diminuição de exportações de carne de frango para o iraque devido

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I SIMPÓSIO DE COMÉRCIO EXTERIOR – SIMCOMEX
“Desafios para um Comércio Exterior Sustentável”
Dias 26 e 27 de Maio de 2015
Faculdade de Tecnologia de Barueri – Fatec Barueri
AREA DE PESQUISA: PLANEJAMENTO E OPERAÇÕES
DIMINUIÇÃO DE EXPORTAÇÕES DE CARNE DE FRANGO PARA O IRAQUE
DEVIDO AOS SEUS CONFLITOS INTERNOS E A PERDA DE CAPITAL GERADA
NO BRASIL.
INÁ LUIZA PESSOA ARAÚJO ([email protected]) Faculdade de Tecnologia de Barueri
Pe. Danilo de Oliveira Ohl
PEDRO ÉBER R.L.SANTOS ([email protected]) Faculdade de Tecnologia de
Barueri Pe. Danilo de Oliveira Ohl
BEATRIZ SILVA CORRÊA ([email protected]) Faculdade de Tecnologia de
Barueri Pe. Danilo de Oliveira Ohl
HELOÍSA A.M.SOUZA ([email protected]) Faculdade de Tecnologia de
Barueri Pe. Danilo de Oliveira Ohl
Resumo
Este trabalho surgiu da observação das notícias internacionais que envolvem o Iraque nos dias
de hoje, chamando atenção de como sua situação atual afeta relações de comercio com o
Brasil e quais são os reais impactos nas exportações brasileiras da indústria alimentícia de
carne de frango e consequentemente a perda de capital para o país.
Introdução
O relacionamento brasileiro-iraquiano foi influenciado, em grande medida, por interesses de
ordem econômica, que ocorrem, desde o início da década de 1970 até os dias de hoje. Em
1971 o Iraque abriu a primeira embaixada na América Latina em solo tupiniquim, entre as
décadas 70 e 80, 60% petróleo brasileiro importado vinha do país árabe, desde então as
relações foram crescendo. Apesar das tensões políticas e sectárias, o Iraque voltou a ser um
atraente mercado importador de matéria-prima e de bens industrializados. Em 2008, o Brasil
bateu recordes mensais na história do comércio bilateral com países árabes, segundo dados do
MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). Na retomada de
relações, novas pautas de comercio foram surgindo fazendo com que a produção brasileira de
carnes de frango para exportação aumentasse significativamente hoje representa uma grande
fatia do mercado de exportação para o Oriente Médio. Porém nos últimos anos o país árabe
vem sofrendo com a instabilidade de ordem política-religiosa dentro de seu território após ser
ocupado de 2003 á 2011 em uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos. Há
cerca de um ano no Iraque, o embaixador brasileiro Ánuar Nahes diz que ainda enfrenta um
cotidiano de risco constante em Bagdá. A população está em constante instabilidade em
situações como habitar e trabalhar em locais seguros, estagnando a economia e diminuindo
em muito o poder de compra de itens básicos como alimentos. Situação que influencia em
muito as exportações brasileiras de carne de frango, que sofrem o impacto das tensões a meio
mundo de distância e embora a oferta seja grande a demanda diminui.
Objetivos
Gerais
O foco principal deste trabalho é estudar o impacto sofrido por uma empresa especifica em
exportação de frango para o Iraque, avaliar sua situação diante do cenário em que se encontra
quais são os impactos sofridos e deste ponto estipular tentar mensurar um panorama geral
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I SIMPÓSIO DE COMÉRCIO EXTERIOR – SIMCOMEX
“Desafios para um Comércio Exterior Sustentável”
Dias 26 e 27 de Maio de 2015
Faculdade de Tecnologia de Barueri – Fatec Barueri
para
a
indústria
do
ramo.
Referencial Teórico
Segundo Hasan Hussain ao jornal alemão Deutsche Welle em 2009 especialistas locais
estimavam que a economia do Iraque somente se estabilizaria em 20 anos. Segundo o mesmo
veículo de comunicação no dia 19 de abril de 2015 mais de 90 mil pessoas se deslocavam
para a capital Bagdá em busca de abrigo contra ações do grupo terrorista Estado Islâmico
(EI). “Basicamente, o desenvolvimento econômico do Iraque depende de dois fatores: da
estabilidade política, afinal investidores estrangeiros precisam de condições estáveis e seguras
para investir; e do preço do petróleo. ” Hussain(2009). Aparentemente não é o que ocorre no
país já que as exportações brasileiras de frango estão caindo. Enquanto alguns podem lucrar
com a exploração do petróleo Iraquiano, a população parece que não está conseguindo nem se
recuperar de ocorridos recentes enquanto novos conflitos e mais violentos surgem. Segundo
dados do GPF(Global Policy Forum) durante a ocupação americana existiam mais de 4
milhões de refugiados deslocados dentro e fora do Iraque em situação de extrema pobreza, e o
país se encontrava com uma infraestrutura extremamente precária. Combinando com um
momento crucial para o Brasil que começa a entrar em uma crise de demissões em massa,
pois se deixam de consumir frango lá fora não há necessidade de manter o ritmo de produção,
logo o quadro de funcionários se torna superior a necessidade que vai se apresentando por
esse
efeito
dominó.
Metodologia
do
Trabalho
Cientifico
Este trabalho utiliza o método exploratório de pesquisa. Segundo Gil (2002, p.41) “estas
pesquisas têm como objetivo proporcionar maior familiaridade e com o problema, com vistas
a torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses. Pode se dizer que estas pesquisas têm como
objetivo principal o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições. Seu planejamento
é, portanto, bastante flexível, de modo que possibilite a consideração dos mais variados
aspectos relativos ao fato estudado. Na maioria dos casos, essas pesquisas envolvem: (a)
levantamento bi- biográfico; (b) entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas
com o problema pesquisado; e (c) análise de exemplos que" estimulem a compreensão"
(Selltiz et ai.,1967,p.63).”
Considerações
Finais
Avaliando as afirmações encontradas e comparando com a situação que pode ser vista hoje
fica claro que o Iraque não passa por uma situação que evidencia um avanço na reconstrução
de sua economia e sim o contrário. Com a continuidade das pesquisas irá ser avaliado o
impacto nas exportações de carne de frango brasileiras e a perda para a indústria nacional
durante
esse
período
tempestuoso.
Referencias
DW, “Economia iraquiana só se estabilizará em vinte anos”. Disponível em:
<http://www.dw.de/economia-iraquiana-s%C3%B3-se-estabilizar%C3%A1-em-vinte-anos/a4507499>
Acesso
em
10
de
abril
de
2015
Dw, “Mais de 90 mil iraquianos fogem do avenço do EI”. Disponivel em:
<http://www.dw.de/mais-de-90-mil-iraquianos-fogem-de-avan%C3%A7o-do-ei/a-18392983>
Acesso
em
10
de
abril
de
2015.
BISSIO, Beatriz. “O mundo falava árabe: a civilização islâmica através da obra de Ibn
Khaldun e Ibn Battuta. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.
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