Fitorremediação

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Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
Fitorremediação
Curso Técnico em Meio Ambiente
Disciplina: Química Ambiental II
Professor: Marcos Ribeiro
Integrantes: Camila Esteves Romeiro
Fernanda Faria Rocha
Patrícia Fernanda Carvalho de Sousa
Rodrigo Passos Almeida
Fitorremediação
• Descontaminação de solo e água in situ
utilizando-se
como
agente
de
descontaminação
plantas
e
seus
microrganismos associados.
• A ação sobre os compostos poluentes pode
ser direta da planta com remoção ou
captura dos contaminantes seguido de
degradação (fitoextração in planta), ou ex
planta, onde as raízes da planta podem
liberar compostos que estimulem a
atividade microbiana na rizosfera.
Vantagens
• Baixo custo, custo menor em área agrícola
pois equipamentos e suprimentos utilizados
são os mesmos;
• Auxilia no controle de erosão eólica e
hídrica;
• É de mais fácil controle do que a
remediação com microrganismos;
• Evita o carrreamento de contaminantes
para rios e lagos;
• Podem ser implantadas com mínimo
distúrbio ambiental, dentre outras.
Desvantagens
• Não possui suficientes resultados concretos de
pesquisas realizadas;
• Não é aceita por algumas entidades
regulamentadoras;
• O tempo de despoluição pode ser longo;
• O contaminante deve estar dentro da zona de
alcance do sistema radicular, em alguns casos os
metabólitos gerados podem ser mais problemáticos
do que os compostos originais;
• Contaminação da cadeia alimentar se as plantas
acumuladoras forem ingeridas por animais, dentre
outras.
Tipos de Fitorremediação
• Fitostabilização A absorção e acúmulo no tecido
da raiz ou precipitação dos contaminantes na
rizosfera, permite, em breve tempo, reconstruir
vários ambientes uma excelente cobertura
vegetativa,
reduzindo
a
mobilidade
dos
contaminantes, os processos erosivos tipos de
solos “nús”. Previne a migração para a água ou ar
e reduz a biodisponibilidade para uma possível
introdução do contaminante na cadeia alimentar.
• Fitodescontaminação Processos nos quais a
concentração dos contaminantes do solo e água é
reduzida a um nível aceitável através da ação
direta das plantas, pela degradação pela microflora
e associação destes.
•
Fitoextração ou fitoacumulação: absorção e
translocação do contaminante do solo nos tecidos
da parte superior da planta, seguido de coleta e
destruição da fitomassa.
•
Fitotransformação ou Fitodegradação: é a
decomposição dos contaminantes absorvidos pela
planta através dos processos metabólicos nos
tecidos vegetais, ou a decomposição dos
contaminantes externamente através de enzimas
produzidas pela planta.
• Fitovolatilização: é uma forma particular de
fitotransformação na qual após os processos de
absorção e translocação na planta, faz-se a
liberação na atmosfera dos contaminantes ou seus
compostos de transformação. A liberação de
compostos orgânicos voláteis ou de metais se dá
através do fluxo de transpiração da planta. A
completa degradação de alguns compostos se dá
sucessivamente também através de mecanismos di
fotodegradação.
• Rizofiltração: termo usado para a remoção de
contaminantes de águas, sejam superficiais, de
lençol ou de rejeitos, através da absorção,
precipitação sobre a superfície radical ou absorção
nas raízes. Difere da fitoextração porque em vez da
translocação dos contaminantes na parte epígea
da planta, a rizofiltração se localiza a nível
radical.
Tipos de plantas
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Calopogonium muconoides (calopogônio)
Crotalaria juncea (crotalárea)
Crotalaria spectabilis (crotalárea)
Vicia sativa (ervilhaça)
Cajanus cajan (feijão-guandu)
Canavalia ensiformes (feijão-de-porco)
Helianthus annus (girassol)
Dolichus lablab (lablab)
Pennisitum glaucum (milheto)
Stylosantes guianenis (mineirão)
Mucana cinereum (mucana-anã),
Mucana cinereum (mucana-cinza),
Mucana aterrina (mucana-preta)
Raphanus sativus (nabo forrageiro)
Lupinus albus (tremoço-branco)
Tipos de plantas
Modificação genética
Plantas transgênicas estão sendo
testadas para retirada de alguns
compostos no solo:
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Chumbo e cádmio,
Arsênio,
Mercúrio,
Selênio.
Estudo de Caso:
Lagoa da Pampulha
• O aguapé (Eichhornia crassipes) é uma
planta com raízes longas (até um metro),
com uma enorme quantidade de bactérias e
fungos, que atuam sobre as moléculas
tóxicas, quebrando sua estrutura e
permitindo que a planta assimile estes
componentes tóxicos. Elas se desenvolvem
bem em ambiente rico em nutrientes,
principalmente fósforo e nitrogênio, além de
absorver o cromo (metal pesado) o
armazenando em suas folhas e raízes.
• A principal forma de poluição da Lagoa da
Pampulha é por despejo de lixo e de esgoto não
tratado. A partir disso, foram utilizados os aguapés
na Lagoa para conter a poluição. Porém os
aguapés acabaram se proliferando indevidamente,
por
se
reproduzirem
numa
velocidade
impressionante, tornaram- se uma praga colossal
no local. Daí, para a recuperação da lagoa foram
retirados cerca de um milhão de metros quadrados
de aguapés, (área correspondente a duzentos
campos de futebol), correspondendo à setenta e
cinco mil toneladas de plantas.
Referências
•
BIOTECH. Conselho de Informação sobre biotecnologia. Biotecnologia para
contribuir para a recuperação de áreas poluídas. Junho,2004. ano 2, n°4.
Disponível em: www.cib.org.br Acesso em: jun. 2010.
•
UNIOESTE. Fitorremediação do solo e da água. ppt. Disponível em:
http://www.unioeste.br/cursos/cascavel/biotecnologia/aulas/2008/fitorremedia
%C3%A7%C3%A3o.pdf Acesso em: 28 jun.2010.
•
COUTINHO, Henrique Douglas. BARBOSA, Alyne Rats. Fitorremediação:
Considerações Gerais e Características de Utilização. Disponível em:
http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/slu/v15n1/v15n1a08.pdf Acesso em:
•
DINARDI, Ana Ligia. et al. Fitorremediação. III Forum de Estudos Contábeis
2003. Disponível em:
<http://www.universoambiental.com.br/AGUA/Imagens_Arq/fito.pdf
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