Tecnologia Eletroquímica Apresentação FIEMG | Suez Water LATAM Junho 2015 Water Brazil Tecnologias Eletroquímicas Substituem tratamentos primário, secundário e terciário. • Eletrocoagulação, Eletroxidação e Eletro-peroxicoagulação Técnicas que se baseiam na aplicação de um campo elétrico entre ânodos e cátodos, produzindo deferentes reações químicas, dependendo dos compostos a serem tratados e do material específico para cada tipo de tecnologia. A corrente elétrica aplicada proporciona a força eletromotriz necessária para provocar uma série de reações químicas, entre as quais se destacam: • Reações de ruptura molecular • Reações de oxidação-redução • Absorção química e eletroquímica • Separação e ruptura de emulsões e óleos Elas contribuem para a desestabilização das moléculas contaminantes, provocando sua precipitação e/ou oxidação, transformando-as em compostos biodegradáveis. 2I Tecnologias Eletroquímicas Aplicação em Tratamento de Efluentes de Alta Complexidade Em alguns processos industriais são gerados efluentes líquidos, com elevada carga contaminante, necessitando de um tratamento de alta complexidade. Nossa empresa escolheu a tecnologia eletroquímica como a melhor solução para estes tipos de resíduos, por várias razões : Permite tratar de forma contínua e em pouco espaço, reduzindo-se ao mínimo a necessidade de armazenagem destes efluentes (somente para emergências); Pode-se tratar ou recuperar a água dependendo do tipo de efluente e seu destino final; Permite atingir níveis de eliminação de contaminantes muito altos; Os lodos gerados são muito inferiores (entre 40% e 200% menos) que os tratamentos físico-químicos convencionais. 3I Tecnologias Eletroquímicas Caraterísticas Químicas e Aplicação - Sólidos decantáveis e suspensos. (EC-eliminação); - Metais pesados (Cu, As, Se, Mo, Fe, Mn, Ni, Zn, Pb, Cr, Cd, etc.) (EC-para tratamento e lançamento/reutilização águas); - Sais solúveis tipo sulfatos e cloretos. Pré-tratamento com (EC); - Cianetos em determinados processos e efluentes - (oxidação e eliminação total com EO); - Fluoretos (EC- específica de alto rendimento de eliminação); - Sulfetos (eliminação por precipitação com EC ou conversão a sulfato mediante EO); - Carga orgânica contaminante naqueles efluentes onde foram utilizados solventes orgânicos. (aplicação de EO ou EPC em função do grau de oxidabilidade eletroquímica do composto). 4I Introdução ELETROCOAGULAÇÃO • • • 5I O processo de eletrocoagulação (EC) é um processo eletroquímico com os mesmos fundamentos da coagulação convencional. A principal e mais importante diferença é que o coagulante é gerado in situ, através da oxidação eletrolítica do ânodo, que é sacrificado, sendo que não é necessário adicionar outros sais. Os ânodos geralmente são de ferro ou de alumínio e o mesmo deve ser substituído periodicamente devido ao seu desgaste. Introdução ELETROXIDAÇÃO • O objetivo da Eletroxidação (EO) é oxidar a matéria contaminante presente na água. • Na Eletroxidação o ânodo não é sacrificado, pois deve ser um metal resistente a corrosão, não liberando íons quando aplicada corrente elétrica. Este material geralmente é Titânio recoberto com aglomerados na base com metais nobres, que possuem propriedades catalíticas que permitem oxidar os contaminantes tanto por contato direto com o anodo, como por oxidação do meio ao gerar ácido hipocloroso, persulfatos, hidroxilas, radicais livres, ozônio, etc. • A Eletroxidação também é utilizada para a geração de cloro in situ, por meio da água do mar ou soluções de cloreto de sódio, para a potabilização das águas. 6I Introdução ELETROPEROXICOAGULAÇÃO • A técnica eletroquímica de Eletro-peroxicoagulação (EPC) está baseada na eletrocoagulação, diferenciando-se apenas pela dosagem de Peróxido de Hidrogênio. • A diferença substancial é que ao passo que se gera Fe2+ no ânodo, os contaminantes reagem com ele e com o peróxido de hidrogênio adicionado, aumentando a eficiência para tratamento de compostos refratários. • Desta forma se produz a reação de Fenton, caracterizada por gerar ambientes altamente oxidantes. 7I Aplicação das técnicas ELETROCOAGULAÇÃO ELETROXIDAÇÃO • Materiais em suspensão e coloides • Metais pesados • Complexos orgânicos e/o coaguláveis (DQO / TOC) • Nitrogênio coagulável (NT) ou absorvível • Fósforo (PT) e fosfatos • Fenóis • Óleos, emulsões e hidrocarbonetos totais • Cianetos • PCB’S • Pesticidas, herbicidas, fungicidas • Bactérias, vírus e parasitas • Cor e odor • Remoção múltipla de contaminantes • Melhora da taxa DBO5/DQO • Eliminação da toxicidade • Matéria orgânica solúvel (DQO / TOC) • Parte dos compostos refratários ou pouco biodegradáveis • Tóxicos específicos: CN, pesticidas, herbicidas, PCBs, fenóis, fungicidas. • Compostos nitrogenados (NO3, NH4) • Destruição de compostos ativos farmacêuticos: estrógenos, cortisona, antibióticos, EDCs • Desinfecção (Electrodesinfecção) Tratamento de rejeição UF / OI • Tratamento com hidrocarbonetos voláteis o semivoláteis • Eliminação de bactérias, vírus e parasitas • Hidrocarbonetos solúveis: BTEX E PAHs • Sulfetos, mercaptanos e aminas 8I ELETROPEROXICOAGULAÇÃO Aplicada quando a carga biorefratária persiste e a Eletroxidação não é capaz de ser eliminada. Situações nas quais a gestão final do resíduo é o aterro controlado de produtos perigosos ou tratamento externo por gestão de resíduos líquidos (incineração, inertização…) • Eliminação de compostos farmacêuticos • BTXE, VOC’s, SVOC’s, PAHSTPH • Produtos e compostos cancerígenos • Radioisótopos • Anilinas e nitrocompostos • Lixiviados de aterro • Águas residuais de metanização Tecnologia - Equipamentos Eletrocoagulação ( EC ) Anodos sacrificados Alumínio / Ferro % de eliminação de contaminantes Metais pesados 95-99% Fosfatos >99% TSS >99% Óleos e graxas 95-99% Vazão de tratamento EC-I.-1-10 m3/h EC-2.-15- 60m3/h (para cada reator instalado) Reator EC 9I Tecnologia - Equipamentos Eletroxidação (Sielec-EO) Eletrodos especiais Substrato de metal (Titânio) Sinterizado de metais nobres % de eliminação de contaminantes COD/BOD/TOC.- 80 -99 % VOC’S/SVOC’S/PAHS- 90-99% Surfactantes 95-99% Cor >99% Amônio >99% Vazão de tratamento de 1m³/h – 100 m³/h ( por cada reator instalado ) Reator EO 10 I Tecnologia - Equipamentos (Integração) • Eletrocoagulação + Ultrafiltração + Eletroxidação Chorumes (COD, NH4, bacterias, ECOTOX) Pintura (Oleos e Graxas, resinas, metais) 11 I Comparativo de Tecnologias EC EO EPC Sólidos susp/dec >99% NA NA Metais 95%->99% NA *na Sulfatos 50%-75% NA NA Cloretos NA NA NA Cianetos NA >99% NA Sulfetos >99% >99% NA Fluoretos >99% NA NA DQO/TOC 60%-90% 85%->99% 95%->99% NA.- Técnica não aplicável ou recomendável. | *na.- Técnica aplicável somente quando o efluente tem metais e carga orgânica. EPC.- Somente é aplicável para eliminação de carga orgânica altamente refratária 12 I Exemplo Prático CASO: MINERAÇÃO (MINAS DE WOLFRAMIO) VOLUME - 12000 m³ / dia • 500 m³/h • TRATAMENTO.- EC PARÂMETRO ENT SAL % REND 0,3 99 • Ferro mg/l • Chumbo mg/l 17 0,06 99 • Zinco 45 0,3 99 Exemplo de capacidades dos reatores. Em função da carga de entrada é possível a instalação em paralelo. • Arsênico 4 0,2 95 EC.- Desde 10 m3/h até 500m³/h / por reagente. 158 CUSTO €/m3 .- 0,15 Água antes e depois do tratamento EC EO.- Desde 10 m3/h até 20000m³/h / por reagente. EPC.- Desde 10m3/h até 100m³/h / por reagente. 13 I Exemplo Prático Instalações mais compactas, geram menor consumo de energia elétrica por m3 tratado e menos manutenção, aumentando vida útil dos eletrodos. 14 I Rendimentos Padrões Casos Reais RENDIMENTOS ELETROQUÍMICA 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% EC 15 I EO EPC Comparativo entre Metodologias - Rendimentos Casos reais Comparação produção de lodos, Tratamento FQ é EC FQ (Policloreto de Alumínio) FQ (Cloreto férrico / Soda ) FQ (Cloreto férrico / cal ) EC entre 30-60 % menos EC entre 50%-80% menos EC entre 70% - 200% menos 16 I Comparativa v.s. outras tecnologias FQ BIO MEM EC EC+EO CAPEX MÉDIO BAIXO ALTA BAIXO MÉDIO CUSTOS OBRA MÉDIO ALTA BAIXO BAIXO BAIXO INVESTIMENTO BAIXO MÉDIO ALTA MÉDIO MÉDIO DIFICULDADE MÉDIO ALTA ALTA BAIXO BAIXO ADAPTAÇÃO CRECIMENTO POUCA POUCA ALTA ALTA ALTA TRATAMENTO MULTIPLO DE CONTAMINANTES NÃO NÃO SIM - GERAÇÃO CONCENTRADO NÃO SIM EFICIENCIA TRATAMENTO BAIXO MÉDIO PROBLEMA COM A GESTÃO DO CONCENTRADO MÉDIO ALTA 17 I Vantagens e Benefícios Tecnologia patenteada • • • • • • • • • • • • 18 I Elimina múltiplos contaminantes Não requer obra civil Requer poucos / nenhum reagente químicos Custos proporcionais a carga contaminante Promove a desintoxicação do efluente e melhora da biodegradabilidade Construção modular e móvel Menor espaço ocupado, redução entre 50-70% espaço ocupado por sistema convencional FQ + Biológico Mínima produção de lodos em relação aos métodos convencionais. Elevada automatização, permite controle remoto Recuperação de concentrados MF, UF, OI Dispõe de sistema de autolimpeza e fácil manutenção Possibilidade de tratamento em linha e/ou paralelo Referências Eletroquímica 19 I Referências 20 I CESPA (FUENLABRADA) NISSAN FK (PAMPLONA) • EC + EO • TRATAMENTO DE LIXIVIADOS E ÁGUAS DE LAVAGEM • ANO 2011 • ELETRO-PEROXICOAGULAÇÃO • TRATAMENTO DE ÁGUAS COM METAIS PESADOS E REFRATÁRIOS • ANO 2011 Referências VERTEDERO BEUDA (ZONA DA GARROTXA) • EC + EO + UF/OI • TRATAMENTO DE LIXIVIADOS • ANO 2009 21 I U. RESIN (PORTUGAL) • ELETRO-PEROXICOAGULAÇÃO • TRATAMENTO DE ÁGUAS FENÓLICAS COM DQO >80.000 • ANO 2010 CIPAN (PORTUGAL) • ELETROCOAGULAÇÃO • TRATAMENTO DE ÁGUAS DE FABRICAÇÃO DE ANTIBIÓTICOS • ANO 2010 Algumas referências - Industria 22 I Ricardo Popov ([email protected]) Alameda Xingú, 350 – Conj.2104 Alphaville – Barueri/ São Paulo Tel.: + 55 11 2344 3333 23 I