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Seção: Trabalho
Assunto: Great Place to Work
Data: 17/04/2011
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Veículo: Correio Braziliense
Seção: Saúde
Assunto: Amados mas perigosos
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Veículo: Site Correio Braziliense
Seção: Ciência e Saúde
Assunto:
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Especialistas dão dicas para driblar a alergia provocada pelo animal
Rebeca Ramos
Publicação: 17/04/2011 09:00 Atualização: 16/04/2011 21:25
Começa com recorrentes espirros, seguidos por tosse, olhos inchados e
lacrimejantes, coceiras e placas vermelhas espalhadas pelo corpo. Com os
sinais claros de que algo está causando alergia, a pessoa parte para a
investigação dos possíveis motivos e descobre, com muita tristeza, que a
doença é provocada pelo bicho de estimação. Não bastassem os desconfortos
comuns citados, a pessoa que insiste em conviver com o animal ainda pode
sofrer complicações sérias, levando inclusive ao chamado edema de glote —
uma obstrução da laringe provocada por inchaço. Nesse momento, começa a
saga em busca de tratamentos que amenizem ou até curem o mal, uma vez que
se desfazer do tão amado e bem tratado bichinho — considerado, muitas vezes,
como um ente da família — está fora de cogitação. Para tanto, médicos e
criadores contam como driblar a alergia e continuar recebendo e dando amor
aos bichinhos.
Apaixonado por gatos, o bancário Luiz Antônio Gomes insistiu tanto que, entre
reações alérgicas sérias e o desejo de criar um filhote, descobriu qual
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substância no animal causava a alergia e como fazer para que não isso não lhe
prejudicasse. Em idas e vindas ao alergista, Gomes soube que o alérgeno
estava na saliva e era passada para o pêlo — que, solto pela casa, atacava seu
organismo. Munido de informações, que para ele eram preciosas, o rapaz testou
e atestou que escovar o bichano diariamente e manter a casa arejada o
“imunizava” da alergia. “Procuro manter a casa limpa e pentear os animais com
pelos longos para evitar a queda excessiva”, ensina.
Atualmente, Gomes convive não só com o gato da raça himalaia apelidado de
Chico, mas também com a cadelinha chiuaua Miucha — e um aquário. Quando,
mesmo com todos os cuidados, a doença dá sinais de que vai voltar, o bancário
toma logo as devidas precauções. “ Uso a medicação própria para rinite alérgica
e coceira na pele e tomo banho imediatamente após escovar o gato”, conta.
De acordo com a médica alergista do Hospital Israelita Albert Einsten Cristina
Kokron, o ideal é afastar o animal do indivíduo alérgico, uma vez que as
substâncias alérgenas, proteínas específicas para cada animal, estão na pele,
no pelo, na urina ou na saliva. No entanto, se não há essa alternativa, o
alergista do Sabin Roberto Ronald explica que pode ser feito o tratamento com
medicamentos como anti-histamínicos, anti-inflamatórios hormonais (esteroides)
ou não hormonais, controles de ambiente ou imunoterapia específica. “Essa
última se dá pelo contato repetido com a substância agressora, mudando o
padrão reacional do paciente”, conta.
Cristina conta que, para se ter certeza de que uma pessoa é alérgica a algum
animal, é necessário ter sintomas clínicos à exposição. “A comprovação se dá
por meio da pesquisa de IgE , o anticorpo responsável pelas alergias
específicas ao animal, seja por testes cutâneos ou por uma pesquisa do
sangue”, explica. Os sintomas podem ser respiratórios (espirros, obstrução
nasal, prurido nasal, coriza), sinusite (dor ou não), otite (coceira, dor), faringite
(coceira), laringite (falta de ar), asma (chiado no peito, tosse, falta de ar), sinais
na pele (coceiras, urticária), dor de cabeça, problemas no aparelho digestivo
(diarreia, dor abdominal), anafilaxia (reação alérgica generalizada podendo
apresentar urticária) e até choque anafilático, com a queda da pressão arterial,
taquicardia e distúrbio de circulação sanguínea, podendo ser acompanhado do
fechamento das vias respiratórias.
Simulações
O alergista Roberto Ronald conta que a doença é detectada com testes
laboratoriais com dosagem das moléculas existentes no paciente que entraram
em contato com o alérgeno. “Ou testes no próprio paciente, em que a
substância agressora é colocada em contato com ele por introdução na pele, por
inalação ou por ingestão”, descreve. Dessa forma, segundo ele, é possível
desencadear as reações no paciente e até simular, controladamente, os
sintomas.
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Tomás e o buldogue inglês Bartolomeu: depois de um ano e meio com os sintomas, o jovem o
deixou na casa da mãe para "escapar" dos pelos
A solução encontrada por Tomás Rodrigues foi deixar seu bicho de estimação
em outro local. Mesmo sabendo que iria sentir saudades de Bartolomeu, um
buldogue inglês, o cão foi para a casa da mãe, que tem um quintal grande e
arejado. Rodrigues conta que, após um ano e meio convivendo com o bichano,
passou a sentir os sintomas da alergia, mas, mesmo assim, insistiu em manter o
animal dentro do apartamento. “Quando começou a complicar, tive que fazer
uma escolha. Estava com dores nas costas, o pulmão ardia, sentia falta de ar”,
recorda.
Rodrigues lembra que em qualquer ambiente aberto não apresenta uma reação
alérgica, mas basta colocar o cachorro no colo para sentir os sintomas. “O pior é
que ele é um cão amoroso, carinhoso. Fico triste por não poder brincar tanto,
mas só de vê-lo e passear com ele já fico feliz”, afirma. O problema, segundo
ele, está no fato de a raça soltar muito pelo. “Já percebi que pelos longos não
me causam tanta alergia”, observa.
Dicas para ficar longe da alergia
» Dar banho no gato uma vez por semana e escová-lo todos os dias.
» Dar banho no cachorro duas vezes por semana e passar óleo mineral.
» Manter o animal em áreas externas e longe do quarto.
» Limpar a casa com pano úmido e usar aspirador com filtro de água.
» Levar o animal para fazer exercício e pegar sol.
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