Padrões respiratórios na prática de Pilates Assim como a ioga, a

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Padrões respiratórios na prática de Pilates
Assim como a ioga, a técnica do pilates dá grande atenção à forma de respirar.
Os padrões respiratórios preconizados pelas duas práticas buscam uma respiração
mais completa, que preencha totalmente a cavidade pulmonar. Mas há duas diferenças básicas
na forma de se obter isso.
Diferentemente da ioga, o processo ideal do pilates não é todo feito pelo nariz, apenas
a inspiração a expiração é sempre pela boca. A intenção é expulsar uma maior quantidade de
ar com pressão e força.
“A pressão é feita expulsando o ar com os lábios contraídos, como quando assopramos
para apagar uma vela. Essa forma de soltar o ar com força aciona a musculatura profunda do
abdômen”, diz Renata Gailey, gerente técnica do Pilates Studio Fit.
A outra diferença importante é que, no pilates, a respiração não é abdominal ou
diafragmática, embora esse músculo seja acionado. Segundo Gailey, há três formas de
respirar: na parte alta do tórax, na parte baixa da caixa torácica (costelas inferiores) ou na
cavidade abdominal.
“Na respiração alta, não utilizamos toda a capacidade pulmonar e acionamos
musculaturas erradas, acumulando tensão nos ombros e no pescoço. Na respiração
abdominal, os músculos do abdômen e da região lombar relaxam, dificultando a estabilização
do corpo”, diz Gailey.
O padrão respiratório proposto pelo pilates é chamado respiração tridimensional: a
caixa torácica é empurrada para o lado e para trás, com a ação do diafragma e dos músculos
intercostais, mas os músculos abdominais e do assoalho pélvico mantêm-se contraídos.
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