20.08.14 Negócios Internacionais

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20.08.14
O Ambiente Globalizado da Competição
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O Modelo antigo
O Novo Modelo

Mercado lento e físico

Mercado rápido e virtual

Mercados protegidos

Globalização e competição

Enfoque macroeconômico

Enfoque microeconômico

Organizaçõs rígidas e hierárquicas

Organizações flexíveis e meritocráticas

Dependência de ajuda externa

Estratégia de migração

Influenciar líderes

Produtividade empresarial

Fatores básicos

Inovação
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Fonte: On the FRONTIER, Inc © 2001.
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Sete Formas de Competitividade
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Humano
Conhecimento
Capital
Social
Cultural
Institucional
Físico
Financeiro
Infra-estrutura
Recursos Naturais
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Fonte: World Bank, On The Frontier
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Competitividade e Equidade Social
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Riqueza
Crescimento Econômico
Eqüidade Social
Capacidade p/
Produzir Produtos
Complexos
Sustentabilidade
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Fonte: On The Frontier
Investimento em
Capital Social
Capacidade de
Inovação
Produtividade
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A competitividade expressa a
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produtividade dos recursos
utilizados
Empresas e setores empresariais
Competem,e não países
O governo tem papel significativo
na criação da base sobre a qual
ocorre a concorrência entre as
empresas
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Fatores Condicionantes da Competitividade
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Empresariais
Estratégias
de gestão
Capacitação
para gestão
Capacitação
Produtiva
Sistêmicos
Estruturais
Mercado
(tamanho acesso)
Dinâmica da
concorrência
Escala,
Tecnologia
Inovação
Macroeconômicos
Internacionais
Sociais
Infra-estruturais
Fiscais e financeiros
Político institucionais
Recursos
humanos
Cadeias produtivas
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Abordagens Teóricas
Internacionalização da produção pode ocorrer por
meio de:
Comércio internacional
Investimento Externo Direto
Relação contratual
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Internalização
da produção
Externalização
da produção
Deslocamento pessoal dos consumidores e
produtores (pessoa natural).
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Teorias do Comércio Internacional
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As teorias “puras” do comércio
internacional
O Mercantilismo
Teoria das Vantagens Absolutas de Adam
Smith
Teoria das Vantagens Comparativas de
David Ricardo
Teoria dos Valores Internacionais de Stuart
Mill
Teoria de Heckscher-Ohlin-Samuelson
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Mercantilismo
Na visão mercantilista uma nação seria
tanto mais rica quanto maior fosse sua
população e seu estoque de metais
preciosos
Poder militar para o Estado
Acúmulo de riquezas (ouro e prata) para a
burguesia (em contraposição à posse de
terras pela Igreja e pela nobreza).
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Mercantilismo
 O mercantilismo era mais um doutrina política do
que uma teoria econômica stritu senso, com
objetivos não só econômicos como também
político-estratégicos.
 Em resumo advogava:
 Intenso protecionismo estatal
 Ampla intervenção do Estado na economia
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Teoria das Vantagens Absolutas
Adam Smith (1723-1790) em Riqueza das
Nações (1776) estabeleceu as bases do
moderno pensamento econômico a
respeito das vantagens do comércio.
Para ele, “a riqueza não consiste em
dinheiro, ou ouro e prata, mas naquilo que
o dinheiro pode comprar” (teoria do
valor-trabalho).
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Teoria das Vantagens Absolutas
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 Para Adam Smith , a falha dos mercantilistas foi
não perceber que uma troca deve beneficiar as
duas partes envolvidas no negócio, sem que se
registre necessariamente, um déficit para uma
das nações envolvidas.
 Sua teoria das vantagens absolutas atestava que
o comércio seria vantajoso sempre que houvesse
diferenças de custos de produção de bens entre
países.
 O comércio se justificaria apenas quando fosse
mais barato adquirir itens produzidos em outra
economia.
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Teoria das Vantagens Absolutas
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 Diz-se que um país tem vantagem absoluta na
produção de um determinado bem ou serviço se
ele for capaz de produzi-lo e oferece-lo a um
preço de custo inferior aos dos concorrentes.
 Na visão de Adam Smith esta vantagem absoluta
decorreria da produtividade do trabalho, que está
relacionada com a especialização.
 No caso de produtos agrícolas, a condição
climática favorável é fundamental.
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Teoria das Vantagens Comparativas
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 A partir da crítica à teoria de Smith, David
Ricardo (1772-1823), em Princípios de Economia
Política e Tributação (1817) formulou a teoria das
vantagens comparativas.
 Ricardo notou que a idéia de vantagens absolutas
determina o padrão de trocas internas em um país com
perfeita mobilidade de fatores de produção, levando, no
limite, à uniformização dos preços dos fatores.
 No mercado internacional, contudo, a lógica é distinta,
dada a baixa (ou inexistente) mobilidade de fatores
entre os países. Há a necessidade de considerar a
estrutura produtiva de cada país.
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Teoria das Vantagens Comparativas
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 A contribuição fundamental de Ricardo à teoria do
comércio internacional é o princípio das vantagens
comparativas: o importante, no interior de uma mesma
nação, são as diferenças relativas entre as condições de
produção dos bens que podem ser definidas a partir do
custo de oportunidade.
 Sacrificando-se uma unidade de um bem, as duas
nações aumentam em proporções diferentes a produção
de outro bem.
 Existe, então, a vantagem comparativa que leva cada
nação a especializar-se na produção do bem que ela
pode produzir relativamente de maneira mais eficaz que
a outra.
 Se a especialização se faz segundo este princípio, e se
as nações entram na troca, elas podem então
simultaneamente ganhar nas trocas em um sentido
preciso: obtêm uma maior quantidade de bens do que a
quantidade que seria disponível em autarquia.
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A Teoria dos Valores Internacionais de Stuart Mill
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 Enquanto David Ricardo preocupou-se em
demonstrar os ganhos de comércio decorrentes
do comércio internacional, John Stuart Mill
(1806-1873), em sua obra Princípios de
Economia Política (1873), procurou discutir a
questão da divisão dos ganhos entre os países.
 Para J.S.Mill a questão da demanda internacional
do produtos é determinante.
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A Teoria dos Valores Internacionais de
Stuart Mill
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 Se um país oferece, no mercado internacional,
produtos pouco demandados no mercado
mundial, ele obterá um preço pouco elevado e o
país se beneficiará pouco do ganho de comércio
mundial ou até mesmo terá um ganho nulo.

Esse país deverá, então, diversificar sua
produção, mesmo que ela não tenha uma
vantagem comparativa máxima ou
uma
desvantagem comparativa mínima na sua
produção.
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Teorema de Heckscher-Ohlin
“Cada país se especializa e
exporta o bem que requer
utilização mais intensiva de seu
fator
de
abundante”
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produção
mais
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Teorema da Equalização do Preço dos
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Fatores de Produção
As nações trocam mercadorias porque
não podem trocar fatores de produção
O comércio de bens é uma forma indireta
de comerciar os fatores de produção
contidos nas mercadorias
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A Nova Teoria do Comércio Internacional
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Limites da abordagem tradicional
Economias de escala diferenciação
dos produtos
Comércio intra-setorial
Comércio intra-firma
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Limites da abordagem tradicional
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Contrariamente aos ensinamentos da teoria
tradicional, o comércio internacional se
desenvolve mais entre as nações mais
desenvolvidas cujas dotações fatoriais têm
poucas diferenças.
Trata-se, então de um comércio entre
nações muito pouco diferenciadas umas das
outras, ao passo que a teoria tradicional
coloca como essencial o papel das
diferentes características das nações para
explicar a troca internacional.
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Limites da abordagem tradicional
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O questionamento das vantagens
comparativas
Novas análises foram desenvolvidas, sobretudo nos
anos sessenta, cujo ponto comum é a proposta de
uma explicação das trocas internacionais que não
se baseia nas vantagens comparativas.
Entre as linhas de pesquisa exploradas, as mais
importantes são relativas ao papel desempenhado
pela tecnologia, a diferenciação dos produtos e os
rendimentos de escala.
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Economias de Escala
 As economias de escala podem ser:
 Internas à firma: quando cada firma pode obter custos
médios mais baixos se produz em escala crescente.
 Externas à firma: quando o custo médio de cada firma
depende do tamanho da indústria a que pertence.
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Economias de Escala Internas
 Quando as técnicas de produção e de organização
das empresas é tal que existem economias
internas às empresas, várias estruturas de
mercado além da concorrência podem prevalecer,
dependendo do fato destas economias serem
contínuas ou limitadas num nível particular de
produção.
 No primeiro caso o mercado torna-se um
monopólio.
 No segundo caso o mercado torna-se um
oligopólio.
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Economias de Escala Externas
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 O tamanho do mercado interno de uma nação,
diante de economias de escala externas, pode ser
um fator explicativo do comércio internacional.
 As especializações internacionais que resultam das
economias de escala externas são estáveis,
mesmo que as vantagens comparativas se
modifiquem.
 “acidentes históricos”, que originam uma produção
num dado país específico, podem ser decisivos na
criação dos fluxos comerciais internacionais.
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Economias de Escala Externas
 O comércio internacional, fonte de deterioração do
bem estar
 Desde Ricardo, o essencial da teoria do comércio
internacional demonstra que a passagem de uma
situação de autarquia a uma situação de troca com o
resto do mundo melhora a posição de uma economia:
maior número de bens estão disponíveis a um preço
mais baixo.
 Esse resultado pode ser questionado a partir do
momento em que existem economias de escala externas.
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Diferenciação de Produtos
 A existência de produtos semelhantes, mas que
possuem características específicas que os
diferenciam segundo algum desses critérios abre –
do ponto de vista do comércio internacional – a
possibilidade de intercâmbios entre dois países,
com exportações e importações simultâneas de
produtos normalmente classificados como
idênticos.
 Dois tipos de diferenciação são considerados:
vertical e horizontal
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Diferenciação de Produtos
 Diferenciação Vertical: está relacionada com a
qualidade do produto (Exemplo: automóvel com
air-bag e freio ABS).
 Diferenciação Horizontal: se baseia na
especificação do produto (odor de um perfume,
sabor de queijo, características de um vinho).
 Nos dois casos, o efeito é o mesmo: o vendedor
dispõe de um monopólio relativo sobre o seu
produto, limitado pela existência de substitutos
imperfeitos.
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Comércio Intra-setorial
 A existência do comércio intra-setorial está associada
a diversos fatores:
 Diferenciação de produtos
 Flutuações sazonais na oferta
 Estruturas de demanda por faixa de renda
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Comércio Intra-firma
 A incorporação de elementos como rendimentos de
escala, concorrência imperfeita e diferenciação de
produtos permite conceber a especialização no
comércio em produtos que não correspondem à
dotação relativa de fatores produtivos, bem como dá
margem a processos produtivos complementares,
entre plantas produtivas situadas em países distintos,
levando à intensificação de transações intrafirma.
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