André Rebouças: a Guerra do Paraguai e a crise do Império

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André Rebouças: de Uruguaiana à Ilha da Madeira, as
reflexões sobre o militarismo no Brasil
Alexandro Dantas Trindade
Este texto pretende confrontar dois momentos emblemáticos da trajetória de
Rebouças, tendo como fio condutor sua visão sobre a Guerra do Paraguai e o sentido
do militarismo no. O interesse pelo assunto decorre da diferença de tratamento entre a
narrativa de sua experiência à época do conflito, presente em seu Diário, e a
rememoração e particularmente re-significação do evento nas cartas trocadas com
Alfredo Taunay e Joaquim Nabuco, dentre outros, durante seu auto-exílio em Funchal,
Ilha da Madeira, após 1889. As duas leituras sobre o episódio permitem que se
debruçe sobre alguns temas mais amplos da trajetória do autor e do contexto mais
amplo. Nesse sentido, pretendo focar as referências de Rebouças em relação ao
militarismo, seja nos registros pessoais, seja em artigos publicados em jornais e
revistas. Esta escolha obedece a uma hipótese de leitura, segundo a qual, é possível
entender a importância de sua crítica ao militarismo como parte de seu projeto
modernizador e reformista.
Dados profissionais:
Alexandro Dantas Trindade
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH / Unicamp)
Depto. Sociologia
Orientadora: Profa. Dra. Elide Rugai Bastos
Endereço residencial: Rua Virgílio Dalbem, 344
Barão Geraldo / Campinas
CEP: 13084-832
Telefone: (19) 3289-5570
e-mail: [email protected] / [email protected]
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