Levante as curvas completas de tensão versus deformação de engenharia de todos os materiais; Tensão x Deformação PP Puro 35 30 Tensão (MPa) 25 20 15 10 5 0 0 1 2 3 4 5 6 Deformação Tensão x Deformação PP+30%FV 100 90 80 70 Tensão (MPa) 1. 60 50 40 30 20 10 0 0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 Deformação 0.06 0.07 0.08 0.09 0.1 2. Determine o módulo de elasticidade, os limites de escoamento e de resistência à tração e a tensão de fratura dos materiais (propriedades nominais ou de engenharia), indicando as expressões utilizadas nos cálculos; Para determinação dos módulos de elasticidade, foram utilizados, conforme exemplificado na planilha de dados, os dados de tensão e deformação até uma abertura de 7 mm do extensômetro. Estes valores foram então ajustados, por regressão linear, a uma reta do tipo y = E.x, onde E é o valor do módulo de elasticidade. No polipropileno homopolímero puro, o limite de escoamento é determinado como o máximo local à esquerda no gráfico. O limite de resistência à tração seria o máximo à direita, e coincidiria com a tensão de fratura, porém, como não houve fratura deste cdp, não foi possível obter esses valores. E = 1256,613 MPa Le = 30,9514 MPa O material reforçado com fibras curtas de vidro apresenta comportamento frágil, e a fratura ocorre ainda no regime elástico, portanto não há limite de escoamento e a tensão de fratura coincide com o limite de resistência à tração. E = 2263,117 MPa Lt = 90,4801 MPa 3. Se possível, determine o alongamento e a estricção na fratura dos materiais, indicando as expressões utilizadas nos cálculos. Note que, para isso, é fundamental a mensuração precisa do comprimento e da seção transversal finais dos espécimes rompidos; O alongamento de um corpo em ensaio de tração é dado por por 𝐸= 𝐴𝑓 −𝐴0 𝐴0 𝐴= 𝐿𝑓 −𝐿0 𝐿0 e, a estricção, . Nesta prática, não foi possível obter a estricção de nenhum dos corpos de prova e, como não houve fratura do corpo não reforçado, é possível apenas dizer que seu alongamento final seria maior que 543%. No corpo reforçado, o alongamento é de apenas 8,67%. 4. Numa base de massas ou densidades, compare os resultados de resistência mecânica destes materiais com os de uma liga de alumínio de grau aeronáutico; 160 438 Comparando apenas termos de resistência, as ligas de alumínio de grau aeronáutico são claramente melhores que os materiais poliméricos. Uma liga 2524-0 possui limite de resistência à tração por volta de 160 MPa e, se utilizado o tratamento térmico T3, até 440 MPa, valor quase 5 vezes superior ao limite do polipropileno homopolímero reforçado com fibras de vidro. Na indústria aeronáutica, porém, a economia de peso é importantíssima, e nem todos os componentes do avião precisam suportar cargas tão extremas. A densidade de uma liga de alumínio 2024 é de 2,73 g/cm³, enquanto a do propileno cristalino é de 0,946 g/cm 3. Em termos de carga suportada por densidade, o alumínio permanece superior, mas em aplicações de menor exigência, a densidade pode se tornar o fator decisivo, o que explica o uso de polímeros em diversas aplicações na indústria aeronáutica. 5. Explique os motivos das diferenças de comportamento mecânico dos materiais avaliados, em termos da magnitude e do formato das curvas determinadas, bem como das propriedades calculadas; 6. Compare e explique as diferenças entre os aspectos morfológicos das regiões de fratura dos materiais ensaiados; 7. Confronte o formato das curvas tensão versus deformação dos materiais ensaiados ao de uma liga de alumínio, ou de um aço. Explique as semelhanças e as diferenças entre elas; discuta os resultados à luz da natureza dos materiais ensaiados, ou seja, polímeros puros, ou reforçados versus metais; 8. Compare, dentre os materiais poliméricos ensaiados, os níveis de alongamento na fratura, e depois os confronte-os àqueles obtidos nos ensaios de materiais metálicos. Discuta os resultados à luz da natureza dos materiais ensaiados.