Caxias localiza a sua certidão de nascimento,Resgate arqueológico

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Reserva do Médio Uruguai
ganha plano de manejo
Está começando no Médio Uruguai o trabalho de zoneamento e
preservação da primeira reserva biológica da região.
Localizada na Linha Progresso, interior de Dois Irmãos das
Missões, a Reserva Biológica Moreno Fortes foi criada em abril
de 2004 e tem 459,7 hectares. Segundo o prefeito do município,
Edison Hermel, a área de proteção integral é formada de mata
nativa e possui flora e fauna quase intocáveis. Diversas
espécies de aves e animais em extinção povoam o local, entre
elas o papagaio-charão, o gato-mourisco e a jaguatirica.
Conforme o prefeito, o Plano de Manejo prevê a recuperação de
áreas degradadas por lavouras, eliminação de estradas e
trilhas, levantamento das estruturas da linha de alta-tensão e
instalação de sinalizadores para aves. Também haverá um
trabalho, nos próximos anos, para dotar a reserva de
infraestrutura, com a construção de sede administrativa,
museu, laboratório, alojamentos e sala de aula para Educação
Ambiental, entre outras providências. Hermel observa que a
Reserva Moreno Fortes está inserida no bioma Mata Atlântica e
é uma das poucas unidades de conservação no país que reúne
importante amostra de área de contato entre duas zonas de
formação florestal distintas. Será utilizada para pesquisa por
parte de universidades das regiões Norte e Noroeste do Rio
Grande do Sul.
O lançamento do Plano de Manejo da unidade municipal ocorreu
no dia 19 deste mês, em Dois Irmãos das Missões. As ações
serão custeadas com recursos provenientes de um termo de
compromisso de compensação ambiental pela construção da
Hidrelétrica São José, no rio Ijuí. O termo foi assinado entre
a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, Fepam e a Ijuí Energia
S/A, responsável pela obra da usina.
Trem turístico na região
Uma comitiva formada por representantes da Associação dos
Municípios de Turismo do Vale do Taquari (Amturvales) terá
audiência em Curitiba (PR), nesta segunda-feira, com
dirigentes da América Latina Logística. Eles tratarão da
implantação do Trem Turístico dos Vales e Montanhas, no trecho
entre os municípios de Estrela e Guaporé. O transporte de
passageiros para fins turísticos já está autorizado pela
Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Conforme o presidente da associação, Rafael Fontana, serão
definidas as responsabilidade dos órgãos envolvidos nas
reformas e construções necessárias para implantação dos
passeios. O prefeito de Estrela, Celso Bronstrup, disse que
está confiante na concretização do projeto, que será
implantado na Ferrovia do Trigo. ‘Quando isto acontecer, o
turismo do Vale do Taquari vai deslanchar’, acredita ele.
A recuperação das paredes que
dão aula
Retratos de episódios da história gaúcha, três telas gigantes
instaladas no Instituto de Educação ganham restauro.
Depois de quatro anos em restauração, três obras de arte
gigantes pintadas no início do século passado voltaram à vida
nas paredes do Instituto de Educação General Flores da Cunha,
em Porto Alegre. Encomendadas por Borges de Medeiros, as telas
que retratam alguns dos mais famosos episódios da história do
Rio Grande do Sul ornamentam o saguão da instituição,
transformado em pinacoteca.
Liderada pela associação dos ex-alunos do colégio, a luta para
garantir a recuperação das pinturas teve início em 2002. Nessa
época, segundo a produtora cultural da entidade, Amélia
Bulhões, passaram a ser elaborados os projetos para captação
de recursos.
Passados três anos, o sonho começou a virar realidade, mas as
dificuldades encontradas pela coordenadora da restauração,
Leila Sudbrack, não foram pequenas. Danificadas pela ação do
tempo, as imagens apresentavam rasgões, cupins e infiltrações,
entre outras mazelas.
Instalados junto às escadarias do instituto, os quadros por
pouco não se esfacelaram quando precisaram ser retirados pela
equipe de restauro. Em função do tamanho – semelhante ao de um
outdoor –, tiveram de ser manuseados no próprio saguão, que
virou um grande ateliê improvisado.
Com um investimento total de R$ 500 mil, o processo incluiu a
limpeza e a desinfecção das telas, a reabilitação dos suportes
e a recuperação da pintura, entre outras medidas. Sob a
orientação de Leila e de duas restauradoras, alunos do
Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul (UFRGS) usaram espátulas, pincéis e até bisturis para
garantir que nada se perdesse. Os passos foram registrados em
fotos, que farão parte de uma exposição itinerante.
– Foi um grande desafio, porque são obras muito valiosas. É um
alívio vê-las revitalizadas – diz Leila.
Por enquanto, apenas os 2,4 mil colegas, além de professores e
funcionários da escola, poderão apreciar as criações. Segundo
o diretor do Instituto, Paulo Sartori, ainda não há uma data
definida para abrir a pinacoteca ao público.
A história
As três imagens foram pintadas a pedido de Borges de Medeiros,
então governador do Estado, para decorar o Palácio do Governo.
Em função do tamanho, não puderam ser acomodadas no local.
Duas das três telas, de Augusto Luiz de Freitas e Lucílio de
Albuquerque,
Farroupilha.
retratam
momentos
marcantes
da
Revolução
A outra peça, também de Freitas, representa o início do
povoamento de Porto Alegre.
Sinos e Gravataí
piores rios
entre
os
Relatório da Agência Nacional de Águas (Ana) alerta para a
poluição dos dois mananciais.
Responsáveis pelo abastecimento de aproximadamente 2,6 milhões
de habitantes da Região Metropolitana, os rios dos Sinos e
Gravataí figuram entre os rios de pior qualidade do Brasil. Os
dados analisados correspondem aos anos de 2006 e 2007 e se
referem exclusivamente ao esgoto doméstico que não é tratado e
ingressa diariamente naquelas águas.
Uma equipe técnica da Agência Nacional de Águas (Ana)
apresentou quinta-feira o primeiro relatório oficial da
qualidade das águas com dados fornecidos pelos próprios
Estados. O objetivo é, a partir de agora, apresentar o
levantamento anualmente, para servir de comparação. Além de
apresentar um diagnóstico, o relatório poderá servir como
incentivo para projetos de recuperação destes rios.
– Apesar da notícia ser ruim, eu vejo com bons olhos porque
significa que o governo federal está sabendo da situação –
considera Silvio Klein, presidente do Comitê de Gerenciamento
da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Comitesinos).
Klein rebate os dados divulgados dizendo que muita coisa mudou
desde 2006, ocasião da mortandade de 86 toneladas de peixes do
Sinos. A própria natureza, segundo ele, favoreceu o rio com
mais períodos de chuva, fiscalizações de autoridades e o
comprometimento de prefeituras que iniciaram obras de redes de
coletas de esgoto.
O presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica
do Rio Gravataí, Maurício Colombo, avisa: lá o diagnóstico
permanece o mesmo. Segundo Colombo, a sociedade ainda não está
consciente da necessidade de preservar os recursos hídricos.
Ele avalia a situação do Rio Gravataí como extremamente grave.
– A bacia do Sinos tomou uma medida pró-ativa de buscar
recursos após a mortandade dos peixes. No Rio Gravataí, a
situação é a mesma. Apesar de todo o esforço do comitê em
buscar soluções e medidas preventivas, o eco que se tem dentro
da sociedade ainda é muito pequeno – considera.
O problema apontado, no entanto, é exclusivo do não tratamento
do esgoto, avisa o especialista em recursos hídricos da Ana,
Alexandre Lima Teixeira. Ele destaca ainda que são problemas
pontuais que cercam Novo Hamburgo, São Leopoldo e Canoas,
cidades de maior concentração de pessoas.
– O que mudou de 2006 para cá, porém, não tivemos condições de
mapear – considera.
De acordo com o superintendente de Planejamento de Recursos
Hídricos da Ana, João Conejo, o ponto positivo é que as
situações são reversíveis.
– O caso é que, apesar de haver algum tratamento do esgoto
despejado nessas águas, não é uma prática universal. Seria
necessário muito mais investimento – afirma.
O estudo
No encerramento do mês em que se comemora o Dia Mundial da
Água, a Agência Nacional de Águas (Ana) apresentou a primeira
edição do Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no
Brasil. A quantidade e a qualidade das águas brasileiras e a
situação da gestão desses recursos até 2007 estão detalhadas
na publicação.
Foram utilizados três indicadores de qualidade das águas
superficiais: o Índice de Qualidade das Águas (IQA), o Índice
de Estado Trófico (IET) e a Estimativa da capacidade de
assimilação das cargas de esgotos. Os dados foram obtidos das
redes de monitoramento de cada Estado. No caso do RS, os dados
são da Fepam.
Segundo Ana Pellini, presidente da Fepam, uma equipe da
fundação faz um monitoramento permanente desses rios. Coleta
amostras pelo menos uma vez por semana. Estas são analisadas
em laboratórios da Fepam e terceirizados e encaminhados para
órgãos como o Ministério do Meio Ambiente.
O relatório estará disponível a partir da semana que vem no
site www.ana.gov.br
Os resultados
O estudo aponta que o Brasil concentra 12% da água potável do
mundo. De um modo geral, a qualidade das águas é boa – 9% foi
considerada ótima e 70%, boa – com a ressalva de que boa parte
dos rios do Centro-Oeste, Norte e sertão do Nordeste não foi
avaliada.
7% das águas foram consideradas péssimas ou ruins e 14%,
regulares. Esses rios concentram-se nas áreas mais povoadas do
país, caso da Bacia do Alto Tietê e das bacias do Gravataí e
do Sinos.
Escritório
da
Corsan
proporciona aulas sobre meio
ambiente
A gerência da Companhia Rio-grandense de Saneamento (Corsan)
em São José do Norte está proporcionando aos estudantes do
Município condições para estudos sobre o meio ambiente e,
especialmente, quanto ao tratamento de purificação da água
coletada do subsolo para distribuição à população.
A informação está sendo difundida pela assessoria de gabinete
do vereador Luiz Carlos Costa (PP), salientando que aquele
órgão estatal, que em São José do Norte tem como titular Jorge
Coelho, adaptou no prédio onde funciona os serviços de
gerência e burocráticos, na Avenida Presidente Vargas, uma
sala montada especialmente para receber jovens estudantes e
outros grupos que queiram conhecer o sistema de trabalho ali
desenvolvido. Sistema este que funciona através dos vários
estágios, desde a captação do líquido, em seu estado natural,
em locais previamente escolhidos do Município por estudos
elaborados por técnicos da companhia, até o encaminhamento da
água tratada, que percorre sob pressão um verdadeiro labirinto
de tubos na área urbana e periférica para o consumo da
população.
Centenas de jovens de várias escolas do Município já tiveram
oportunidade de visitar o centro de informações da Corsan,
sendo que os interessados podem marcar visitação, através do
telefone do escritório em São José do Norte.
Espaços de Saúde e Memória:
Hospitais Históricos de Porto
Alegre
O Museu de História da Medicina (MUHM) promoverá, amanhã, dia
27 de março, às 18 horas, a inauguração da mostra Espaços de
Saúde e Memória: Hospitais Históricos de Porto Alegre. Nela,
serão apresentados seis hospitais que, além de serem os mais
antigos da cidade, possuem um trabalho de preservação da
memória institucional. Durante os meses de março e abril, cada
quinta-feira será dedicada a uma instituição.
A exposição acontecerá na Sala Rita Lobato do Museu de
História da Medicina do Rio Grande do Sul (MUHM), que
localiza-se na Av. Independência, 270 (prédio histórico da
Beneficência Portuguesa), em Porto Alegre, RS. Mais
informações pelo site www.muhm.org.br ou pelo telefone (51)
3029-2900.
Preservação do Patrimônio
Cultural:
Ética
e
Responsabilidade Social
A ABRACOR – Associação Brasileira de Conservadores e
Restauradores de Bens Culturais há 27 anos vem atuando com o
objetivo de congregar e apoiar o profissional conservadorrestaurador na defesa de seus interesses comuns e promover o
desenvolvimento da conservação e restauração de bens
culturais.
Desde 1986 a ABRACOR promove encontros da categoria,
facilitando o intercâmbio de experiências nacionais e
internacionais e o debate de problemas. O próximo congresso,
em abril de 2009, será realizado em Porto Alegre em parceria
com a Associação de Conservadores e Restauradores de Bens
Culturais do Rio Grande do Sul (ACOR-RS) e contará com o apoio
da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Para obter informações completas sobre o XIII Congresso
Internacional da Associação Brasileira de Conservadores e
Restauradores de Bens Culturais, acesse aqui
Paradas de ônibus da Praça da
Bandeira, em Caxias, começam
a receber fotografias
A estação de embarque e desembarque de ônibus da Praça Dante
Marcucci, mais conhecida como Praça da Bandeira, no Centro de
Caxias do Sul, recebeu, na manhã desta sexta-feira, suas
primeiras imagens fotográficas. É o projeto Fotografia na
Parada que chega a mais esse espaço da cidade. A proposta é
desenvolvida pelo Departamento de Memória e Patrimônio
Cultural do município, com o apoio da Secretaria Municipal de
Trânsito, Transportes e Mobilidade e parceria do Clube do
Fotógrafo de Caxias.
A solenidade de lançamento do projeto nessa parada de ônibus,
que fica na Rua Sinimbu, ocorre neste sábado, às 10h. Os
painéis procuram levar conhecimento histórico, arte e cultura
da cidade à população. Na estação da Praça da Bandeira, serão
colocadas 27 imagens antigas e 20 atuais, feitas pelo
integrantes do Clube do Fotógrafo.
— Num trabalho desenvolvido por uma equipe do Arquivo
Histórico, desta vez haverá uma novidade. Serão incluídos
trechos de depoimentos pessoais que existem no Banco de
Memórias do arquivo — informa a diretora do Departamento de
Memória e Patrimônio Cultural da Secretaria Municipal da
Cultura, Liliana Alberti Henrichs.
Outras duas estações de ônibus já foram contempladas com as
imagens: a do Ópera/Rua Pinheiro Machado e a da Praça
Dante/Catedral. Integrante do Clube do Fotógrafo, Sedenir
Taufer, 65 anos, fala com entusiasmo de seu envolvimento nesse
projeto.
— A gente gosta muito do que faz. Costumamos fotografar
atividades, cenários e paisagens das cidades. Para os painéis
das paradas, recebemos a orientação do Arquivo Histórico de
Caxias antes de ir a campo — explica Taufer.
Segundo ele, os integrantes do Clube do Fotógrafo costumam
fazer diversas imagens que acabam sendo repassadas para o
Arquivo Histórico porque, com o passar dos anos, elas acabam
se tornando documentos importantes enquanto memória da região.
Centro redescobre o Edifício
Hermann
Mutirão limpou fachada de prédio construído nos anos 40 na
Capital.
De luvas de borracha e espátulas na mão, um grupo ligado a uma
organização não governamental dedicou a manhã de ontem para
oferecer um presente para Porto Alegre na semana do seu
aniversário.
Foram necessários mais de 30 sacos de lixo para comportar a
grande quantidade de cartazes de publicidade retirada da
fachada do Edifício Hermann, uma construção da década de 40,
situada na esquina das ruas dos Andradas e Uruguai. O granito
e o estilo eclético do prédio foram redescobertos pela
população que frequenta o centro da cidade após a limpeza.
A faxina foi uma ação da Rede de Amigos do Centro Histórico
(Amich), organização criada no ano passado para preservar a
região mais antiga do município. A entidade reuniu cerca de 25
pessoas em torno do edifício, retirando camadas e mais camadas
de papel.
A presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e
Cultural, Rita Chang, que também é uma das coordenadoras do
Amich, afirma que a associação pretende, em maio, promover
limpezas na Praça da Matriz e nas paradas de ônibus.
Projeto busca resgate
casarões históricos
de
A prefeitura de Venâncio Aires, por meio do Departamento de
Turismo, iniciou um projeto que pretende mapear, registrar e
acompanhar a preservação dos casarões históricos existentes no
interior do município.
Com o propósito de preservar a história e a cultura da
imigração, o projeto quer conscientizar as comunidades para a
importância de cultivar as construções antigas. Como a
restauração tem um custo elevado, o primeiro passo será
identificar as construções, realizar o registro fotográfico de
cada uma delas e, em seguida, iniciar uma campanha para que a
comunidade adote os casarões.
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