O ENSINO DE LÍNGUAS NO ENSINO MÉDIO E A PERSPECTIVA DA INTRODUÇÃO DA LINGUAGEM MENDONÇA, Rosângela Maria dos Santos Marin1 WOICEKOSKI, Aline Cristina2 RADAELLI, Patrícia Barth3 RESUMO Este artigo tratará do processo ensino-aprendizagem dos alunos do ensino médio, especificamente nas disciplinas de Língua Portuguesa e Língua Inglesa. Contemplará também reflexões a cerca da metodologia desenvolvida pelos professores, como esta deve ocorrer para proporcionar aos alunos a aquisição dos conhecimentos e disciplinas a serem desenvolvidos, sendo dos conteúdos exigidos a Gramática, uma das grandes deficiências destes jovens nesta fase escolar e sobre o sistema avaliativo, com suas funções, características e a real importância tanto para os alunos como para os professores. Estes três pontos discutidos sempre na intenção de desenvolver um aluno reflexivo, com pensamento crítico diante do meio social em que está inserido e buscando novos conhecimentos de outras culturas. Nota-se ainda que o ensino de línguas seja ela materna ou estrangeira apresenta algumas lacunas que necessitam ser superadas. PALAVRAS-CHAVE: Língua Portuguesa; Língua Inglesa; Ensino Médio; Metodologia; Avaliação. THE LANGUAGE TEACHING IN SECONDARY EDUCATION AND PERSPECTIVE OF INTRODUCTION OF LANGUAGE ABSTRACT: This article will address the teaching-learning process of secondary education students, specifically in the disciplines of Portuguese and English. It also will include reflections about the methodology developed by teachers, how it has to happen to provide the acquisition of the knowledge and the subjects to the students. Being grammar one of the contents required, and one of the major shortcomings of these young people in this school phase and about the evaluation system with its functions, features and the real importance, both for students and for teachers. These three points always discussed with the intention of developing a reflective learner with critical thinking before the milieu in which it is inserted and seeking new knowledge of other cultures. Note that language teaching either maternal or foreign has shortcomings that need to be overcome. PALAVRAS-CHAVE EM LÍNGUA ESTRANGEIRA: Portuguese language; English language; Secondary education; Methodology; Evaluation. 1. INTRODUÇÃO O principal objetivo é discutir pontos essenciais para o planejamento e desenvolvimento das aulas de Língua Portuguesa e Língua Inglesa no ensino médio, levando em consideração os conteúdos a serem desenvolvidos com estas turmas, sendo estes conteúdos que permitam um pensamento reflexivo sobre assuntos relacionados ao meio social e que possibilitem o conhecimento de novas culturas. Nos encaminhamentos metodológicos o professor deve trabalhar de maneira a atender e suprir todas as necessidades das turmas, visto que temos alunos com diversas capacidades. E ainda no processo avaliativo sendo que este não deve ser encarado pelos alunos como algo assustador, mas sim um momento 1 Acadêmica do Curso de Letras. E-mail: [email protected] Acadêmica do Curso de Letras. E-mail: [email protected] 3 Professora Orientadora, docente do curso de Letras – FAG, Mestre em Linguagem e Sociedade – UNIOESTE, aluna do Programa de Doutorado, pela UNIOESTE. E-mail: [email protected] 2 Anais do 12º Encontro Científico Cultural Interinstitucional - 2014 ISSN 1980-7406 1 no qual poderão demonstrar seus conhecimentos. Já para os professores é a oportunidade de aperfeiçoar o seu trabalho em sala de aula. Para isso teremos por embasamento teórico os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), a autora Ingedore Villaça Koch, Luiz Carlos Travaglia e Regina Cazaux Haydt. 2. REFERENCIAL TEÓRICO OU FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O processo de ensino da Língua Portuguesa nos ensinos fundamental e médio é extremamente importante e exige um olhar mais atento uma vez que na transição para o ensino superior, dentre as exigências não só dos professores, mas do próprio ensino superior referente aos estudos ligados ao domínio da língua materna com relação aos alunos é muito mais exigente e objetiva, ou seja, supõe-se que os alunos, por haverem passado aproximadamente dez anos no ensino fundamental e três no ensino médio, deveriam ter o pleno domínio do seu idioma de origem. Mas na realidade o que acontece é desigual ao que haveria de ser o almejado, os alunos terminam o ensino médio possuindo apenas parte do conhecimento básico de gramática. Cabe aqui uma reflexão sobre o que está sendo feito e o que deveria ser feito para modificar este cenário. Os PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) do Ensino Médio trazem a seguinte análise: O estudo gramatical aparece nos planos curriculares de Português, desde as séries iniciais, sem que os alunos, até as séries finais do Ensino Médio, dominem a nomenclatura. Estaria a falha nos alunos? Será que a gramática que se ensina faz sentido para aqueles que sabem gramática porque são falantes nativos? A confusão entre norma e gramaticalidade é o grande problema da gramática ensinada pela escola. O que deveria ser um exercício para o falar/escrever/ler melhor se transforma em uma camisa de força incompreensível. (PCNs E.M. 2002, p.137) Entre os objetivos do ensino da língua portuguesa existem aqueles que sugerem não somente o uso da linguagem, da escrita e da leitura, mas também a produção de textos orais em que os alunos poderiam além de praticar o uso da gramática e vocabulário, adquirir além da compreensão de textos escritos conforme afirma Koch (2001) “O trabalho com a compreensão de textos ampliaria o trabalho de compreensão de textos orais” que associado ao objetivo "Considerar a língua Portuguesa como fonte de legitimação de acordos e condutas sociais e como representação simbólica de experiências humanas manifestas nas formas de sentir, pensar e agir na vida social." (PCNs 2002 p.142) sugere que esta prática metodológica que exige dos alunos um maior empenho de interpretação e também de interação pode render frutos, ou seja, a relação texto e oralidade no ensino da língua materna conduzirá os alunos a uma nova dimensão de conhecimento da língua. Diante disso, ao olhar para o aproveitamento que cada aluno deveria obter no decorrer de seus estudos e não conseguiu alcançar, é conveniente um levantamento para que se possa de forma efetiva modificar esta realidade, e mesmo que este processo seja a longo prazo e dependa de vários estudos e conclusões, o aluno necessita imediatamente de ações que visem a ampliação de seus conhecimentos linguísticos: Bem sabemos que graves são os problemas oriundos do domínio básico instrumental, principalmente da língua escrita, que o aluno deveria ter adquirido no ensino fundamental. Como resolvê-los? O diagnóstico sensato daquilo que o aluno sabe e do que não sabe deverá ser o princípio das ações, entretanto as finalidades devem visar a um saber linguístico amplo, tendo a comunicação como base das ações. (PCNs E.M. 2002, p.138) Além deste panorama, os PCNs também concluem que: “O caráter sócio-interacionista da linguagem verbal aponta para uma opção metodológica de verificação do saber linguístico do aluno, como ponto de partida para a decisão daquilo que será desenvolvido, tendo como referência o valor da linguagem nas diferentes esferas sociais”. (PCNs E.M. 2002, p.139) É considerável refletir sobre a possibilidade de uma alteração no ensino ou na metodologia sem prejuízos de aprendizado, mas com vantagens de avanço no desenvolvimento, desde que esta favoreça o pleno uso da língua em todas as suas ramificações como, por exemplo, não trabalhar somente a gramática, mas a gramática de forma simultânea 2 Anais do 12º Encontro Científico Cultural Interinstitucional – 2014 ISSN 1980-7406 com outros aspectos linguísticos como sustenta Koch (2001) “[...] a dimensão “produtiva” do ensino que pode ser conseguida se trabalharmos a gramática e o léxico, os elementos coesivos, dentro do seu funcionamento textualdiscursivo numa interação comunicativa”. É evidente que como qualquer aula a ser dada deve ser planejada e preparada, também antes de utilizar qualquer recurso ou método, estes devem ser pensados e medidos para o uso adequado em sala de aula e quando uma metodologia não contribui para a compreensão do aprendiz “podemos criar problemas desnecessários” assegura Koch (2001) quando fala do cuidado em trabalhar com subsídio linguístico, por exemplo, e não possuir total domínio. Quando se descarta a possibilidade de avaliar ou simplesmente exercitar o conhecimento do aluno demonstrado através de um texto, mesmo que este não seja considerado o que seria um texto padrão com todos os elementos que o caracterizariam como tal, deixa-se de por em prática uma dinâmica que faz com que o aluno aperfeiçoe seu discurso e a prática da produção textual. A introdução gradativa e contínua de atividades que envolvam a leitura, a reflexão e a interpretação, oportunizando ao aluno que expresse sua opinião e seu ponto de vista, exigindo maior concentração e dedicação do aluno favorecem a expansão do seu vocabulário, a valorização da cultura, a renovação de suas ideias e a atualização de informações cotidianas, o que possibilita a aquisição de posicionamentos que referenciem seu discurso e o eleve em meio a sociedade em que vive. Através de sua história e vivência o aluno pode emitir e transmitir, desde que seja estimulado, textos que construam a interatividade social que o diferencia e o caracteriza como ser humano conforme apresentam os PCNs: “O aluno deve ser considerado como produtor de textos, aquele que pode ser entendido pelos textos que produz e que o constituem como ser humano. [...] O homem visto como um texto que constrói textos”. (PCNs E.M. 2002, p.139) Os conteúdos a serem trabalhados na escola na disciplina de Língua Portuguesa necessitavam de uma estrutura progressiva em que o estudante compreendesse a lógica do processo gradativo de aprendizagem e fosse adquirindo por etapas o conhecimento da sua língua materna. Conforme afirma Koch (2001 p. 83). Atualmente esta realidade se encontra um tanto modificada a partir do momento em que se estuda a possibilidade de se trabalhar a textualidade juntamente com a interatividade ao invés do que vinha sendo feito até então. É nesse sentido que Koch (2001 p. 83) também aponta seu posicionamento com relação a esse paralelo: Nossa visão é que a adoção de uma perspectiva textual-interativa, já que os textos são o meio pelo qual a língua funciona, não só resolveria o problema de integração entre os diferentes aspectos do funcionamento da língua na interação comunicativa, mas também libertaria o professor da tradição metodológica em que ele se deixa aprisionar pelo ensino de gramática como um fim em si mesmo, esquecendo-se de que, provavelmente, seria mais pertinente para o aluno aperfeiçoar a capacidade de interação pela língua que ele já tem ao chegar à escola, entendendo que precisa, em termos sociais, ser capaz de interagir com variedades distintas de língua, inclusive a norma chamada de culta que, pelas regras de nossa sociedade e cultura, considera-se a adequada em determinadas situações. (KOCH 2001 p. 83) A escola passa a trabalhar efetivamente com textos, interpretações e diferentes tipos de linguagens. Os PCNs (2002) enfatizam a importância do estudo cada vez mais voltado para a introdução de conteúdos e elementos linguísticos na sala de aula: É relevante também considerar as relações com as práticas sociais e produtivas e a inserção do aluno como cidadão em um mundo letrado e simbólico. A produção contemporânea é essencialmente simbólica e o convívio social requer o domínio das linguagens como instrumentos de comunicação e negociação de sentidos. No mundo contemporâneo, marcado por um apelo informativo imediato, a reflexão sobre a linguagem e seus sistemas, que se mostram articulados por múltiplos códigos, e sobre os processos e procedimentos comunicativos, é, mais do que uma necessidade, uma garantia de participação ativa na vida social, a cidadania desejada. (PCNs E.M. 2002, p.32) Diante destes pontos de vista, a reflexão se direciona à um novo patamar, em que o ambiente escolar passa a ser enxergado com novas e inovadoras propostas de conteúdos, pois estes começam a serem reelaborados de acordo Anais do 12º Encontro Científico Cultural Interinstitucional - 2014 ISSN 1980-7406 3 com as recentes perspectivas nas quais se pautarão os professores e pesquisadores da área de ensino de Língua Portuguesa. Seguindo para o raciocínio com relação à língua estrangeira parte-se para um quadro em que o enfoque é a cultura e sua condicionalidade em que a língua não é ensinada ou aprendida sem ser relacionada à cultura. E quando se trabalha uma língua e sua cultura cabe salientar que em todos os aspectos não é aceitável que haja, por exemplo, o preconceito cultural como trazem alguns livros que valorizam apenas um estado de um país em seu conteúdo, enquanto que se o aluno não faz parte daquele estado ou cidade, não se sentirá representado no livro. A cultura de uma nação deve ser citada como um todo. Além disso, a Língua Estrangeira Moderna se encontra em uma transição para a inclusão no currículo e não se encontra mais isolada como afirma os PCNs (2002 p.148) “É essencial, pois, entender-se que a presença das Línguas Estrangeiras Modernas inseridas numa área, e não mais como uma disciplina isolada no currículo.” o que demonstra a abertura para a valorização de outras línguas e culturas além da língua materna. A Língua Estrangeira sendo de fato introduzida no meio estudantil favorece o conhecimento de novas linguagens e costumes referentes a novas culturas a serem descobertas e estudadas e consequentemente exige do aprendiz o respeito devido para com elas, não podendo ele depreciá-las ou enaltecê-las, mas sim conhecê-las e valorizálas. Não nos comunicamos apenas pelas palavras; os gestos dizem muito sobre a forma de pensar das pessoas, assim como as tradições e a cultura de um povo esclarecem muitos aspectos de sua forma de ver o mundo e de aproximar-se dele. Assim, as similitudes e diferenças entre as várias culturas, a constatação de que os fatos sempre ocorrem dentro de um contexto determinado, a aproximação das situações de aprendizagem à realidade pessoal e cotidiana dos estudantes, entre outros fatores, permitem estabelecer, de maneira clara, vários tipos de relações entre Línguas Estrangeiras e as demais disciplinas que integram a área. (PCNs E.M. 2002, p.148) A valorização destas variadas culturas devem ser evidenciadas pelo professor, despertando nos alunos a curiosidade em conhecer outras línguas e suas particularidades e consecutivamente eles irão, através do incentivo do professor, percebendo o quanto é fundamental para a sua formação o estudo e conhecimento de outras línguas e culturas além do seu idioma de origem e da sua própria cultura. Na década de 40 o termo avaliar era entendido como medir, devido ao aperfeiçoamento dos instrumentos de medida na educação e pelo crescimento da elaboração de testes. Mas com o passar dos anos percebeu-se que este sistema apresentava falhas, pois nem tudo podia ser medido na educação. Então, a partir de 1960, o termo avaliação ganhou destaque na literatura especializada, essa mudança se deu em virtude de grupos de estudos dos Estados Unidos que passaram a elaborar e avaliar novos programas educacionais. Portanto, segundo Haydt: “Avaliar é julgar ou fazer apreciação de alguém ou alguma coisa, tendo como base uma escala de valores. Assim sendo, a avaliação consiste na coleta de dados quantitativos e qualitativos e na interpretação desses resultados com base em critérios previamente definidos”. (HAYDT 2004, p. 10) Ainda HAYDT (2004) explica a vasta função do processo de avaliar: Quando usamos o termo avaliar, porém, estamos nos referindo não apenas aos aspectos quantitativos da aprendizagem, mas também aos qualitativos, abrangendo tanto a aquisição de conhecimentos e informações decorrentes dos conteúdos curriculares quanto as habilidades, interesses, atitudes, hábitos de estudo e ajustamento pessoal e social. (HAYDT 2004, p. 10) Entretanto, o ato de avaliar não consiste apenas em verificar o rendimento de um aluno ou de uma sala em geral sobre um determinado assunto, com o intuito de tachar este aluno de inteligente ou não, de lhe atribuir uma nota, um número, mas sim, para conferir o real aproveitamento no processo de aprendizagem, para que assim o professor consiga auxiliar este aluno. Como afirma Haydt (2004) “Cabe ao professor reconhecer as diferenças na capacidade de aprender dos alunos, para poder ajuda-los a superar suas dificuldades e avançar na aprendizagem”. 4 Anais do 12º Encontro Científico Cultural Interinstitucional – 2014 ISSN 1980-7406 Com o resultado das avaliações o professor consegue perceber se o baixo rendimento dos alunos é por problemas relacionados a dificuldade destes ou se o seu trabalho não apresentou eficácia, não sendo comtemplado por todos. Corroborando com isso Haydt afirma: “Ao avaliar os seus alunos, o professor está, também, avaliando seu próprio trabalho. Portanto, a avaliação está sempre presente na sala de aula, fazendo parte da rotina escolar. Daí ser responsabilidade do professor aperfeiçoar suas técnicas de avaliação”. (HAYDT 2004, p. 7) Segundo HAYDT (2004) a avaliação possui algumas características que facilitam no seu funcionamento e que todo professor não deve esquecer: A avaliação é um processo contínuo e sistemático. Portanto, ela não pode ser esporádica nem improvisada, mas, ao contrário, deve ser constante e planejada. [...] A avaliação é funcional, porque se realiza em função de objetivos. Avaliar o processo ensino-aprendizagem consiste em verificar em que medida os alunos estão atingindo os objetivos previstos. Por isso, os objetivos constituem o elemento norteador da avaliação. A avaliação é orientadora, pois “não visa eliminar alunos, mas orientar seu processo de aprendizagem para que possam atingir os objetivos previstos”. Nesse sentido, a avaliação permite ao aluno conhecer seus erros e acertos, auxiliando-o a fixar as respostas corretas e a corrigir falhas. A avaliação é integral, pois analisa e julga todas as dimensões do comportamento, considerando o aluno como um todo. Desse modo, ela incide não apenas sobre os elementos cognitivos, mas também sobre o aspecto afetivo e o domínio psicomotor. Essas são algumas das características que orientam o sistema de avaliação no processo ensino-aprendizagem, mas tudo irá depender do modo que o professor vai desenvolver e aplicar a avaliação formando assim uma relação de confiança entre educador e educandos. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS A busca pelo ensino adequado e pelo pleno domínio da língua, seja ela materna ou estrangeira, conduz à reflexões que abrangem não somente o ensino atual, mas toda a sua base e a forma com que ele foi, com o passar dos tempos, se solidificando. Assim como outros fatores, a possibilidade de se renovar a forma de ensinar, de se introduzir novos conteúdos e dentro deles mesclar suas nuances faz da escola um ambiente ilimitado de alternativas voltadas para o seu principal objetivo que é ensinar. A funcionalidade da linguagem e o uso apropriado de seus elementos, assim como a linguística que vem sendo introduzida nas metodologias nas últimas décadas são reflexos desta nova visão do ensino de línguas nas escolas o que proporciona aos profissionais da educação novos questionamentos e só tem a contribuir para o melhor aprendizado de seus alunos. REFERÊNCIAS BRASIL, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC; SEMTEC, 2002. HAYDT, Regina Cazaux. Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem. São Paulo: Editora Ática, 2004. KOCH, Ingedore Villaça. TRAVAGLIA, Luiz Carlos. A coerência Textual. São Paulo: Contexto, 2001. 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