Metais tóxicos em alimentos Metais tóxicos em alimentos Metais essenciais (micronutrientes) e nãonãoessenciais. Acúmulo de metais em alimentos: Vegetais tipo de vegetal; vegetal; solo; solo; fatores externos. externos. Animal ração; ração; água; água; pastagem. pastagem. CHUMBO CHUMBO Utilizado há mais de 4000 anos pelo homem Romanos utilizavam o chumbo: jarras e copos copos.. chumbo tetraetila Chumbo encontraencontra-se distribuído no ambiente e 1750: paralelamente com a Revolução Industrial 2ª Guerra Mundial : introdução de derivados orgânicos de Pb como aditivos para a gasolina: gasolina: Fabricação de tubulações para o transporte de água MEPBS aumento da concentração de Pb no meio ambiente também em alimentos e bebidas como Pb metálico, íons inorgânicos, sais e compostos organometálicos.. organometálicos Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail mail:: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail: mail: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br CHUMBO CHUMBO PROPRIEDADES Utilizado em: baterias Chumbo metálico – maleabilidade, ductibilidade, resistência à corrosão chapas, fios, ligas metálicas metal cinza azulado → cinza fosco pigmentos Pbo → PbO antianti-detonante na gasolina (proibido no Brasil) Sais de Pb++ Compostos orgânicos Pb(C2H5)4 PbS (minério de chumbo) Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail mail:: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br Pb(CH3)4 e GALENA MEPBS 1 CHUMBO CHUMBO Fontes de exposição Fontes de exposição Principal via de exposição do homem ao Pb Plantas:: os teores de Pb são devido à poluição Plantas ambiental Na água a maior quantidade de Pb existente está Alimentos e Bebidas. presente no sedimento e uma menor fração Alimentos processados processados:: soldas que eram dissolvida na água água.. utilizadas nas latas latas.. Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail mail:: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br Águas Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail: mail: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br CHUMBO CHUMBO Fontes de exposição Fontes de exposição contaminadas com Pb: Pb: os animais marinhos como peixes e moluscos apresentarão diferentes concentrações e áreas de acúmulo Últimos anos anos:: observouobservou-se uma diminuição nos níveis de Pb no ambiente após a retirada do Pb tetraetila da gasolina e de soldas desse metal. metal. Os vinhos engarrafados podem receber uma proteção de Pb que cobre as rolhas, e que libera Diminuição da contaminação dos alimentos o metal durante a transferência da bebida Chumbo:: tintas de paredes + tinta de jornal. Chumbo jornal. Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail mail:: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail: mail: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br CHUMBO CHUMBO Toxicocinética absorção: TGI Toxicocinética distribuição/armazenamento Adultos absorvem de 5 a 15% 15% do Pb ingerido Transportado pelo sangue ( > 90 % nos eritrócitos) pela via oral. oral. Absorção no intestino delgado por transporte facilitado (usa transportador Distribui--se Distribui do cálcio cálcio)) e, talvez, por endocitose endocitose.. Absorção é influenciada por íons Ca, Fe e fosfato Tecidos Órgãos Ossos Crianças:: maior absorção com estimativas entre Crianças 45 a 50% Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail mail:: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail: mail: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br 2 CHUMBO CHUMBO Suor INALAÇAO INGESTÃO Cabelo Suor INALAÇAO INGESTÃO Cabelo Saliva intestino delgado SANGUE < 15 % soro > 50 % < 1% livre Saliva Leite epitélio alveolar 30--50 % 30 9292 - 94 % Tecido ósseo eritrócitos Leite epitélio alveolar 30--50 % 30 intestino delgado 90 - 95 % bile soro > 50 % 9292 - 94 % SANGUE < 15 % < 1% livre Tecido ósseo eritrócitos 90 - 95 % bile rins fígado baço músculos rins cérebro baço fígado EXCREÇAO EXCREÇAO músculos cérebro EXCREÇAO EXCREÇAO MEPBS MEPBS CHUMBO CHUMBO Toxicocinética armazenamento/ excreção MECANISMO DE AÇÃO TÓXICA DO CHUMBO SOBRE OS ERITROBLASTOS DA MEDULA ÓSSEA A vida média do Pb no esqueleto é de 20 Ciclo de Krebs anos Excreção:: fezes (não absorvido ou excretado Excreção com a bile); bile); urina, leite, cabelos e unhas, saliva. saliva. Succinil CoA + glicina Pb δ - ALA D Ac. δ-Aminolevulínico HEME Heme sintetase Porfobilinogênio Protoforfirina IX Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail mail:: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail: mail: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br CHUMBO toxicodinâmica CHUMBO Efeitos tóxicos INTOXICAÇÃO AGUDA Menos freqüentes e resultam, geralmente, da inalação de óxido de Pb - PbO. PbO. 1. Compostos inorgânicos: alterações gastrintestinais: cólica, diarréia, vômitos, sabor metálico albuminúria, cilindrúria parestesias, fraqueza e convulsões coma e morte (2-3 dias) MEPBS 3 CHUMBO CHUMBO Efeitos tóxicos Efeitos tóxicos INTOXICAÇÃO CRÔNICA INTOXICAÇÃO AGUDA 2. Compostos orgânicos: hipertermia; hipotensão com taquicardia encefalopatia com delírios e convulsão ebriedade, anorexia, irritação, cefaléia, e náuseas síndrome gastrintestinal: anorexia, dores difusas, constipação, orla gengival, cólicas síndrome renal: lesão tubular (s. Fancani); nefropatia crônica (fibrose) síndrome neuromuscular: fraqueza, fadiga, paralisia e atrofia SNC: encefalopatia hipertensiva (rara)- com seqüelas permanentes, incluindo problemas comportamentais, enfraquecimento intelectual e hiperreatividade. Efeitos irreversíveis. Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail mail:: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br CHUMBO CHUMBO limites permitidos Anemia Brasil: ingestão diária calculada em 12, 6 µg/ g/ kg Principal enzima afetada: Principais alimentos: frutas, água potável, bebidas, cereais e vegetais Ácido δ-aminolevulínico desidratase (δ (δ -ALA D) Níveis de Pb no sangue para inibição: 0,2 - 0,4 LMT no Brasil - variam com o alimento: entre 0,05 (leite) e 2,0 (pescado e outros se industrializados) mg/ kg; (FAO/ OMS) IDT provisória– g/ kg/ dia provisória– 3,6 µg/ ppm IST provisória – 25 µg/ g/ kg/ semana Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail mail:: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br CHUMBO MERCÚRIO TRATAMENTO ANTIDOTAL Antiguidade:: mercúrio - elemento mágico Antiguidade EDTA Na2 Ca – quela o chumbo livre – usado nas intoxicações agudas (cólicas) ou quando há suspeita de elevada acumulação nos ossos. Não recupera lesões renais e neurológicas e há risco de quelar outros metais devido a suas qualidades de metal líquido. líquido. Uso do cinábrio (HgS) em escrituras/ desenhos rupestres Século XVI XVI:: utilizado em medicina para tratar a sífilis Século XIX XIX:: fabricação de chapéus de feltro Não usar como profilático Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail: mail: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br 4 MERCÚRIO MERCÚRIO COMPOSTOS USOS USOS:: Odontologia:: amálgamas Odontologia - Hgo Aparelhos - sais de Hg++ e de Hg2++ - derivados científicos de precisão precisão:: termômetros, barômetros, etc. etc. orgânicos (alquilados, arilados, alcoxialquilados). alcoxialquilados). Cubas eletrolíticas (separação de Na e Cl de soluções NaCl) e eletrodos Sais de Hg: Hg: pigmentos, catalizadores catalizadores;; alguns foram usados como diurético MERCÚRIO MERCÚRIO TRANSFORMAÇÃO AMBIENTAL A contaminação dos alimentos por Hg é devida ao acúmulo do mesmo na cadeia alimentar. alimentar. CH3Hg+ Homem Plancton Peixes Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail mail:: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br MEPBS MERCÚRIO MERCÚRIO TRANSFORMAÇÃO AMBIENTAL Atividade humana: humana: mineração (cinábrio - HgS) responsável pelo > acúmulo de Hg no ambiente Peixe Peixe:: principal fonte de mercúrio (metilmercúrio) MEPBS Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail: mail: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br 5 MERCÚRIO MERCÚRIO Toxicocinética – absorção Anos 50 - acidente com peixes contaminados com metilmercúrio centenas de em Minamata pessoas (Japão): (Japão): sofreram danos irreversíveis.. irreversíveis A maior Via respiratória: respiratória: Hg metálico (vapor) - bem absorvido.. absorvido Via oral oral:: Hg metálico - absorção muito baixa (apenas ocorrência de intoxicações com características epidêmicas ocorreu no Iraque se transformado em sais ou complexos mais solúveis) sais de Hg++ - absorção inferior a 8 % no ID entre 19711971-1972. 1972. metilmercúrio – absorção de 100 100% %, por transporte ativo (ligado à cisteína) Prof. Prof. Felix G. R. Reyes Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail mail:: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br E mail: mail: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br MERCÚRIO MERCÚRIO Toxicocinética – distribuição Toxicocinética - Excreção DISTRIBUIÇÃO – Hgo sofre oxidação já no Principais vias de excreção: excreção: Fezes (90% 90%), urina, unhas e cabelos, sangue (como também nos tecidos) para Hg++ que se acumula no fígado e rins (metalotioneína).. (metalotioneína) Cruza a barreira suor e saliva. saliva. Excretado pela bile sofre o CEH hematencefálica e pode se acumular no Vida média do mercúrio orgânico*: orgânico*: ~ 70 dias; dias; cérebro (após oxidação). oxidação). do mercúrio inorgânico: inorgânico: 40 dias dias.. Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail mail:: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br MERCÚRIO Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail: mail: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br MERCÚRIO Toxicodinâmica Toxicodinâmica Compostos Alquilmercuriais CICLO DE KREBS União seletiva com proteínas do cérebro (R –SH) Inibe 2 enzimas: a succino desidrogenase e desidrogenase isocítrica Danos no SNC (morfológico, bioquímico, eletrofisiológico) Sintomas de intoxicação Diminui a produção de ATP Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail mail:: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br 6 CÁDMIO CÁDMIO Fontes de exposição Japão (1950) 1950): intoxicação caracterizada por osteomalácia e proteinúria como conseqüência da ingestão de alimentos Incineração de lixo lixo:: maior fonte de liberação de Cd na atmosfera. atmosfera. Produção de aço aço:: responsável por uma parte considerável da emissão. emissão. contaminados pelo Cd. Cd. Culturas existentes nas regiões próximas às fontes de poluição apresentam níveis de Cd mais elevados Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail mail:: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail: mail: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br CÁDMIO CÁDMIO Contaminação dos Alimentos Fontes de exposição Cádmio Contaminações do solo solo:: resíduos da fabricação de cimento, cinzas produzidas Solo Água pela queima de combustíveis fósseis e lixos urbanos, e por sedimentos de esgotos. esgotos. Organismos vivos Solos agrícolas agrícolas:: fonte direta de introdução de Cd é a utilização de fosfatados.. fosfatados fertilizantes Cadeia Alimentar Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail mail:: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail: mail: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br CÁDMIO CÁDMIO Contaminação dos Alimentos Toxicocinética ARROZ e TRIGO Trato respiratório e gastrintestinal: gastrintestinal: principais vias de absorção do Cd. Cd. A absorção gastrintestinal é de 5 a 8% do Elevada capacidade de assimilar o Cd ingerido.. ingerido Dietas pobres em Ca tendem a aumentar a absorção de Cd pelo organismo organismo.. Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail mail:: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail: mail: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br 7 CÁDMIO CÁDMIO Toxicocinética Toxicocinética Transportado para todas as partes do corpo através do sangue, principalmente, EXCREÇÃO:: EXCREÇÃO concentrando concentrando--se, Urina no fígado e nos rins Fezes (Ligação com metalotioneína 50% 50%). Suor, cabelo Placenta atua como uma barreira ao Cd Vida média biológica: biológica: 10 a 30 anos Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail mail:: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail: mail: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br CÁDMIO CÁDMIO Efeitos tóxicos Efeitos tóxicos Japão (1947 1947)): Doença conhecida como ItaiItai-Itai Sintomas agudos agudos:: náusea, salivação, vômito, dores abdominais e dores de entre os habitantes da margem do rio Jintsu. Jintsu. Até 1966 ocorreram mais de 100 mortes relativas a doença. doença. cabeça.. cabeça Intoxicação crônica crônica:: nefrotóxico nefrotóxico.. 1965 1965:: associação entre Cd e câncer. câncer. Ingestão prolongada prolongada:: altera o metabolismo Período de latência para a intoxicação crônica crônica:: do Ca provocando osteoporose e problemas 5 a 10 anos, podendo chegar a mais de 30 no esmalte nos dentes dentes.. anos anos.. Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail mail:: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail: mail: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br ARSÊNIO CÁDMIO Efeitos tóxicos USOS E FONTES DE EXPOSIÇÃO Os primeiros sintomas da doença são: são: FORMAS: As +3 e As+5 (em compostos inorgânicos e orgânicos). descoloração dos dentes, perda do paladar e ressecamento da boca e, posteriormente, danos na medula óssea. óssea. Fumantes absorvem em torno de 25 a 50% 50% de Cd (2 a 4 µg de Cd diários com 20 cigarros).. cigarros) Prof. Prof. Felix G. R. Reyes E mail mail:: reyesfgr@fea. [email protected]. unicamp.br → Lavouras, como fungicida e herbicida, arseniato Pb, de Ca. Como desfolhante, o ácido cacodílico → Produção de cerâmica, vidro e de pigmentos → Mineração: de cobre, zinco e chumbo MEPBS 8 ARSÊNIO ARSÊNIO toxicocinética TRANSFORMAÇÃO AMBIENTAL ABSORÇÃO Via Oral: introdução com o alimento e água ou em casos de suicídio e homicídio 6 a 9 % é absorvido no intestino delgado Via dérmica: penetração na pele e ligação a grupos sulfidrila da queratina (câncer) MEPBS MEPBS ARSÊNIO ARSÊNIO toxicodinâmica toxicocinética forma trivalente é mais tóxica DL50 do As2O3 = 2-3 mg/kg peso corpóreo (oral) BIOTRANSFORMAÇÃO Variável e forma, por metilação (Metiltransferases SAM), os ácidos monometilarsônico (MMA) e dimetilarsínico (DMA) após a redução do As+5 para As+3. → alta afinidade por grupos sulfidrila (SH) de enzimas e proteínas → Ácido lipóico é inibido – cofator na CH2 S descarboxilação do ácido pirúvico CH2 SH CH2 EXCREÇÃO CH urina e fezes: lenta, forma orgânica (MMA e DMA) e inorgânica. Em 10 dias (dose única) ou até em 70 dias (exposições repetidas) MEPBS AsR CH2 SH + As-R (CH2)4 COOH Comprometendo a formação de acetil CoA e o ciclo de Krebs ácido lipólico Danos no SNC CH S (CH2)4 COOH MEPBS ARSÊNIO Efeitos tóxicos ARSÊNIO Efeitos tóxicos INTOXICAÇÃO CRÔNICA: INTOXICAÇÃO AGUDA: alterações gastrintestinais: náuseas, vômitos, dores epigástricas, desconforto diarréias (água de arroz até sanguinolentas) irritação das mucosas do esôfago, estômago e intestino morte (2 – 3 dias) 70-180 mg – anorexia, hepatomegalia, melanose, arritmia cardíaca, convulsão, coma e morte Sistema cardiovascular: lesão vascular periférica (doença dos pés pretos) Sistema nervoso: neurotoxicidade ; polineuropatias (irreversível) alteração sensorial, parestesia, fraqueza muscular Sistema hematopoiético: leucopenia Pele: hiperqueratose, hiperpigmentação Carcinogênico, teratogênico e mutagênico MEPBS MEPBS 9 ARSÊNIO valores de exposição humana Ingestão diária calculada em 12 – 40 µg/ g/ 70 kg NOAEL: 0,8 µg/ g/ kg/ dia FAO/ OMS Máximo aceitável para adultos: 2 µg/ g/ kg/dia MEPBS 10