Horário de Verão deve economizar R$ 147,5 mi

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São José do Rio Preto, terça-feira
14 de fevereiro de 2017
ECONOMIA
Jornal
Horário de Verão deve economizar R$ 147,5 mi
Governo estima que o horário de verão irá economizar R$ 147,5 milhão este ano. O percentual nacional médio é de 0,5%. A CPFL Paulista informou que
os dados regionais serão divulgados nesta quinta-feira. No ano passado, de acordo com a Companhia, a economia foi de 0,58% no conumo de energia
Foto Luiz C M Rocha
Franklin CATAN
[email protected]
O horário de verão acaba
no próximo domingo, a partir
das 00h, quando os relógios
devem ser atrasados em uma
hora nas regiões Sul, Sudeste
e Centro-Oeste e, segundo
previsão do governo, este ano
deve resultar em uma economia de R$ 147,5 milhões, por
causa da redução do uso de
energia de termelétricas. Na
edição passada (2015/2016),
a adoção do horário de verão
possibilitou economia de R$
162 milhões.
Segundo o engenheiro eletricista Fábio Berreta, diretor
da Rio Preto Energia, o percentual médio de economia é de
0,5%, mas representa muito
para o Brasil. “Por exemplo,
no ano passado, além de
resultar os R$ 162 milhões, o
governo já informou que chega
a economizar pelo menos R$
8 bilhões com a infraestrutura
que seria usada se não tivesse
o horário de verão”, afirma.
O novo horário, que começou em outubro do ano
passado, tem como objetivo
aproveitar melhor a luz solar
durante o período do verão,
além de estimular o uso consciente da energia elétrica.
“Essa preservação de energia é muito importante para
termos tranquilidade nos momentos de seca. Assim, evitamos gastar todo o reservatório
de água das usinas e ficamos
mais tranquilos em outros
períodos. É uma necessidade
que ajuda a todos no futuro”,
explica Berreta.
A mudança de horário é
adotada no Brasil desde 1931,
e visa proporcionar economia
de energia para o país, com
um menor consumo no horário
de pico (das 18h às 21h), pelo
aproveitamento maior da luminosidade natural. Com isso,
o uso de energia gerada por
termelétricas pode ser evitado,
reduzindo o custo da geração
de eletricidade.
A Companhia Paulista de
Força e Luz (CPFL) informou
que os dados da região de Rio
Preto serão divulgados nesta
quinta-feira. Por outro lado, no
ano passado, depois de 126
dias de economia, houve redução de 0,58% no consumo
de energia nas 234 cidades do
interior do Estado de São Paulo
cobertas pela CPFL Paulista,
incluindo Rio Preto. O período
também representou queda de
5,9% na demanda no horário
de pico, que vai das 18h às
21h, gerando uma economia
de 63,880 mil megawatts/hora
no volume de energia
Procon faz mutirão
para resolver
problemas
Franklin CATAN
ESPECIALISTA - Fábio Berreta, afirma que o horário de verão é necessário para manter os reservatórios cheios na seca
Pela Caixa
Previsão
Arquivo
Novo cronograma
do FGTS deve ser
anunciado hoje
Da REDAÇÃO
A Caixa divulgará hoje, às
11h, o novo cronograma de
saques das contas do FGTS que
ficaram sem receber depósitos
desde 31 de dezembro de 2015.
A expectativa é que os pagamentos comecem a ser realizados a
partir de março, segundo o mês
de aniversário de cada trabalhador, e a instituição deve também
anunciar um site para que os
trabalhadores façam a consulta
sobre a sua situação.
De acordo com a instituição,
o anúncio será feito no Palácio
do Planalto, mas ainda não há
confirmação se o presidente,
Michel Temer, participará do
evento.
O banco vai criar canais
exclusivos para informar os
trabalhadores sobre o saque
para que não haja uma corrida
às agências.
Poderão ser sacados os valores de todas as contas inativas
do FGTS até 31 de dezembro de
2015, sem limite de retirada. As
contas inativas do FGTS são as
que não recebem mais depósitos
do empregador porque o contrato de trabalho foi suspenso.
O trabalhador pode consultar a
existência e o saldo de contas
inativas do Fundo de Garantia
por meio do site da Caixa, SMS,
nas agências do banco e pelo
aplicativo do FGTS.
ECONOMISTA - Roosevelt Bormann Filho, afirma que a situação no país é complicada
Projeção de inflação cai pela 6ª vez
consecutiva e deve ficar em 4,47%
Franklin CATAN
Projeção de inflação cai
pela sexta vez consecutiva,
segundo a estimativa do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), mas
economista diz que isso não
é bom. A projeção, divulgada
ontem pelo Banco Central
(BC), é de que caia de 4,64%
para 4,47%, ou seja, ficará
dentro da meta nacional que
é de 4,5%.
“Acredito que por um lado é
interessante, mas essa queda
seis vezes consecutiva, mostra
que a situação não é tão boa
assim. Se a inflação e os juros
dos produtos caíram é porque
não houve venda, os estoques
estão cheios. Então, tem que
ser pesada na balança o momento do país”, fala o economista Roosevelt Bormann Filho.
No boletim Focus, uma
publicação elaborada semanalmente pelo BC, divulga os
números após uma pesquisa
realizada com as principais instituições financeiras. A meta de
inflação que deve ser perseguida pelo BC é 4,5%, com limite
de tolerância de 1,5 ponto
percentual para cima ou para
baixo. Ou seja, o limite inferior
da meta é 3% e o superior
6%. “É ótimo isso, mas ainda
há uma recessão no país, que
precisa ser melhorada”, afirma
o economista.
Segundo os dados, a projeção de instituições financeiras
para o crescimento da economia (Produto Interno Bruto
– a soma de todas as riquezas
produzidas pelo país) este ano,
foi ajustada de 0,49% para
0,48%. O BC estima que para
o próximo ano, seja alterada de
2,25% para 2,30%.
As instituições financeiras
acreditam que a Selic encerrará 2017 em 9,5% ao ano e
2018 em 9% ao ano. Atualmente, a Selic está em 13%
ao ano, e ela é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e,
consequentemente, a inflação.
Diz CNC
Varejo perde 108,7 mil
pontos de venda em 2016
Da REDAÇÃO
O varejo brasileiro registrou no
ano passado o fechamento líquido
de 108,7 mil lojas com vínculo empregatício em todo o país. É o pior
resultado da série histórica desde
2005, quando o comércio varejista
fechou com um saldo líquido positivo
de mais de 45 mil lojas abertas.
Os dados foram divulgados ontem, pela Confederação Nacional
do Comércio de Bens, Serviços e
Turismo (CNC). A entidade explica
que, apesar de fechar 2016 com o
pior resultado desde 2005, a queda
do número de lojas foi menos acen-
Em Rio Preto
tuada no segundo semestre do ano
passado, o que pode ser um indício
de que a economia está começando
a dar sinais de recuperação. No setor
varejista, porém, esta recuperação é
frágil. O economista da CNC Fabio
Bentes disse que 2016 foi um ano
para o setor varejista esquecer.
“Foi mais um ano ruim para o
setor. Foi ainda pior do que 2015
quando o número líquido de pontos
de vendas fechados atingiu 101,9,
o pior resultado do setor. E o varejo é
um setor intensivo de mão de obra,
e pelos dados do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados em
2015 o setor registrou o fechamento
de 175 mil postos de trabalho, o
pior resultado da série iniciada em
2004. E o incrível é que em 2016
este saldo negativo se agravou:
foram fechados 282 mil postos de
trabalho no varejo,” acrescentou.
O economista da CNC afirmou que
“foi um ano para o varejo esquecer,
mesmo. Um ano em que o bolso do
consumidor andou bastante surrado
pela inflação alta, pela restrição ao
crédito e pelo medo do desemprego,
que acaba afetando as compras a
prazo.”
A CNC ressalta o fato de que a
Pesquisa Mensal do Comércio (PMC)
[do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE)] aponta que,
entre janeiro e novembro de 2016, o
volume de vendas do setor varejista
registrou recuo de 8,8% em relação
ao mesmo período do ano anterior,
tendo relação direta com a redução
no número de lojas.
Divulgação
MERCADO - Economista diz que foi mais um ano ruim
Com a intenção de resolver as
reclamações o mais rápido possível e diminuir o número de atendimentos na instituição, o Procon
de Rio Preto realiza na sexta-feira,
das 8h às 16h, o primeiro mutirão
em parceria com a empresa de
telecomunicações NET. Segundo
o diretor Esio Filho, a decisão foi
tomada devido ao grande número
de reclamações registradas em
2016, contra diversas empresas
de telefonia: 1.724, de um total
de 6.674 reclamações.
“Queremos resolver todas as
reclamações o mais rápido possível. A demora é de 20 a 30 dias
para ser solucionada qualquer
queixa e queremos resolver os
problemas que temos e também
solucionar os novos mais rápido”,
afirma Filho.
O mutirão contará com a
presença de dois atendentes da
NET, que estarão disponíveis para
orientações, mas, principalmente para resolver pendências do
consumidor com a empresa. Os
atendimentos serão realizados no
prédio do Procon.
Ele diz que “essa experiência
com a NET será o piloto para
outras parcerias para resolução
de problemas dos clientes. Já
temos contato com um banco e
uma outra operadora.”
O Procon pretende realizar um
mutirão por mês.
Serviço:
Endereço: rua Silva Jardim,
3122 – Centro.
Telefone: (17) 3235-6880 /
(17) 3233-9527.
Em janeiro
Procura do
consumidor por
crédito cai 1,7%
Da REDAÇÃO
O número de pessoas que buscaram crédito caiu 1,7% em janeiro na comparação com dezembro,
segundo o indicador da empresa
de consultoria Serasa Experian. Em
relação a janeiro do ano passado,
a procura aumentou 0,5%.
As classes de renda mais
baixa tiveram os maiores recuos
em janeiro. Para os que ganham
até R$ 500, a queda foi de 2,2%.
Entre os consumidores com renda
mensal entre R$ 500 e R$ 1 mil,
a redução foi de 1,6%. Na faixa de
renda mensal entre R$ 1 mil e R$
2 mil, houve recuo de 1,4%. Para
os consumidores que recebem entre R$ 2 mil e R$ 5 mil, a queda foi
de 1,5%. A procura por crédito caiu
1,3% entre os que ganham entre
R$ 5 mil e R$ 10 mil por mês.
Para aqueles com renda mensal
maior que R$ 10 mil, a retração
foi de 1,3%.
Todas as regiões brasileiras
apresentaram recuo na demanda
por crédito em janeiro. Na Região
Sul, a retração foi a maior, de
3,9%. No Centro-Oeste, houve
queda de 2,7%. No Nordeste, o
recuo foi de 1,4%. Tanto o Sudeste
quando o Norte registraram queda
de 0,7% na procura do consumidor
por crédito.
Para os economistas da Serasa Experian, apesar do recuo da
inflação e da aceleração da queda
dos juros básicos, o consumidor
ainda está bastante endividado,
com baixo grau de confiança e
enfrentando desemprego. Por isso,
continua conservador em termos
de busca por crédito.
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