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Titulo: ASSOCIAÇÃO DOS SEIOS ESFENOIDAL E ETMOIDAL COM
ESTRUTURAS VASCULONERVOSAS EM TOMOGRAFIA
Categoria: PD - Imagens – Tomografia computadorizada
Autores: Maria José Albuquerque Pereira de Sousa e TUCUNDUVA1, José Antonio Scrocco da SILVA1, João Paulo Silveira
GANDARA1
Instituição: 1 Curso de Medicina da Universidade Cidade de São Paulo
Resumo
A célula esfenoetmoidal (CEE) é uma variação anatômica originada da célula etmoidal posterior que disputa espaço com
o seio esfenoidal. A presença desta pneumatização implicaria em proximidade com o nervo óptico (NO) e a artéria
carótida interna (ACI). Nosso objetivo foi detectar a presença desta variação e sua relação com o estas estruturas
vasculonervosas pela tomografia computadorizada. Foram avaliados 83 exames oriundos de arquivo de dados, referente
à pacientes com solicitação de exame dos seios paranasais e cavidade nasal. O protocolo utilizou cortes axiais de 2mm
de espessura e 5mm de incremento. As imagens foram observadas quanto à presença da CEE e sua proximidade com o
NO e a ACI. Para classificação utilizamos os critérios de proximidade e espessura da cortical óssea. O projeto de pesquisa
foi aprovado pelo, protocolo de pesquisa nº 13568346 CAAE-0011.0.186.000-11 em 23 de março de 2011.No tocante à
artéria carótida interna o observador 1 evidenciou, distante em relação ao seio esfenoidal em 58 exames (69,9%),
havendo concordância em 30 exames na análise comparativa com o observador 2, sendo demonstrado pelo índice
Kappa de 0,309 e uma significância de 0,001. O observador 3 concordou em 50 exames com o observador 1, obtendo
um Kappa de 0,640 e uma significância de ,000. A proximidade da carótida interna com o seio esfenoidal foi observada
em 30,1% (25 exames) pelo observador 1 tendo uma concordância em 22 e 20 exames com os observadores 2 e 3
respectivamente. Em relação ao nervo óptico, este se mostrou distante do seio esfenoidal, segundo o observador 1, em
37 exames (44,6%). Já o observador 2 concordou apenas em um exame e o observador 3 em 36 exames, obtendo
Kappas de 0,006 e 0,715 respectivamente. O índice de significância foi de 0,876 e 0,000. A proximidade do nervo óptico
com o seio esfenoidal foi vista em 46 exames (55,4%) pelo observador 1, em relação ao observador 2 e 3 que
concordaram em 45 e 35 exames respectivamente, refletindo no Kappa e no índice de significância já demonstrados
acima. A célula esfenoetmoidal estava presente em 13 exames (15,7%) e ausente em 70 exames (84,3%) segundo o
observador 1. A presença desta variação anatômica teve uma concordância em 8 exames para o observador 2 e em
relação a ausência 36 exames, com um Kappa de – 0,56 e um índice de significância de 0,502. O observador 3 em relação
a presença da célula esfenoetmoidal concordou em apenas 1 exame e quanto a ausência concordou em 65 exames. Isso
refletiu num Kappa de 0,757 e um índice de significância de 0,000. A presença da pneumatização do seio etmoidal
posterior pode muitas vezes comprometer procedimentos invasivos como a endoscopia endosinusal e as cirurgias de
seios paranasais. A tomografia computadorizada helicoidal com corte axial dos seios da face pode auxiliar os
profissionais da saúde na identificação desta variação anatômica, bem como demonstrar a proximidade com a artéria
carótida interna e o nervo óptico, evitando, desta forma, complicações tardias.
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