UNIVERSIDADE PAULISTA SEPI – SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL INTERATIVO HELIOMARA CARVALHO CAMPOS Projeto Integrado Multidisciplinar V SALÃO DE BELEZA ESTRELA Rio Branco 2017 2 HELIOMARA CARVALHO CAMPOS Projeto Integrado Multidisciplinar V SALÃO DE BELEZA ESTRELA Rio Branco 2017 3 Resumo Este trabalho tem objetivo acadêmico, de um projeto, onde apresentamos um empreendimento, em que iremos aplicar os conhecimentos acadêmicos através das disciplinas adquiridas pela universidade e por meios de pesquisa, de forma a maximizar os conhecimentos universitários, profissionais e elaborar um projeto focado no contexto das disciplinas aprendidas. A empresa a SALÃO DE BELEZA ESTERELA, organização acreana atuante já cinco anos no município de Rio Branco/Acre. Uma empresa no setor do ramo de beleza e estética. Palavra - chave: Auditorias das Atividades Periciais; Ambiental e Recursos Naturais; Gestão de Segurança do Trabalho; Ética Profissional; Toxicologia Ambienta; Medicina do Trabalho. 4 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...........................................................................................................................5 1. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO.......................................................................................6 1.1 Denominação e forma de constituição.....................................................................................6 1.2 Dados relevantes de origem da organização..................................................................6 2. AUTIDORIA DAS ATIVIDADES AMBIENTAIS.....................................................................7 2.1 Origem da auditoria...........................................................................................................7 3. CONTROLE AMBIENTAL E RECURSOS NATURAIS........................................................8 3.1 Histórico e Eventos...........................................................................................................9 4. GESTÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO....................................................................10 4.1 Estratégia e políticas da gestão......................................................................................11 5. ÉTICA PROFISSIONAL.......................................................................................................12 5.1 Sobre a ética......................................................................................................................12 6. TOXICOLOGIA AMBIENTAL...............................................................................................13 6.1 História da Toxicologia.....,...............................................................................................13 7. MEDICINA DO TRABALHO.................................................................................................14 7.1 Conceito.............................................................................................................................15 8. CONCLUSÃO.......................................................................................................................16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................17 5 Introdução O presente estudo nos orienta para criação de uma empresa do ramo da beleza, caracterizada pelo nome Salão de Beleza Estrela. Esse empreendimento tange ações que implantadas garante uma segurança laboral da segurança e saúde, para o seu trabalhador nela inserido, garantindo-lhe um bem estar em seu local de trabalho, numa melhoria contínua, com uma melhor produtividade, garantindo também possibilidades de uma melhor prevenção contra os acidentes de trabalho, em todos os ambientes em que o colaborador esta inserido. Fazendo ocorrer uma melhoria no atendimento aos seus clientes com maior qualidade e garantia de satisfação. 6 1. Descrição da Organização 1.1 Denominação e forma de constituição A empresa Salão de Beleza Estrela, foi criada numa composição mercadológica dentro de mercado acreano nos ditames da moda de penteados estilosos no qual concebeu-se uma idéia para tratos de formulações de cabelos da moda. Com isso sua empreendedora e proprietária a senhora Heliomara Carvalho Campos, constitui a empresa inovadora em penteados especiais. 1.2 Dados e fatos relevantes da origem da organização A empresa foi criado em março de 2010. Foi empreendida na cidade de Rio Branco/AC. A Senhora Maria Elissandra da Silva Queiroz, ela oferece para seus clientes os serviços de manicure e mexas de diversos penteados com um diferencial em tratamentos e alisamentos, garantindo aos seus clientes um atendimento padrão e de qualidade. Portanto a proprietária desta empresa fez um trabalho de pesquisa de mercado e o resultado do levantamento, originou o empreendimento de pessoa jurídica. Então a proprietária buscou a Secretaria de Pequenos Negócios do estado do Acre, Secretária de Fazenda, SENAC e SEBRAE, para informações sobre formalização de empresas e recursos financeiros (crédito) para início do negócio, capacitação técnica na área de manutenção, verificando benefícios para o empreendedor. Então se organizou para atuar no ramo de forma legalizada constituindo a empresa Salão de Beleza Atraente. 7 2. Auditoria e Atividades Periciais 2.1 Origem da auditoria A origem da auditoria tem raízes na Antiguidade. É difícil precisar quando a atividade de auditoria teve início, mas pode-se supor que foi bem antes da definição do próprio termo. Em ruínas da civilização da Mesopotâmia, os arqueólogos encontraram marcas ao lado de números de transações financeiras que retratam um sistema de verificação. Outros registros indicam que sistemas similares também foram usados por egípcios, persas e hebreus. Os gregos preferiam manter escravos, em vez de homens livres, como encarregados dos registros de controle financeiros, porque podiam ser torturados para revelar a verdade. Os governantes romanos nomeavam pessoas responsáveis por controlar a contabilidade de suas províncias, como questores, magistrados e funcionários do Tesouro, que ouviam a prestação de contas dos governantes das províncias e verificavam a existência de fraudes ou de uso impróprio dos fundos. A tarefa de ouvir as contas deu origem ao termo auditoria, que provém do latim auditus. Entende-se que a auditoria surgiu nos governos como forma de controlar a arrecadação de tributos, de inibir e identificar os atos fraudulentos. Durante muitos anos, as auditorias foram realizadas somente em impérios, monarquias e igrejas, cujas atividades eram suficientemente amplas para exigir e justificar a realização de auditorias que examinassem e confirmassem os registros contábeis. Observa-se que a história da auditoria está intimamente relacionada com a evolução histórica da contabilidade e da área financeira. Com o passar do tempo, as organizações públicas e privadas tornaram-se maiores e mais complexas, demandando a realização de diferentes tipos de auditorias. A respeito das auditorias na área de SST, no fim da década de 1970, somente algumas das maiores e mais prestigiadas corporações industriais dispunham de programas de auditorias em SST. No decênio seguinte, principalmente após a ocorrência de acidentes graves na indústria química, muitas entidades passaram a realizar auditorias internas para identificar e resolver rapidamente os problemas envolvendo a segurança dos trabalhadores ou da comunidade, e/ou avaliar a conformidade da empresa com as leis e os regulamentos governamentais. Entre 1980 e 1990, muitas instituições se conscientizaram dos benefícios da auditoria na área de SST e de meio ambiente, e introduziram técnicas e processos de auditoria em seus negócios. Atualmente, as auditorias são empregadas nos mais diversos tipos e tamanhos de 8 organizações, e são consideradas fundamentais para a evolução contínua do sistema de gestão. 3. Controle Ambientais e Recursos Naturais 3.1 Histórico e Eventos Durante a década de 1970, os brasileiros viviam uma ditadura militar, cujos governantes não mostravam muito interesse em questões que pudessem limitar seu crescimento econômico. Na mesma época, apresentavam à mídia o Projeto Carajás e a usina hidrelétrica de Tucuruí, dois empreendimentos com alto impacto ambiental. Apesar do cenário nacional desfavorável, foi criada a Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), pioneira dos movimentos ambientalistas no Brasil. O relatório Os Limites do Crescimento, do Clube de Roma, denunciava: o crescimento a qualquer custo e o consumismo selvagem levaria a humanidade a um colapso. Na Conferência de Estocolmo estabeleceram-se princípios globais que inspiraram e orientaram a humanidade na preservação e melhoria do meio em que vivemos. Reunindo 113 países na Suécia, a conferência publicou o documento Declaração do Ambiente Humano (ONU, 1972), que estabeleceu um plano de ação mundial e recomendou a criação do Programa Internacional de Educação Ambiental. A educação ambiental foi considerada como um elemento crítico para o combate da crise ambiental, de acordo com a resolução no 96 da Conferência de Estocolmo. Quando foram propostos índices de diminuição para poluição atmosférica, os países em desenvolvimento não aceitaram as propostas apresentadas na conferência, acusando os países desenvolvidos de limitar o seu desenvolvimento industrial. Os representantes do Brasil, que só estavam interessados no desenvolvimento econômico e não tinham o menor interesse na questão ambiental, não se importavam em pagar o preço da poluição e da devastação ambiental, desde que houvesse a entrada de dólares no País (DIAS, 2004). Neste momento, foi criada a Secretaria do Meio Ambiente (Sema). Devido à dedicação de seus funcionários, em pouco tempo tornou-se conhecida. O legado deixado pela Sema foi utilizado como base para a legislação ambiental, estabelecendo um programa das estações ecológicas e conquistas na área das normatizações. Sua atuação na área da educação ambiental foi muito limitada devido à falta de interesses políticos da época. Na conferência de Belgrado, em 1975, foram estabelecidos os princípios e orientações para um programa de educação ambiental (EA) global. Determinou-se que essa ação deveria 9 ser contínua, multidisciplinar, integrada aos problemas regionais e direcionada para os problemas nacionais. Foi estabelecido um prazo de dois anos para que esses mesmos países se reunissem outra vez para o acompanhamento dos avanços e dificuldades encontrados e para discutir novos conceitos e métodos para o desenvolvimento da educação ambiental. A humanidade teria que utilizar os recursos naturais para o seu benefício, visando melhorar a qualidade de vida. Diante da realidade mundial, a Carta de Belgrado estabeleceu a necessidade de eliminação da pobreza, da fome, do analfabetismo, da poluição e da exploração humana. Em 1975, o Brasil era governado pelo presidente Geisel. O País se encontrava sob regime militar e aquilo que não estava de acordo com os ideais governistas era considerado subversivo. A classe política boicotava qualquer assunto que não fosse do seu interesse, principalmente programas de educação ambiental. Não havia uma política educacional definida, muito menos uma política de educação ambiental. O ecologismo foi implantado e crescia, mas havia conceitos deturpados. Mesmo estando relacionados à educação ambiental e à natureza, os conceitos não eram contextualizados levando em consideração os aspectos sociais, políticos e econômicos, apenas pregavam o “verde pelo verde”. A Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, realizada em Tbilisi (1977), foi considerada a mais importante para o desenvolvimento da educação ambiental no mundo. Pregavam-se visões deturpadas da educação ambiental. Os países ricos não concordavam com os discursos que comprovassem que as diferenças socioeconômicas, políticas, ecológicas, culturais e éticas eram resultado do modelo de desenvolvimento adotado nos últimos anos. A conferência de Tbilisi marcou o início do programa internacional de educação ambiental. Também alertou a comunidade internacional, que deveria incluir políticas de educação ambiental em seus currículos escolares, e chamou as autoridades de educação à reflexão, pesquisa e inovação na área ambiental. Propôs também um intercâmbio de informações e experiências, serviços de formação de recursos humanos, principalmente professores, entre os países (DIAS, 2004). Levar em consideração aspectos políticos, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos, culturais e éticos era a recomendação principal para o desenvolvimento da educação ambiental. Para que os indivíduos pudessem entender a complexidade do mundo natural, o ensino, nas escolas e universidades, deveria informar e orientar as várias disciplinas para integração da visão ambiental, mostrando ainda as interdependências políticas, econômicas e ecológicas do mundo moderno (DIAS, 2004). 10 6. Gestão de Segurança no Trabalho 6.1 Estratégia e políticas da gestão Um dos requisitos mais importantes e estratégicos para consolidar um sistema de gestão é a definição de sua política. Todas as normas de gestão mencionadas anteriormente possuem esse requisito incorporado em seu texto. A política pode ter poucas linhas, ser sucinta, mas deverá ser objetiva e ter em seu corpo diretrizes claras do que a organização pretende alcançar e onde quer chegar. As normas de gestão costumam ter um capítulo específico orientando ou definindo requisitos sobre a política e estabelecendo um conteúdo ou diretrizes mínimas do que uma política deverá conter. A política é tão importante para o sistema de gestão que pode ser determinante para a sua consolidação. Durante um processo de certificação, os auditores independentes podem determinar ou não a recomendação de uma organização para a sua certificação. Uma das características fundamentais de qualquer sistema de gestão é o comprometimento da Alta Administração ou Direção com o sistema a ser implantado. A experiência demonstra o que hoje é determinado pela regra de mercado: quando não houver um compromisso firmado e evidenciado pelo sistema, com a Alta Administração comprometida, toda a gestão pretendida estará fadada a não ser consolidada. Essa evidência deverá estar clara durante um processo de auditoria de terceira parte; da mesma forma, é um dos requisitos fundamentais em auditorias de segunda parte e, portanto, igualmente deverá ser considerada nas auditorias de primeira parte. Terceira parte significa auditoria de certificação realizada por um organismo reconhecido pelo Inmetro. Segunda parte é quando o cliente vem auditar o sistema e, por fim, auditoria de primeira parte são as auditorias internas realizadas pelo corpo de auditores internos ou aqueles que são contratados para esse fim. Recursos Humanos: em primeiro lugar, seria lógico imaginar que a gestão começa pelos recursos humanos. Sem um pessoal treinado e capacitado para a elaboração do sistema e, posteriormente, para a sua manutenção, fica praticamente impossível imaginar e realizar qualquer forma de organização pretendida. O pessoal que realiza gestão terá acesso a diversas informações da organização, algumas até estratégicas. Por essa razão, é de 11 fundamental importância que essas atividades sejam realizadas por pessoas, capacitadas e de confiança. Esse nível de staff requer uma melhor remuneração, pois trata-se de profissionais com boa formação e experiência. Assim, percebe-se que a estrutura do pessoal de gestão deverá ser formada com a autorização e participação direta ou indireta da Alta Administração. Não se pode esquecer que o fator humano – o trabalhador – é quem move o sistema produtivo e deve estar nas prioridades dos profissionais de SST. Estes devem direcionar seus esforços sempre no sentido de proteger o trabalhador e garantir condições e ambientes seguros e saudáveis para que ele possa exercer suas atividades laborais. Recursos materiais: quando se realiza gestão de forma sistemática, uma verdadeira revolução ocorre na organização, principalmente naquelas que não exercem a gestão de forma sistemática. A partir do momento em que o sistema começa a ganhar forma, uma série de alterações e mudanças começa a ocorrer não só na parte administrativa, mas também nos processos de produção e transformação de bens ou mesmo de serviços. Vejamos alguns exemplos para tornar essa idéia mais clara. No caso de uma gestão de qualidade, a gestão poderá indicar a necessidade de mudanças de matérias-primas, fornecedores, adequação ou transformação dos processos de produção etc. Toda essa mudança estrutural implica em custos normalmente considerados, como o chamado pay back, ou seja, quanto vai se investir e quando se terá o retorno. Uma regra geral do mercado para uma organização que dispõe de um fluxo de caixa saudável é: quando um investimento se paga em dois anos, ele pode ser feito sem estudos adicionais; contudo, para prazos maiores, deverá ser considerado o contexto estratégico desse investimento. Fica claro que esse nível de investimento passa diretamente pela Alta Administração e muitos deles deverão ser considerados em planos estratégicos com recursos previamente alocados para esse fim. 12 7. Ética Profissional 7.1 Sobre a ética Para iniciarmos nosso estudo a respeito da ética, é fundamental fazermos um breve comentário sobre seu nascimento, o momento histórico, o local, a base etimológica (formação de uma palavra), entre outras informações pertinentes, para que você compreenda a finalidade desta disciplina para sua formação acadêmica e carreira profissional. Para entender a finalidade da ética, será necessário compreender todo o envolvimento histórico ocorrido (e que continua acontecendo) sobre a sua aplicação. Desse modo, vale destacar que a ética é um ramo da filosofia que estuda o comportamento do homem em sociedade. Apesar de ser uma frase aparentemente simples, temos aqui muitos itens envolvidos. Devemos assimilar quais são esses elementos que compõem a ética, qual o seu campo de aplicação, para então prosseguir os nossos estudos e notar a devida relevância desta disciplina no contexto geral do curso de Tecnólogo em Segurança do Trabalho. Nesse momento, irrompe a seguinte questão: Se a ética é um ramo da filosofia, deveremos conhecer a filosofia com profundidade? A prudência deve nortear nossas ações. Precisaremos, sim, conhecer um pouco de filosofia, o que não vai comprometer o entendimento sobre o papel da ética na vida das pessoas. Afinal de contas, o que significa filosofia? Qual o seu valor para a ética? Por que estudar o comportamento humano? Qual o papel da sociedade? Como vimos, há muitas perguntas para serem respondidas. Contudo, todas as respostas estão entrelaçadas e disponibilizadas nas quatro unidades deste material. Os diversos recursos empregados neste livro-texto – Saiba Mais, Observação e Lembrete – contribuirão com a interpretação desse assunto intrincado. 13 8. Toxicologia Ambiental 8.1 História da Toxicologia Toxicologia é uma ciência que estuda os efeitos nocivos decorrentes das interações de substâncias químicas com o organismo sob condições específicas de exposição. A história da Toxicologia acompanha a da civilização, já que tais conhecimentos, mesmo que empíricos, sempre foram necessários para atividades de caça, por exemplo, em que o poder tóxico de plantas e animais era utilizado. Originalmente, a palavra toxicologia vem de tókson, de origem grega, que significa arco e flecha, cuja forma adjetiva toksikós é relativa a arco e flecha. A expressão toksikón phármacon significa veneno para flecha e, assim, surgiu o termo toxicum, que é utilizado para veneno de forma geral. Ainda em relação à Toxicologia, um dos documentos mais antigos sobre a área é o papiro de Ebers (1500 a.C.), que documenta mais de 800 ingredientes ativos oriundos de plantas, animais e até de minerais. Muitos anos depois, Hipócrates (460–364 a.C.) e Dioscórides (90–40 a.C.) também documentaram agentes tóxicos. Dioscórides realizou a primeira classificação de venenos em animais, vegetais e minerais. Mitrídates (120–63 a.C.) foi quem realizou, historicamente, os primeiros experimentos toxicológicos utilizando escravos como grupo experimental, com a finalidade de encontrar antídotos para eventuais quadros de envenenamento e intoxicações em reis. Não se deve deixar de citar a relevância de Claude Bernard para a Toxicologia, pois, por meio de experimentos com o veneno curare, ele determinou a existência da relação de substâncias em órgãos-alvo, de fundamental importância para os dias de hoje na área de Farmacologia e Toxicologia. Na história da Toxicologia, cabe ressaltar o renascentista Paracelsus (1493–1541), que vislumbrou muitas visões revolucionárias que permanecem até o dia de hoje como a estrutura da Toxicologia. Ele postulou: “Todas as substâncias são venenosas. A dose certa diferencia um veneno de um remédio” (apud SISINNO; OLIVEIRA-FILHO, 2013, p. 3). Em algumas fontes da literatura, considera-se Mathieu Orfila (1787–1853) como o fundador da Toxicologia, já que ele definiu essa ciência como o estudo dos venenos e a singularizou como uma disciplina distinta das outras. Orfila foi o primeiro pesquisador a usar análises químicas e histopatológicas como prova legal de envenenamento, o que deu origem ao que, atualmente, conhece-se por Toxicologia Forense. 14 9. Medicina do Trabalho 9.1 Evolução do trabalho na historia No decorrer de sua existência, o ser humano precisou desenvolver meios de sobrevivência nas diversas condições ambientais e sociais. Para isso, observamos uma evolução na tecnologia e nos processos de produção para que as necessidades da humanidade pudessem ser supridas. [...] as inter-relações produção/trabalho, ambiente e saúde, determinadas pelo modo de produção e consumo hegemônico em uma dada sociedade, são a principal referência para se entender as condições de vida, o perfil de adoecimento e morte das pessoas, a vulnerabilidade diferenciada de certos grupos sociais e a degradação ambiental e, assim, para construir alternativas de mudança capazes de garantir vida e saúde para o ambiente e a população (DIAS et al., 2009, p. 2.062). A primeira fase que identificamos como processo de trabalho na evolução humana foi para que este conseguisse suprir suas necessidades para sobrevivência e tinha como principais atividades a caça e a pesca. Posteriormente, encontramos registros de atividades agrícolas, de maneira que essa atividade era caracterizada por ser uma realização artesanal, com o aprendizado da humanidade em cultivar e armazenar seu cultivo, podendo comercializar aquilo que lhe era excedente. A mudança desse modelo trabalhista agrícola e de pastoreio para o modelo industrial acontece após a descoberta da energia hidráulica, da máquina a vapor e da eletricidade. Iniciaram-se então as primeiras concentrações de pessoas em trabalhos industriais, que, por ser uma atividade nova, apresentava alto índice de acidentes. Henry Ford incorpora um novo modelo de processo de trabalho quando indica que cada funcionário faça uma determinada atividade, de maneira que todas as tarefas sejam executadas de maneira sistematizada, conseguindo melhorar a escala industrial de trabalho. Com o passar dos anos, a evolução industrial não teve mais períodos de estagnação, apenas de evolução, chegando finalmente à automação tecnológica com o uso de máquinas para a realização de tarefas que até então eram realizadas por mãos humanas, exigindo novas regras para que os processos de produção pudessem ser melhorados. 15 A partir desse breve histórico podemos concluir que o trabalho, junto com a matériaprima e a tecnologia, é essencial para a produção de bens e riquezas. E mesmo em condições de uso de tecnologias para o processo de trabalho sempre será necessária a presença do ser humano para a execução das tarefas. O que podemos perceber com a evolução do processo de trabalho ao longo da nossa história é que sempre houve a exploração da natureza e do trabalhador e, desta forma, paralelamente aconteceram as degradações ambientais. Assim, as doenças relacionadas aos processos de trabalho também se modificaram com a evolução do trabalho em cada época, pela mudança em cada período da carga biológica, psíquica, social e econômica exigida em cada processo. Algumas doenças foram controladas e outras praticamente extintas, outras emergiram de acordo com esse processo de evolução, mas o que ficou muito claro e necessário é o conjunto das ciências sobre a saúde do trabalhador e sobre o ambiente para que o desenvolvimento econômico e político não interfira nas condições adequadas de trabalho. Esse entendimento é importante, pois, como o trabalho é entendido como um organizador da vida social, determinando diretamente as condições de vida das pessoas, a compreensão dessas relações que interferem diretamente na saúde de cada um vai determinar não só o impacto individual, mas também o contexto coletivo da sociedade, pois se acontece uma transformação nos processos produtivos que geram intervenções na ocorrência de adoecimentos e morte, isso exige um maior desafio dos gestores e pesquisadores. 16 CONCLUSÃO Esta empresa Salão de Beleza Atraente, constantemente promove o máximo de satisfação dos seus clientes e trabalhadores desenvolvendo o trabalho personalizado de qualidade e visando o aprimoramento e inovação na segurança e saúde do trabalhador constituindo melhoras para todas as áreas, assim inseridos nos setores do empreendimento. Garantindo uma maior qualidade nos serviços executados aos seus clientes na qualidade do atendimento prestados pelos seus colaboradores, garantindo-lhes segurança na área laboral com qualidade no desenvolvimento do trabalho sem riscos de acidentes e doenças laborais. Com isso o estudo demonstra alguns aspectos importantes para empreendedores que desejam investir e no aprendizado na hora de abrir um negócio ou como o negócio funciona para que sua funcionalidade de demanda de mercado. 17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Material da Faculdade UNIP (Universidade Paulista). Ministério do Trabalho e Emprego-MTe Livro Saúde Ocupacional; Lucia Medeiros Minichello de Souza; Ed. Saraiva www.senac.com.br www.sebrae.com.br Secretaria de Fazenda do Acre Secretária de Pequeno Negócio do Acre