Serviço de Radioterapia Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP Departamento de Radiologia Serviço de Radioterapia Radioterapia do Câncer da Mama: Avaliação Tridimensional do Planejamento Convencional Bidimensional Mauro Rosalmeida, Carvalho IT, Gil E, Carvalho HA, Stuart SR. Serviço de Radioterapia INTRODUÇÃO Eficácia da técnica convencional Radioterapia tridimensional para câncer de mama. Elevada demanda x Escassez de recursos Serviço de Radioterapia OBJETIVOS Quantificar os volumes irradiados na radioterapia convencional do câncer de mama. Estabelecer parâmetros para indicação planejamento tridimensional conformado. de Serviço de Radioterapia CASUÍSTICA E MÉTODOS Jan/2008 a Jul/2008 (HCFMUSP) 34 pacientes Cirurgia conservadora Dose 50,4Gy Planejamento convencional Reconstrução em Sistema de Planejamento 3D Serviço de Radioterapia PLANEJAMENTO CONVENCIONAL • Contornos • CTV • Mama + parede torácica • PTV • Margens 5 a 10 mm (excluindo pele) 2cm Serviço de Radioterapia Histogramas Dose-Volume Mama tratada (PTV) Coração Pulmão Mama Contra-lateral Serviço de Radioterapia Parâmetros Analisados Lado Irradiado (D x E) Irradiação de Fossa Supraclavicular (FSC) Dose de Reforço (Boost) Volume da Mama (PTV) Diâmetro Ântero-lateral da Paciente (DAL) Serviço de Radioterapia RESULTADOS Serviço de Radioterapia * Variáveis 30 27 25 20 24 23 24 18 16 15 11 10 10 10 7 5 0 Lado D Lado E FSC sim FSC não Boost sim Boost não 1 PTV<1000 PTV>1000 DAL<20cm DAL>20cm Serviço de Radioterapia PTV (MAMA) O tratamento convencional englobou adequadamente o PTV (95% do volume mamário recebendo pelo menos 95% da dose prescrita) em todos os casos. Serviço de Radioterapia * Coração x Lado Irradiado Dose Coração x Lado Irradiado 6000 250 5000 200 4000 Direito 3000 Esquerdo 2000 Dose (cGy) Dose (cGy) Dose Coração x Lado Irradiado 150 Direito 100 Esquerdo 50 1000 0 0 Dose mín Dose méd Dose máx* Dose 1/3 Dose 2/3 Dose 3/3 • A dose em coração foi relacionada apenas ao lado irradiado (E > D) • FSC, Boost, PTV e DAL não influenciaram a dose cardíaca Serviço de Radioterapia *Pulmão Ipsilateral x RT FSC Dose Pulmão Ipsilateral x RT FSC V20 Pulmão Ipsilateral x RT FSC 1000 20 18 800 16 700 14 600 FSC sim 500 FSC não 400 300 Porcentagem (%) Dose (cGy) 900 * 12 FSC sim 10 FSC não 8 6 4 200 100 Dose Dose 2/3méd Dose Dose3/3 máx 2 0 0 Dose 1/3 Dose 2/3 Dose 3/3 V 20 Serviço de Radioterapia *Pulmão Ipsilateral x “Boost” V20 Pulmão Ipsilateral x Boost Dose Pulmão Ipsilateral x Boost 900 14 800 Dose (cGy) 700 600 500 Boost sim 400 Boost não 300 200 Porcentagem (%) 12 * 10 8 Boost sim 6 Boost não 4 2 100 Dose Dose 2/3méd Dose Dose3/3 máx 0 Dose 1/3 Dose 2/3 Dose 3/3 0 V 20 Serviço de Radioterapia *Pulmão ipsilateral x Volume da Mama V20 Pulmão Ipsilateral x Volume da Mama Dose Pulmão Ipsilateral x Volume da Mama 18 600 * 16 14 400 PTV < 1000cc 300 PTV >= 1000cc 200 Porcentagem (%) Dose (cGy) 500 12 10 PTV < 1000 cc 8 PTV >= 1000cc 6 4 100 2 0 Dose 1/3 Dose Dose 2/3méd Dose 2/3 Dose 3/3 0 V 20 Serviço de Radioterapia *Pulmão Ipsilateral x DAL V20 Ipsilateral x Diâmetro Ântero-lateral Dose Pulmão Ipsilateral x Diâmetro Ântero-lateral 16 600 400 DAL <= 20cm 300 DAL > 20cm 200 100 Porcentagem (%) Dose (cGy) * 14 500 12 10 DAL <= 20cm 8 DAL > 20cm 6 4 2 Dose Dose 2/3méd 0 Dose 1/3 Dose 2/3 Dose Dose3/3 máx Dose 3/3 0 V 20 Serviço de Radioterapia *Mama Contralateral x RT FSC Dose Mama Contralateral x RT FSC Mama Contralateral x RT FSC 1800 2,5 1600 2 1200 1000 FSC sim 800 FSC não 600 400 Porcentagem (%) Dose (cGy) 1400 1,5 FSC sim FSC não 1 0,5 200 Dose Dose 2/3méd 0 Dose mín Dose méd Dose Dose3/3 máx Dose máx 0 V 2,5 V 5 V 12, 5 Serviço de Radioterapia *Mama Contra-lateral x DAL Dose (cGy) Dose Mama Contra-lateral x Diâmetro Ântero-lateral 1600 1400 1200 1000 800 600 400 Dose Dose 2/3méd 200 0 DAL <= 20cm DAL >20cm Dose Dose3/3 máx Dose mín Dose méd Dose máx Serviço de Radioterapia CONCLUSÕES A técnica de tratamento convencional é adequada e segura. Pacientes com doença à esquerda e mamas volumosas, seriam as mais beneficiadas pelo planejamento 3D. Pacientes com comorbidades cardiopulmonares, nas quais os limites de tolerância devem ser inferiores aos preconizados, principalmente se houver indicação de RT da FSC e dose de reforço.