Aula 4 – Hemodiálise

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Terapias para IRC
Prof. Claudia Witzel
HEMODIÁLISE
Uma membrana sintética semipermeável substitui
os glomérulos e túbulos renais, atuando como filtro
para os rins deficiente
 É realizado três vezes por semana durante 3 a 4h
por tratamento
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Objetivos
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Extrair substâncias nitrogenadas tóxicas do sangue
e remover o excesso de água
O sangue repleto de toxinas e metabólitos
nitrogenados, é desviado da pessoa para o
dialisador, onde o sangue é depurado e, então
retorna à pessoa
Três princípios regulam a ação da hemodiálise:
difusão, osmose e ultrafiltração
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O excesso de água é removido do sangue por
osmose. A água move-se de uma área de alta
pressão (o paciente) para uma de baixa pressão (o
dialisador)
Este gradiente pode ser aumentado pela adição de
pressão negativa à máquina, conhecida como
ultrafiltração
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Complicações :
Embolia gasosa
Ultrafiltração inadequada ou excessiva
Extravasamento de sangue
Complicações e contaminação do shunt ou fístula
ACESSO À CIRCULAÇÃO DO PACIENTE
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CATETERES DE SUBCLÁVIA E FEMORAL
Cateterização da subclávia e veias femorais
são para uso temporário.
Eles são removidos quando não são mais
necessários porque a condição do paciente
melhorou ou outro tipo de acesso
estabelecido
ACESSO À CIRCULAÇÃO DO PACIENTE
FÍSTULA
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A fístula – cirúrgico no antebraço, conectando-se ou unindo-se
(anastomose) uma artéria a uma veia
A fístula leva quatro a seis semanas para “amadurecer” antes que esteja
pronta para o uso
Os segmentos arteriais e venosos da fístula devem ser mais largos do
que os vasos sanguíneos normais
O paciente é encorajado a realizar exercícios para aumentar o diâmetro
dessas veias
ACESSO À CIRCULAÇÃO DO PACIENTE
ENXERTO
 Ele é criado quando os vasos do paciente não são
adequados para a fístula
 Situados no antebraço, porção superior do braço ou
porção superior da coxa
 Pode ser utilizada a veia safena
 O risco de infecção é aumentado
ASSISTENCIA AO PACIENTE EM HEMODIÁLISE
Dieta e Hidratação
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A dieta – DIMINUIR Os efeitos da uremia
A restrição de proteína,sódio, potássio
Restrição hídrica
Trocar sal por limão e ervas
Trocar carnes por soja, ovos
Cozinhar frutas –
Cozinhar legumes e verduras, trocar a água.
COMPLICAÇÕES
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Prurido – a medida que as escórias são retiradas da
pele
Desequilíbrio dialítico – pod causar desvio do
líquido cerebral ( convulsão)
Câimbras musculares dolorosas acontecem quando
os líquidos e eletrólitos deixam rapidamente o
espaço extracelular
Náuseas e vômitos são ocorrências comuns
OUTROS MÉTODOS DE HEMODIÁLISE
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HEMOFILTRAÇÃO ARTERIOVENOSA CONTÍNUA
O sangue flui de uma artéria para um hemofiltro
O excesso de líquidos, eletrólitos e produtos
nitrogenados do metabolismo é removido por
ultrafiltração
O sangue então retorna a circulação do paciente
O processo de hemofiltração é contínuo e lento,
tornando-se adequado para pacientes com sistemas
cardiovasculares instáveis
COMPLICAÇÕES
PERITONITE
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Complicação mais comum e mais grave
Acomete 60 a 80% dos pacientes
Contaminação acidental por Staphylococcus epidermidis
Indicações: turvação do efluente da diálise, dor abdominal
difusa
Se sintomas leves, tratamento ambulatorial,
antibioticoterapia por 10 dias
Peritonite fúngica, necessidade remover cateter
Três culturas positivas, retirada do cateter
COMPLICAÇÕES
EXTRAVASAMENTO
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Extravasamento do dialisador através do local de incisão
Geralmente cessa espontaneamente se a diálise for
suspensa por vários dias, dando tempo para cicatrização
OUTRAS COMPLICAÇÕES
Hérnias abdominais, devido ao aumento constante da
pressão intra-abdominal
Dor lombar e anorexia, devido ao líquido no abdome
Intervenções de enfermagem
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Hipotensão
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O paciente deve ser colocado em posição de Trendelemburg, deve ser
administrados bolus de 100 ml de SF a 0,9% ou mais se necessário,
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o monitoramento cuidadoso dos sinais vitais e observação de sintomas
específicos limita os episódios.
Cãibras musculares
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Quando os líquidos e eletrólitos deixam rapidamente o
espaço extracelular.
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Os fatores predisponentes mais importantes são: hipovolemia
e hipotensão.
Administração de solução de glicose ou soro fisiológico
hipertônico podendo também ser utilizado gluconato de
cálcio.
A prevenção dos episódios hipotensivos eliminaria a maior
parte dos episódios de cãibras.
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Náuseas e vômitos
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Ocorrem em até 10% dos tratamentos
rotineiros de diálise, sendo sua etiologia
multifatorial.
Podem ser uma manifestação precoce da
síndrome do desequilíbrio.
Administrar antiemético.
É de extrema importância evitar a hipotensão
durante a diálise.
Cefaléia
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É em grande parte desconhecida, podendo ser uma
manifestação da síndrome do desequilíbrio ou relacionada à
hipertensão arterial, assim como pode também estar
relacionada à manifestação da abstinência de cafeína em
pacientes que ingerem muito café, pois a diálise retira essa
substância.
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O tratamento é realizado com o uso de analgésicos por via
oral ou parenteral.
Dor torácica e dor lombar
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Ocorre em 1-4% dos tratamentos de diálise.
A causa é desconhecida,
A ocorrência de angina durante a diálise é comum, e esta,
assim como as numerosas outras causas potenciais de dor
torácica, por exemplo, a hemólise, que deve ser considerada
no diagnóstico diferencial.
No caso da angina, existe relação direta com a redução da
volemia que leva ao baixo débito cardíaco momentâneo.
O mecanismo imediato de resposta é o aumento da secreção
de epinefrina que induz a vasoconstrição coronariana.
Prurido
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O prurido (coceira) é o sintoma de pele mais importante nos pacientes
urêmicos.
É mais grave durante ou após uma sessão de hemodiálise.
Tem sido atribuído ao efeito tóxico da uremia na pele.
As toxinas urêmicas circulantes são responsáveis pelo prurido,
Um produto cálcio-fósforo elevado pode contribuir para o processo.
Pode também estar associado à alergia a heparina e resíduos de óxido de
etileno, por exemplo.
Em alguns pacientes a sensação é tão intensa que causa escoriações na
pele, crostas hemorrágicas, pústulas e formação de nódulos.
Essas lesões ocorrem na face, nas costas, no tronco e nas extremidades.
Alguns tratamentos são eficazes como emolientes tópicos à base de
cânfora, aplicação de ultravioleta, uso de carbonato de cálcio, o uso de
anti-histamínicos por via oral
Febre e calafrios
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Suscetibilidade aumentada para infecções.
O loca de acesso é a fonte de 50% a 80% das bacteremias
(principalmente pacientes com cateteres).
As bacteremias podem causar endocardite, meningite e osteomielite.
Febre de baixa intensidade durante a hemodiálise pode estar
relacionada a pirogênios presentes na solução dialítica e não a
uma infecção verdadeira.
Picos febris durante a hemodiálise deve-se verificar a
temperatura do paciente e da máquina de hemodiálise, colher
amostras de cultura, o uso de medicamentos como
antitérmicos e antibióticos a critério médico e colher cultura
da água para hemodiálise.
Hipertensão
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Geralmente produzida por ansiedade,
excesso de sódio e sobrecarga de líquidos.
Isso pode ser confirmado comparando-se o peso do paciente
antes da diálise com o peso ideal ou seco.
Quando a sobrecarga hídrica é a causa da hipertensão, a
ultrafiltração trará, geralmente, uma redução na pressão
sanguínea, levando à normalização da pressão.
Administração de anti-hipertensivo, e monitorar a PA em
intervalos freqüentes (geralmente de 15 em 15 minutos).
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Obrigada !
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