Informativo: Vigilância Epidemiológica Junho 2016 CAXUMBA A caxumba, também chamada de papeira ou parotidite, tem um período de incubação de duas ou três semanas. Seus primeiros sintomas são febre, calafrios, dores de cabeça, musculares e ao mastigar ou engolir, além de fraqueza. Uma das principais características da doença é o aumento das glândulas salivares próximas aos ouvidos, que fazem o rosto inchar. Nos casos graves, a caxumba pode causar surdez, meningite e, raramente, levar à morte. Após a puberdade, pode causar inflamação e inchaço doloroso dos testículos (orquite) nos homens ou dos ovários (ooforite) nas mulheres e levar à esterilidade. Por isso, é necessário redobrar a atenção nestes casos e ter acompanhamento médico. Transmissão altamente contagiosa, a caxumba é causada pelo vírus Paramyxovirus, transmitido por contato direto com gotículas de saliva ou perdigotos de pessoas infectadas. Costumam ocorrer surtos da doença no inverno e na primavera e as crianças são as mais atingidas. Prevenção A melhor maneira de evitar a caxumba é através da vacinação. Caso uma pessoa seja afetada, ela não deve comparecer à escola ou ao trabalho durante nove dias após início da doença. É preciso, ainda, desinfectar os objetos contaminados com secreções do nariz, da boca e da garganta do enfermo. A vacinação seletiva é recomendada para quem manteve contato direto com pessoas doentes. Notificação Na ocorrência de casos de caxumba, notificar a vigilância epidemiológica. Serviços de Saúde da rede Municipal, informar pelo telefone (30418654 ou 30418655) e preencher a Ficha de Notificação Individual. Serviços de saúde privados e conveniados, escolas e empresas: comunicar os casos pelo email: epidemioló[email protected]. 2 Surtos Na ocorrência de surtos de caxumba deve-se realizar intensificação da rotina de vacinação com busca ativa de pessoas não vacinadas ou com esquema incompleto para caxumba e que sejam contatos de casos confirmados nos locais onde estes casos estiverem concentrados ( escolas, faculdades, empresas, entre outros). Nesta situação, a vacinação deve ser realizada de forma seletiva e em conformidade com as indicações do Calendário Nacional de Vacinação. Esta ação de vacinação deve ser implementada tão logo os casos sejam identificados, visando minimizar a ocorrência de novos casos. Ressalta-se que as pessoas de 20 a 49 anos de idade vacinadas com dupla viral ( sarampo e rubéola) e que sejam contato de casos de caxumba, devem receber uma dose de tríplice viral. No entanto, no caso da vacinação de rotina, que não haja ocorrência de surto de caxumba, pessoas de 20 a 49 anos de idade que tenham recebido uma dose de vacina dupla viral são consideradas vacinadas e não necessitam receber uma dose adicional de tríplice viral. A vacinação de rotina contra caxumba deve ser realizada de forma a minimizar as oportunidades perdidas de vacinação visando oferecer proteção à população em momento adequado. Pessoas menores de 20 anos devem ter registrado em seu cartão duas doses de tríplice viral Na inexistência de duas doses, fazer a atualização da situação vacinal. Fonte: Ministério da Saúde.