Júnia Andrade - Ponto dos Concursos

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As 10 mais do INSS
Júnia Andrade
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Aula bônus
Simulado gratuito de português para o INSS
Olá candidato, olá candidata!
Se você está triste, desestimulado ou se está preocupado porque viu os
números da concorrência do INSS, convido você a resolver este simulado que
preparei especialmente para dar aquela força.
O gabarito comentado deste simulado traz muitas dicas importantes para
a prova de português e, bem sabemos, que dominar o português pode ser a
saída para situações de grande concorrência. No caso do INSS, é a saída,
porque a prova de português costuma ser bem “grandinha”.
Primeiramente, recomendo que leia com atenção estas palavras, que são
derivadas de uma experiência de quase 20 anos à frente dos concursos.
Se você abriu este material e se está dando continuidade ao estudo dele,
dá para ver que você é diferente dos outros, porque você continua apostando
em você mesmo, de alguma forma. Em outras palavras, você considere que
existe uma realidade e considere que, em você, não reside a derrota. É preciso
seguir em frente!
Espero mudar o seu dia, que sabe, a sua vida, com elas:
1. Você reclama: “O meu concurso está muito concorrido...”
Calma! Se você raciocinar bem, notará o seguinte: quando um candidato
descobre que seu concurso está pouco concorrido, ele “dá o sangue” para
passar, porque vê, no “horizonte próximo”, a oportunidade de mudar de
vida.
Então, se há, por exemplo, três candidatos por vaga. Podemos ter certeza
de que os três estarão “se matando” por esta vaga.
Falo isso, porque, como eu lido com concursos de segunda fase (cursos
de discursivas), vejo que, quando sobram três candidatos por vaga, os
três medem forças para tudo mesmo.
No entanto, havendo 6 mil candidatos por vaga, sincera e abertamente
falando com você, uns 5998 ficam tensos, desanimados, piadistas etc.
porque pensam que perderam tempo com este concurso, já que terão que
derrubar 5999 concorrentes. O desânimo é geral. Se você faz cursinho,
basta olhar para o seu colega de sala (ou ele está desiludido, ou está
concentrado no nervosismo). Mas tem aquele carinha, calado, que é
muito esperto, porque tem aquele “terceiro olho” e enxerga o que os
outros não veem: a vaga continua ali, enquanto a maioria se despede
dela. Ele constrói consigo e com sua perseverança o seu “exército de um
homem só”.
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2. Não me sinto realmente preparado...
Ninguém está 100%, 90%, 80% preparado em um concurso. As provas
de hoje priorizam atenção ao que se lê. Então, é muito comum um
candidato chegar à prova com amplo conhecimento em previdenciário e
em outras disciplinas, e não se sair tão bem quanto outro candidato com
conhecimento menor. Isso é rotineiro em concurso.
Não que estejamos defendendo que você não tenha que investir em
conhecimento. O conhecimento é fundamental, e triste é a realidade de
quem ignora isso.
Mas não dá para negar que tem sido duas vezes mais importante saber
ler o que está escrito na prova. Muitas respostas são conduzidas pelo
próprio enunciado, ou seja, estão ali na sua cara.
Vale lembrar que, de uns anos para cá, a abordagem das questões tem
priorizado assuntos relativamente fáceis, porque as bancas estão atrás de
equilíbrio, informação e atenção.
Então, se você é muito ansioso, recomendo que durma menos horas de
sexta para sábado, a fim de que esteja tranquilo de sábado para
domingo.
O cansaço da sexta deve bater à sua porta no sábado e, com isso, você
terá uma noite de “desmaio”, o que é importante para ajustar sua
memória, melhorar sua cognição e permitir que você leia, com menos
desatenção, as questões extensas do Cespe.
3. O que eu posso fazer para mudar a minha realidade, estando a
poucos dias das provas?
Nesta temporada surgem as melhores informações para o concurso. Os
cursinhos e professores já vêm de uma batalha que durou meses ou anos
e as informações estão agora mais afiadas.
Pegar um revisional agora, inscrever-se em simulados poderá ser uma
forma muito econômica de você conseguir mudar o jogo “aos 45 do
segundo tempo”.
Aqui no Ponto, por exemplo, teremos o “Reta Final do INSS”, um
simulado comentado com dicas pontuais sobre o que banca realmente
cobra em suas provas. É chance de você transformar R$52,00 de
investimento em lucrativos R$5200,00 mensais do INSS.
É isso! Vá com informação certa e com “cuca fresca” para você despedirse da concorrência e esquecer-se de que há uma crise batendo à sua porta!
Eu vou dar minha parcela de contribuição para você ter estímulo e erguer
a cabeça: preparei um simulado com 15 dicas de assuntos recorrentes e de
novidades em 2016 nas provas do Cespe.
Vamos, então, ao treino para você mensurar seus conhecimentos em
língua portuguesa e descobrir os pontos, em português, a que você precisa dar
atenção.
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Detalhe: quem conhece o meu trabalho sabe muito bem que falhas nesta
hora do campeonato não pertencem ao meu treino de português. A gente vive
de vitória porque acredita nela.
Fé em Deus e luz na sua mente!
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Reforma da previdência brasileira (adaptado)
Boa parte dos países do mundo vêm realizando reformas estruturais da previdência
nos últimos 25 anos. É curioso como no Brasil, de forma acentuada em relação a
outros países, qualquer transformação institucional ou desenho de políticas ingressa na
guerra pouco técnica e muito conflitiva de ideologias, interesses, classes e partidos.
Muitos querem reformas estruturais, mas, quando elas tendem a se concretizar,
passam a surgir duras resistências e reclamações. É preciso ter em mente que toda
reforma deixará, no aspecto individual, satisfeitos e insatisfeitos. Por isso, deve-se
pensar no todo social, sobretudo nos mais fracos, pelo bem do país.
Na América Latina, houve inúmeras reformas estruturais da previdência: Chile (1981),
Peru (1993), Argentina (1994), Colômbia (1994), Uruguai (1996), Bolívia (1997),
México (1997), El Salvador (1998), Equador (2001), Costa Rica (2001), República
Dominicana (2003-05), Panamá (2005-07) e Chile (2008) novamente.
Na Europa central e leste, pode-se citar: Hungria (1998), Polônia (1999), Letônia
(2001), Bulgária (2002), Lituânia (2004), Eslováquia (2005) e Romênia (2008).
Na Ásia, pode-se citar China (1998) e Hong Kong (2000), mas a China continuou
realizando estudos e modificações no seu sistema.
Países muito desenvolvidos também realizaram reformas estruturais da previdência:
Suécia (1994) e Austrália (2015).
Trabalhos do Banco Mundial publicados ainda ao final do século XX davam conta do
envelhecimento das populações e da ineficiência dos sistemas previdenciários dos
países, que eram custosos e, ao mesmo tempo, não ofereciam uma devida proteção às
pessoas de idade avançada.
Deveria ser objeto de atencioso estudo a incapacidade brasileira de transformação
institucional e de aperfeiçoamento das políticas públicas. Mais do que outros países, o
Brasil está imerso na fase que Roberto Mangabeira Unger denomina de escuridão
institucional, na qual o país se acomoda com o que está posto e não desafia a ordem,
aceitando a pressão do conservadorismo.
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A depender do desenho, a reforma da previdência não irá produzir grandes efeitos em
curto prazo, e esse foi um compromisso assumido expressamente pela Presidenta no
seu discurso no Congresso Nacional. Basta diluir a vigência das modificações ao longo
tempo.
Deste modo, todas as narrativas que surgiram recentemente para criticar o governo,
fazendo associações entre previdência e ajuste fiscal ou entre previdência e um
suposto desvio de atenção dos juros da dívida pública não fazem sentido, ainda que o
problema dos juros altos também seja grave e deva ser resolvido com mais urgência.
Um problema não elimina o outro. De problemas, o Brasil está cheio. (...)
Por Marcos de Aguiar Villas-Bôas
Com relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto Reforma da Previdência
Brasileira, julgue os itens que se seguem.
1. A grafia do verbo “vir” (l.1), além de respeitar as regras de concordância verbal,
obedece aos padrões ortográficos impostos pela nova Reforma Ortográfica.
2. No texto há predominância tipológica da dissertação argumentativa.
3. O objetivo central do texto é mostrar como o Brasil tem dificuldades para impor
políticas ou transformação institucional de qualquer natureza em face dos óbices que
sempre enfrenta.
4. A passagem “Muitos querem...reclamações” (l.5) poderia ser reescrita, sem prejuízo
do sentido ou da correção gramatical da seguinte forma: Embora muitos queiram
uma reforma estrutural concreta, esta pode não se concretizar em razão de
resistências e de reclamações que precedem sua iminência.
5. A conjunção “Por isso” (l.7) é valor conclusivo e pode ser substituída por quaisquer
das seguintes conjunções: portanto, por conseguinte, contudo.
6. De acordo com o texto, os sistemas previdenciários dos países serão ineficientes
porque as populações estão envelhecendo e a devida proteção a pessoas em
idade avançada tende se tornar cada vez mais custoso.
7. Para o autor do texto, o Brasil está imerso numa escuridão institucional, porque
aceita a pressão do conservadorismo e não desafia a ordem vigente.
8. A oração destaca na passagem “... e da ineficiência dos sistemas previdenciários
dos países, que eram custosos ...” é classificada como subordinada adjetiva
explicativa.
9. Haveria prejuízo gramatical se o verbo presente na passagem “Boa parte dos
países do mundo vêm realizando reformas estruturais da previdência” fosse
flexionado também na forma no singular.
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Com referência a aspectos gerais da redação oficial e à adequação da linguagem ao
tipo de documento, julgue os itens seguintes de acordo com as disposições do Manual
de Redação da Presidência da República.
10. A clareza e o respeito à linguagem terminológica, própria dos expedientes
oficiais, devem imperar nas comunicações típicas do Padrão Ofício.
11. A forma pronomina de tratamento “V. Exa.” é empregada para se dirigir às
seguintes autoridades públicas: embaixadores, auditores e juízes.
12. O vocativo “Excelentíssimo Senhor” é empregado exclusivamente para chefes
de poder, excluindo-se, portanto, desse tipo de evocação, autoridades como
prefeitos, governadores e ministros de Estado.
13. A Exposição de Motivos é comunicação assinada por ministros do executivo e
trocada entre autoridades de mesma hierarquia.
14. O local e data na mensagem, por ser comunicação oficial, segue a diagramação
do padrão ofício.
15. A forma dos expedientes pode ser flexível em comunicações feitas por
telegrama ou por e-mail.
***
Gabarito comentado.
1. C. É preciso ter muito cuidado para não confundir os verbos que passaram pela
Reforma Ortográfica com a flexão plural de vir e ter (Eles vêm/Eles têm). Os verbos
vir e ter precisam manter o acento circunflexo quando estão flexionados no plural. É
o verbo “ver”, quando flexionado no plural, que se faz na forma “veem”, ou seja,
sem o acento que havia anteriormente sobre o primeiro “e”.
2. C. Perfeito! Assunto bastante estudado no nosso curso “O Pulo do Gato para o
INSS”. As tipologias textuais representam assuntos praticamente certos de
aparecerem nas provas do INSS. A tipologia dissertação argumentativa é a mais
perseguida em concurso. Por dissertação argumentativa, entende-se o texto em que
o autor expõe uma explicação munida de opiniões particular do próprio autor.
3. C. Perfeito! Quem estudou conosco no “Pulo do Gato” já sabe perfeitamente que a
parte mais importante de um texto no Cespe é a sua introdução. No curso a gente
aprendeu que não se deve fazer uma leitura geral do texto, ou seja, prática comum
a mais de 90% dos candidatos. A banca já sabe dessa prática; por isso mesmo,
monta
suas
armadilhas,
pensando
“nessa
mania”
praticamente
universal.
Enfim,...vamos aprender o correto: ler a opção, depois seguir para o texto, dando
prioridade quase total para a introdução. É nesta parte do texto que se instaura a
tese ou objetivo central do texto. Num texto dissertativo, a tese corresponde à
primeira afirmação do autor do texto. Notemos que o primeiro período aborda uma
constatação geral, ou seja, um fato que não é um ponto de vista do autor. O ponto
de vista do autor está no segundo período do primeiro parágrafo, exatamente
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quando ele diz “É curioso...”. A partir daí, está a tese ou objetivo central do texto. E,
se você não concordou com a expressão “transformação institucional de qualquer
natureza”, convido você a ler a frase novamente. Notará que a generalização está
presente na tese. Depois de aprendido isso, você notará que acertará algo que
automaticamente o concorrente errará, porque ele estará pensando na questão
“Reforma da Previdência”. Como eu disso, o Cespe já sabe que 99% dos
concorrentes pensarão dessa forma! Você, não mais!
4. E. Em questões de reescrita, antes de pensar no sentido da frase e ficar fazendo
comparações desta com o que consta no texto, você deve priorizar a avaliação
gramatical. Esse procedimento poupa tempo. Na frase em análise, a conjunção
“embora” é concessiva. Vejamos que o texto original não possui esta conjunção.
Além disso, o verbo QUERER está flexionado, na reescrita, no subjuntivo, o que
altera a ideia de certeza, presente anteriormente no indicativo.
5. E. A conjunção CONTUDO é adversativa e não pode substituir conjunções
conclusivas. No curso, alertamos para a importância de se ir para a prova com um
conjunto de conjunções memorizado: causas, concessivas, finais, adversativas e
conclusivas. Em 2016, a prioridade deve ser dada às causais e concessivas.
6. E. Quem fez o “Pulo do Gato para o INSS” no Ponto dos Concursos já conhece
perto
essa
“manobra”
da
banca.
Lembra
uma
“manobra
parlamentar”.
Brincadeira à parte, o Cespe sempre apronta esta: repete todas as expressões
do texto, mas troca o tempo verbal. Ora, os tempos verbais ditam sentidos e, se
você os altera, certamente promoverá mudança de sentido na construção
interpretativa do texto. Eis o problema da questão: os verbos do texto (6º
parágrafo), em que se concentra a aludida informação, estavam no pretérito
imperfeito, ao passo que os da interpretação estão no futuro ou no presente.
7. E. Esta é mais uma jogada comum da banca: atribuir informações do texto que
não sejam propriamente do autor do texto. Vejamos que o autor apenas
recupera uma informação que é dita por Mangabeira Unger.
8. C. Corretíssimo. Trata-se de um clássico gramatical do Cespe! As orações
subordinadas adjetivas se dividem em dois grupos: explicativas e restritivas,
sendo as primeiras isoladas por vírgula.
9. E. Não há prejuízo gramatical porque temos um caso de sujeito formado por
expressão participativa. Desse modo, o verbo pode concordar com o núcleo
parte ou com o adjunto adverbial “dos países”. Esse tipo de concordância
apareceu nas provas de 2015 em peso. Então, é bom reforçar tal conteúdo.
10. E. No “Pulo do Gato”, a gente defendeu demais o estudo dos princípios da
redação oficial, porque o assunto sempre é questionado em prova. É preciso
saber que não há uma linguagem oficial para os expedientes e comunicações
oficiais. O importante é manter a correção gramatical do texto.
11. C. Resposta perfeita. “V. Exa.” é empregado para autoridades públicas diversas
(vale rever a lista destas autoridades no Manual de Redação Oficial da
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Presidência da República). Entre as autoridades tratadas por V. Exa. estão
embaixadores, porque representam a autoridade executiva do país em outros
países; há também os auditores da justiça militar e os juízes.
12. C. Correto. O vocativo “Excelentíssimo Senhor” não pode ser empregado para
quaisquer autoridades. Ele é de uso exclusivo dos chefes de poder (presidência
da República, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal).
13. E. A Exposição de Motivos é comunicação enviada, em regra, por ministro do
Executivo ao Presidente da República, com vistas a comunicar decisão
administrativa ou a propor medidas ou projetos de lei.
14. E. O local e a data, no Padrão Ofício, ficam próximos à margem direta, após a
identificação do expediente. A mensagem é comunicação que não faz parte do
padrão ofício. Nela, o local e a data situam-se após o corpo textual.
15. C. A
forma
dos
expedientes
públicos, de
fato,
pode ser flexível em
comunicações feitas por telegrama ou por e-mail. Mas o uso do padrão oficial da
linguagem deve ser mantido.
Se você gostou deste simulado e se os comentários ajudaram bastante, venha
estudar conosco, desta forma, todas as disciplinas da prova. Temos certeza de que
você não irá para a prova sem a informação certa!
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Sucesso nos seus projetos de vida!
Júnia Andrade
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