3 Domingo, 4 de dezembro de 2016 Capa Como se prevenir da caxumba? Muito comum durante a infância, período em que as crianças ainda estão na escola, a caxumba se tornou um dos assuntos mais comentados na região nos últimos dias. Transmitida por um vírus e caracterizada por causar um inchaço no pescoço, as principais vítimas da caxumba são pessoas que deixaram de ser vacinadas. Por se tratar de uma doença contagiosa, é preciso ter alguns cuidados, já que a sua transmissão acontece por meio de gotinhas de saliva (tosse, espirro, objetos contaminados com saliva), que contêm o vírus e que entram em nosso corpo pelas vias respiratórias. Sintomas Vamos aos sintomas da caxumba! Algumas pessoas apresentam sinais mais visíveis da doença, como inchaço no pescoço, dor ao engolir algum alimento, febre, náusea, vômitos ocasionais, calafrios, fraqueza e perda de apetite. Depois de diagnosticada a doença, o tratamento é iniciado, mas como não há medicamentos específicos para a cura da caxumba, ele é feito apenas com remédios que aliviam os sintomas. Dessa forma, o próprio organismo se encarrega de combater a doença e exterminar o vírus. Cuidados necessários Mas calma, há uma forma de se prevenir dessa doença, ou seja, uma maneira de não deixar que esse vírus nos infecte! É por meio da vacina, produzida a partir do vírus que provoca a caxumba. Geralmente, ela é aplicada com as vacinas de outras doenças, como rubéola, por isso ela é mais conhecida como tríplice viral. Segundo a médica da Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Mogi das Cruzes, Tereza Nihei, a caxumba é uma doença de transmissão respiratória, por isso os cuidados, além da vacina, são os mesmos indicados para outras doenças, como por exemplo, evitar aglomerações e locais fechados e manter boas condições de higiene, limpeza e ventilação dos ambientes. Em razão disso, as escolas têm um papel importante no combate à doença, já que muitas crianças dividem o mesmo material ou brinquedo e frequentam o mesmo espaço. Além disso, a escola tem obrigação de notificar os pais sobre a doença. Se a unidade registrar mais de dois casos, deve entrar em contato com a Vigilância Epidemiológica Municipal.