara em graves problemas e que
não é possível um mercado de troca puro burguês.
Pois bem sabemos que pela lei de demanda efetiva o
mercado proletário determina a taxa de sobre-lucro burguês. E
que é impossível obter destes valores que não levariam ao
burguês se ver em problemas com seu próprio sobre-lucro.
Agora se o burguês imagina que possa sempre aumentar o
sobre lucro sobre o trabalhador sem causar-lhe dano estaria
enganado. Primeiro a única alternativa do burguês seria criar para
si este mercado e não para o proletário, mas ele fará isso tendo um
consumo menor?
Na verdade a idéia dos austríacos e muito modesta, somente
eles pensam que se possa expandir a produção com dinheiro.
Qualquer um sabe que não existe déficit nas hierarquias, pois a
produção pode crescer a vontade a apartir da produção in
naturalis. Não é o dinheiro que determina a sociedade mas a
sociedade que determina o dinheiro, ou vocês contradizem suas
próprias leis! É isso que vocês tem de explicar.17
A lei de say serve no Maximo como espantalho ideológico
para fazer sofrer as classes baichas. Não e toa não existem estudos
empíricos dessa lei, os austricaos se recusam a isso, pois sua
ciência é “dedutiva”.(risos)
Comecemos o questionamento por este exemplo simples:
Comecemos por este axioma
1)e possível o burguês ficar tão rico que não possa mais
acumular, e o dinheiro que tem poder causar problemas no
sistema?
2)Segundo utilizaremos para esclarecer esta tese a lei de
demanda efetiva.
Imaginem um burguês que decide fazer pão. Ele emprega
para isso um trabalhador e pede a ele que faça esse 1 pão por que
ele quer vender. Mas depois de fazer este pão(digamos que este
pão será comprado pelo próprio trabalhador que fez o primeiro), o
burguês vê que precisa conseguir o seu. Ainda não surgiu o
capital, vai surgir agora. O que o burguês fará e o seguinte, ele
não pedirá para que o trabalhador faça dois pães. Mas sim ele
pegará o um pão produzido e dirá o seguinte: este pão vale dois
pães. O que o burguês faz não e pegar o produto e dividi-lo, ou
dividir o valor do produto, como se desse um salário e disso
obtivesse a mais valia. Ele deturpa o valor.
Pois bem agora o burgues tem o dinheiro para ter os dois
pães. Ele faz o seguinte ele pega mais um trabalhador diante disso
e põe este a fazer o seu pão, mas como disse esse um pão vale
17
E é essa na verdade a questão do qual todos os economistas deveriam falar, por
que os desempregados não são suprimidos pela produção in naturalis? Somente com
a lei do consumo ocioso resolvemos a questão.
dois, e logo o burguês tem o dinheiro para empregar mais um
trabalhador. Mas logo o burguês esta com um problema, pois
todas as vezes que coloca mais um trabalhador ele se vê no
problema de que tem + 1 de valor.
Então compreendemos que não importa o quanto queira se
livrar, empregando trabalhadores etc. Esse valor logo deve voltar
a sociedade. Aumentando ou diminuindo salário e aumentado ou
dimuindo o valor do pão pouco importa, ele descobre que o que
faça acaba tendo o mesmo sobre-valor de + 1. São ambas formas
de um contrario.
Mas esse valor deve voltar a sociedade e também voltando
diminuir e elevar continuamente o valor ad infinitum. O sistema
de valor não se mantém.
Tomemos que mesmo que o capitalista empregue esse +1
pagando o ultimo trabalhador ele teria do seu negocio esse +1.
(Todos os trabalhadores foram alimentados.)
O calculo em qualquer momento de retorno a sociedade gera
uma queda no valor de todos e um sobre valor. Dos salários e dos
produtos.
Admitimos então que tenha de voltar a sociedade. Fazer isso
pelo salário. Só que como disse fazendo isso o burguês volta a
ganhar. Ou seja para fazer isso o burgues deve dar o salário do
trabalhador mas de forma que não leve ao continuum. A maneira
de isso se resolver e de um maquiavelismo estarrecedor, a coisa
mais cruel. O trabalhador deve ter seu salário aumentado mas de
modo a pensar que esta recebendo seu salário integral por isso,
quando na verdade esta produzindo alem disso, atraves dos—
desempregados.
Os assalariados devem sustentar estes desempregados que
por que não recebem salário, não podem fazer mau a acumulação
do burguês, e de outro se pensassem em elevar seu salário por
receber a quantia integral do salário, causariam o continuum.
Então este exemplo tão abstrato quanto curioso, deve ser
esclarecido. Pelo seguinte:
Segundo a lei de demanda efetiva proposto por Marx e
também formulado por Keynes. Para refutar a lei de say.
(calculo)
De onde podemos deduzir que a lei não cria capital, e digo
por que. Por que existem ai dois mercados.
1)MERCADO 1—O mercado proletário, responsável pelo
salário-consumo
2)MERCADO 2—E o mercado burguês, responsável pelo
lucro(de onde tira seu consumo e reposição de estoque)
Devemos determinar que existem diversas hierarquias na
sociedade capitalista(classe A, b, c...) cada uma possuindo seu
consumo, porem podemos deduzir que:
Consumo M1>M2( m3, m4,...)
O sobre lucro de cada mercado e o consumo de outro numa
queda infinita.
(Trabalho=produto1= consumo proletário)+(sobre lucro=consumo
burguês)=demanda final=mercado 1> mercado 2= (produção
proletária(salário)=produto2= consumo burguês)= capital total.
Logo produto 1=produto2 – sobrelucro mercado 2=
consumo burguês, logo consumo burguês=produto 1
Se a demanda efetiva pudesse realizar a produção
deveriamos entender primeiro que deve aumentar o salário. Um
mercado proletário não pode ser elevado pela baicha de salário.
Isso por que a taxa de lucro depende do consumo. Logo uma
taxa de lucro que sobrepasse o valor do consumo proletário deve
logo cair em descaso pois estaria implicando com isso que o
burguês esta a produzir para si.
O capitalista não pode criar um mercado de trocas
independente, por que todo capital descolado se transforma em
capital-capital. E a menos que seja consumo—porem não existe
em relações econômicas consumo por consumo, mas sim
produção, todas as partes tem em seu equivalente consumo e
produção. A menos que o burguês de um lado apenas consumisse
e de outro só gastasse. Ao contrario determinados produtos não
estão somente a venda, todos estão a venda, ou seja a totalidade
do capital esta sempre empregue. Todas as Atividades São
consumo e venda ao mesmo tempo—produção. Consideremos
ainda o seguinte se o burguês apenas consome não consegue
comprar donde devemos considerar a não totalidade do capital
empregado.
Ou seja não somente o salário do proletário deve voltar ao
trabalhador mas a totalidade, até mesmo o sobre lucro do
capitalista deve voltar ao mercado proletário para que o capitalcapital seja o valor do trabalhador. Mas como voltará? voltara
pelo consumo burguês. Que não é trabalho.
Lei de produção) os mercados burgueses ambos são
baseados em retirar valores do proletário e restituir-lhe em soma
maior que o salário. Do contrario o mercado burguês satura
esvaziando o mercado proletário. Dos dois lados temos burgueses
retirando esses valores, nunca algum terá o dinheiro mas não terá
a produção. Ou seja elaboro então a lei que a maneira de ligar o
mercado proletário ao burguês se baseia no trabalho, que gerara
não somente o salário mas também o sobre-lucro, nunca um
operário gerará somente salario ou somente sobre lucro. Mas
produzira os dois. E sempre em abundancia.(não e possível evitar
o sobre lucro)
Isso considerado podemos dizer que mesmo que os
burgueses gerassem um mercado independente ainda teriam de
restituir ao proletário o sobre lucro. Não podem restituir somente
o salário.
Não existe de um lado somente consumidores e de outro
vendedores mas sim ambos são produtores. Logo tirando do
proletário seu salário e o sobre lucro(o sobre lucro e a
discrepância que sempre acumula o mercado burguês)
Do mesmo modo podemos avaliar que se o mercado burguês
não retira-se mais sobre lucro de mês a mês apenas repondo a
produção ele cancelaria a retirada de sobre lucro e todo mercado
burguês cairá numa queda infinita de valores.
Ele tem de retirar mas fazendo isso também causa uma
subida infinita. Como ele se ajusta?
A idéia e que o capitalista sempre poderia obter seu sobre
lucro, e imediatamente gasta-lo com consumo, porem o que se
verifica e que a demanda efetiva torna o sobre-lucro do
capitalista—ele só obtem—se for ele mesmo consumo do
proletario. Ou seja os dois mercados são partidos. Estamos
falando aqui de dois mercados e não um único então, de onde o
burgues quer ver seu consumo como apendice do consumo
proletario. O consumo final e sempre= consumo proletario,
inclusive com o burgues.
Demanda final= mercado 1
(Trabalho=produto1= consumo proletário)+(sobre lucro=consumo
burguês)=demanda final=mercado 1> mercado 2= (produção
proletária(salário)=produto2= consumo burguês)= capital total.
Logo produto 1=produto2 – sobrelucro mercado 2=
consumo burguês, logo consumo burguês=produto 1
O mercado capitalista nunca pode se desgarrar do proletario
pois sendo somente consumo se não retornar a ele, ele eleva o
capital-capital, ou seja um mercado de troca puro burgues não
existe, e não pode existir por que não pode correr esse risco. Mas
como então fazer que ele seja articulado com o do proletário?
O que eu tenho de provar e por que não pode haver um
mercado de trocas puro burgues. Se ele consegue tirar dinheiro
dos proletarios e trocar entre si isso eleva o capital, ela so pode
encontrar amparo então na relação de não criar capital tendo seu
consumo amparado em algo que a ligue ao proletario isso será
feito pelos desempregados, mas como? Por que os desempregados
não representam um desgarramento de capital como qualquer
outro. Por que este capital não volta ao salário, ou seja fica com
eles. Logo necessária a classe burguesa para que o capital-capital
não se eleve. Esta concluída a teoria de por que necessitam do
desempregado para não ter o capital-capital elevado.
Todo desgarramento de capital—o mercado puro—
acarretaria também elevação do valor capital. O mercado burgues
deve de estar ligado ao proletario então.
Todo capital que se desgarra sempre flui para o capital fixo,
ou haveria algo então que impedisse isso— a concorrência não é a
cobrança mesma do capital que se tem em mãos? Se não se
transforma em capital fixo em capital que paga capital, o capital
que paga capital e equivalente ao capital fixo.
Por exemplo no momento que o burguês paga por um bem
mais caro imediatamente isso implica em aumento de custo de
produção. E não podemos pensar de outra forma que todo capital
ai se cristalizou mesmo nisso. E uma ingenuidade pensar que haja
algum coisa impedindo o homem de ver nisso não a maneira de
tirar uma renda, mas o capital bruto mesmo.
Isso por que o que determina o capital-capital não e o que o
burguês ganha mas o salário. O salário determina a produção e o
consumo final, logo o salário dos proletarios e sempre igual ao
capital-capital. Logo se o salário =consumo final também o é o
capital-capital, ele esta sempre em seu topo. E então de onde o
burguês tira capital?
Podemos determinar então que sendo capital-capital= salário
final — não existe taxa de lucro capitalista!
De onde o capitalista tirara a taxa de lucro?
Bem já deduzimos
1) Todo capital que se desgarra se torna capital-capital, e
logo flui para o capital fixo.
2) Isto indica que não e possível um mercado de trocas
puro burguês;
3) O que determina a elevação do capital-capital e o
salário.
Respondendo mais uma vez a pergunta: por que não e
possível haver um mercado de trocas puro burguês? Por que todo
capital desgarrado se torna capital capital e logo capital fixo, não
existe impedimento a que ele se eleve e o que determinara sua
elevação será o salário. Mas ai pensa o burguês, mas eu tenho a
concorrência e ela que me estabelece. Não, se fosse dependente
dela os valores cairiam ad infinitum até onde? O salário.
Pensemos ainda se eles estivessem sob concorrência
imperfeita, o que impediria eles de aumentarem os valores
conforme a vontade? se depende deles os valores. Eles fazem
valores conforme o que podem tirar? Ordinários! Se assim então a
luta com os proletarios não redunda senão na capacidade de quem
tem mais poder de barganhar.
Não pode haver mercado de trocas puro burguês por que
sendo comercio—teríamos de tratar de comercio! relação de
trocas que portanto eleva o capital-capital. Para que não se
elevasse, este deveria ser um mercado de consumo absoluto—não
baseado em trocas.
Com isso podemos determinar também o que é o capital
fixo—ele e a representação do trabalho objetivado. O que já foi
dito por Marx. Mas com isso ele quer significar que ele e apenas
salário transformado. O que quero dizer com isso, que todo
capital fixo e feito de salário. E toda vez que o salário se elevar
ele determinara o capital fixo. O que faz o capital fixo e o salário.
O salário produz o capital fixo. E sempre que este aumenta eleva
o capital fixo.
Mas com isso devemos pensar que uma trabalho não valha
nada, ele vai valer exatamente o que se tiver investido de salário
nele. E tudo que não for desgarrara o capital e logo elevara o
capital fixo—dá na mesma.
Só que efetivamente os burgueses tem um mercado de
trocas, mas como isso não eleva o capital-capital? Notamos aqui
que os burgueses tem então um valor total de capital superior ao
capital salário. Só que no entanto, ele mesmo não vira este capital,
não limita o mercado proletário e ainda não o esvazia.
Se pudermos ainda deduzir do exemplo de dois mercados e
espalharmos as hierarquias entre eles, podemos chegar a pensar
que a medida que o M1 tendo procedência sobre o M2 atravez do
salário=capital final, deduzimos que e somente possível ao
capitalista obter seu sobre lucro se de algum lugar tirar consumo
sem pagar salário.
A existência com isso da taxa de lucro de qualquer
capitalista somente se torna possível atravéz dos
desempregados.—não existe taxa de lucro sem desempregados.
Não é mais simples que o trabalhador ganhe 2 produza 2 e o
burguês receba 2? Gaste 1 no consumo e empregue o resto na
produção. O gasto de +1 proletario equivale aos desempregados.
Donde:2salario=2produto=2capital(1 intraconsumo burgues)
Agora suponhamos que temos dois burgueses produzindo—
pagando salários e que isto se transforme no seu consumo. Os
trabalhadores produzem bens que os burgueses vão consumir
entre eles, enquanto trocam seus bens. Um consome e o outro
troca, apenas se invertem.
O salário dos proletários flui para baicho. Logo temos um
mercado puro burguês? Pergunto ai como já me referi antes. Eles
tem estoques? Se tem é comercio e flui para isto o capital-capital.
Ou então eles podem sempre disso desgarrar um valor
mantendo-se acima da ordem. Mas esse desgarramento é o quê?
certamente ele pode subir infinitamente então. Mas ele cai e cai
até o salário. E logo por isso os mercados estão conectados.
A maneira então como a burguesia realiza seu consumo e o
não-ser. A sociedade existe como uma estrutura solida, onde os
valores dos produtos também recebem uma forma acabada, o que
permite a burguesia se pré-valer do valor, dos desempregados,
para realizar seu próprio consumo.
Para concluir posso dizer o seguinte: mesmo tomando
hierarquias complexas, em trocas continuas onde se diluem pelos
salarios ainda assim se deduz que todo lucro burguês, se não
quizer fazer passar a capital-capital e elevar o capital fixo, deve
estar segurado pelos desempregados.
Conclui-se:
1) O numero de desempregados equivale ao lucro burguês*, a
desigualdade entre as classes;
2) Todas as vezes que o sistema tentar diminuir esse gargalo se
aproximando do pleno emprego temos inflação, o sistema
tremula; por que acaba com a taxa de lucro.
Podemos afirmar:
Consumo burguês= capital fixo(>) – salários= capitalcapital(capital fixo não convertivel)=desempregados.
*Seria muito pudor chamar isso de lucro—não, é o que vai pra
boca do burguês!
Mas o que dizer então quando vemos países como suíça e
outros com taxas de desemprego zero? Eles estão fingindo,
MENTINDO! A taxa de desemprego nestes não se eleva por que ai
existe desemprego voluntario, mas quando quizerem procurar
trabalho vamos se ver.
Nunca vai acabar o desemprego, agradeçam ao burguês;
Estas pessoas aflitas sempre vão existir, sempre vai existir esse
tipo de gente, marginais etc. E se quizer acabar acaba com o
sistema.
Cássio bitencourt, 2015
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