Vírus da caxumba se espalha nas escolas e cresce o

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B•4 •EDUCAÇÃO E SAÚDE
Macapá (AP), Sábado, 21 de Maio de 2016
PAPEIRA
Vírus da caxumba se espalha nas
escolas e cresce o número de doentes
Só em São Paulo foi registrado um surto da doença, com aumento de mais de 500% nos casos
EFE
DA REPORTAGEM LOCAL
A cidade de São Paulo registra um surto de caxumba, foram
48 até agora. Os principais acontecem em locais com grande concentração de crianças e adolescentes, como as escolas.
As crianças estão levando os
vírus para casa e os adultos estão ficando doentes também. E
sabe aquela história de que a caxumba pode descer? Não é mentira, não. O vírus corre pelo corpo e pode atingir os testículos, o
ovário e provocar até meningite.
Para reduzir o risco de infec-
tar cada vez mais pessoas, a melhor coisa a se fazer é a vacina,
que está disponível na rede pública de saúde. Quem já está infectado e mora com outras pessoas, essas pessoas devem fazer
uma dose extra da vacina, isso é
fundamental, de acordo com o
doutor Sérgio Cimerman. Os cuidados que se toma com a gripe
também estão valendo, como o
uso do álcool gel e máscaras cirúrgicas.
O principal remédio contra a
caxumba é o repouso. "Quando
a gente fica em repouso, o sistema imunológico se reforça e é só
isso que tem a fazer", explica a
pediatra Ana Escobar.
O principal remédio contra a caxumba é o repouso
Cinco cidades do Amapá
não atingem meta de
vacinação contra H1N1
G1/AP
DA REPORTAGEM LOCAL
No Amapá, dos 16 municípios, 11 conseguiram atingir a
meta de vacinação de pessoas
incluídas no grupo de risco durante a campanha contra a influenza H1N1. Não alcançaram
a meta de aplicação das doses
as cidades de Itaubal, Mazagão,
Oiapoque, Pedra Branca do
Amapari e Porto Grande. O alvo
era atingir 80% da população
prioritária.
Apesar dos resultados insa-
tisfatórios em cinco municípios, o Amapá conseguiu alcançar a cobertura de 85,72% na
campanha, o que corresponde
a 199.622 das 139.546 pessoas
dos grupos prioritários, segundo a Coordenadoria de Imunização da Secretaria de Estado
da Saúde (Sesa).
Por causa do registro da
morte de um bebê e de um médico cubano, em abril, os 16
municípios amapaenses adiantaram em duas semanas a campanha nacional de vacinação,
Onze cidades atingiram meta de vacinação contra H1N1
iniciada no resto do país no dia
30 de abril. Ela termina nesta
sexta-feira (20) e não será prorrogada no estado.
O pior resultado foi registrado em Oiapoque, que vacinou
3.936 pessoas de 9.951 esperadas, representando 39,51% da
meta. Também tiveram resultados abaixo de 80% as cidades
de Mazagão (53,09%), Itaubal
(53,56%), Porto Grande
(57,51%) e Pedra Branca do
Amapari (67,66%).
O número de doses recebidas pelos municípios é de acordo com a população alvo da
imunização informada pela
própria cidade ao Ministério da
Saúde.
"O município tem a responsabilidade de traçar a estratégia de vacinação e fazer o registro das doses. Quando falamos em população alvo, temos
as existentes na zonas urbanas
e rurais. A vacina tem que chegar até elas. Não adianta deixálas apenas nas unidades", comentou a coordenadora de
imunização da Sesa, Janaína
Leite.
Em relação às cidades que
atingiram a meta, Santana foi o
que apresentou melhor resultado, com vacinação de 20.461
pessoas, correspondendo a
102,81%. O previsto era 19.902.
Completam a lista Cutias
(102,56%), Tartarugalzinho
(97,25%), Calçoene (97,06%),
Amapá (94,63%), Pracuúba
(94,26%), Serra do Navio
(90,84%), Macapá (90,11%),
Vitória do Jari (87,27%), Laranjal do Jari (85,86%) e Ferreira
Gomes (81,39%).
Cientistas resolvem mistério da
cor vermelha das aves
Delegado Glemerson Arandes titular da DECCP que
apura o crime
Cientistas identificaram
pela primeira vez os genes que
permitem que os pássaros produzam pigmentos vermelhos,
uma cor que desempenha um
papel muito importante na comunicação e na atração sexual
das aves, segundo um estudo
publicado nesta quinta-feira
(19) no periódico científico
Current Biology.
Os genes identificados pertencem ao mesmo grupo de genes que regula a desintoxicação do organismo, afirma o estudo.
De acordo com os pesquisadores, isso sugere que a cor vermelha pode ser um sinal da
saúde e vitalidade do macho e
é capaz de eliminar substâncias tóxicas do seu corpo.
"Em muitas espécies de
aves, quanto mais vermelho é
o macho, mais sucesso ele tem
em encontrar um par", disse o
coautor do artigo Joseph Corbo, professor-adjunto de patologia e imunologia da Universidade de Washington, nos Estados Unidos.
Uma das equipes de pesquisadores estudou pássaros diamante-mandarim, que têm o
bico vermelho, e a outra estudou canários vermelhos e ama-
relos.
Estas espécies absorvem
pigmentos amarelos através
da alimentação, composta de
grãos, frutas e insetos.
Suspeitava-se que pássaros
como o diamante-mandarim tinham um mecanismo particular para transformar os pigmentos amarelos em vermelhos, que dão cor ao bico, às
penas e à pele, mas não se sabia que mecanismo era esse.
Os cientistas compararam o
genoma do diamante-mandarim silvestre que tem o bico
vermelho com o genoma de
pássaros desta mesma espécie
que vivem em cativeiro e têm
o bico amarelo. Descobriram
um grupo de três genes nos
mandarins silvestres que os
que vivem em cativeiro não
possuem.
Um desses genes codifica
uma enzima que converte os
pigmentos amarelos em vermelhos, e outro deles desempenha
um papel importante na digestão de substâncias tóxicas.
Os cientistas também revelaram que esta enzima é
produzida no bico, nas penas e na retina da ave, onde
a cor vermelha é gerada.
(France Presse)
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