ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

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The European Agency for the Evaluation of Medicinal Products
ANEXO I
RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
Westferry Circus, Canary Wharf, London E14 4HB, UK
Switchboard: (+44-171) 418 8400 Fax: (+44-171) 418 8416
E_Mail: [email protected] http://www.eudra.org/emea.html
1.
DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO
ORLAAM
2.
COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada frasco de 120 ml e 500 ml de ORLAAM contém uma solução 10mg/ml de cloridrato de
levacetilmetadol.
3.
FORMA FARMACÊUTICA
Solução oral
4.
INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1
Indicações terapêuticas
O ORLAAM está indicado para o tratamento de substituição em regime de manutenção da
dependência de opiáceos em adultos, após indução com metadona, integrado num plano abrangente de
tratamento que inclui cuidados médicos, sociais e psicológicos.
O ORLAAM não está indicado para ser tomado em casa. Deverá ser administrado sob a supervisão de
médicos com experiência do tratamento da adicção e, quando viável, em centros especializados.
4.2
Posologia e modo de administração
Esquemas Posológicos:
As doses recomendadas estão indicadas para administração em dias alternados ou 3 vezes por semana,
normalmente à Segunda-feira, Quarta-feira e Sexta-feira ou à Terça-feira, Quinta-feira e Sábado.
Em alguns doentes, o ORLAAM poderá não proporcionar a supressão adequada da privação durante
um período total de 72 horas. Para estes doentes, existem diversas opções terapêuticas: 1) Um apoio
adicional e uma explicação sobre as razões dos efeitos, 2) Aumento da dose dada antes do intervalo de
72 horas (ver Manutenção), 3) Passagem para um esquema posológico em dias alternados.
Indução do Tratamento:
Para a indução rápida e segura do tratamento, os doentes devem primeiro ser estabilizados com
metadona até atingirem a dose eficaz e após poucas semanas deste tratamento, transferidos para o
ORLAAM.
A metadona e o ORLAAM não devem ser administrados alternativamente (por exemplo: ORLAAM
durante o fim de semana). O ORLAAM não deve ser administrado diariamente.
Passagem da Metadona:
A passagem da metadona para o ORLAAM deve ser levada a cabo através de uma dose única: a
transferência completa para o ORLAAM é mais simples e é preferível aos esquemas mais complexos
que envolvem doses crescentes de ORLAAM e decrescentes de metadona.
Para os doentes em manutenção com metadona cujo nível de tolerância é conhecido, a dose inicial
recomendada de ORLAAM, administrada 3 vezes por semana, é de 1,2 a 1,3 vezes a dose diária de
manutenção de metadona. Esta dose inicial não deve ser superior a 120 mg e as doses subsequentes
(normalmente alterações de 5 a 10 mg cada segunda ou cada terceira dose), administradas em
intervalos de 48 a 72 horas, devem ser ajustadas de acordo com a resposta clínica.
5
Se tiverem decorrido mais de 48 horas desde a última dose de metadona, os doentes devem ser
induzidos com ORLAAM numa dose que é determinada pela avaliação clínica e/ou toxicocológica do
doente, feita pelo médico.
Manutenção:
A maior parte dos doentes são estabilizados com doses variando entre 60 a 90 mgs, três vezes por
semana. Nas mulheres, poderão ser necessárias doses mais elevadas, mas deverão ser usadas com
precaução.
Raramente é necessária uma administração suplementar durante o intervalo entre as doses de 72 horas.
Se for necessária uma administração suplementar a um doente num programa Segunda/Quarta/Sexta
com queixas de uma síndrome de privação aos Domingos, o ajustamento posológico recomendado é
aumentar a dose de Sexta-feira em incrementos de 5 ou 10 mg até atingir 40% acima da dose de
Segunda/Quarta ou para um máximo de 140 mg.
A quantidade máxima de ORLAAM recomendada para qualquer doente é de 140-140-140 mg ou de
130-130-180, num esquema três vezes por semana. Excepcionalmente, poderá ser de 140 mg em dias
alternados.
Reindução após a falha de uma dose de ORLAAM:
1)
No caso de um doente vir a receber uma dose no dia a seguir ao da dose programada que
falhou, o esquema para o resto da semana deve ser adiado um dia, continuando com as mesmas
doses regulares e o esquema normal na semana seguinte.
2)
Se o doente falhar uma dose e comparecer no dia programado para a seguinte, na maioria dos
casos a dose normal será bem tolerada, embora em certos casos possa ser mais conveniente
administrar uma dose menor.
Reindução Após a Falha de mais de uma Dose de ORLAAM:
Os doentes devem ser reinduzidos com uma dose inicial equivalente de 1/2 a 3/4 da dose de
ORLAAM que tomavam previamente, seguida de aumentos de 5 a 10 mg em todos os dias de
administração (intervalos de 48 a 72 horas) até que a dose de manutenção anterior seja atingida. Os
doentes que tenham estado sem o tratamento com ORLAAM durante mais de uma semana (3 doses)
devem ser reinduzidos.
Transferência de ORLAAM para Metadona:
Os doentes que estão a seguir um tratamento de manutenção com ORLAAM podem ser transferidos
directamente para metadona. Recomenda-se que a metadona seja iniciada numa dose diária
correspondente a 80% da dose de ORLAAM; a dose inicial de metadona não deve ser dada antes de
um intervalo de 48 horas após a última dose de ORLAAM. Podem ser dados aumentos ou
diminuições subsequentes de 5 a 10 mg da dose diária de metadona para controlar os sintomas de
privação ou, menos provavelmente, sintomas de sedação excessiva de acordo com a observação
clínica.
Desintoxicação de ORLAAM:
Existe uma experiência limitada sobre a desintoxicação sistemática de doentes de ORLAAM. Foram
utilizados com êxito quer esquemas de redução gradual (de 5 a 10% por semana), quer de privação
abrupta. A decisão de interromper a terapêutica com ORLAAM deve ser tomada como parte
integrante de um plano de tratamento completo.
É mais provável que um doente permaneça abstinente se a descontinuação da medicação for tentada
após se terem alcançado os objectivos comportamentais e se for acompanhada de apoio não
farmacológico adequado.
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4.3
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•
4.4
Contra-indicações
Hipersensibilidade ao ORLAAM
Insuficiência respiratória moderada ou grave
Crianças com menos de 15 anos de idade
Aleitamento (ver 4.6 Uso durante a gravidez e aleitamento)
Gravidez (ver 4.6 Uso durante a gravidez e aleitamento)
Insuficiência renal moderada ou grave
Insuficiência hepática moderada ou grave
Tratamento com antagonistas ou com agonistas/antagonistas narcóticos (com excepção do
tratamento da sobredosagem do ORLAAM)
Tratamento com inibidores da monoamino oxidase
Pacientes com prolongamento do intervalo QT suspeito ou conhecido, ou com desequilíbrio
electrolítico, em particular a hipocaliémia.
Bradicardia clinicamente significativa
Tratamento com anti-arritmíticos da classe I e III
Advertências e precauções especiais de utilização
ADVERTÊNCIAS:
O ORLAAM é recomendado apenas para o tratamento da dependência de opiáceos.
O ORLAAM tem sido estudado apenas em esquemas de administração de três vezes por semana ou
dias alternados. A administração diária de rotina após a fase de indução com ORLAAM é perigosa. A
administração de ORLAAM numa base diária leva a uma acumulação excessiva de fármaco e ao risco
de sobredosagem fatal.
Os doentes devem ser prevenidos de que o pico de actividade do ORLAAM não é imediato e que a
associação com outros fármacos psicoactivos, incluindo o álcool, pode provocar uma sobredosagem
fatal, especialmente nas primeiras tomas de ORLAAM seja no início ou após um intervalo no
tratamento.
Ensaios clínicos mostraram que o ORLAAM provoca o prolongamento do intervalo QT, indicando
assim o risco de Torsades de Pointes. Em doentes em que os potenciais benefícios do ORLAAM são
maiores do que o risco de Torsades de Pointes, um ECG deve feito antes da indução e outro passadas
duas semanas do início do tratamento, para detectar e quantificar o efeito do ORLAAM no intervalo
QT. Da mesma forma, deve fazer-se um ECG antes de aumentar a dose.
Devem efectuar-se testes para detecção de drogas através da urina, a intervalos regulares.
PRECAUÇÕES:
Para ser utilizado com extrema precaução nas seguintes situações:
Doentes de Alto Risco : Tentativas de suicídio com opiáceos, especialmente em associação com
antidepressivos tricíclicos, álcool e outras substâncias psicoactivas, fazem parte do quadro clínico da
toxicodependência. Deverá ser considerada uma avaliação individualizada e a planificação do
tratamento, incluindo a hospitalização, em doentes que continuem a manifestar um uso descontrolado
de drogas e um comportamento de alto risco persistente, apesar da farmacoterapia adequada.
Traumatismos Cranianos e Pressão Intracraniana Aumentada: Os efeitos de depressão
respiratória induzidos pelos narcóticos e a sua capacidade para elevar a pressão do líquido céfaloraquídeo podem ser acentuadamente exagerados na presença de pressão intracraniana aumentada.
Devido ao perfil do ORLAAM como agonista µ, este deverá ser utilizado com extrema precaução
7
nestes doentes e apenas se for considerado essencial.
Asma e outras Doenças Respiratórias: O ORLAAM, tal como outros opióides, deve ser usado com
precaução em doentes asmáticos, em doentes com doença pulmonar obstrutiva crónica ou cor
pulmonale e em indíviduos com uma reserva respiratória substancialmente diminuída, depressão
respiratória preexistente, hipóxia ou hipercápnia. Nestes doentes, mesmo as doses terapêuticas
normais de narcóticos podem diminuir a estimulação dos centros respiratórios, aumentando ao mesmo
tempo a resistência das vias aéreas ao ponto de apneia. Podem observar-se exacerbações de asma
preexistente, erupções cutâneas e eosinofilia em doentes predispostos a estes fenómenos atópicos (ver
4.3 Contra-indicações).
Doentes em risco especial: Os opiáceos devem ser administrados com precaução e com uma dose
inicial reduzida, a certos grupos de doentes, como os idosos e debilitados e àqueles com hipertrofia
prostática ou aperto uretral. Doentes com diabetes mellitus preexistente ou com uma predisposição
para a mesma, podem apresentar aumentos de glicose sérica ao tomarem ORLAAM. Em doentes com
insuficiência hepática ou renal moderadas, a posologia inicial deverá ser reduzida e o ajuste da dose
deve ser feito com precaução.
Doenças abdominais agudas: Tal como com outros agonistas µ, o tratamento com ORLAAM pode
mascarar o diagnóstico ou a evolução clínica de doentes com doenças abdominais agudas.
Utilização em toxicodependentes com menos de 18 anos: Não foi estudada a utilização do
ORLAAM em toxicodependentes com menos de 18 anos. A sua utilização neste grupo populacional
deve ser cuidadosamente monitorizada pelo médico responsável pelo tratamento.
4.5
Interacções medicamentosas e outras
Não foram realizados estudos de interacção em humanos.
Politoxicomania e alcoolismo - Os doentes que abusam de sedativos, tranquilizantes, propoxifeno,
antidepressivos, benzodiazepinas e álcool devem ser prevenidos do risco de uma sobredosagem grave,
se estas substâncias forem tomadas durante a manutenção com ORLAAM.
Interacção com antagonistas narcóticos, agonistas/antagonistas mistos, agonistas parciais a
agonistas puros - Tal como com outros agonistas µ, os doentes sujeitos a uma terapêutica de
manutenção com ORLAAM podem sentir sintomas de privação quando lhes são administrados
antagonistas narcóticos puros, agonistas/antagonistas mistos, ou agonistas parciais (ver 4.3 contra
indicações). A naloxona administrada em simultâneo com o ORLAAM está contra indicada, excepto
no tratamento de sobredosagem. Além disso, os agonistas, como a meperidina e o propoxifeno, que
são N-desmetilados originando metabolitos estimulantes e de acção prolongada, não devem ser
utilizados por doentes que estejam a tomar ORLAAM, porque são ineficazes, a não ser que sejam
administrados em doses de tal modo elevadas que o risco dos efeitos tóxicos dos metabolitos se torna
inaceitável.
Anestesia e Analgesia - Os doentes que estão a receber ORLAAM desenvolverão um nível de
tolerância aos opiáceos semelhante ao dos doentes a receber metadona. Os anestesistas e outros
médicos devem estar preparados para ajustar o tratamento destes doentes de acordo com aquela
tolerância.
Inibidores da Monoamino-Oxidase - A administração simultânea pode causar estimulação ou
depressão do SNC (ver 4.3 contra indicações).
O efeito clínico da combinação do ORLAAM com um indutor/inibidor dos enzimas microssómicos é
imprevisível no tocante à eficácia e segurança de cada produto (ver mais abaixo).
Indutores de enzimas microssómicos - Verificou-se que a rifampicina produzia uma redução
acentuada (50%) dos níveis séricos da metadona, conduzindo ao aparecimento de sintomas de
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privação em doentes bem estabilizados em manutenção com metadona. Observaram-se efeitos
semelhantes sobre os níveis séricos de metadona, com a carbamazepina, fenobarbital e fenítoina.
Como o ORLAAM é metabolizado no metabólito mais activo (nor-levoacetilmetadol), a
administração destes fármacos pode aumentar a actividade máxima de ORLAAM e/ou diminuir a sua
duração de acção.
Inibidores de Enzimas Microssómicos - A eritromicina, cimetidina, fármacos antifúngicos
(quetoconazol e itraconazol), inibidores das proteases (ritonavir, indinavir) e a ciclosporina, inibem o
metabolismo hepático, podem atrasar o início, diminuir a actividade e/ou aumentar a duração de acção
do ORLAAM. Precaução e uma observação cuidadosa dos doentes que estão a tomar estes fármacos é
aconselhável, por forma a permitir uma detecção precoce da necessidade de ajustar a dose ou o
intervalo de administração.
A segurança e a eficácia do ORLAAM, usado em simultâneo com contraceptivos orais, ainda não
foram determinadas. Se a utilização do ORLAAM é considerada necessária, um método alternativo de
contracepção (ex. método de barreira) deve ser utilizado.
4.6 Utilização durante a gravidez e o aleitamento
(ver 4.3 Contra-indicações e 5.3 Dados pré-clínicos de segurança).
Utilização Durante a Gravidez - Na ausência de dados suficientes sofre os efeitos do ORLAAM em
mulheres grávidas e devido aos efeitos tóxicos sobre o embrião observados em estudos em animais, a
sua utilização está contra-indicada durante a gravidez.
Trabalho de Parto e Nascimento - Desconhecem-se os efeitos do ORLAAM no trabalho de parto e
no nascimento. Contudo, como em outros agonistas µ, opióides, prevê-se que o ORLAAM produza
depressão respiratória e a possibilidade de um síndrome de dependência no recém-nascido, com uma
manifestação atrasada de sintomas de privação. Não se recomenda a utilização do ORLAAM durante
o trabalho de parto e nascimento.
Mães a Amamentar - A excreção do Levacetylmethadol ou os seus metabolitos no leite humano é
desconhecida. Por isso, mães a tomarem ORLAAM não devem amamentar.
4.7
Efeitos sobre a capacidade de conduzir e de utilizar máquinas
A utilização do ORLAAM pode causar sonolência e euforia. Isto pode acontecer igualmente quando o
ORLAAM é tomado com outros compostos conhecidos como indutores de depressão do SNC ou com
álcool. Os doentes devem ser avisados para não seguirem estas práticas.
4.8
Efeitos indesejáveis
Reacções de Privação Relativas à Heroína e à Metadona - Os doentes que se apresentam para
tratamento com ORLAAM estão frequentemente com uma síndrome de privação da heroína ou outros
opiáceos. Podem manifestar sintomas típicos de privação que devem ser diferenciados dos efeitos
secundários do ORLAAM. O controlo de tais sintomas é o objectivo principal do tratamento.
Contudo, devido ao lento início de acção e às semi-vidas prolongadas de levacetilmetadol, norlevacetylmethadol e de dinor-levacetilmetadol, aumentos demasiadamente agressivos da posologia
para controlar estes sintomas de privação, podem provocar uma sobredosagem.
Sinais e Sintomas de Excesso de ORLAAM - A interacção entre o desenvolvimento e a manutenção
da tolerância a opiáceos e a dose de ORLAAM pode ser complexa. Recomenda-se uma redução da
dose nos casos em que os doentes desenvolvam sinais e sintomas de um excessivo efeito de
ORLAAM, caracterizado por queixas de uma sensação de hiperactividade, má concentração,
sonolência e possivelmente tonturas quando se põem de pé.
Privação de ORLAAM - Os doentes podem sentir sintomas de privação (congestão nasal, sintomas
abdominais, diarreia, dores musculares, ansiedade), durante o intervalo de administração de 72 horas,
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se a dose de ORLAAM for demasiado baixa. Os médicos deverão ser alertados para a possível
necessidade de ajuste da dose ou do esquema posológico, se os doentes se queixarem de sintomas de
privação de fim de semana, no último dia de intervalo de administração de 72 horas.
Foram observados os seguintes acidentes adversos:
Incidência superior a 1%
Em todo o corpo
Gastrointestinais
Músculo-esqueléticas
Sistema nervoso
Respiratórios
Pele/anexos
Orgãos dos sentidos
Urogenitais
- Astenia, dores de costas, arrepios, edema, rubores, síndrome gripal, mal
estar e farmacodependência.
- Dor abdominal, obstipação, diarreia, boca seca, náuseas e vómitos.
- Artralgias
- Sonhos anormais, ansiedade, diminuição da líbido, depressão, euforia,
cefaleias, hiperestasias, insónia, nervosismo, sonolência.
- Tosse, rinite e bocejos.
- Erupção cutânea, suores.
- Visão obnubilada.
- Ejaculação retardada, impotência.
Incidência inferior a 1%
Cardiovasculares
Músculo-esqueléticas
Sentidos especiais
Hepáticas
Urogenitais
4.9
- Hipotensão postural, prolongamento do intervalo QT aumentando o risco de
arritmia (ex. Torsades de Pointes), alterações não específicas da onda ST-T.
- Mialgias.
- Lacrimejo
- Hepatite e provas de função hepática anormais.
- Amenorreia, piúria.
Sobredosagem
Sinais e sintomas: Todos os casos de sobredosagem com ORLAAM, envolveram múltiplas drogas. A
sobredosagem só com ORLAAM resultou sempre de uma administração demasiado frequente (diária)
ou de uma administração excessiva acidental. A sobredosagem constitui uma preocupação primária
em pessoas sem tolerância aos opiáceos, já que nestes indivíduos uma dose de 20 a 40 mg de
ORLAAM pode causar sonolência e uma dose inicial maior pode causar uma sobredosagem grave.
Indivíduos tolerantes não apresentarão sintomas, de um modo geral, a menos que sejam administradas
doses mais elevadas.
Na sobredosagem com ORLAAM, como com outros opióides, agonistas µ, devem esperar-se os sinais
e sintomas seguintes: depressão respiratória, sonolência extrema evoluindo para estupor ou coma,
pupilas contraídas ao máximo, flacidez dos músculos esqueléticos, pele fria e húmida, bradicardia e
hipotensão. Numa sobredosagem grave podem ocorrer apneia, colapso circulatório, edema pulmonar,
paragem cardíaca e morte.
Tratamento: No caso de uma sobredosagem com ORLAAM, proteja as vias aéras do doente e tome
medidas de apoio ventilatório e circulatório. A absorção de ORLAAM pelo tracto gastro-intestinal
pode ser diminuída por esvaziamento gástrico e/ou através da administração de sulfato de sódio como
laxante, juntamente com carvão activado. (Proteja as vias aéreas do doente quando proceder ao
esvaziamento gástrico ou à administração de carvão nos doentes com um nível de consciência
diminuido). É improvável que a diurese forçada, diálise peritoneal, hemodiálise ou hemoperfusão de
carvão sejam benéficas numa sobredosagem por ORLAAM, devido à sua elevada lipossolubilidade e
ao grande volume de distribuição.
Ao tratar uma sobredosagem por ORLAAM, o médico deverá considerar a possibilidade de múltiplas
drogas, a interacção entre fármacos e qualquer tipo de cinética invulgar do fármaco no doente. A
naloxona pode ser administrada para antagonizar os efeitos de opiáceos, mas as vias aéreas têm de ser
protegidas devido à possivel ocorrência de vómitos. Se possível, a naloxona deve ser doseada, em
função dos efeitos clínicos, em vez de ser administrada num bolo único em dose elevada, porque a
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reversão rápida dos efeitos dos opiáceos com doses elevadas de naloxona pode causar súbitos
sintomas de privação graves que podem incluir instabilidade cardíaca.
Se um doente tiver recebido uma dose total de 10 mg de naloxona sem apresentar uma resposta
clínica, o diagnóstico da sobredosagem opióide é improvável.
Se o doente responder à naloxona, o médico deverá ter presente
ORLAAM é muito mais prolongada (dias) do que a da naloxona
necessária a administração repetida ou a perfusão endovenosa
recomenda a utilização de naltrexona oral neste quadro clínico
prolongados de privação opióide.
5
PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1
Propriedades farmacodinâmicas
que a duração da actividade do
(minutos) e é provável que seja
contínua de naloxona. Não se
porque pode provocar sintomas
Grupo farmacoterapêutico: Analgésico opióides, ATC código: NO2AC
O levacetylmetadol é um agonista opióide sintético com acções qualitativamente semelhantes às da
morfina (o prótotipo dum agonista µ).
A tolerância a estes efeitos desenvolve-se com a utilização repetida.
O levacetylmetadol exerce os seus efeitos clínicos no tratamento do abuso de opiáceos através de dois
mecanismos. No primeiro, o ORLAAM tem tolerância cruzada para os opiáceos do tipo morfina,
suprimindo os sintomas de privação nos indivíduos dependentes de opiáceos. No segundo, a
administração oral crónica de ORLAAM pode produzir uma tolerância suficiente para bloquear a
"euforia" subjectiva das doses habituais de opiáceos administrados parentericamente.
A duração de acção de uma única dose de ORLAAM deve-se à soma da actividade opióide do
fármaco original e dos seus metabolitos. Os efeitos opióides de uma dose única de ORLAAM,
administrada por via oral, têm o seu início num período médio de 2 a 4 horas após a ingestão e têm a
duração de acção de 48 a 72 horas( determinada pela constricção pupilar e pela supressão dos sinais
de abstinência). Doses orais únicas de 30 a 60 mg de ORLAAM eliminam os sinais de abstinência
durante 24 a 48 horas em indivíduos mantidos em doses elevadas de morfina, das quais são
abruptamente privados. Em doses mais elevadas (iguais ou superiores a 80 mg) a supressão do
síndrome de privação pode aumentar para 48 a 72 horas na maioria dos indivíduos.
A administração oral crónica de 70 a 100 mg de ORLAAM três vezes por semana, produz uma
tolerância que bloqueia a "euforia" de uma dose de 25 mg de heroína administrada por via endovenosa
por um período máximo de 72 horas; a manutenção com doses mais baixas (50 mg) de ORLAAM
produz apenas um bloqueio parcial durante o mesmo período.
5.2
Propriedades farmacocinéticas
Absorção:
O levacetylmetadol é rapidamente absorvido em solução oral. Os níveis plasmáticos são detectáveis
15 a 30 minutos após a ingestão e atingem o seu pico máximo num período de 90 minutos a duas
horas em estado de equilíbrio.
Metabolismo e eliminação:
O levacetylmetadol sofre um metabolismo de primeira passagem para o seu metabolito desmetilado
nor-levacetylmetadol que é sequencialmente N-desmetilado para dinor-levacetylmetadol. Os dois
metabolitos são activos e contribuem para a extensão e duração da actividade clínica do ORLAAM.
Embora a N-desmetilação através do CYP3A4 constitua a via principal de metabolismo, vias menos
importantes de eliminação incluem a excreção directa e a desacetilação para metadol, nor-metadol e
dinor-metadol.
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Grupos populacionais especiais
Idosos
Não existem dados farmacocinéticos em doentes idosos.
Sexo
Os homens apresentam uma tendência para uma conversão mais lenta de levacetylmetadol para norlevacetylmetadol que pode alterar o perfil da concentração plasmática do ORLAAM e dos seus
metabolitos opióides activos. Os médicos devem estar preparados para uma possível diferença entre
sexos.
Doenças hepáticas e renais
Até ao momento, não se realizaram estudos farmacocinéticos em indivíduos com insuficiência
hepática ou deficiência renal clinicamente significativas. A farmacocinética e a farmacodinâmica dos
agonistas opiáceos podem estar alteradas nestes indivíduos.
5.3
Dados de segurança pré-clínica
O levacetylmetadol não foi adequadamente testado para o potencial genotóxico. Em alguns estudos
houve provas do efeito genotóxico.
O levacetylmetadol provocou tumores do útero e da tiróide e leucemia em estudos a longo prazo em
roedores. A relevância clínica destas descobertas não é conhecida.
A administração de levacetylmetadol não produziu efeitos teratogénicos em animais mas foi
embriotóxico. A exposição ao levacetylmetadol durante a vida intra-uterina ou o aleitamento originou
uma diminuição da viabilidade, sobre a vida e crescimento das crias de ratos.
6.
INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1
Lista dos excipientes
Metilparabeno propilparabeno, ácido clorídrico e água purificada.
6.2
Incompatibilidades
Nenhuma identificada.
6.3
Prazo de validade
-
Prazo de validade do produto tal como é acondicionado para venda: 2 anos.
-
Prazo de validade após diluição de acordo com as instruções: para ser utilizado em 48 horas.
-
Prazo de validade depois da primeira abertura do recipiente: 28 dias.
6.4
Precauções especiais de conservação
Conservar a uma temperatura ambiente controlada (15 a 25°C), ao abrigo da luz solar directa.
6.5
Natureza e conteúdo do recipiente
A solução oral ORLAAM (10 mg/ml) é um líquido puro e incolor que é fornecido em frascos de
12
plástico de 120 ml e 500 ml.
6.6
Instruções de utilização e manipulação, e eliminação (se for o caso disso)
Uma vez que o ORLAAM é classificado como um narcótico, devem ser tomadas as medidas de
segurança apropriadas para proteger o stock de ORLAAM, e a eliminação do produto deve ser
efectuada com precaução.
O ORLAAM é diluído antes de ser administrado e deve ser misturado com um diluente ligeiramente
ácido (tal como sumo de frutos ou uma bebida leve e carbonatada) imediatamente antes de ser
dispensado. A solução diluida é estável até 48 horas à temperatura ambiente. O frasco deve ser
eliminado 28 dias depois de ser aberto.
O ORLAAM é compatível com a maioria dos materiais utilizados na maior parte dos sistemas de
administração.
7.
TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
SIPACO INTERNACIONAL, Lda.
Avenida 5 de Outubro, 267 - 6o dto
1600 LISBOA
PORTUGAL
8.
NÚMERO NO REGISTO COMUNITÁRIO DE MEDICAMENTOS
EU/1/97/041/001
9.
DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE
INTRODUÇÃO NO MERCADO
1 de Julho de 1997
10.
DATA DA REVISÃO DO TEXTO
13
ANEXO III
ROTULAGEM E FOLHETO INFORMATIVO
14
A. ROTULAGEM
15
Acondicionamento imediato:
ORLAAM
Cloridrato de levacetilmetadol
10 mg/ml
Excipientes: metilparabeno, propilparabeno
Solução oral
120 ml por frasco
Para utilização oral.
Manter fora do alcance das crianças
Produto médico sujeito a prescrição médica
Conservar entre 15°C - 25°C
Proteger da luz solar directa
Para ser utilizado até 28 dias depois de aberto.
Diluir cada dose imediatamente antes de a dispensar.
A solução diluída deve ser utilizada no prazo de 48 horas.
Para mais informações, leia atentamente o folheto informativo.
Titular da Autorização:
SIPACO INTERNACIONAL Lda.
Avenida 5 de Outubro, 267 - 6o dto.
1600 LISBOA
PORTUGAL
Número da autorização:
Número do lote:
Prazo de validade: Mês / ano
Os resíduos do produto devem ser manuseados pelo farmacêutico
16
B. FOLHETO INFORMATIVO
17
1.
DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO
ORLAAM
2.
COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Principio activo: Cloridrato de levacetilmetadol, 10mg/ml
Excepientes: Metilparabeno, propilparabeno, ácido clorídrico e água purificada.
3.
FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO
Solução oral. Frasco de 120 ml e 500ml.
4.
GRUPO FARMACÊUTICO
Opiáceo analgésico
5.
NOME E MORADA DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO
MERCADO E DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE FABRICO RESPONSÁVEL
PELA LIBERTAÇÃO DOS LOTES SE DIFERENTE
Sipaco Internacional Lda, Av 5 de Outubro 267 - 6o dto,1600 Lisboa, Portugal
6.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Este medicamento é exclusivamente reservado para o tratamento de substituição da
farmacodependência de opiáceos após indução com metadona, integrado num plano de tratamento
completo que inclui os cuidados médicos, sociais e psicológicos, com base num contrato terapêutico
entre o doente e o seu médico.
7.
ENUMERAÇÃO DAS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS ANTES DE TOMAR O
MEDICAMENTO
O ORLAAM não é indicado para ser tomado em casa. Deve ser administrado sob a supervisão do seu
médico e, sempre que possível, em centros de tratamento especializados.
Este medicamento NÃO PODE SER UTILIZADO nos seguintes casos:
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Hipersensibilidade ao ORLAAM
Insuficiência respiratória moderada ou grave
Crianças com menos de 15 anos de idade
Aleitamento
Gravidez
Insuficiência hepática moderada ou grave
Insuficiência renal moderada ou grave
Tratamento com antagonistas ou com agonistas/antagonistas narcóticos (excepto no caso do
tratamento da sobredosagem)
Tratamento com certos antidepressivos
Pacientes com anormalidades do ECG, conhecidas ou suspeitas (Prolongamento do intervalo QT)
Condições que aumentem o risco de arritmia cardíaca (Baixo nível de potássio, ritmo cardíaco
lento e a tomarem medicação anti-arrítmica.
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EM CASO DE DÚVIDA, É ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIO QUE SE ACONSELHE JUNTO
DO SEU MÉDICO OU FARMACEUTICO
Advertências especiais:
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A administração deste medicamento numa base diária é perigosa devido à acumulação excessiva
do fármaco e ao risco de uma sobredosagem fatal.
A actividade máxima deste medicamento não é imediata. O uso ou o abuso de outras substâncias
psicoactivas, incluindo álcool, podem provocar uma sobredosagem fatal, especialmente com as
primeiras doses de ORLAAM, quer durante o início do tratamento quer devido a uma interrupção
no tratamento.
Este medicamento pode induzir farmacodependência.
O risco de arritmia cardíaca poderá ser aumentado pela utilização deste produto.
Use este medicamento COM PRECAUÇÃO em certas doenças:
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Asma e outras doenças pulmonares crónicas
Condições alérgicas pré-existentes
Doença hepática
Doença renal
Tiróide hipoactiva
Doença de Addison
Próstata com volume aumentado ou problemas de micção
Diabetes mellitus
EM CASO DE DÚVIDA NÃO HESITE EM CONSULTAR O SEU MÉDICO OU O SEU
FARMACÊUTICO
Interacções medicamentosas e outras formas de interacção:
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A utilização de ORLAAM com sedativos, tranquilizantes, propoxifeno e antidepressivos pode
aumentar o risco de sobredosageme exige uma vigilância médica rigorosa.
A FIM DE IMPEDIR INTERACÇÕES POTENCIAIS ENTRE VÁRIOS MEDICAMENTOS O SEU
MÉDICO OU O SEU FARMACÊUTICO DEVEM SER INFORMADOS DE QUALQUER OUTRO
TRATAMENTO RECENTE OU EM CURSO
Não deve consumir outros opiáceos ou narcóticos se está a utilizar ORLAAM. Isto poderá
provocar uma sobredosagem grave.
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Deve evitar-se o consumo de bebidas alcoólicas e de medicamentos contendo álcool.
A eficácia de contraceptivos orais poderá será reduzida com o ORLAAM. A utilização de outros
métodos (Ex: Método da barreira) é recomendada.
Gravidez e aleitamento:
A utilização deste medicamento está contra-indicada durante a gravidez
Mães a tomarem ORLAAM não devem amamentar.
Condutores e operadores de máquinas:
A administração do ORLAAM pode causar sonolência ou euforia. Estes sintomas poderão aumentar
com a utilização de outros medicamentos ou com álcool. Se a sua atenção ou comportamento forem
afectados por este medicamento, evite tomar parte nestas actividades.
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8.
INSTRUÇÕES COM VISTA A UMA UTILIZAÇÃO ADEQUADA
Posologia:
As doses de ORLAAM são individualizadas e são ajustadas progressivamente sob vigilância médica,
em função das necessidades do doente.
SIGA RIGOROSAMENTE A RECEITA DO SEU MÉDICO
A eficácia deste medicamento depende:
• da posologia
• da associação dos cuidados médicos, sociais, psicológicos e de reabilitação
Administração:
ESTE PRODUTO É DILUÍDO IMEDIATAMENTE ANTES DE SER DISPENSADO PARA
ADMINISTRAÇÃO ORAL E DEVE DE SER MISTURADO COM DILUENTES LIGEIRAMENTE
ACÍDICOS COMO SUMOS DE FRUTA OU BEBIDAS LEVES OU CARBONATADAS.
Frequência e altura da administração:
Este medicamento deve ser administrado numa dose, em dias alternados ou três vezes por semana, de
acordo com o que for prescrito pelo seu médico. Não deve tomar uma dose diária.
SIGA RIGOROSAMENTE A RECEITA DO SEU MÉDICO.
Medidas a tomar se forem omitidas uma ou mais doses:
No caso de falhar uma ou mais doses programadas deste medicamento, ou se não seguiu a sua receita,
informe imediatamente o médico, visto que pode ser necessário ajustar o tratamento.
Duração do tratamento:
A duração do tratamento com este medicamento tem de ser determinada para cada doente
individualmente. A decisão de modificar, reduzir ou interromper a terapêutica com este medicamento
tem de ser tomada como parte integrante de um plano de tratamento completo pelo seu médico e com
o seu acordo.
SIGA RIGOROSAMENTE A RECEITA DO SEU MÉDICO.
Medidas a tomar no caso de sobredosagem:
A sobredosagem com ORLAAM exige que o doente seja vigiado por um médico e possívelmente o
tratamento de urgência num hospital.
Risco do síndrome de privação:
Pode desenvolver-se uma síndrome de privação em resultado da interrupção abrupta do tratamento.
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DESCRIÇÃO DOS EFEITOS INDESEJÁVEIS EM CONDIÇÕES NORMAIS DE
UTILIZAÇÃO
Durante o tratamento observaram-se os seguintes efeitos:
• Fraqueza, dores de costas, arrepios, retenção dos fluidos, rubores e calores, sintomas gripais, malestar e farmacodependência.
• Dores abdominais, obstipação, diarreia, boca-seca, náuseas e vómitos.
• Dores articulares.
• Sonhos anormais, nervosismo ou agitação, diminuição da líbido, depressão, sensação de euforia,
cefaleias, sensibilidade diminuída ao toque, insónia, sonolência.
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Tosse, congestão nasal e bocejos.
Erupções cutâneas e suores.
Visão obnubilada.
Ejaculação difícil, impotência.
anormalidades do ECG
Mais raramente:
• Pressão arterial baixa
• Dores musculares
• Lacrimação
INFORME O SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO SE SENTIR QUALQUER EFEITO
INDESEJÁVEL QUE NÃO ESTEJA AQUI MENCIONADO
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CONSERVAÇÃO
O prazo de validade está indicado no rótulo. Não utilize este produto após este prazo.
O produto tem de ser utilizado no prazo de 48 horas após a diluição.
O produto tem de ser acondicionado à temperatura ambiente, ao abrigo da luz solar directa.
Prazo de validade após a abertura do recipiente: 28 dias.
Precauções especiais devem ser tomadas quanto a diminação deste produto.
DATA DA ÚLTIMA REVISÃO
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