UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO GRUPO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO, CULTURA E MEIO AMBIENTE – GEAM. PROJETO DE PESQUISA: RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO, POBREZA E DESIGUALDADE SOCIAL NA AMAZÔNIA PARAENSE. ROSIMAR VIEIRA DA SILVA Nº MATRICULA 2016618E0316 PRÉ-PROJETO DE PESQUISA A INFORMATICA NA EDUCAÇÃO ROSIMAR VIEIRA DA SILVA Projeto de pesquisa apresentado a orientadora Aline Paixão como parcial para elaboração da monografia de conclusão do Curso de Especialização em Educação Pobreza e Desigualdade Social. MARABÁ-PARÁ INTRODUÇÃO A prática docente de reflexão e ação sobre a minha experiência e vivencia docente na escola, em especial na pública, mostraram-me que ainda estamos muito longe dos programas educacionais destinados a escola publica que levem em consideração a vivencia e experiência sociocultural dos (das) alunos (as). Os programas educativos não apresenta a diversidade cultural e econômica da juventude as diferenças é reduzida apenas no campo cognitivo desconsiderando os campos econômicos, sociais, culturais de cada jovem portadores de uma identidade singular. Dentro desse processo educativo fica carente de contexto das vivencias de pobreza e suas dimensões seja ela, a fome a desnutrição, as doenças, a exploração sexual ou de moradia e saneamento básico. É por essas inquietações em meu cotidiano docente é que me coloquei a discutir o tema a Informática na Educação, tema esse que já é discutido por alguns educadores, mas que ainda está distante de muitas realidades educativas de nossas escolas. OBJETIVO Conhecer, aprimorar os conhecimentos desse tema. Compreender como as ferramentas tecnológicas têm contribuído de forma negativa ou positiva para a emancipação econômica dos educandos nos espaços de sala de informática nas escolas. JUSTIFICATIVA Como professora do ensino fundamental já participou de muitas formações, algumas com excelente aproveitamento, outras cheia de empolgação e alegria por encontrar sentido naquilo que se está aprendendo para melhorar a qualidade profissional e fazer um ensino que de fato contribuísse para a eficiente aprendizagem dos alunos, fazendo assim com que os mesmos pudessem elevar a sua condição financeira e melhoria de qualidade de vida. Contudo, em uma dessas formações especificamente no Núcleo de Tecnologia da Educação (NTE), estive observando que os programas utilizados nesses espaços, tidos como ferramentas educacionais, são usados apenas nos computadores das Escolas, esse programa utiliza ferramentas similares ao Windows, porém de forma bem resumida, que para mim foi uma dificuldade para adaptar as similaridades do LINUX ao Windows usado nacionalmente. O professor formador explicou que o uso desse sistema pela Rede Pública de Ensino do sistema é pela disponibilização gratuita do sistema visto que o sistema operacional Windows cobraria pela utilização. Como aluna conseguir finalizar o curso, ainda que esse contraste de realidade dos sistemas operacionais, onde se aprende na escola com um sistema no qual pouco se utilizará na vida cotidiana onde se predomina o sistema operacional Windows? Nesse momento frequentando o curso de pós-graduação, em educação pobreza e desigualdade social, entendi que a Educação é um direito social, que a pobreza existe em diferentes níveis, que a mesma é uma carência, ou falta de alguma coisa, e que a pobreza é empecilho para que possa exercer de fato esse Direito e conquista da Cidadania. A educação nesse sentido é uma ferramenta muito forte para combater os desníveis sociais presentes nas nossas escolas. REVISÃO TEÓRICA Neste caminho o autor pierre levy começa contestando a introdução dos computadores na escola da forma como tem sido feita: Alguém talvez objete que a evolução da informática não muito adequado a qualquer tipo de debate democrático ou a decisões “politicas”parece-nos, entretanto, que informatização das empresas, a criação da rede telemática ou a “introdução” dos computadores nas escolas podem muito presta-se a debates de orientação, dar margem a múltiplos conflitos e negociações onde técnica, politica e projetos culturais misturam-se de uma forma inexplicável. Tomemos o caso da informática escolar na França. Durante os anos oitenta, quantias consideráveis foram gastas para equipar as escolas e formar os professores. Apesar de varias experiências positivas sustentadas pelo entusiasmo de alguns professores, os resultados global é deveras decepcionante. Por quê? É certo que a escola é uma instituição que a cinco mil anos se baseia no falar/editar do mestre, na escrita manuscrita do aluno e, há quatro séculos, em um uso moderado da impressão. Uma verdadeira integração da informática (como do audiovisual) supõe, portanto o abandono de um hábito antropológico mais que milenar o que não pode ser feito em alguns anos. Mas as “resistências” do social tem bons motivos. O governo escolheu material da pior qualidade, perpetuando defeituoso, fracamente interativo, pouco adequado aos usos pedagógicos. Quanto à formação dos professores, limitou-se aos rudimentos da programação (de certo estilo de programação, por que existem muito deles...), como se fosse o único uso possível de um computador! (Lévy, 9, 1993). METODOLOGIA Em busca de responder a tais questionamentos pretendo pesquisar o tema pesquisando realizando entrevistas ou simplesmente utilizando questionários, análises documentais como o currículo e bibliográfico.