Ponto G

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Ponto G
Ter, 25 de Setembro de 2012 03:11
Na literatura médica o ponto G existe sim e está localizado na parede interna no começo da
vagina, sendo essa uma região de sensibilidade maior que as demais áreas.
. Adean Ostrzensk, ginecologista da cidade de São Petersburgo , diz provar que o ponto G
existe. De acordo com a pesquisa, o ponto G é uma estrutura localizada na parede da frente da
vagina, numa região entre a vagina e a uretra, que fica comprimida em uma espécie de casulo
de 3,3 mm.
Em 1960, o ginecologista alemão Ernest Gräfenberg fez uma descoberta que gerou polêmica
e dúvidas entre os estudiosos da sexualidade humana: a existência de uma estrutura à qual
atribuía capacidade de induzir o orgasmo feminino.
Porém, com os avanços no estudo da sexualidade humana, descobriu-se que o clitóris pode
ser mais sensível do que o ponto G.
Segundo o ginecologista Cesar Eduardo Fernando – SP, “O ponto G não é anatomicamente
definido, habitualmente relacionado ao teto da vagina, que é uma zona erógena próxima ao
clitóris. Por ser muito sensível, gera excitação e lubrificação”.
A existência ou a ausência do ponto G não é fundamental para que a mulher sinta prazer, e
sim o conhecimento de seus próprios pontos sensíveis. Não existe uma receita, cada mulher
precisa descobrir o que lhe dá mais prazer.
Apontar a existência do ponto G é estigmatizar a mulher, o que pode gerar mais ansiedade e
cobranças, dificultando a descoberta de novas áreas sensíveis e de extrema excitação no
corpo feminino.
O desejo e diversos outros fatores como fisiológico, psicológico e emocional determinam qual
é a capacidade da mulher se entregar e vivenciar uma sexualidade mais excitante e prazerosa
com seu(a) companheiro(a).
Na verdade o ponto G é uma questão polêmica entre os estudiosos da sexualidade humana,
por acreditarem numa sexualidade mais global, onde o corpo como um todo possui várias
áreas de intensa excitação sexual.
“Não se trata de uma imaginação como, algo inexistente. Ocorre que as sensações sexuais e
eróticas passam por um processo mental, são registrados no cérebro e então passam a existir
fisicamente. Além do ponto G, muitas partes do corpo são erógenas. Algumas delas,
extravaginais que podem também conduzir ao orgasmo.” (Oswaldo Rodrigues – Psicólogo
Diretor do Impasex).
Segundo Sylvia Faria Marzano, urologista e terapeuta sexual, “a mulher tem dois pontos G; um
em cada ouvido, que tudo depende de como a mulher é estimulada.”
Um fato é certo e que todos os estudiosos de um modo geral concordam: o corpo feminino
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possui muitas áreas erógenas sensíveis e necessitam ser mais exploradas. Essas regiões
denominadas erógenas reagem ao toque com sensações de excitação, uma delas é o clitóris,
órgão do prazer, mas outras áreas como o pescoço, as mamas, a pele do abdome, áreas de
flexões como os joelhos e cotovelos, a região palmar ou plantar (palma da mão e planta do pé),
as coxas e diversas outras.
A forma como é tocada e beijada também é muito determinante para a satisfação sexual da
mulher, assim como, um toque sensível, afetuoso e ao mesmo tempo a segurança e o
conhecimento sobre o corpo e os sentimentos da mulher, estimulam as sensações excitantes e
prazerosas.
Cada mulher tem seus pontos especiais, um tipo de toque que lhe proporciona mais prazer.
O prazer da mulher também está ligado à autoestima e ao autoconhecimento.
Os cuidados com o corpo e estar bem consigo mesma são pontos primordias para uma vida
sexual satisfatória. Muitas mulheres apresentam problemas sexuais, como consequência de
sua baixa autoestima e esses fatores necessitam ser resolvidos adequadamente para que
possa viver mais intensamente o seu prazer.
Procurar a ajuda de um especialista é de fundamental importância para estas mulheres, como
um psicólogo (terapeuta sexual), ginecologista e profissionais que trabalham com a estética
corporal, caso sintam-se muito insatisfeitas com seu corpo.
O desconhecimento das áreas erógenas do corpo são as principais causas das dificuldades de
excitação das mulheres que acompanho em meu consultório, além dos conflitos existenciais,
que são reflexo de uma educação reprimida, relacionamentos sexuais não satisfatórios e em
alguns casos traumatizantes, que as levam a reprimir e não explorar o corpo com alegria e
entusiasmo na busca do prazer.
Toda mulher pode atingir o prazer desde que esteja com saúde física e psicológica. Não é um
privilégio e sim, o autoconhecimento corporal de suas áreas erógenas, pois a mulher não
necessita do outro(a) para atingir o prazer sexual.
O ponto G está, principalmente, na mente da mulher, como ela percebe o mundo, seu corpo e
o prazer.
Semiramis Prado
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