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A importância da aplicação do método pilates no tratamento da
espondilolistese de grau I: revisão bibliográfica.
Ivana Godinho de Andrade1
[email protected]
Dayana Priscila Maia Mejia2
Pós-graduação em Fisioterapia em Reabilitação na Ortopedia e Traumatologia com ênfase em Terapia
Manual– Faculdade Cambury
Resumo
O presente trabalho tem a finalidade de investigar a importância da aplicação do Método
Pilates no tratamento da espondilolistese de grau I e se o método propicia eficácia no
tratamento da doença, onde a lesão se apresenta em um estagio inicial de 25% de
deslizamento, não apresenta muitos sintomas e são leves podendo ser percebidos ou não pelo
paciente. Neste estudo buscou-se descrever como ocorre o tratamento da espondilolistese
com aplicação do Método Pilates, apontar os principais benefícios que o método proporciona
no tratamento da doença e por fim relatar a importância do pilates no tratamento da
espondilolistese de grau I.O método é uma técnica que contribui para a reabilitação dos
pacientes que apresentam essa patologia, com expectativa de buscar e proporcionar uma boa
qualidade de vida. É importante para o tratamento da espondilolistese, pois, da estabilidade
às vértebras, alonga os músculos do corpo, fazendo com haja um aumento dos espaços
intervertebrais, fortalece e tonificam os músculos, principalmente os que se inserem nas
vértebras onde se localiza o deslizamento fazendo com que essas vértebras fiquem alinhadas
para que não agrave a lesão, sendo necessário o uso do pilates no tratamento do processo de
reabilitação em pacientes com a doença.
Palavras-chave: Método Pilates; Espondilolistese; Estabilização.
1. Introdução
Este trabalho tem como objetivo investigar a importância do método Pilates no tratamento da
espondilolistese de grau I, enfatizando os benefícios que o método proporciona para no
tratamento da doença, destacando os benefícios que o método proporciona para o processo de
reabilitação da doença, e relatar por que se faz necessário o uso do Pilates no tratamento. O
trabalho foi realizado por meio de pesquisas feitas de referências bibliográficas, como artigos,
revistas, monografias de autores que tratam dos referidos assuntos discutidos nesse trabalho,
espondilolistese, pilates, e etc.
1
Pós Graduanda em Fisioterapia em Reabilitação na Ortopedia e Traumatologia com ênfase em Terapia Manual.
2
Graduada em Fisioterapia, especialista em Metodologia do Ensino Superior; Mestrado em Bioética e Direito em
Saúde.
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A espondilolistese é doença que pode acometer a coluna vertebral, é uma condição definida
como um escorregamento de uma vértebra superior sobre a outra subjacente, ou seja, a
vértebra desliza sobre a outra causando uma instabilidade da mesma. Pode ocorrer por uma
má formação genética ou por uma fratura adquirida por estresse da vértebra, geralmente
ocorre na coluna lombar e principalmente nas vértebras L5 e S1.
A espondilolistese está classificada em: ístmica, diplásica, degenerativa, patológica e
traumática. E dependendo da gravidade do deslizamento é classificada como Grau I com 25%
de deslizamento, Grau II com 25% a 50%,Grau III com 50% a 75% e Grau IV com 75% a
100% de deslizamento.
A espondilolistese de Grau I com deslizamento de 25% apresenta um pequeno deslizamento
onde os sintomas se apresentam leves com dor lombar que piora na posição ortostática e
deambulando, dor irradiada, sensação de cansaço, dor nas pernas ao caminhar, encurtamento
dos músculos posteriores, movimentos como hiperextensão e rotação da coluna podem
agravar o quadro de dor.
Para que os pacientes possam viver com qualidade de vida e realizando suas atividades
normalmente é necessário que os mesmos realizem um tratamento, e esse tratamento pode ser
realizado com o Método do Pilates o qual é um conjunto de movimentos que melhora a
coordenação da respiração, a flexibilidade geral, a força muscular e principalmente a postura,
sendo esse o principal processo no tratamento.
O Método Pilates fortalece os músculos trabalhando para promover a postura correta e o
equilíbrio da musculatura. Pilates fortalece os músculos dando estabilidade à coluna lombar,
aliviando os sintomas da espondilolistese.
A proposta desse trabalho é mostrar a melhoria que o pilates pode oferecer aos seus pacientes,
através dos seus exercícios e conseqüentemente uma qualidade de vida desejável.
Por meio dessa pesquisa surgiu o questionamento: o Método Pilates é eficaz no tratamento da
espondilolistese de grau I?
Diante de tal questionamento foi possível chegar a seguinte proposta de que o tratamento com
o pilates leva uma melhora no quadro dos pacientes com espondilolistese de grau I, podemos
verificar nos estudos que se foi possível ter referencias que os praticantes do pilates têm seus
sintomas reduzidos amenizando as dores da doença.
Como ainda existem poucos estudos científicos sobre a aplicação do Método Pilates em
espondilolistese, o presente estudo pretende contribuir com a demonstração da eficácia do
método no tratamento de pacientes com espondilolistese de grau I e acrescentar os
conhecimentos sobre o método e a patologia, e servir de referencias para que outras pessoas
possam escrever sobre o tema.
2. A espondilolistese grau I
“O termo espondilolistese é definido como uma translação de uma vértebra sobre a outra em
sentido anterior ou posterior” (TEBET, 2014, p.4). A espondilolistese ocorre principalmente
na coluna lombar especialmente entre os níveis L5-S1.
A incidência da doença está relacionada com os fatores seguintes: “herança genética, gênero,
raça e nível de atividade” (JASSI, 2010, p.367). O risco de adquirir a doença também pode ser
aumentado nas atividades que requerem hiperextensão ou hiperflexão da coluna lombar.
“Esportes como ginástica, futebol, mergulho, luta, levantamento de peso e remo apresentam
incidência excepcionalmente alta dessas patologias” (JASSI, 2010, p.367).
Segundo Raupp (2005, p.22), os sintomas da espondilolistese são os seguintes: “dor irradiada
na região das coxas e distalmente, dor moderada à severa na extensão da coluna lombar, dor
irradiada na região sacrilíaca”. Sendo que o principal sintoma é a “dor lombar” (CAILLIET,
2001 apud RAUPP, 2005, p.22).
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Para os autores Freitas e Neves (2012, p.400), a espondilolistese apresenta algumas
características que podem classificar a doença como “uma doença paradoxal, que se pode
apresentar tanto com deslizamento vertebral mínimo que produz sintomatologia exuberante
como deslizamento vertebral exuberante, mas com sintomatologia mínima ou inexistente”. É
uma doença contraditória, onde seus sintomas podem ser percebidos ou não pelo paciente.
Segundo Tebet, (2014, p.4), “as espondilolisteses são divididas em alto grau (escorregamento
maior do que 50%) e baixo grau (escorregamento menor do que 50%)”. Sua classificação esta
dividida em quatro graus, de acordo com o deslizamento anterior de L5 sobre S1: Grau I,
Grau II, Grau III, Grau IV (OLIVEIRA; JUNIOR; GOUVEA, p.108).
De acordo com Cailliet (2001) apud Borba; Mozzini, a sua classificação depende da
gravidade do deslocamento da vértebra de cima em relação à de baixo a espondilolistese,
podendo ser nas seguintes categorias:
Grau I: onde ocorre um deslizamento de 25%;
Grau II: deslizamento de 50%;
Grau III: 75% e
Grau IV: que apresenta deslizamento completo. Este último é nomeado por espondiloptose,
ou seja, deslocamento completo de L5 à frente de S1.
De acordo com Jassi, (2010, p.367), a espondilolistese é classificada em cinco categorias
baseada na sua causa, estas são:
Displásica (Congênita): anormalidade na formação do arco neural no nível L5-S1 que permite
um deslizamento de L5 sobre S1.
Ístmica (Espondilolítica): a mais comum, causada pela falência por fadiga dos pares
articulares devido a estresse repetitivo em extensão/torção. Sua incidência é maior no nível
L5-S1 de adolescentes e adultos jovens. Uma cifose toracolombar é uma das causas
predisponentes.
Degenerativa: degeneração do disco e/ou instabilidade intersegmentar. Uma hipomobilidade
em L5-S1 pode causar hipermobilidade em L4-L5, tornando prováveis alterações
degenerativas como deslizamento anterior. Ocorre mais frequentemente em mulheres acima
dos 40 anos.
Traumática: são as fraturas agudas dos pares articulares e curam-se bem com imobilização.
Patológica: metástases e doença reumática são suas causas mais comuns. Outras patologias
como tuberculose, doença de Paget, doença de Albers-Schönberg, artrogripose e sífilis podem
enfraquecer o tecido da vértebra e torná-la mais suscetível a danos. Assim como acontece na
traumática, esses casos freqüentemente acometem todo o segmento vertebral, não sendo um
problema particular dos pares articulares.
Os tratamentos para a patologia são vários, mas entre as formas de tratamento pode ser
realizado através do pilates com seus exercícios de alongamento e fortalecimento da
musculatura.
É um tratamento indicado para o paciente da espondilolistese, pois, executa em seus
exercícios o alongamento e fortalecimento da musculatura paravertebral e abdominal e da
cadeia posterior fazendo com que as vértebras fiquem alinhadas, mantendo-se na posição
correta evitando que o deslizamento aumente de grau, diminuindo o quadro álgico do
paciente, proporcionando qualidade de vida. Esse tratamento é fundamental para as pessoas
que apresentam um quadro de espondilolistese de grau I.
3. Pilates
Pilates é um método criado por Joseph Humbertus Pilates, que “durante a primeira guerra
mundial, projetou uma série de exercícios para ajudar as pessoas a superarem lesões e
problemas posturais” (FONSECA, 2006, p. 28).
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Foi desenvolvido para “treinar os internos e os feridos de guerra com os exercícios
desenvolvidos por ele que levavam a tonificação da musculatura dos pacientes mesmo antes
se levantarem de seus leitos através das molas de camas hospitalares” (BAULÉO;
FONSECA, 2012 p.50-51).
Durante essa fase de experiências com os internos e feridos que Joseph desenvolveu seu
método buscando nas macas hospitalares resistência aos exercícios. “Foi ai que iniciou os
primeiros testes com as molas que compunham essas camas para servir de resistência externa
para realização dos movimentos e exercícios” (COSTA, 2010, p.2).
Segundo Costa (2010, p.2), foi a partir desse momento que “Joseph começou a projetar os
primeiros protótipos que futuramente se transformariam em equipamentos específicos para a
prática da “contrologia.”, “que significa o equilíbrio entre o corpo e mente” (BAULÉO;
FONSECA, 2012, p.51). Foi chamado primeiramente por Contrologia, designado por Joseph,
“pois para o mesmo o método distinguia-se por trabalhar de forma intensa a musculatura
abdominal, apenas após sua morte que fora modificado para Pilates” (CRAIG, 2007 apud
PAZETTO, 2010, p.27).
Esse método “se baseia em exercícios de força, flexibilidade e mobilidade utilizando para tal,
técnicas, equipamentos e exercícios específicos” (COSTA, 2010, p.3). Nesse método são
desenvolvidos “seis princípios que são: concentração, centralização, controle, fluidez,
respiração e precisão” (PANELLI; MARCO 2009 apud BAULÉO; FONSECA, 2012, p.53).
“No princípio da concentração, cada movimento deve ser executado com total atenção no
decorrer do exercício” (COSTA, 2010, p.2). “A atenção na realização do exercício é
destacada ao aprendizado motor, que é o grande objetivo da técnica” (FISHER;
GAGLIARDI, s/d). Esse princípio “mostra a importância de direcionar a atenção para as áreas
o corpo que eram trabalhadas durante o atendimento. O exercício perde 50% de sua eficiência
se realizado sem a devida concentração” (BAULÉO; FONSECA, 2012, p.53).
“Quando mente e corpo trabalham juntos, o exercício flui naturalmente rumo à perfeição”
(COSTA, 2010, p.3).“A maioria se exercita superficial e mecanicamente, sem concentração
mental – uma grande perda de tempo e esforço” (PILATES; MILLER, 2010, p.80 apud
BAULÉO; FONSECA 2012, p.53).
Princípio da centralização foi chamado por “Joseph Pilates como Powerhouse ou Centro de
Força, que compreendem uma região dos grupos dos músculos específicos do corpo que
formam a estrutura de suporte entre a cintura escapular e pélvica” (BAULÉO; FONSECA
2012, p.53). “Constitui-se de quatro camadas abdominais: o reto do abdome, oblíquo interno e
externo; ereto profundo da espinha, extensores do quadril e músculos do períneo” (FISHER;
GAGLIARDI, s/d). “O treinamento básico com os exercícios de pilates requerem suporte e
controle do tronco em conjunto com movimentos dinâmicos das extremidades. Centralização
e equilíbrio estão sempre envolvidos”(HALL apud CURI, 2009, p.28).
No princípio do controle os movimentos realizados devem ser calculados e planejados. “É
fundamental para o sucesso do Método Pilates que todos os movimentos sejam
completamente controlados pela mente” (COSTA, 2010, p.3). “É importante a preocupação
com o controle motor e harmônico de todos os movimentos a fim de aprimorar a coordenação
motora, evitando movimentos inadequados, assim evitando lesões” (FISHER; GAGLIARDI,
s/d). “É de suma importância a aquisição desse controle em cada aspecto do movimento, o
controle é a chave essencial para que haja qualidade, sendo possível executar os exercícios
propostos de forma graciosa e fluente” (BAULÉO; FONSECA 2012, p.54).
No princípio da fluidez “os exercícios devem ser realizados de maneira suave e uniforme,
evitando a pressa e o cansaço. Dessa maneira, as etapas do movimento transcorrem de
maneira controlada e fluída, sem o risco de sobrecargas e/ou contusões” (COSTA 2010, p.34). “Os exercícios quando realizados de forma apressada e sem controle levam ao aumento
das chances para o surgimento de lesões” (BAULÉO; FONSECA 2012, p.55).
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O princípio da respiração os exercícios devem ser realizados com a respiração adequada.
Pilates afirmou que “antes de qualquer benefício alcançado com o uso do método a pessoa
necessita aprender a respirar corretamente, e que essa é uma conquista mais difícil do que se
pode pensar” (CAMARÃO apud CURI, 2009, p.28). “Depois de alguma prática, o indivíduo
se torna apto a coordenar seus padrões de respiração com cada movimento dos exercícios.
Como regra geral, deve-se inspirar durante a preparação para o movimento, e expirar durante
sua execução” (COSTA, 2010, p.4).
O princípio da precisão “é fundamental para a correta execução do exercício no método
Pilates e esse conceito esta relacionado como o princípio do “controle”” (COSTA, 2010, p.4).
“O que não se quer são movimentos e forças desnecessários, é importante que se evite a
sobrecarga muscular. Poucos movimentos controlados, precisos e corretos são mais eficientes
que muitos movimentos realizados de qualquer maneira”(BAULÉO; FONSECA,2012, p.57).
É de “fundamental importância na qualidade do movimento, sobretudo, ao realinhamento
postural do corpo. Consiste no refinamento do controle e equilíbrio dos diferentes músculos
envolvidos em um movimento” (FISHER; GAGLIARDI, s/d).
O método corresponde a uma série de módulos que são dividido em níveis básico,
intermediário e avançado, os exercícios são executados suavemente e com a respiração
“adequadamente coordenada com os movimentos” (FONSECA, 2006, p.33).
Os exercícios são divididos em solo e em aparelhos “que favorecem os trabalhos dos
músculos estabilizadores responsáveis pela estabilização e proteção das articulações durante
os movimentos, eliminando a tensão excessiva dos músculos e compensações” (MCMILLAN
et. Al,1998, apud FISHER; GAGLIARDI, s/d). As molas que intensificam a força são
diferenciadas por cores elas podem ser, preta, vermelha, verde, azul e amarela.
Os exercícios realizados no solo são caracterizados como exercícios educativos, pois
“enfatizam a respiração e o centro de força (abdome, paravertebral, inferiores e glúteos). Os
exercícios realizados em aparelhos são feitos de forma rítmica, controlada, associados a
respiração e correção corporal” (MCMILLAN ET AL., 1998 apud FISHER; GAGLIARDI,
s/d). Esses exercícios requerem a ajuda de acessórios para a realização do trabalho.
“Os equipamentos foram projetados visando trazer diversos benefícios para os alunos,
podendo ser utilizados em variados tipos de condições físicas desde leitos hospitalares até em
campo esportivos” (BAULÉO; FONSECA, 2012, p.59,).
Utilizam-se bolas de diversos tamanhos e densidades theraband, magic, circle entre outros,
esses matérias são utilizados para adaptação do alinhamento respeitando e ajudando na
limitação do paciente.
Os principais aparelhos do pilates são: “Cadilac, Reformer, StepChair e LaderBarrel”
(COSTA,2010, p.3). Alguns aparelhos foram modificados com novos designs, mas não
perderam a sua funcionalidade, continuam sendo utilizados para os mesmos fins que antes.
As principais características dos aparelhos usados para a execução do método são os
seguintes:
O Reformer“é composto por um carrinho que desliza sobre uma plataforma conectada por
molas”(COSTA, 2010, p. 4). “Foi criado para que o aluno utilize o centro de força de modo a
promover o fortalecimento e alongamento axial, utilizando a força e o peso do seu próprio
corpo contra a resistência das molas levando ao ganho de equilíbrio, coordenação e
centralização” (BAULÉO; FONSECA, 2012, p.60). Nesse aparelho podem ser realizados
mais de cem exercícios;
O Cadilac “é o equipamento mais robusto do Método Pilates, por ser uma espécie de maca
com uma estrutura metálica, oferece varias possibilidades de conexão das molas para
realização dos exercícios” (COSTA, 2010, p. 4). Existem mais de 80 exercícios que podem
ser realizados no aparelho. “Foi desenvolvido para corrigir as necessidades individuais,
estimular mudanças em desequilíbrios específicos de cada pessoa, favorece o ganho de força,
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estabilidade, mobilidade articular, flexibilidade focando sempre o desenvolvimento do centro
de força” (BAULÉO; FONSECA, 2012, p.60);
LaderBarrel “também conhecidos como LadderBarrel ou LargeBarrel, SpineCorrector e
SmallBarrel, recebem esses nomes pois, Joseph Pilates os criou a partir da observação de
barris de cerveja” (BAULÉO; FONSECA,2012, p.61), “a sua principal característica são as
grandes possibilidades de trabalho com a musculatura abdominal e alongamento global,
porém não se utiliza molas” (COSTA, 2010, p. 5).
O StepChairtambém conhecidos como “High Chair ou Eletric Chair, WundaChair ou
LowChair e ArmChair ou Baby Chair” (BAULÉO; FONSECA, 2012, p.60), “é o
equipamento mais desafiador para alunos que queiram trabalhar a musculatura abdominal, o
equipamento é composto por dois pedais que podem ser utilizados de forma única ou
separados com a possibilidade de conexão das molas em diferentes amplitude” (COSTA,
2010, p. 5). Possui varias funções as principais são: “fortalecimento, flexibilidade muscular,
controle de equilíbrio, foca o bom alinhamento do corpo (sendo usado em casos de alteração
da simetria corporal), reabilitação de lesões nas articulações” (BAULÉO; FONSECA, 2012,
p.61).
Picolli (2010), descreve os exercícios de acordo com todos os níveis:
Básico: os exercícios devem se manter inalterado durante as três primeiras semanas de
treinamento para que o participante consiga ter maior controle da respiração e realize com
domínio as transições entre os exercícios.
Intermediário: os exercícios tornam-se mais complexos e rápidos, exigindo maior controle e
fluidez.
Avançado: acontece a progressão da série com incremento de novos exercícios e variações
dos exercícios já conhecidos, como extensões mais intensas da coluna, retirada de pernas e
braços da base de suporte.
Para a realização dos exercícios nos aparelhos é necessário o uso de molas que são
diferenciadas por cores e força. Estas são descritas como: amarela é caracterizada como leve,
a azul e a vermelha são médias, a preta e verde são pesadas. Existem molas curtas e longas.
As molas estão inseridas no dia-a-dia das pessoas sem que elas percebam como, por exemplo:
carros, tratares, presilhas de cabelos, canetas, colchões e outros.
Segundo Lemos e Stanislau (s/d), as molas podem ser classificadas em três grandes grupos:
1. Molas de Comprensão: são as molas que absorvem ou resistem a uma força de compressão.
2. Molas de Tração: são aquelas solicitadas pela tração de seus componentes e devem ter
meios de transferir a carga do suporte para seu corpo. Essas são utilizadas nos equipamentos
de pilates.
A padronização das cores das tensões fica diferente de fabricante para fabricante. A maioria
dos fabricantes trabalha com a seguinte configuração das molas.
-REFORME, 5 molas (2 pesadas, 2 médias e 1 leve);
-CADEIRA, 4 molas pesadas;
-CADILAC e WALL UNIT, 2 molas longas de tensão media, 2 molas longas de tensão leve,
2. Molas curtas de tensão leve, 1 mola pesada.
3. Molas de Torção: são aquelas cuja solicitação predominante é a torção.
O praticante e o profissional de pilates sabe a importância de uma, duas ou a combinação
delas, sabendo que cada uma das molas tem sua força e seus objetivos, como alongar e
fortalecer.
Pilates é um programa de treinamento físico e mental que considera o corpo e a mente como
uma unidade, dedicando-se explorar o potencial de mudança do corpo humano (APARICIO;
PÉREZ, 2005 apud FONSECA, 2006 p.28).
O método é recomendado para ganho de flexibilidade, amplitude de movimento articular,
definição muscular, e manutenção e melhora da qualidade de vida. Pode ser empregado no
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tratamento de desordens neurológicas, dor crônica, problemas ortopédicos e lombalgia
(SILVA, MANNRICH, 2009 apud PAZETTO, 2010 p. 28).
Os praticantes do Método Pilates tendem a ter a uma melhor qualidade de vida, pois, “o
individuo redescobre seu próprio corpo com mais coordenação, equilíbrio e flexibilidade.
Independente da idade, qualquer pessoa pode ser beneficiada por esse método que melhora a
qualidade de vida e oferece resultados rápidos” (CAMARÃO apud CURI, 2009, p.31).
O pilates é um tratamento que melhora a qualidade de vida das pessoas com patologias, sendo
esse muito importante no tratamento da espondilolistese de grau I, pois trabalha com o corpo
alongando, fortalecendo, tonificando os músculos para que fiquem com força.
“O maior objetivo do método é ensinar os seres humanos a entenderem os seus corpos e usálos de forma correta, sentindo-se em forma para as atividades diárias e profissionais fazendo
com que a pessoa se descubra para a vida, mudando gradativamente seus maus hábitos”.
(SOUZA, s/d).
4. Pilates no tratamento da espondilolistese de grau I
O método Pilates é um instrumento eficaz no tratamento da espondilolistese, pois promove a
estabilização não deixando a vértebra se desalinhar. Esse método visa à melhora da postura
através dos exercícios que apresentam diversos benefícios os quais podem ser percebidos na
diminuição da dor lombar.
O tratamento envolve principalmente a estabilização das vértebras, essa estabilização feita
corretamente elimina os sintomas da espondilolistese. A função dos músculos estabilizadores
locais é de promover proteção e suporte ás articulações através do controle do movimento
fisiológico e do movimento excessivo que é a hipermobilidade da vértebra quando se fala de
espondilolistese.
O Pilates se compõe de exercícios de fortalecimento específicos destinados a desenvolver a
estabilidade ou a reduzir a instabilidade articular adquiridas por lesões, disfunções ou dores de
origem neuromusculoesqueletica.
“O treinamento de Pilates pretende melhorara flexibilidade geral do corpo e busca a Saúde
através do fortalecimento do “centro do corpo”, melhorada postura e coordenação da
respiração com movimentos realizados” (BERTOLLA; BARONI, 2007, p. 223). O
fortalecimento melhora a postura e ajuda na coordenação da respiração, pois, na realização
dos exercícios o paciente aprende a respirar corretamente.
Nas atividades físicas associa-se sempre a respiração, no pilates a respiração é importante
para oxigenar os tecidos. O preparo do movimento ocorre na fase inspiratória e a realização
do exercício na fase expiratória. A respiração é essencial e deve ser feita sempre de forma
correta. É um principio importante para a realização dos exercícios, o domínio desta requer
tempo e dedicação associando a concentração,
Para um bom trabalho muscular a expiração deve acontecer sem resistência deixando que o ar
saia suavemente e prolongado. A tensão da musculatura lombar e dos músculos inspiratórios
pode ser amenizada com a expiração suave durante a flexão do tronco, sendo assim a
importância da respiração nos exercícios.
O processo de integração de todos os princípios do método com o movimento é demorado,
depende do desenvolvimento do sistema neuromuscular e do estado que se encontram os
tecidos moles.
Em sua obra Joseph Pilates ressalta que “antes de qualquer beneficio real pode ser derivado
do exercício físico, é preciso primeiro aprender a respirar corretamente. Para respirar
corretamente, você deve inalar e exalar completamente, tentando sempre espremer cada
átomo de ar impuro dos pulmões, da mesma maneira que você torce cada gota de água a partir
de um pano molhado” (LEMOS; STANISLAU, S/D).
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Segundo Bauléo e Fonseca, (2012, p.12-13), “o principal objetivo do Pilates é fortalecer o
núcleo do corpo, que corresponde à musculatura da região situada entre os quadris e o osso
esterno”.
O Pilates é um método que se baseia no fortalecimento, pois, “as lesões ocorrem por
desequilíbrios entre os músculos responsáveis pelo equilíbrio estático e dinâmico do corpo
humano, uma vez fortalecidos permitem a harmonia dos movimentos do corpo e previnem
lesões ortopédicas” (LIMA, S/d).
Para Rodrigues (2010, p.19), “pilates é uma técnica que visa melhorar e desenvolver a
flexibilidade, a força e a resistência dos músculos proporcionando condicionamento físico
através de exercícios de baixo impacto realizados no chão ou com auxílios de acessórios”.
Esses exercícios são praticados em sua maioria deitados, “havendo diminuição do impacto
nas articulações de sustentação do corpo e, principalmente, na coluna vertebral, permitindo
recuperação das estruturas musculares, articulares e ligamentares, particularmente da região
sacrolombar” (COMUNELLO, 2011, p.4).
Para Camarão apud Curi (2009, p. 27), o Método Pilates “é um sistema de exercícios que
possibilita maior integração do individuo no seu dia-a-dia. Trabalha com o corpo como um
todo, corrige a postura e realinha a musculatura, desenvolvendo a estabilidade corporal
necessária para uma vida mais saudável e longeva”.
Os exercícios devem ser realizados de maneira suaves e lentos para que o paciente tenha
tempo pra organizar o tronco corrigir a postura, podem ser praticadas por pessoas de qualquer
idade, sem contra-indicações e sim precações com populações especiais como cardiopatas,
gestantes, disfunções neurológicas/cognitivas, metabólicas e musculoesqueléticos, os
benefícios são muitos e melhoram a qualidade vida e o desempenho nas atividades diárias.
“O interesse é que a atividade possa ser desenvolvida atendendo as necessidades específicas
de cada praticante. Os exercícios são adaptados conforme as condições físicas do praticante,
não havendo contra-indicações” (ABRAMI; BROWNE (2003) apud MIRANDA; MORAIS,
2009, p.17). Os exercícios devem ser feitos corretamente e por profissionais qualificados,
utilizando aparelhos específicos do método, realizando movimentos precisos e bem
executados trazendo muitos benefícios importantes para uma boa saúde, além de ajudar os
pacientes a realizar atividades diárias o método pilates proporciona uma vida mais saudável e
sem dores.
5. Metodologia
Nesta pesquisa foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o método pilates e sobre a
doença espondilolistese de grau I. Para a realização da pesquisa foram utilizados artigos
científicos, revistas, monografias e publicações referentes ao tema espondilolistese de grau I e
pilates.
A execução da pesquisa foi realizada durante o período de janeiro a abril de 2014, divida em
dois momentos, porem articulados entre si, foram eles: o primeiro momento com a pesquisa
bibliográfica. Uma vez que “[...] a pesquisa bibliográfica é um apanhado geral sobre os
principais trabalhos já realizados, revestidos de importância, por serem capazes de fornecer
dados atuais e relevantes relacionados com o tema”. (LAKATOS; MARCONI, 2007, p.160).
Inicialmente foram selecionadas obras disponíveis na internet relativas ao tema como:
Método
Pilates, Espondilolistese de grau I dos anos de 2005 a 2014, e outros que fazem relevância
com o tema do estudo para dar mais embasamento teórico a este; e a segunda parte foi à
execução do artigo com base nos autores que enfatizam os temas descritos no estudo. No
segundo momento houve a realização do desenvolvimento do artigo.
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O presente trabalho está estruturado em três tópicos de referencial teórico para melhor expor
os resultados aqui contidos, a saber:
O primeiro tópico: A espondilolistese grau I, no qual se buscou apresentar sobre a doença, o
diagnostico, as causas e os sintomas. No segundo tópico: Pilates, apresentou o processo
histórico do método. E o terceiro tópico Pilates no tratamento da espondilolistese de grau I:
buscou enfatizar sobre o uso do método no tratamento, relatando sua importância e seus
benefícios.
6.Resultados e Discussão
O principal objetivo desta pesquisa foi investigar a importância da aplicação do Método
Pilates no tratamento da espondilolistese de grau I e se o método propicia eficácia no
tratamento da doença, sendo o método um importante recurso para os fisioterapeutas
contribuindo para a diminuição das dores no paciente. Mas, não se pode deixar de salientar
que para o paciente ter resultados positivos quanto ao seu quadro clinico é necessário que este
realize atividades físicas.
O tratamento da espondilolistese através da aplicação método pilates é realizado por meio de
exercícios de estabilização da coluna. “[...] existe uma instabilidade que na maioria dos casos
é lombar, [...], se já existe mobilidade maior do que o normal a nível da vértebra, podemos
tornar essa instabilidade maior se trabalharmos mais mobilidade ainda” (RENATA,
s/d).Ainda são realizados exercícios para corrigir a postura, fortalecimento dos músculos
abdominais.
Os benefícios que o método do pilates proporciona no tratamento da doença são vários.
Segundo o autor Lima (s/d), os exercícios do pilates quando praticados frequentemente traz
vários benefícios principalmente ajuda a descomprimir lesões na coluna; melhora da
concentração, coordenação motora, desenvolve as musculaturas que suportam a coluna,
diminuindo as dores crônicas dessa região; aumenta a capacidade de contração muscular;
melhora a densidade óssea; melhora a postura global. Segundo Araújo e Araújo (2000) apud
Rodrigues (2010, p. 38), “destacam que, com a prática regular de atividade física há uma
melhora na qualidade de vida e também uma menor taxa de mortalidade”.
O treinamento de Pilates pretende melhorara flexibilidade geral do corpo e busca a saúde
através do fortalecimento do “centro do corpo”, melhorada postura e coordenação da
respiração com movimentos realizados (BERTOLLA; BARONI, 2007, p. 223).
Em se tratando especificamente da espondilolistese, “o fortalecimento dos músculos
estabilizadores da coluna se mostra determinantes para a melhora do quadro clínico dos
pacientes que apresentam esta patologia, sendo o método Pilates o que apresentou melhor
resultado em um estudo conduzido por Herrington e Davies (2005)” (HOSHINA; FURLAN;
OLIVEIRA; OLIVEIRA; MARTINI, 2010, p. 128).
No que diz respeito a flexibilidade os pacientes com espondilolistese apresentam melhora
quando são submetidos ao tratamento com o uso do pilates, sendo que alguns movimentos
simples como os de abaixar podem ser comprometidos pela perda da flexibilidade. Com o
tratamento adequado que envolve respiração, controle, alinhamento da postura, leveza,
precisão e outros tem um aumento significativo na recuperação dos movimentos que
melhoram a vida diária do paciente.
Os pacientes que usam o Pilates no tratamento da espondilolistese apresentam progressos
como à melhora dos movimentos, fortalecimento da musculatura, equilíbrio no tronco e etc.,
que facilitam as atividades diárias contribuindo para a sua qualidade de vida. O método
pilates mostra-se importante no tratamento da espondilolistese grau I com aumento da
flexibilidade, fortalecimento muscular, melhora da postura e condicionamento físico em geral
do paciente.
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Por tanto através do uso do Pilates no tratamento da espondilolistese de grau I segundo os
estudos já realizados por autores citados no referido trabalho conclui-se que é um método
eficaz no tratamento da doença e ajuda o paciente a ter uma melhor qualidade de vida.
Conclusão
Garantir a qualidade de vida aos pacientes com espondilolistese de grau I por meio do
tratamento do Método Pilates tem sido eficaz, pois, os exercícios que são realizados no
tratamento da doença apresentam melhora no quadro dos pacientes.
O trabalho realizado procurou investigar a importância da aplicação do Método Pilates no
tratamento da espondilolistese de grau I e se o método propicia eficácia no tratamento da
doença.
Com base nas informações supracitadas este estudo apresentou as seguintes conclusões em
consenso com os objetivos geral e específicos que nortearam esta pesquisa. Nesse sentido
pontua-se que:
O tratamento da espondilolistese ocorre com os seguintes exercícios para fortalecimento de
paravertebrais, de alongamento, de estabilização segmentar, estes são realizados em vários
aparelhos. Esses exercícios proporcionam uma melhora no quadro clínico dos pacientes,
assim garantindo uma qualidade de vida a esses.
Quanto aos benefícios proporcionados pelo Pilates, estes são muitos mais os principais podem
ser percebidos nas atividades realizadas no dia-a-dia desses pacientes. Os benefícios são
muitos e podem ser percebidos na diminuição da dor, na qualidade de vida que o paciente
leva e mais na realização das atividades diárias. Não se esquecendo de levar em conta que os
exercícios devem ser feitos de acordo com os seus princípios. As indicações são muitas,
podemos tratar vários problemas ortopédicos, sem contra-indicações com apenas alguns
cuidados a serem tomadas, pessoas de todas as idades podem realizar tratamento e também
praticar os exercícios como forma de prevenção de lesões.
O pilates é um método que estar ganhando proporções maiores com estudos de sua eficácia e
mostrando que é um método de tratamento que ajuda na reabilitação de pacientes com
espondilolistese grau I,prevenindo outras lesões que poderiam ocorrer em conseqüência da
instabilidade provocada pela espondilolistese.Sendo assim o método pilates é muito
importante no tratamento e que mostra resultados bons,tirando o paciente do quadro álgico.
Com isso nota-se a importância do Método Pilates no tratamento de pacientes com
espondilolistese de grau I. Pois, os pacientes que realizam os exercícios oferecidos pelo
pilates apresentam resultados no tratamento como: aumento da flexibilidade, fortalecimento
muscular, melhora da postura e condicionamento físico em geral do paciente. , garantindo a
eles uma melhora qualidade de vida.
Por mais que o método seja bastante conhecido e praticado por muitas pessoas, ainda existe
grande carência de estudos e pesquisas sobre o método do Pilates, sendo necessária a
realização de mais pesquisas na área. Sendo assim, espera-se que este estudo possa contribuir
e servir de inspiração para novas pesquisas.
O presente estudo do método pilates no tratamento da espondilolistese mostra-se eficaz
contribuindo e acrescentando novos conhecimentos para o tratamento dessa patologia,
abrindo um leque de opções de exercícios que tratam a causa do problema eliminando alguns
sintomas decorrente da patologia fazendo com que as estruturas afetadas pela espondilolistese
se torne mais fortalecida e estável proporcionando o bem estar do paciente.
Concluiu-se que a utilização do método Pilates é eficaz no tratamento de pacientes com
espondilolistese de grau I, sendo esse um recurso importante para a reabilitação dos doentes.
Portanto torna-se importante a atuação da fisioterapia com o método Pilates para o tratamento
da espondilolistese, proporcionando ao paciente alívio da dor, qualidade de vida, estabilidade
11
de vértebras, fortalecimento muscular para que possam conviver com a patologia e realizar
suas atividades diárias sem muitas restrições.
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