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Prefeitura Municipal COORDENADORIA
de Porto Alegre
GERAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE - Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis - EVDT
Secretaria Municipal da Saúde
Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde - CGVS
Prefeitura Municipal de PORTO ALEGRE
Secretaria Municipal de Saúde
Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde / CGVS
Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA
DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA
Adelaide Kreutz Pustai
Enfermeira Epidemiologista
EVDT/CGVS/SMS/PMPA
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DENGUE
Agente Etiológico
Arbovírus do gênero
Flavivírus
4 sorotipos : 1, 2, 3, 4.
No Brasil, circulam os 4
sorotipos
Vetores e reservatórios
Mosquitos do gênero Aedes
Aedes aegypti
Aedes albopictus
(transmissor do Dengue em países da Ásia.
No Brasil ainda não é transmissor)
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No Brasil
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SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE
DENGUE NO PAIS
Ano 2015 – Até SE 45 (08/11 a 14/11)
Total: 1.534.932 casos no Brasil
•Sudeste: 975.505 casos (63,6%)
em relação ao total do país.
•Nordeste: 278.945 casos (18,2%)
•Centro-Oeste: 198.555
(12,9%)
•Sul: 51.784
casos (3,4%)
•Norte: 30.143
Fonte: SVS/MS
casos
casos (2,0%)
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Municipio “Campeão” de incidência de casos prováveis de dengue em 2015
em cada extrato populacional, segundo número de habitantes (Até SE 40).
Até 100.000
Até 100
a 499 mil
Até 500
a 999 mil
Mais de
1 milhão
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Circulação dos sorotipos virais no país até a SE 45, 2015
Até a SE 45 foram
enviadas 21.890
sendo
8.587 positivas (39,2%).
As
proporções
dos
sorotipos
virais
identificados
foram:
DENV1 (93,7%), seguido
de DENV4 (5,2%), DENV2
(0,7%) e DENV3 (0,4%).
Fonte: SVS/MS
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No RIO GRANDE DO SUL
RS
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Comparativo dos casos de Dengue no RS de 2011 a 2015 até SE 43
Dados cumulativos da Semana Epidemiológica 1 até 43 de 2015 (04/01 a 31/10/15)
Fonte: Site da SES/CEVS/RS – Consulta realizada no dia 13/11/2015
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Os 33 municípios do RS que apresentam
casos autóctones
Alvorada, Boa Vista do Sul, Caibaté, Campina das Missões, Carazinho,
Cerro Largo, Entre-Ijuís, Erval Seco, Giruá, Guarani das Missões,
Horizontina, Ibirubá, Ijuí, Lajeado, Mato Queimado, Novo Tiradentes,
Osório, Panambi, Passo Fundo, Porto Alegre, Porto Xavier,
Redentora, Rodeio Bonito, Rosário do Sul, Santa Rosa, Santiago,
Santo Ângelo, São Luiz Gonzaga, São Miguel das Missões, Sarandi,
Torres, Três de Maio e Viamão.
DENv 1 foi o sorotipo identificado.
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Em Porto Alegre
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Frequência de casos investigados de Dengue por Semana Epidemiológica de
início de sintomas e classificação final, pacientes residentes em Porto Alegre,
RS, 2015 (até SE 44 – 07/11/2015).
45
40
N: Total: 493
Descartados: 419
N de casos
35
Confirmados: 66 (17 autóctones)
30
Dengue com sinais de alarme: 3
25
20
15
10
5
52
49
SE
46
SE
43
SE
40
SE
37
SE
34
SE
31
SE
28
SE
25
SE
22
SE
19
SE
16
SE
SE
13
10
SE
07
SE
04
SE
SE
SE
01
0
Em investigação
Descartado
Dengue
Dengue com sinais de alarme
Total
Ipanema (9 casos), Jardim Botânico (2 casos), Bom Jesus (2 casos), Floresta (1 caso), Nonoai (1 caso), Petrópolis (1 caso),
Rubem Berta (1 caso), São José (1 caso)
Rio de Janeiro (14), São Paulo(11), Minas Gerais (4), Goiás (4), Ceará (3), Bahia (3), Paraná (3), México(2), Mato Grosso
(2), Colômbia (1), Piauí (1), Rio Grande do Norte (1), Pernambuco (1), Sergipe (1), interior do RS (1).
SOROTIPO IDENTIFICADO: DENv 1
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CHIKUNGUNYA
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VÍRUS CHIKUNGUNYA
• Vírus RNA de fita simples
• Família Togaviridae
• Gênero Alphavirus
3 subtipos:
West Africa
East South - Central Africa
Ásia
• Isolado pela 1ª vez durante epidemia ocorrida na Tanzânia
em 1952.
• Vetores - Mosquitos do gênero Aedes: Aedes aegypti,
Aedes albopictus.
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ASPECTOS GERAIS DA DOENÇA
• É uma doença viral transmitida por mosquitos, caracterizada por
febre de início agudo e poliartralgia grave;
• A infecção é muito semelhante à infecção pelo vírus da dengue;
• A infecção assintomática é rara;
• A incubação é em média de 3 a 7 dias, podendo variar de 1 a 12
dias. A viremia no ser humano dura em média 10 dias;
• Frequentemente ocorrem grandes epidemias com altas taxas de
ataque;
• As epidemias ocorriam em países da África, Ásia, Europa e dos
Oceanos Índico e Pacífico;
• No final de 2013 foram registrados os primeiros casos autóctones
das Américas, na ilha de Saint Martin, no Caribe.
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Situação Epidemiológica de
Chikungunya nas Américas
Desde o início da Transmissão.
2013, 2014 e 2015 até dia 16/10
•Investigados: 1.118.763
•Confirmados: 25.463
•Óbitos: 194 (direta ou indiretamente
relacionados à Chikungunya)
•Transmissão em 50 países
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Distribuição dos casos importados e autóctones de febre de chikungunya
por município da Unidade da Federação de residência, Brasil, 2014 e
2015.
•Ano 2014: 3.657 das de Febre de chikungunya
(SE 37 a 53) nos estados da Bahia, Amapá,
Roraima, Mato Grosso e Distrito Federal.
•Ano 2015: 17.131 casos (até a SE 45) nos
mesmos estados e mais Pernambuco, Sergipe,
Santa Catarina.
61 municípios do Brasil com autoctonia (Em 7
estados mais DF)
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SITUAÇÃO EM PORTO ALEGRE
Ano de 2014:
 Número casos suspeitos de chikungunya investigados pela EVDT: 10 casos
 Número de casos confirmados: 5
 País de infecção dos pacientes:
• Haiti: 2
• Colômbia: 1
• Venezuela: 1
• Taiti: 1
Ano de 2015:
 Número casos suspeitos de chikungunya investigados pela EVDT: 5
casos
 Número de casos confirmados: 0
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FEBRE DO ZIKA VÍRUS







O Zika vírus (ZIKAV) é um arbovírus do gênero Flavivírus. Foi isolado em 1947 na
floresta Zika em Uganda. Há duas linhagens, Africana e Asiática.
Modo de transmissão: pela picada do Aedes aegypti infectado, o mesmo que
transmite a dengue e a febre do chikungunya
Primeira evidência de infecção em humanos, 1952
A comunidade internacional reconhece o potencial epidêmico do vírus Zika a partir
de 2005
Surtos na Oceania em 2007
Doença pouco conhecida
Período de incubação: de 3 a 12 dias
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Distribuição dos vírus Zika e Chikungunya antes de 2005 e sua
expansão no mundo e na Oceania, entre 2005 e 2015.
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FEBRE DO ZIKA VÍRUS



Sintomas: febre baixa, hiperemia conjuntival (olhos
vermelhos), artralgia (dores em articulação) e
exantema maculo-papular (erupção cutânea com
pontos brancos ou vermelhos), dores musculares, dor
de cabeça e dor nas costas
Os sinais e sintomas podem durar até 7 dias
A maior parte dos casos não apresenta sinais e
sintomas, somente 18% são sintomáticos
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FEBRE DO ZIKA VÍRUS
manchas
avermelhadas no
corpo e coceira
conjuntivite
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FEBRE DO ZIKA VÍRUS



Complicações: em geral tem evolução benigna, mas há
relatos de complicações neurológicas como Síndrome
de Guillian-Barré (aumento de casos nos estados da
BA, PE, PB, MA em 2015)
Tratamento: sintomático, com paracetamol para febre
e dor, conforme orientação médica. Não está indicado
o uso de ácido acetilsalicílico e drogas antiinflamatórias
Prevenção: combate ao mosquito da dengue por meio
de eliminação de criadouros
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FEBRE DO ZIKA VÍRUS
Diagnóstico



Quadro clínico
Avaliar antecedente de viagem para locais com transmissão
da doença
Diagnóstico laboratorial:
 Testes sorológicos não disponíveis comercialmente
 Realização de PCR em amostras coletadas do 1º ao 4º dia
da doença no Laboratório de Referência
(FIOCRUZ/PARANÁ) após descarte para dengue
 Outros diagnósticos podem ser considerados
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SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO ZIKA VÍRUS
Brasil: Até a SE 45,
14/11/2015, foram
confirmados
laboratorialmente
casos de Febre do
Zika
em
18
Estados.
Segundo
a
OMS,
somente
neste
ano
nove
países
das
Américas.
Brasil,
Colômbia,
El
Salvador,
Guatemala,
Venezuela.
foram
confirmados
casos
de
Zika
Chile
na
ilha
de
Páscoa
México,
Paraguai,
Suriname
em
-,
e
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MICROCEFALIA


11/11/15: MS declara Emergência em Saúde Pública de Importância
Nacional pelo aumento do número de casos microcefalia no país
Até 5/12/2015, foram notificados 1761 casos suspeitos da doença em RN
de 422 municípios de 18 estados e Distrito federal e 19 óbitos:
Fonte: SVS/MS
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Evidências que sustentam a decisão do Ministério da Saúde no
reconhecimento da relação do Zika Vírus com a Microcefalia:



Constatação de que os padrões de distribuição dos casos suspeitos de microcefalia pósinfecciosa apresentam características de dispersão e não indicam concentração espacial
Constatação, após investigação epidemiológica de prontuários e entrevistas com mais de
60 gestantes, que referiram doença exantemática na gestação e cujas crianças com
microcefalia, sem histórico de doença genética na família e exames de imagem sugestivo
de processo infeccioso;
Observações de especialistas em diversas áreas da medicina confirmam que há alteração
no padrão clínico individual desses casos que apresentam características de
comprometimento do Sistema Nervoso Central, similar às infecções congênitas por
arbovírus em animais, como descrito na literatura
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Evidências que sustentam a decisão do Ministério da Saúde no
reconhecimento da relação do Zika Vírus com a Microcefalia:



Evidência na literatura de que o vírus Zika é neurotrópico, demostrado em modelo
animal e pelo aumento na freqüência de quadros neurológicos relatados na
Polinésia Francesa e no Brasil após infecção por Zika e confirmado em
Pernambuco, após isolamento do vírus em paciente com síndrome neurológica
aguda;
Identificação de casos de microcefalia também na Polinésia Francesa após
notificação do Brasil à Organização Mundial da Saúde
Constatação da relação de infecção pelo vírus Zika com quadros graves e óbitos, a
partir da identificação de casos que evoluíram para óbito em estados diferentes e
ambos com identificação do RNA viral do Zika e resultados negativos para os
demais vírus conhecidos, como dengue, chikungunya entre outros;
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Evidências que sustentam a decisão do Ministério da Saúde no
reconhecimento da relação do Zika Vírus com a Microcefalia:



Identificação do vírus Zika em líquido amniótico (17/11/2015) de duas gestantes
cujo feto apresentava microcefalia, no interior da Paraíba;
70 a 80% das mães com filhos com microcefalia tiveram sintomas compatíveis com
Zika vírus no início da gestação;
Identificação de recém-nascido, no estado do Ceará, com diagnóstico de
microcefalia durante a gestação e resultado positivo para o vírus Zika, tendo
evoluído para óbito nos primeiros 5 minutos de vida
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DEFINIÇÃO DE CASOS


GESTANTE COM POSSÍVEL INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA DURANTE A
GESTAÇÃO
Caso suspeito
Toda grávida, em qualquer idade gestacional, com doença exantemática
aguda, excluídas outras hipóteses de doenças infecciosas e causas não
infecciosas conhecidas.
EXAME LABORATORIAL ESPECÍFICO PARA DIAGNOSTICO DE VÍRUS ZIKA
RT-PCR E Sorologia
RT-PCR
- Soro se for 0º-5º dia do início dos sintomas E
- Urina se estiver até 8º dia do início dos sintomas
Sorologia
- Soro: 1ª. Coleta se estiver do 3º. – 5º. dia do início dos sintomas
- Soro: 2ª. Coleta após 2 a 4 semanas da primeira coleta
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VIGILÂNCIA DAS MICROCEFALIAS

Medidas desenvolvidas:
 Notificação imediata por telefone
 Notificação dos casos suspeitos, por meio do
formulário de Registro de Eventos de Saúde Pública
referente às microcefalias (RESP – Microcefalias), no
endereço www.resp.saude.gov.br
 Notificação imediata não isenta o profissional ou
serviço de saúde de realizar a notificação no
SINASC, por meio da Declaração de Nascido Vivo.
Serão excluídos para finalidade de vigilância, todos os casos que, após revisão da
aferição das medidas, dos exames ou do critério de enquadramento, não estejam
contemplados nas definições estabelecidas para relação com infecção pelo vírus Zika.
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Orientação para gestantes:
 manter o acompanhamento pré-natal, com a realização dos exames
recomendados pelo médico;
 não consumir bebidas alcoólicas ou outro tipo de drogas;
 não utilizar medicamentos com potencial teratogênico, sem orientação médica;
 evitar contato com pessoas com febre ou infecções;
 adotar medidas que reduzam a presença de mosquitos transmissores de
doenças, com a eliminação de criadouros (retirada de recipientes com água
parada e cobertura adequada de locais de armazenamento de água)
 proteger-se da exposição aos mosquitos (manter portas e janelas fechadas ou
teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos
para gestantes, evitar horários e lugares com presença de mosquitos);
 recomenda-se evitar viagens a locais com transmissão viral;
 recomenda-se adiar o planejamento familiar.
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Ficha de notificação de
microcefalia
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MICROCEFALIA
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Frequência de sinais e sintomas mais comuns de infecção por Zika Vírus
em comparação com a infecção pelos vírus da dengue e chikungunya,
segundo observações da Universidade Federal de Pernambuco, até
dezembro de 2015.
Sinais e
sintomas
Dengue
Febre
Acima de 38º C Sem febre ou afebril
4 a7 dias
≤ 38ºC – 1 a2 dias
subfebril
Febre alta ≤ 38ºC
2 a3 dias
Manchas na pele
A partir do 4ª
dia
30-50% dos
casos
Surge 2-5 dia
50% dos casos
Dor nos músculos
Freqüência
+++/+++
Dor na articulação +/+++
Freqüência
Zika
Surge no 1º ou 2º
dia
90-100% dos casos
++/+++
++/+++
Chikungunya
+/+++
+++/+++
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Sinais
e sintomas
Dengue
Zika
Secretaria Municipal
da Saúde
Coordenadoria Geral Chikungunya
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Intensidade da dor
articular
Leve
Leve/Moderada
Moderada/Intensa
Edema de articulação
Raro
Freqüente e leve
intensidade
Freqüente e de
moderada a
intenso
Conjuntivite
Raro
50-90% dos casos
30%
Cefaléia: Freqüência/
intensidade
+++
++
++
Prurido
Leve
Moderada/ Intensa
Leve
Hipertrofia ganglionar
Frequência
Leve
Intensa
Moderada
Discrasia Hemorrágica
Moderada
Ausente
leve
Acometimento
Neurológico
Raro
Mais freqüente que
na dengue e
Chikungunya
Raro –
predominante em
Neonato
Fonte: Carlos Brito – Professor da Universidade Federal de Pernambuco (atualização em dezembro/2015)
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Fluxo dos testes para Dengue
Sangue total
ou Soro
1º dia de febre ao 5º dia
ELISA NS1
Soro
7º dia de febre ao 30º dia
de sintomas
ELISA IgM
Não reagente
Reagente
Reagente
Realizar IgM após o 7ºdia de
sintomas
Não Reagente
MacELISA
Isolamento viral
Cultivo
celular
RT PCR
Identificação
Reagente
Não Reagente
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NOTIFICAÇÃO
Profissional de saúde que estiver atendendo caso suspeito
de Dengue, Chikungunya ou Zika deve NOTIFICAR
imediatamente, por telefone, para a EVDT, a fim de que os
exames sorológicos específicos possam ser combinados e
medidas de controle ambiental possam ser adotadas de
forma oportuna.
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PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE
SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE
COORDENADORIA GERAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CGVS
EQUIPE DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
E-mail: [email protected]
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