Caracterização Químico-Mineralógica das Paragêneses - R1

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE AGRONOMIA
DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS
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Trabalho de Graduação
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Caracterização Químico-Mineralógica das Paragêneses
Magmáticas das Rochas da Região Macumba-Prainha,
Rio de Janeiro, através de Microscopia Eletrônica.
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Aluno
Pedro Henrique Bichara Neves
200604027-6
Orientador
Prof. Dr. Rubem Porto Junior
(DG/IA/UFRuralRJ)
Julho de 2010
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1 – BICHARA-NEVES, PEDRO HENRIQUE
Caracterização Químico-Mineralógica das Paragêneses Magmáticas das Rochas
da Região Macumba-Prainha, Rio de Janeiro, através de Microscopia Eletrônica.
ar
Curso de Geologia / Departamento de Geociências
Instituto de Agronomia / Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ
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[Seropédica]
Ano 2010
Trabalho de Graduação
Área de Concentração: Petrografia
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Monografia
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus por ter me concedido a vida.
Após, agradeço aos meus pais por nunca deixarem de confiar em mim, mesmos nos momentos
que eu não fiz juiz a educação que me deram.
Ao meu irmão por ter contribuído no meu aprendizado como pessoa e irmão.
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Ob
Aos meus familiares Tio Claudinho e Tia Leda me ajudaram em montar minha casa em
Seropédica, aos meus primos, tios, avós todos tiveram um papel importante na formação.
Aos colegas no primeiro momento, mas que logo se tornaram amigos José Carlos (Zeck), André
(Mamute), Gabriel (Michelin), Thiago (Bronquinha), Monique (Saqua), Gustavo (Goiás) e Rafael
ap
(Careca) obrigado pelas horas passada estudando, fazendo trabalhos em conjunto e pelos muitas
horas fazendo besteira, rindo, viajando e vivendo.
A República Rancabaço conposta por Jeferson (Tuta) e Daniel (sharknildo) pelas manhães,
tardes, noites em festa, estudo, futvolei indoor, ufc’s, muito futebol....
ar
A minha namorada e melhor amiga Lorena (Lo) simplesmente por me aturar.
aC
Ao meu orientador Rubem Porto Junior, eterno Tio Rubão, que pode ser chamado de Pai Rubão,
por passar um pouco de tudo que sabe de geologia, vivência, história e pelas excelentes aulas de
Petro Ígnea.
A todos professores do DeGeo por fazer parte da minha formação alguns em especial, Angélica,
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Décio, Francisco Silva, sendo os professores Sergio Valente e Euzébio além passar o
conhecimento, confiou em mim na hora de indicação para o estágio.
Aos Geólogos do Cenpes Ana Lúcia, Julice, Lilian, Fernanda, Larissa, Marcelo pelos
conhecimentos e os conselhos transmitidos nos 10 meses em que estive fazendo da melhor
gerência do Cenpes o GSEP. E aos técnicos do laboratório de MEV Rose e Ailton que colaboram
e muito para esta monografia; e aos técnicos do laboratório de laminação, Celiane, Juan, André,
Seu Adalberto, Paulo e Jorge entre outros que me ajudaram para fazer um bom trabalho.
A galera do Esplêndido, Arthur e Gabriel; e a galera da Gomes Carneiro família Gon que
forneceram um teto, uma cama, um banho, quando tinha que enfrentar os perrengues da
megalópole Rio tão longe da minha Rural.
A todos que aqui não foram citados, mas que fizeram parte da minha evolução como ser humano
e geólogo muito obrigado.
ÍNDICE GERAL
Agradecimentos
Resumo
Índice Geral
Índice Figuras
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Índice de Tabelas
Índice de Perfis
CAPÍTULO 1. Introdução
1.1. Aspectos Introdutórios..................................................................................................... 1
ap
1.2. Justificativa do Estudo............................................................................................................... 1
1.3. Localização da Área de Estudo e Acessos................................................................................ 1
1.4. Metodologia Aplicada ao Trabalho............................................................................................. 3
ar
1.5. Métodos de Análise no Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV)........................................ 7
CAPÍTULO 2. Revisão Bibliográfica
aC
2.1. A Geologia do Maciço da Pedra Branca.................................................................................... 9
2.2. Caracterização da Geologia da Área....................................................................................... 13
CAPÍTULO 3. Petrografia das Rochas ocorrentes ao longo do perfil Macumba-Prainha
3.1. Introdução................................................................................................................................ 16
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on
3.2. Os litotipos Identificados – aspectos de campo e petrográficos.............................................. 16
CAPÍTULO 4: Análise das Paragêness Magmáticas em MEV
4.1. Introdução ............................................................................................................................... 26
4.2. Análises dos feldpspatos do Granito Pedra Branca ................................................................ 27
4.3. Análises dos feldpspatos do Granodiorito ............................................................................... 41
4.4. Análises dos feldpspatos do Tonalito ...................................................................................... 43
CAPÍTULO 5: Sumário de Conclusões ....................................................................................... 58
CAPÍTULO 6: Referências Bibliográficas................................................................................... 60
CAPÍTULO7: ANEXO I Petrografia dos Litotipos
Índice de Figuras
Figura
Legenda
Página
Mapa de localização da área de estudo. Em vermelho destaca a área de amostragem.
2
Figura 2
Mapa de acesso ao Maciço Pedra Branca.
4
Figura 3
Mapa de acesso específico da área de estudo.
5
Figura 4
Mapa da geomorfologia da área de estudo, coberta por floresta tropical, dificultando o acesso
aos afloramentos.
6
Figura 5
Microscópio Eletrônico de Varredura, modelo JEOL JSM-6460LV.
8
Figura 6
Mapa do Estado da Guanabara de escala 1:50.000, Hembold et. al. (1965).
10
Figura 7
Mapa geológico de Preliminar do Maciço Pedra Branca.
12
Figura 8
Xenólitos da rocha encaixante orientado segunda a foliação.
17
Figura 9
Intrusões aplíticas do granito Pedra Branca gerando textura migmatítica de injeção
17
Figura 10
Venulações graníticas relacionadas ao magmatismo Pedra Branca.
17
Figura 11
Diques graníticos formado pelo aumento de volume do material granítico.
17
Figura 12
Xenólitos individualizados com composição granodiorítica.
Figura 13
Detalhe do xenólito individualizado.
17
Figura 14
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17
Parcial assimilação do enclave pela massa granítica.
20
Figura 15
Detalhe da parcial assimilação do enclave.
20
Figura 16
Limites dos contatos permanecem e são do tipo brusco.
20
Figura 17
Textura glomeroporfirítica.
20
Figura 18
Plagioclásio abundante de granulometria média presente na matriz.
20
Figura 19
Megacristal de plagioclásio.
20
Figura 20
Plagioclásio com textura poiquilítica.
Figura 21
Germinações complexas observadas em grãos com syneusis.
21
Figura 22
Grãos de plagioclásio com sinal de corrosão, reações com quartzo e minerais máficos.
21
Figura 23
Formação de syneusis em plagioclásio de granulometria grossa.
21
Figura 24
Zoneamentos composicionais em plagioclásio do tipo contínuo.
21
Figura 25
Grãos de quartzo poligonizados com contatos triplos na matriz.
21
Figura 26
Grãos de biotita com ocorrência associada a “clots máficos”.
24
Figura 27
Grãos de hornblenda com contornos corroídos e formação de textura simplectítica com o
quartzo.
24
Figura 28
Grãos de titanita com crescimento concomitantemente ou a partir de minerais opacos.
24
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Figura 1
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Figura 29
Grãos de minerais opacos mostram se relacionados à titanita.
24
Figura 30
Microclina micropertítica com germinação “tartan”.
24
Figura 31
Grãos de microclina saussuritizado, apresentando sobcrescimento albítico.
24
Figura 32
Processo de microclinização.
25
Figura 33
Plagioclásio saussuritizado e perdendo a germinação.
25
Figura 34
Intercrescimento mirmequítico em grãos de plagioclásio e microclina.
25
Figura 35
Quartzo ocupando espaços intersticiais restantes.
25
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Lâmina P 1 vista ao microscópio petrográfico
29
Figura 37
Análise de microclina em perfil ao MEV
29
Figura 38
Análise de microclina em ponto ao MEV
29
Figura 39
Análise plagioclásio alterado em ponto ao MEV
29
Figura 40
Lâmina P 1 vista ao microscópio petrográfico
31
Figura 41
Análise plagioclásio em ponto ao MEV
31
Figura 42
Lâmina P 2 B vista ao microscópio petrográfico
33
Figura 43
Análise microclina em ponto ao MEV
33
Figura 44
Análise microclina em perfil ao MEV
33
Figura 45
Análise plagioclásio em ponto ao MEV
33
Figura 46
Lâmina P 2 B vista ao microscópio petrográfico
35
Figura 47
Análise microclina em ponto ao MEV
35
Figura 48
Análise microclina em ponto ao MEV
35
Figura 49
Lâmina P 7 vista ao microscópio petrográfico
Figura 50
Análise de plagioclásio em pontos ao MEV
Figura 51
Análise de microclina em perfil ao MEV
Figura 52
Lâmina P 7 vista ao microscópio petrográfico
Figura 53
Análise de plagioclásio em perfil ao MEV
Figura 54
Lâmina P 3 vista ao microscópio petrográfico
Figura 55
Análise de plagioclásio em ponto ao MEV
Figura 56
Análise de plagioclásio em perfil ao MEV
Figura 57
Lâmina P 5 vista ao microscópio petrográfico
44
Figura 58
Análise de biotita em ponto ao MEV
44
Figura 59
Lâmina P 5 vista ao microscópio petrográfico
44
Figura 60
Análise de plagioclásio em perfil ao MEV
44
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Figura 36
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39
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42
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Figura 61
Lâmina P 2 ES vista ao microscópio petrográfico
47
Figura 62
Análise plagioclásio em ponto ao MEV
47
Figura 63
Análise plagioclásio em ponto ao MEV
47
Figura 64
Análise plagioclásio em perfil ao MEV
47
Figura 65
Lâmina P 11 C vista ao microscópio petrográfico
50
Figura 66
Análise de plagioclásio em perfil ao MEV
50
Figura 67
Análise de plagioclásio em ponto ao MEV
50
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Lâmina P 11 C vista ao microscópio petrográfico
52
Figura 69
Análise de microclina em ponto ao MEV
52
Figura 70
Lâmina P 6 vista ao microscópio petrográfico
54
Figura 71
Análise de ortoclásio em perfil ao MEV
54
Figura 72
Análise de plagioclásio em perfil ao MEV
54
Figura 73
Lâmina P 6 vista ao microscópio petrográfico
57
Figura 74
Análise de plagioclásio em perfil ao MEV
57
Índice de Tabelas
aC
Tabela
ar
ap
Figura 68
Legenda
Página
Lâmina P1 (Granito), análise de microclina ao MEV (grão 2)
30
Tabela 2
Lâmina P1 (Granito), análise de plagioclásio alterado ao MEV (grão 3)
30
Tabela 3
Lâmina P1 (Granito), análise de plagioclásio ao MEV (grão 4)
32
Tabela 4
Lâmina P2 B (Granito), análise de microclina ao MEV (grão 5)
32
Tabela 5
Lâmina P2 B (Granito), análise de plagioclásio ao MEV (grão 7)
34
Tabela 6
Lâmina P2 B (Granito), análise de microclina ao MEV (grão 8)
36
Tabela 7
Lâmina P7 (Granito), análise de plagioclásio ao MEV (grão 10)
37
Tabela 8
Lâmina P3 (Granodorito), análise de plagioclásio ao MEV (grão 13)
41
Tabela 9
Lâmina P5 (Tonalito), análise de biotita ao MEV (grão 15)
43
Tabela 10
Lâmina P2 ES (Tonalito), análise de plagioclásio ao MEV (grão 17)
46
Tabela 11
Lâmina P2 ES (Tonalito), análise de plagioclásio ao MEV (grão 18)
46
Tabela 12
Lâmina P11 C (Tonalito), análise de plagioclásio ao MEV (grão 21)
51
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Tabela 1
Tabela 13
Lâmina P11 C (Tonalito), análise de microclina ao MEV (grão 22)
51
Índice de Perfis
Perfil
Legenda
Página
Perfil 1
Lâmina P1 (Granito), análise de microclina ao MEV (grão 1)
28
Perfil 2
Lâmina P2 B (Granito), análise de microclina ao MEV (grão 6)
34
36
Perfil 4
Lâmina P7 (Granito), análise de microclina ao MEV (grão 11)
38
Perfil 5
Lâmina P7 (Granito), análise de plagioclásio ao MEV (grão 12)
38
Perfil 6
Lâmina P3 (Granodorito), análise de plagioclásio ao MEV (grão 14)
43
Perfil 7
Lâmina P5 (Tonalito), análise de plagioclásio ao MEV (grão 16)
45
Perfil 8
Lâmina P5 (Tonalito), análise de plagioclásio ao MEV (grão 19)
48
Perfil 9
Lâmina P11 C (Tonalito), análise de plagioclásio ao MEV (grão 20)
49
Perfil 10
Lâmina P6 (Tonalito), análise de ortoclásio ao MEV (grão 23)
53
Perfil 11
Lâmina P6(Tonalito), análise de plagioclásio ao MEV (grão 24)
55
Perfil 12
Lâmina P6(Tonalito), análise de plagioclásio ao MEV (grão 25)
56
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Lâmina P2 B (Granito), análise de microclina ao MEV (grão 9)
aC
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Perfil 3
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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO
1.1 – Aspectos Introdutórios.
Os estudos das rochas da região compreen dida pelas praias de Grumari e Prainh a
tiveram início ainda nos anos 80 do século passado. Na região se estabeleceu uma das
questões mais discutidas da geologia da Cidade do Rio de Janeiro. A questão diz respeito
à interpretação dada às ocorrências das r ochas de c omposição intermediária ocorrentes
Ob
na região e que em essênc ia c oloca em posições c ontrárias as idéias da aceitação de
modelos de mistura de magmas para a geração do conjunto (Wiedemann et al. 1990) e da
geração por processos magmáticos indep
endentes com os padrões texturais sendo
ra
associados a process os de assimilação e inje ção (Helmbold et al., 1965; Porto Jr, 1994;
Correa & Porto Jr, 1998).
1.2 – Justificativa do Estudo.
ra
pa
Com base no apresentado no item ant erior, este estudo justifica-se por trazer, a luz
da discussão colocada, mais um conjunto de informações, obtido por mecanismo até aqui
não utilizado. Deve ser lemb rado que boa parte da
defesa da idéia da ocorrência de
processos de mistura de magmas é baseada na existência de fe ldspatos complexos. Até
es magmáticas envolv idas na discussão não foram
analisados além de seus aspect
os petrográficos. Assim, este estudo trás uma nova
abordagem para o tema.
1.3 – Localização da área de estudo e Acessos.
ul
ns
Co
aqui, os minerais das paragênes
O Maciço da Pedra Branca (MPB) está localizado nas coordenadas 22 54' N e 23 05' S e
43 35' W e 43 25' E c ompreende um conjunto de serras na zona oest e do Município do Rio de
Janeiro, co m destaques para as serras da Pe
dra Branca, Nogueira, de Bangu, do Barata, do
Quilombo, dentre outras (Figura 1).
ta
As fraldas de suas ser ras tocam inúmeros bairros do Município do
Rio de Janeiro. Na
vertente norte, os bairro s de Bangu, Campo Gra nde, Padre Miguel e Sulacap. Na vertente oest e,
Sepetiba e Guaratiba. Na vertente sul, Recr
eio dos Ba ndeirantes, Vargem Grande, Vargem
Pequena e Barra da Tijuca, e na vertente leste Jacarepaguá (Curicica, Taquara, Boiúnas). Mais de
80% da área do MPB insere-se
em uma área
de prot eção ambiental permanente além de
corresponder a um parque estadu al, Parque Estadual da Pedra Branca, administrado pelo
IEF
(Instituto Estadual de Florestas).
1
ra
Ob
ra
pa
ns
Co
ul
ta
Figura 1: Mapa de localização da área de estudo. Em
vermelho destaca a área de amostragem.
2
O acesso às partes mais externas do MPB é fa cilitado por uma grande malha viária que o
circunda com destaque para as avenidas Santa Cruz na p arte norte e Estrada dos Bandeirantes
na parte leste e sul. Pa ra acesso a s partes mais internas f azem-se necessária a utilização d e
trilhas e caminhos, alguns de difícil localização nos mapas disponíveis (Figura 2).
Especificamente a área de estudo pode ser acessada atra vés das Av. das Américas ou
pela Av. Se rnambetiba. Ao final desta última, na região da praia da Macumba, t
em-se acesso à
Av. Estado da Guanabara (Figura 3)
Ob
A área de estudo corr esponde a terrenos ba stante esca rpados, boa parte dele s ainda
cobertos po r densa floresta tropica l nativa, o
que, eventualmente, dificulta o acesso a bon
s
afloramentos (Figura 4).
ra
1.4 – Metodologia Aplicada
A pesquisa foi subdivida em 5 etapas. Teve início com a obtenção dos d ados bibliográficos
ra
pa
referentes àquilo que já foi comentado sobre a geologia da área. Seguiu-se a sucessão de saí das
de campo p ara que fosse realizada a caracterização, em afloramento, do context o geológico e
para a realização de
amostragem. A isso, seguiu-se a confecção
e descrição das lâminas
delgadas bem como a a nálise dessas lâminas por microscópico óptico . Parte dest as lâminas f oi
selecionada para o estudo seguinte realizado em MEV (Microscópico Eletrônico de Varredura). Ao
final, com base nos dados obtidos definiu-se o texto con
siderando t odas as int erpretações e
Co
conclusões obtidas a pa rtir do dese nvolvimento das várias etapas. Em termos formais, as etap as
de desenvolvimento do trabalho podem ser subdivididas em:
1° Etapa: constituiu no levantamento de dados disponíveis sobre os aspectos geo lógicos
obtenção de mapas topográfico e geológico da área.
ul
ns
da região, sobre as u nidades geoló gicas que o correm tanto regionalm ente quanto localmente; e
2°Etapa: corresponde a etapa de campo. Foi executada em duas saí das de cam po para
visualização e descriçã o dos aflor amentos. Nesta etapa
procurou-se obter dados relativos a
classificação de campo dos lito
tipos pres entes e amostrados, levantament
ta
composição mineralógica, estruturas primárias ou secundárias present es nos litotipos descrito s,
o de medidas
estruturais, relações entre os litotipos do ponto de vista temporal, além da coleta de amostras para
confecção de lâminas petrográficas e demais análises.
3°Etapa: a partir da an álise das lâminas, procurou-se det erminar quais, e em qu e volume
ocorria, os minerais coloridos, incolores, as fases ace ssórias, além do s minerais secundários, os
tipos de texturas, microestruturas, a seqüência de cristalização, finalizando-se o trabalho com a
classificação dos litotipos. Para tal estudo foram utilizados os seguintes equipamentos:
3
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Ob
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ul
ns
Co
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Figura 2: Mapa de acesso ao Maciço Pedra Branca.
4
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Co
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Figura 3: Mapa de acesso específico da área de estudo.
5
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Ob
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ul
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Co
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pa
Figura 4: Mapa da geomorfologia da área de estudo, coberta por floresta tropical, dificultando o acesso aos afloramentos.
6
microscópio Olimpus BX -40 do De partamento de Geociências da UFRuralRJ. As lâminas fora m
feitas no Laboratório de laminação da UFRuralRJ com aca bamento final tendo sido realizado no
laboratório de preparação de amostras petrográficas do C enpes/Petrobras na Ilha do Fundão. As
lâminas for am preparadas para o bservação em microscópio petrogr áfico e post eriormente para
utilização no MEV.
4°Etapa: analisadas as lâminas petrográficas de todas as amostras selecionadas para este
tipo de estu do (20 lâminas), foram selecionad as 8 lâminas que foram utilizada s na segunda fase
Ob
laboratorial que constou da análise das mesmas em microscópio eletrô nico de varredura (MEV).
Nesta etapa, foi possí vel a obtenção de dad os relativos a química
e morfologia dos minerais
selecionados, permitindo sua classificação quí mica qualitativa e quantitativa dentro dos limites de
ra
detecção do equipamento. Esta etapa foi realiza da nas dependências d o CENPES/PETROBRAS,
no laboratório de Microscopia Eletrônica subordinado à Gerência de Sedimentologia e Petrologia.
5°Etapa: todos os dad os gerados nas etapas anteriores f oram analisados, trabalhados,
pudessem ser
ra
pa
discutidos e interpretados, permitindo que algumas inferências e conclusões
obtidas. Ainda aqui foi feita a consolidação dos dados e a produção da monografia.
1.5 – Métodos de Análise no Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV)
Todo o trabalho foi realizado no Labora
tório de Microscopia Eletrônica d
o
e Petrologia.
A metodologia empregada pode
ser desc rita, de maneira ráp ida da forma com o
ul
ns
será apresentada a seguir.
Co
CENPES/PETROBRÁS. Este laboratório está subordinado à Gerência de Se dimentologia
A lâmina delgada (a mesma utilizada p ara o trabalho petrográfico) foi inic ialmente
lavada a fim de se retirar resíduos gordurosos e, em seguida, recoberta por uma delgada
camada de carbono. Tal proce dimento foi realiz ado at ravés da u tilização do metalizad or
ta
EMITECH K950X. Isso é feito a fim de tornar a lâmina também condutora.
As anális es foram realizadas c om a uti lização de um microscópio eletrônico de
varredura JEOL JSM-6460LV (Figura 5), em
imagens por elétrons retroespalhados,
operando em alto vácuo a 15 kV e com distância de trabalho de 10 mm.
A imagem por elétrons retroesp alhados (Backscattered Electron Image), também
conhecida por imagem composici onal, representa em seus t ons de cinza a variação da
7
composição atômica média da feição imageada,
is to significa que materiais de peso
atômico maior produz irão imagens em tons de cinza mais claros, enquant o materiais d e
baixo peso atômico produzirão imagens mais escuras.
As microanálises por EDS e os mapas pontuais de raios-X ( X-ray dot maps) foram
obtidas atr avés do Sistema de Microanálises SIX, da The rmo-Noran, acoplado ao MEV.
As tabelas composicionais (sem i-quantitativas) mostram os per centuais de peso atômico
Ob
(weight %); de proporção atômica (
atom %) e dos elementos na forma de óxidos
(calculados estequiometricamente) e normalizados para 100 % (compound %). O detector
de SiLi do EDS não detecta os elementos H, He, Li e Be. Os elementos B, C, N, O, F e Ne
são detect áveis por EDS mas não são bem
ra
podem ser observadas no espectro. Valore
quantificados; ent retanto, suas presenç as
s menores que 1% não são significat
ivos
servem apenas como indicação qualitativa dos elementos.
ra
pa
ta
ul
ns
Co
Figura 5 – Microscópio Eletrônico de Varredura JEOL JSM-6460LV
8
CAPÍTULO 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 – A Geologia do Maciço da Pedra Barnca
A primeira referência às rochas do Maciço da Pedra Bran
ca (MPB) p ode ser encontrada
em Backheuser (1925). Este trabalho corresp onde ao primeiro mapa do Município do Rio de
Janeiro, antigo Distrito Federal, e é apresentado em escala de 1:100.000. Gnaisses e granitos são
apresentados de maneira individualizada, mas f azendo parte do "...Complexo Cristalino de idade
Ob
Azóica, porém os maciços de Gericinó - Mendanha e o da Pedra Branca são de datas mais
próximas que o tempo Azóico". No mapa, o Maciço da Pedra Branca aparece
como "... sendo
formado, em sua maior parte, pelo denominado gnaisse melanocrático (biotita gnaisse), ocorrendo
em seu núcleo uma grande área de rochas graníticas, bem como outras bossas de granito nas
ra
regiões do Calembá, Rosilha, Pontal de Guaratiba, Ponta de Grumari, Viegas e Pedra de
Guaratiba". Lamego (1948) apresenta as rochas do Maciço da Pedra Branca como formadas po r
um conjunto gnáissico - granítico como predo mínio do granito de aspecto fluidal. Helmbold et al.
ra
pa
(1965) caracterizam a área do MPB como de pr edomínio de rochas graníticas, mas com presença
de gnaisse s paraderivados em seu flanco
leste e
sudoeste. A pontam também para a ocorrência
ortoderivados em seus extremos norte e
de rochas granodioríticas mais a
ntigas que o
granito nas partes internas do Maciço (in Porto Jr., 2004).
As rochas da região da Praia da Macumba,
Prainha e Grumari e
stão contid as entre
aquelas que fazem part e da unid ade geomorfológia Maciço da Pedra B ranca, localizado na zona
Co
oeste da região metropolitana do R io de Janeiro. Especificamente esta região vem sendo alvo de
estudos e d iscussão desde algum tempo, sendo uma das mais estudadas da cida de, apesar de
sua área restrita.
ul
ns
Inicialmente, Hembold et al. (1965) consideram as rochas ali presentes como pertencentes
a Serie Inferior, portanto de origem ortoderivada (ortognaisses), sem qu e especificassem os tipos
ali presentes. Devemos lembrar qu e o mapa produzido po r estes autores (Figura 6) foi realizad o
em escala 1:50.000, o que não permitia maiores individualizações.
Após esses poucos trabalhos iniciais somente na década de 80 ((Penha (1984) e Penha &
ta
Wiedemann (1984)) foi que a geologia do Maciço da Pedra Branca foi estudada e reavaliada com
maior detalhe. Seguindo essa fase de novo int eresse pelas rochas do Maciço da Pedra Bran ca,
Porto Jr & Valente (1988) caracter izam o granito Pedra
Branca sob o ponto de vista de seus
aspectos de campo, estrutural e petrográfico. Essa caracter ização é co mplementada por Porto Jr
(1994) quando então dados geoquímicos, associado
s a um
petrográfico, permitem a caracterização dos conjuntos de
vasto trabalh o de camp o e
rochas presentes na região e sua
individualização, naquele momento, em três Unidades (To nalítica (Utn ), Granito Pedra Branca
(Ugpb) e Biotita Granito (Ubg)). Nestes trabalhos são também definidas as fácies relacionadas ao
9
ra
Ob
ta
ul
ns
Co
ra
pa
Figura 6: Mapa do Estado da Guanabara de escala 1:50.000, Helmbold et. al. (1965).
10
granito Pedra Branca (média homogênea; bandada, pegmatítica e h ololeucocrática). O conjunto
das três Unidades e
as rochas encaixantes, referentes a uma seqüência ort oderivada (Séri e
Inferior) e o utra paraderivada (Série Superior), formam en
tão o deno minado Complexo Ped ra
Branca (CPB) (Porto Jr (1994)).
Especificamente em relação à áre a aqui est udada, Penha e Wiedemann (1984) ainda
consideravam esta região como fo rmada por uma miscelânea de rochas gnaissificadas,
como
Helmbold et al. (1965) (Figura 7).
Ob
A partir do final da década de 80 e início da década de 90 é que trabalhos mais específicos
começaram a ser realizados env
olvendo as rochas do
Maciço da Pedra Branca e mais
especificamente ainda àqueles relativos às ro chas da reg ião da Prainha-Grumari. Dentro deste
Junho e Wiedemann (1987) Junho (1991), Junho et. al. (1988),
ra
contexto devem ser citados:
Wiedemann et. al. (1990), Porto Jr. (1994), Correa e Porto Jr. (1998), Porto Jr & Correa (1999),
Correa, (1999), Porto Jr et al. (2000)
ra
pa
Junho & Wiedemann (1987) correlacionam o granito ocorrente na Serra da Pedra
Branca
com outros ocorrentes no interior do estado ( Frades e N ova Friburgo) caracterizando-os como
litologicamente idêntico s e definind o um magmatismo do tipo I Caledoniano com caráter híbrido
com presença de conta minação crustal. Modelos de evolução conjunt a para vários granitos da
região foram posteriormente propostos, com reconhecimento de processos de evolução de caráter
híbrido, en volvendo contaminação crustal e
evoluindo em associação com
processos de
assimilação e mistura de magmas (Junho et al 1988).
Co
O Granito Pedra Branca foi assim designado e caracterizad o, como já dito, a partir do final
da década de 80 ( Porto Jr & Valente 1988). Suas relaçõ es de cont ato, tanto com as rochas
mais
ul
ns
encaixantes gnáissico- migmatíticas da Série Inferior, quanto com as rochas graníticas
recentes (Granito Favela) foram definidas e apresentadas em Porto Jr. (1994).
Wiedemann et al. (1990) relatam a presença de pórfiros zonados e/ou mantea
dos de
plagioclásio, ocorrentes na borda sul do Maciço da Pedra Branca, a partir de estudo realizado n a
área aqui e studada. To da a base do estudo que levou a conclu são da existên cia de mist ura
oi realizada em base petrográfica
interações notadas neste estudo. a partir d
o padrão morfológico e
ta
magmática na região f
Junho (1991), em modelo evolutivo para os granitóides da região central do estado do Rio
de Janeiro, define uma evolução em um ambiente tectônico ensiálico em processo de reversão de
compressivo para dist ensivo, co m fusões p arciais de crosta infer ior que prod uziram magma s
dioríticos que, por sua vez, encontra m fusões p arciais graníticas da cro sta siálica, resultando em
um magma heterogêneo que prossegue sua
evolução por processos de mistura mag
mática,
cristalização fracionada e assimilação crustal.
11
ra
Ob
ta
ul
ns
Co
ra
pa
Figura 7: Mapa geológico de Preliminar do Maciço Pedra Branca Penha & Wiedemann, 1984
12
Porto Jr et al. (1992a, 1992b, 1992c, 1992d e 1993) caracterizam a geologia relacionada
aos granito s do Maciço da Pe
caracterizando suas f
dra Branca, definindo
suas rela
ções gerais bem co
ácies (média-homogênea, bandada, pegmatítica e holo
mo
leucocrática).
Definem ainda a fácie s hololeuco crática com o represent ante de um bandamento magmátic
o
propondo sua evolução a partir de processos de "filter pressing" e fluxo laminar, que, atuando em
conjunto, geram as feições cumuláticas observadas.
Porto Jr (1993, 1994, 1994b, 2000 e 2004) formaliza a estratigrafia e as características das
Ob
rochas presentes no Maciço da Pedra Branca, o definindo como sendo composto por um conjunto
de rochas
gnaissificadas (orto e
paraderivadas ) que servem de
encaixantes para roch as
tonalíticas/granodioríticas pouco ou nada deformadas e para os granit os Pedra Branca ocorre nte
em suas q uatro fácies e Fa vela. Caracteriza ainda a presença de dois magmatismos, ambos
ra
subalcalinos, metalumi nosos, co m e volução ao longo de uma
correspondentes às rochas tonalíticas/granodioríticas alg
tendência calcialcalina,
o mais antigo, e aos Granito Pe
dra
Branca e Granito Favela. O mag matismo Pedra Branca é definido como do tipo arco magmático
ra
pa
continental como base em dados de campo, petrográficos e geoquímicos. Para o magmatis
mo
relacionado aos tonalit os/granodioritos, foi def inido que os litotip os a ele associado seriam
pertencentes a um conjunto magmático do tipo intraplaca em crosta continental atenuada.
Especificamente em relação área aqui estudada, Correa & Porto Jr, (1998), Porto Jr &
Correa (1999), Correa, (1999), Porto Jr et al. (2000) e Porto Jr (2004) aplicam a metodologia de
análise qua ntitativa (mo delamento petrogenético) par a as rochas graní ticas do Maciço da Pedra
Co
Branca, discutindo os modelos de evolução magmática propostos para a área sul do Complexo,
na região das praias de Grumari e Prainha, sendo estes os últimos trabalhos realizados na região. 2.2 - Caracterização da Geologia da Área
ul
ns
A partir da realização d e um levantamento detalhado de
campo, Porto Jr (1994; 2004)
apresentou uma reinterpretação lit o-estratigráfica para est a região. F oram reconhecidas ro chas
granitóides de diferentes composições, variadas texturas e estruturas, com relacionamento
temporal va riando de tonalítica a
granodiorítica. Dentro d este contexto, as rochas encaixantes
(gnaisses o rtoderivados) foram interpretadas como pertencentes à
Série Inferior. São gnaisses
ta
fortemente bandados, com granulometria variável de média a fina, geralmente escuros, alg uns
sendo acinzentados.
O granitóide com maior distribuição superficial f oi denominado de Grani to Pedra Branca.
Esta rocha foi reconhecida em estudos anteriores, tendo recebido outras denominações baseadas
principalmente em seus aspect os texturais (Porto Jr. &
apresenta-se como uma rocha leu
matriz variando de fin
Valente, 19 88). Na área este gran ito
cocrática, inequegranular, porfirítica, com granulometria d
a a média e megacristais
a
grossos. Essa r ocha é caracterizado pela
13
abundância de megacristais microclina-micropertítica poiquílitica, de granulometria grossa (1 a 3
centímetros) que englob a muitas fases de minerais existent es, ocorrendo como cristais de háb ito
quadrático e prismático, que podem eventua lmente estar fraturados. A microclina denota uma
lineação, marcada pelo alinhamento de seus cristais segun do seus eixos maiores de crescimento.
Este granitóide possui ampla distribuição em todo o maciço e, segundo estudos regionais, situa-se
preferencialmente nos seus bordos (Hemlbold et al.; 1965).
A deformaç ão que atingiu essas rochas foi bastante intensa, tiveram u
ma e volução
Ob
estrutural complexa (polifásica), gerando dobras muito apertadas com eixos em média de 30º para
sudoeste e planos axiais mais íngre mes com a mesma direção de mergulho. A foliação gnáissica
geral é variável, mas sempre com fortes
mergulhos, predominando direçõ
es NNE-SSO.
Cisalhamento dúctil é ba stante comum nos gnaisses, com planos associados a supe rfícies axiais
ção direta com eles, estes últimos geralmente N-S, c
ra
de dobras apertadas, ou em rela
om
mergulhos em média de 40º para oe ste. Nas proximidades dos contatos com a intrusiva de maior
ocorrência aparecem veios félsico s associado s com os g naisses, co mpostos basicamente de
ra
pa
quartzo, feldspato e magnetita. O metamorfismo indicado pelas paragêneses minerais existentes é
fácies anfibolito (in Porto Jr., 2004).
Estas rochas podem ser relacionadas cronologicamente da seguinte forma:
1) Gnaisse s quarto-feldspático, f ortemente def ormado (dobras intra -foliais a pertadas, co m
possível tr ansposição da folia
ção), localm ente migmatizado, e
com forte bandamento,
conseqüência de diferenciação e segregação metamórfica.
Co
2) Ortognaisses gran
odiorítico, menos deformado (d
localizados) com “schlierens” e
corpos tab ulares de
obras sua ves e cisalhementos
composição anfibolítica incluso
se
quartzo-feldspático.
3) Gnaisse tonalítico, rico
em hornblenda e titan
ul
ns
porfiroblastos oftálmicos de álcalifeldspat o. É pouco bandado e possui xenólitos de gnaisse
ita, com textura lepidob
s
lástica, de
granulometria fina e aspecto cataclá stico denotado pela presença de porfiroblastos e idioblásticos
de plagioclásio e alcalifeldspato oftálmico.
ta
Os granitóides ocorren tes na área têm
variadas composições e est ão diferente mente
estruturados, podem assim ser subdivididos; segundo uma o rdem cronológica relativa em direção
a tipos mais jovens:
1) Granodiorito glomero-profirítico: possui x enólitos apenas das encaixantes. São xenólitos
angulosos não demon strando processos de r eação, preservando as estruturas gnáissicas.
Outros enclaves (autólitos?) são registrados. S ão centimétricos, hiper melânicos, elipsoidais,
14
demonstrando evidente assimilaç
ão magmá tica. Composiciona lmente trata-se de u
m
granodiorito com textura glomero-porfirítica de granulometria variável.
2) Granito Pedra Branca é o gran
itóide predo minante na área. Tem textura porfirítica co
m
presença d e cristais de microclina micropertítica de até 3, 0 centímetros, envolvidos por uma
matriz de granulometria média de composição granodiorítica. O granito Pedra Branca engloba
xenólitos d e gnaisses encaixant
es e do
granodiorito glomero-profirítico, q ue quando
parcialmente assimilad os, assumem formas
elipsoidais e orientam-se segundo
o fluxo. O
Ob
corpo intrud e as encaix antes de fo rma concordante ou n ão à foliaçã o. Notável é o fato de
quando o granito corta discordantemente as encaix antes gnáissicas o súbito alívio de pressão
promove u m rápido escape de v
oláteis, q ue vai provocar o crescimento exag
erado dos
minerais co nstituintes, gerando bolsões e peg matitos graníticos onde são freqüe ntes crista is
ra
de microclina, quartzo, biotita e magnetita de grandes dimensões.
3) Granito Favela tem textura porfirítica onde cristais de microclina ( de média 1, 5cm) estão
dispersos e m uma matriz fina de composiçã o granítica. Trata-se de um espesso dique
ra
pa
subhorizontal de aproximadamente 30 metros de espessur a, e de forma mais restrita, diques
menores subverticais d e até 5 metros de larg
ura. O granito Favela
engloba xenólitos de
formas e tamanhos variados de todos os tipos litológicos anteriormente descritos (in Porto Jr.,
2004).
ta
ul
ns
Co
15
CAPÍTULO 3 - PETROGRAFIA DAS ROCHAS DO PERFIL MACUMBA-PRAINHA
3.1 – Introdução
O perfil ao longo do tre cho que corresponde a o início da Av. Estado da Guanabara, na
região da praia da Macumba, ao final do Recr eio dos Ba ndeirantes até pouco d epois da praia
Ob
conhecida como Prainha, meio ca minho para Grumari, é caracterizad o pela presença de rochas
gnaissificadas e deformadas de
composição intermediária e de rochas não d
eformadas de
composição mais ácida que variam de tipos granodioríticos a graníticos de variadas texturas.
A seguir será apresentada a caracterização
ra
servirá de base para a posterior caracteriza
petrográficas dos tipo s encontrad os que
ção química a ser realizada com a utilização
de
microscópio eletrônico de varredura (MEV).
3.2 – Os litotipos identificados – Aspectos de campo e petrográficos
ra
pa
Dois tipos de rochas da série gr anítica pud eram ser identificado s ao longo
realizado. O primeiro tipo é caracterizado
por rochas que variam compos
do perfil
icionalmente de
granodioritos a tonalitos. São rocha s compostas por quartzo, plagioclásio, microclina, que co mo a
hornblenda e a titanita, podem ou n ão ocorrer. Os minerais acessórios comuns são a apatita, o
zircão e o s minerais opacos. A qua ntidade variável na razão entre os f eldspatos presentes é q ue
Co
faz com que as composições varie m de granodioríticas at é tonalíticas. A observação no campo,
não permite que seja feita a individualização. Quando alteradas hidrotermalmente pode apresentar
minerais como a
muscovita e a clorita origina
das por processo de alteração da biotita e do
plagioclásio e o carbonato como resultado do processo de saussuritização do plagioclásio.
caracterizadas por possuír em xenó litos da s r ochas encaixantes
ul
ns
Estas roch as são
orientados segundo a foliação (Figur a 8). Localmente intrusões aplítica s do granito Pedra Bran ca
podem gerar uma textura migmatítica de injeção (Figura 9).
Na região d a Prainha e sse con junto de rocha s ocorre, pre dominantemente, invadidos e
ta
eventualmente englobados, por venulações graníticas relacionadas ao magmatismo Pedra Branca
(Figura 10). Quando o volume do material granítico aumenta de maneira substa
ncial, o corre a
formação de diques gr aníticos (F igura 11). A contínua in jeção de magma granítico acaba p
implicar na formação de uma
ampla área de
or
enclaves xenolíticos, ind ividualizados, com
composição granodiorítica (Figuras 12 e 13). Em algumas situações pode-se observar uma parcial
16
Fig
Fig
ra
Ob
9
8
Fig
ra
pa
Fig
11
10
ns
Co
Fig
Fig
13
ta
Figura 8: Xenólitos da rocha encaixante orientados segunda a foliação.
ul
12
Figura 9: Intrusões aplíticas do granito Pedra Branca gerando textura migmatítica de injeção
Figura
22: Aspecto ao microscópio: Plagioclásio com hábito variando de granular a tabular.
Figura 23: Aspecto ao Microscópio: Plagioclásio alterado hidrotermalmente, gerando saussuritalu.
Figura 24:
10: Venulações
graníticas
relacionadas
ao magmatismo
Branca.
Figura
Aspecto ao
Microscópio:
Plagioclásio
de 1a.Pedra
geração
mostram-se fortemente saussuritizados.
Figura 25: Aspecto ao microscópio: Plagioclásio de 2a. geração levemente saussuritizados
sem sobrecrescimento.
Figura 11: Diques
graníticos formado pelo aumento de volume do material granítico.
Figura 26: Aspecto ao microscópio: Plagioclásio de 3a. geração saussuritizados com sobrecrescimento.
Figura
Aspectoindividualizados
ao microscópio:
apresentando sobrecrescimento sintaxial.
Figura 27:
12: Xenólitos
com Plagioclásio
composição granodiorítica.
Figura 13: Detalhe do xenólito individualizado.
17
assimilação do enclave pela massa granítica, marcada por uma interação entre o g ranodiorito e o
granito (Fig ura 14 e 15), entretanto, os limites
dos contato s permanecem e são do tipo bruscos
(Figura 16).
Estruturalmente estas rochas pode m ser caracterizadas e m dois tipos. O tipo ligeirament e
predominante em área
ocorre levemente g
naissificado. Nele pode-se obser
var estrutura s
indicativas de uma def ormação ora incip iente e ora mais marcante, denotada p ela presen ça de
intercalações de finas b andas de m inerais máficos (biot ita e hornblend a) intercala das à band as
Ob
mais espessas de minerais félsicos (feldspatos e quartzo). Ao tipo deformado associa-se, por sua
vez, “clots” de material máfico (biot ita + hornblenda + titanita + minerais opaco s), dando a rocha
uma te xtura glomeroporfirítica (Figu ra 17). A pres ença de contatos trí plices entre os grãos de
quartzo, também é fator de indicação recristalização deste associada a processos de deformação.
ra
Este tipo d eformado, geralmente, é de co
mposição g ranodiorítica, por vezes tendendo
a
quartzodiorítica.
O segundo tipo, de composição granodiorítica tend
indícios d
de ser
e deformação. É uma rocha com textura
de
ra
pa
caracterizado pela ausência de
endo a tonalítica, po
características magmáti cas, aprese ntando apenas alguma extinção ondulante
associada ao
quartzo, que pode ser interpretada como formada a partir do “stress” de sua própria cristalização.
Ao microscópio, esta s rochas a presentam paragênese s padrão
para este
magmatismo. São rochas de composição variando de granodiorítica a tonalí
tipo de
tica (raramente
dioríticas). O plagioclásio é bastante abundante, ocorrendo em grãos médios na matriz (Figura 18)
ou como megacristais ( Figura 19), variando assim de granulometria média até grossa. São grãos
Co
hipidiomórficos de há bitos quadr áticos ou t abulares. P ossuem ca racterísticas poiquilít icas,
podendo en globar quar tzo, biotita e raros minerais opaco s (Figura 2 0). Pode ser facilmente
caracterizado quando a presenta geminação da lei d a albita, podendo t ambém ocorrer ainda com
ão. Geminações complexas também são
ul
ns
geminação "carlsbad" ou mesmo sem geminaç
observadas principalmente nos grãos que crescera m por processo d e syneusis (Figura 21). As
terminações dos grãos podem mostrar sinais de corrosão, que envolve reações co m o quartzo e
com minera is máficos, mais raramente. (Figura 22). A fo
rmação por syneusis dos grãos de
granulometria grossa p ode ser assumida, havendo cristais que ap
ontam para este tipo
de
observados, sendo alguns marcados por zoneamento do
ta
formação com precisão (Figura 23) . Zoneamentos composicionais nos grãos de plagioclásio são
tipo contínuo (Figura 24), e outros
marcados pela presença de núcleo s mais cálcicos diferen ciados de u ma borda mais sód ica pela
presença de uma fina trilha de minerais opacos de granulação fina. Sobrecrescimentos sintaxiais,
que provocam Inversã o da geminação na pa rte sobrecrescida de a lguns grãos, sugerem uma
formação tardia de uma nova fase de plagioclásio, provavelmente, mais sódica.
O quartzo ocorre com uma granu lometria variando de fina a média,
eventualmente apresenta
extinção on dulante, po dendo ser notados ta mbém de maneira eventual grãos p oligonizados de
18
quartzo (com contatos triplos) presentes na matriz (Figura 25). A biotita ocorre em quantida des
apreciáveis na rocha, com granulometria fina
em grãos hipidiomórficos de hábit os tabulare s e
prismáticos. É forteme nte pleocróica possu indo clivagen s perfeitas nas seçõe
Importante aspecto dia gnóstico é a presença de "bird
s prismáticas.
eyes". Sua ocorrência está sempre
associada à presença de hornblenda, titanita e minerais opacos, com os quais formam agregados
("clots máficos") (Figura 26). Ocasionalmente há crescimento de biotita nas bordas da hornblenda.
Podendo ocorrer, principalmente em seções b asais, com inclusões de minerais opacos e quartzo,
ou ainda de apatita e zircão.
Ob
A hornblenda apresenta grãos médios, hipidiom órficos a xenomórficos, com pleocroísmo
intenso e variando em tonalidade s de verde. Pode ser bem caracterizada pelas clivagen
seções ba sais com du as direçõe s formando um ângulo de aproximadamente 120
s em
0
. Seus g rãos
ra
geralmente são de con tornos bem corroídos, produto da desestabilização, com formação
textura simplectítica co m o quartz o (Figura 27), Alguns grãos apresentam textu
de
ra poiquilítica
(englobando quartzo, minerais opacos e acessórios como apatita e zircão). Comumente ocorre em
ra
pa
aglomerados junto com as biotitas, minerais opacos e titanitas.
A microclina ocorre dispersa na mat riz, em peq ueno volume, com u ma granulometria fina
predominando nos tipos granodioríticos. É intersticial, xenomórfica e tardia em relação à formação
das demais fases pr incipais da rocha. A titanita ocorre e m quantidades apreciá veis. Apresenta
fraturamento típico em grãos, em geral, xenomór ficos. Aparentemente seus grã os crescera m a
partir ou concomitantemente aos minerais opacos, os quais a titanita bordeja e por vezes engloba
Co
totalmente (Figura 28). Os minerais opacos, a presentam grãos hipidiomórficos a idiomórfico s,
mostram-se relacionados à titanita, ocorrendo nos seus nú cleos e em suas bordas (Figura 29). A
apatita e zircão são acessório s comuns a e stas rochas, apresentando-se em grãos finos e
suas cara cterísticas habituais. Ocor rem
geralmente, junto aos aglomerados máficos, principalme
ul
ns
hipidiomórficos a idio mórficos, b em definid os por
nte a apatita, ou como
cristais de plagioclásio, hornblenda e biotita. Minerais secundário
hidrotermal de fases
inclusões e m
s fruto de transforma
preteritamente formad as como o carbonato e a mica
ção
branca, oco rrem
raramente em grãos ind ividualizados. Em geral apresenta m-se como produtos de alteração d o
plagioclásio. O epidoto, t ambém pode ocorrer junto ao plagioclásio e a clorita em pequenos grãos
ta
junto à biotita.
19
Fig
15
ra
Ob
14
Fig
ra
pa
Fig
16
ns
Co
Fig
17
Fig
Figura15: Detalhe da parcial assimilação do enclave.
19
ta
Figura14: Parcial assimilação do enclave pela massa granítica.
ul
18
Figura16: Limites dos contatos permanecem e são do tipo bruscos.
Figura17: Textura glomeroporfirítica.
Figura18: Plagioclásio abundante de granulometria média presente na matriz
.
Figura19: Megacristal de plagioclásio.
20
Fig
Fig
Ob
21
20
ra
Fig
pa
Fig
23
ra
22
ns
Co
Fig
Fig
Figura 21: Germinações complexas observadas em grãos com syneusis.
Figura 22: Grãos de plagioclásio com sinal de corrosão, reações com quartzo e minerais máficos.
ta
Figura 20: Plagioclásio com textura poiquilítica.
25
ul
24
Figura 23: Formação de syneusis em plagioclásio de granulometria grossa.
Figura 24: Zoneamentos composicionais em plagioclásio do tipo contínuo.
Figura 25: Grãos de quartzo poligonizados com contatos triplos na matriz.
26
21
Este conjunto de ro
chas quando deformado apresenta quartzo abundante, tem
granulometria variando, desde grão s muito fino s, que ocup am espaços intersticiais ou ocorrem
como inclusões; até grãos médios, bem individ ualizados, g eralmente com e xtinção ondulante. A
maioria dos grãos possui contornos côncavo-convexo, ou do tipo "emb ayement". O aparecimen to
de textura mimerquíticas junto ao s plagioclásios é comum. O plagioclá sio pode ser caracterizado
pela presença da gemi nação da lei da albita, ocorre com
uma granul ometria vari ando de fina a
média em grãos de terminações hipidiomórficas. Pode ocorrer com inclusões de minerais opacos,
biotita e zir cão. A microclina tem ocorrência
Ob
geminação "tartan", entretanto, gr
eventual, é bem caracterizada pela presença
da
ãos sem g eminação também sã o observados. Aprese nta
granulometria média e m grãos hipidiomórficos. P ode também apresentar textura p oiquilítica com
inclusões de minerais opacos, biot ita, plagioclásio e quartzo. A biotita ocorre em seções basa is e
ra
prismáticas, sem e com clivagem respectivamente, é forte mente pleocróica. Sua g ranulometria é
fina e seus grãos apresentam contornos hipidiomórficos. Quando alterado seus grãos apresentam
"bird eyes" , além de u m processo de clor itização, com fo rmação de clorita pr incipalmente ao
longo dos planos de clivagem.
ra
pa
Outro conju nto de roch as compree nde as ro chas de composição graní tica. Essas rochas
correspondem a ocorrência do Granito Pedra Branca na região. Ocorre sob forma de corpos
tabulares com inclinação da ordem de 16 graus para sul. O utra forma de ocorrência é em diques
que interpenetram as rochas encaixantes.
As rochas a qui represe ntadas são granitos de textura pouco variada, corresponde ndo à
Co
fácies média-homogênea de Porto Jr. (1994). Ao microscópio, apresenta microclina micropertítica
com granulometria variando de média a grossa (eventualmente com grãos muito grossos).
São
grãos hipidiomórficos de hábito tabular, bem c aracterizados pela presença da gemi nação "tartan"
estas fratur as preenchidas por mica branca
ou
ul
ns
(Figura 30). Podem estar fraturados, sendo
carbonato. É comum a ocorrência de grãos com os bordos que denotam corrosão, principalmente
pelo quartzo. Possuem características poiquilíticas, englobando cristais de quartzo e plagioclásio,
que invariavelmente neste caso mostarm-se for temente saussuritizado s, perdem a geminação e
apresentam sobrecrescimento albítico (Figura 3 1). Microclina pode também cresce r na matriz da
rocha. Nest e caso apre senta uma granulometria fina a média, grãos xenomórficos com bordos
ta
corroídos. Alguns grãos sugerem uma
origem relacionada a u m processo de microcliniza ção
(Figura 32). O plagioclásio é bem caracteriza
do pela presença da geminação da lei da albita,
podendo ainda estar, menos comumente, ge minado por carlsbad. T em granulo metria médi a em
grãos de contornos hipidiomórficos, possui hábito tabular e quadrático. Pode ocorrer bem alterado
gerando produtos de saussuritização, neste ca so também perdendo a geminação (Figura 33).
Sobrecrescimento sintaxial de uma segunda ge ração de plagioclásio, que em geral não se mostra
alterada, é feição relativamente comum. Intercrescimento mirmequítico é comum em interfaces de
grãos de plagioclásio e microclina (Figura 34). O quartzo ocorre como grãos xenomórficos, com
22
granulometria variando de fina a média. Ocorre como pro duto final de cristaliza ção ocupando os
espaços intersticiais restantes ou ainda como inclusões e m outros minerais, com formas de gotas
e bastonet es. (Figura 35). A biotita é ple
ocróica variando de verde a ma
rrom e m g rãos
hipidiomórficos, fino a médios, levemente alte rados, o que leva a formação de "bird eyes". Na
s
clivagens p ode ser ob servado crescimento pse udomórfico de clorita. A biotita o corre com uma
íntima relação com a
allanita e os minerais opacos. A allanita é facilmente caracterizada
apresentar ampla borda reativa em seu contorno.
Ocorre como grãos hipidio
por
mórficos d e
granulometria média. Os minerais opacos apr esentam grãos de há bito variando de quadrático a
Ob
esquelético, estando sempre associados à biotita e a allanita. A apatita pode ser o
bservada em
seções ba sais hexagonais ou em seções pr ismáticas. Te m hábito acicular e/ou prismático, em
grãos de gr anulometria fina com te rminações idiomórficas. O zircão p ode ser car acterizado pela
ra
cor de interferência e relevo altos. São grãos finos e hipidiomórficos a idiomórficos.
Os minerais de alteração que podem ser observados são: clorita que é gerada a p artir da
alteração d a biotita, o correndo preferencialmente nos planos de clivagem dest
Mica branca que ocorr e preenche ndo interstí cios
ra
pa
caracterizada pela sua cor verde azulada.
a, sendo b em
granulares ou dentro dos feldspato s a partir de processos de alteração deutérica, e o carbonato
ocorrendo com grãos finos e podendo preencher fraturas na microclina, ou substituin
pseudomorficamente a os grãos de plagioclásio a partir de um intenso processo d
saussuritização.
do
e
ta
ul
ns
Co
23
Fig
Fig
ra
Ob
27
26
Fig
pa
Fig
ra
29
28
ns
Co
Fig
Fig
ul
30
31
ta
Figura 26: Grãos de biotita com ocorrência associada a “clots máficos”.
Figura 27: Grãos de hornblenda com contornos corroídos e formação de textura simplectítica com o quartzo.
Figura 28: Grãos de titanita com crescimento concomitantemente ou a partir de minerais opacos.
Figura 29: Grãos de minerais opacos mostram se relacionados à titanita.
Figura 30: Microclina micropertítica com germinação “tartan”.
Figura 31: Grãos de microclina saussuritizado, apresentando sobcrescimento albítico.
24
Ob
ra
Fig
Fig
ra
pa
Figura 33: Plagioclásio saussuritizado e perdendo a germinação.
Fig
ul
Figura 32: Processo de microclinização.
ns
Co
Fig
Figura 35: Quartzo ocupando espaços interticiais restantes.
ta
Figura 34: Intercrescimento mirmequítico em grãos de plagioclásio e microclina.
25
CAPÍTULO 4 – ANÁLISE DAS PARAGÊNESES MAGMÁTICAS EM MEV
4.1 - Introdução
As análises ao Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV) f oram realizadas com o intuito
de estabelecer, dentro das limitações deste tipo de análise, as composições químicas médias dos
minerais essenciais en contrados n as rocha s estudadas. A caracterização desta s composiçõe s
Ob
bem como as eventuais variações encontradas permi tirá também que se faça uma avaliação da
possibilidade destes grãos terem surgidos a partir de um magma gerad o por processo de “mistura
de mag mas”. É sabido que processos de
ra
complexos”. Estes feldspatos sã
geminações bem como complexi
mistura d e mag mas podem g erar “feldspatos
o assim chamados por apresentarem complexidade de
dade composiciona l fruto das interações ent
re os mag mas
envolvidos no processo de formação da rocha como propõe Hibbard (1995)
ra
pa
Na região a técnica petrográfica de identificação destes feldspatos complexos foi usada por
Wiedemann et. al. (1990) como su stentação p ara a existência de um processo de geração das
rochas estudadas por mistura de magmas. Wiedemann et. al. (op. cit.) descrevem a existência de
“..diversos tipos de pórfiros de feldspato, os quais foram agrupados em dois tipos principais:
plagioclásios monofásicos e 2) feldspatos polifásicos onde se incluem os tipos “Grumari” e
Rapakivi (Hibbard, 1981).” Em outro trecho do t rabalho, afir mam que a zonação o bservada nos
cristais de feldspatos “...é dada por diferenças composicionais associadas a marcantes mudanças
Co
no tamanho, numero e tipo de inclusões”. Ao final, os autores conclue m que a reg ião da PrainhaGrumari “..após detalhada análise petrográfica, se afigura como uma zona de mistura, inicialmente
mecânica, entre um magma diorítico e outro granítico, com passagem gradativa para uma zona
ul
ns
híbrida granodiorítica”.
Como já apresentado, Correa (1999) e Porto Jr & Correa (1999) demonstraram a partir do
uso da técnica de modelagem geoquímica a impossibilidade de sustentação do modelo de mistura
de magmas para a formação das rochas da r egião. Entretanto, até aqui, o exame específico da
constituição dos feldspatos ainda não havia
sido realiza do. Logo, a questão Os feldspatos
ta
complexos podem representar em algum nível a presença de processos de mistura de magma s?
Essa será a questão para a qual se rá procurada a resposta com base nas análise s realizadas no
MEV e aqui apresentadas.
Com base no dito a cima, priorizou-se a aquisiçã o de dados referentes aos feldspatos dos
mais variad os tipos e formas de t
odas as unidades de mapeament
o encontradas na região .
Portanto, foram analisa dos grãos d e microclina (perfil com posicional e pontos no núcleo, part e
intermediária e borda) e plagioclásio (perfil composiciona l e pontos no núcleo, part e intermediária
e borda). Este litotipo (G ranito Pedra Branca) est á representado pelas lâminas P1, P2 e P7. Para
26
os tipos tonalíticos fora m também analisados grãos de plagioclásio (perfil composiciona l e pontos
no núcleo, parte intermediária e borda), ortoclásio (perfil composicional), biotita (pontos no núcleo,
parte intermediária e borda). Este litotipo está representado pelas lâminas P2ES, P5, P6 e P11C.
Para o litotipo granodiorítico foram analisados grãos de plagioclásio (perfil composicional e po ntos
no núcleo, parte intermediária e borda) e microclina (perfil composicional e pontos no núcleo, parte
intermediária e borda). Este litotipo está representado pela lâmina P3. A apresentação dos dados
será realizada apresentando-se a t abela com os resultado s recalculados para óxidos quando da
obtenção dos dados através de pontos não seqü enciais no interior dos grãos analisados. Quando
Ob
da realizaçã o dos perfis composicio nais de 10 pontos seqü enciais, será apresenta do sob forma
gráfica. A cada aprese ntação dos dados seguirá um comentário sobr e o resultad o obtido. N as
pranchas com as i magens, os grãos analisa dos poderão ser identificados par a que se p ossa
ra
descrevê-lo do ponto de vista morfológico (petrográfico) que permita comparações posteriores.
4.2 - Análise de feldspatos do Granito Pedra Branca.
Lâmina P1
ra
pa
# Microclin a (grão 1) perfil comp osicional: o resultados analítico e stá do perfil
realizado está apresen tado no per fil 1. Do po nto de vist a petrográfico trata-se
de um
megacristal de microclina hipidiomórfico de háb ito quadrático com inclu sões de qu artzo e
biotita (Figu ra 36). O perfil (Figura
37) aponta para um g
rão de forte homogeneidade
composicional. No perfil pode ser identificada uma variação pontual (ponto 6 do per fil) que
aponta para empobrecimento em K2O compensado por um enriquecimento em Na2O. Isso
Co
pode representar a passagem do a nalisador por uma microinclusão de plagioclásio sódico
já que como a variação não se mostra permanente para o resto do perfil. Deve
ainda que
o elemento Ba está
presente n a formação deste feld
ser dit o
spato com valores
ul
ns
aproxidamente constan tes. Com base na interpretação, po demos afir mar que o grão não
apresenta qualquer evidência que o leve a ser considerado zonado composicionalmente.
ta
27
Pefil 1- Lâmina P1, análise de microclina ao MEV (grão 1)
ra
Ob
ra
pa
ta
ul
ns
Co
28
G1
ra
Ob
G3
pa
G2
29
ta
ul
ns
Co
ra
Figura 36: Lâmina P 1 vista ao microscópio petrográfico
Figura 38: Análise de microclina em ponto ao MEV
Figura 37: Análise de microclina em perfil ao MEV
Figura 39: Análise plagioclásio alterado em ponto ao MEV
# Microclina (grão 2), a nálise pontual: os result ados analíticos estão apresentados
na tabela 1. Pode ser
observado a grande homogeneidade do grão. Petrograficament
e
trata-se de um grão médio ocorrente na matriz da rocha (Figura 36). A análise pontual
(Figura 38) apresenta
leve variação para K2O com a b
orda mostrando-se levement e
enriquecida para este elemento. O pequeno incremento em K2O corresponde a um débil
declínio para o valor de SiO2. Logo , podemos afirmar que o grão não apresenta qualquer
evidência para ser considerado zonado composicionalmente.
Ob
Tabela 1: Lâmina P1 (Granito), análise de microclina ao MEV (grão 2)
Na2O
Al2O3
SiO2
K2O
---
1.09
17.71
64.03
17.16
P1_Microclina_ponto(1)_pt2
---
1.69
17.50
65.16
15.64
ra
P1_Microclina_ponto(1)_pt1
# Plagioclásio (grão 3), análise pontual: O grão apresenta-se parcialmente alterado,
ra
pa
fraturado, tem granulometria média, é hipidiomórfico de hábito prismático, e representa os
grãos ocorr entes disper sos na matriz (Figura 3 6). A análise pontual fe ita a partir de dois
pontos (Figura 39) mostra que o gr ão, mesmo estando pontos de alteração, não apresenta
qualquer notável mudança composicional além da detecção de baixos valores para K2O no
ponto 2, elemento este não detectado na análise representada pelo ponto 1. Neste caso,
pode ser o bservado le ve enriquecimento em
Co
(Tabela 2).
Na2O proporcional à
ausência d e K2 O
Tabela 2 Lâmina P1 (Granito), análise de plagioclásio alterado ao MEV (grão 3)
Na2O
Al2O3
SiO2
K2O
CaO
ul
ns
P1_Plagio_Alt_ponto_pt1
---
6.54
23.41
61.83
P1_Plagio_Alt_ponto_pt2
---
6.01
23.66
61.56
8.22
0.52
8.24
na tabela 3. O grão de granulometria média, hipidiomórfico de hábito
ta
# Plagioclásio (grão 4), análise pontual: os resultados analíticos estão apresentados
prismático, ocorre
disperso na matriz (Fig ura 40) similar ao anter ior nas suas caracterí sticas ót icas, porém
sem apresentar níveis de alteração substanciais. A análise pontual ( Figura 41) apresenta
uma variação proporcio nalmente inversa (em termos de valores abso lutos) entre o K2O e
CaO, sem, entretanto, caracterizar um zonamento composicional.
30
ra
Ob
ta
ul
ns
Co
ra
pa
G4
Figura 40: Lâmina P 1 vista ao microscópio petrográfico
Figura 41: Análise plagioclásio em ponto ao MEV
31
Tabela 3 Lâmina P1 (Granito), análise de plagioclásio ao MEV (grão 4)
Na2O
Al2O3
SiO2
K2O
CaO
Plagio_borda_ponto_pt1
---
6.16
23.78
62.00
0.48
7.57
Plagio_borda_ponto_pt2
---
6.44
23.15
63.23
1.26
5.92
Lâmina P2B
Ob
# Microclina (grão 5) análise pontu al cujo resultado analítico está apresentado na
Tabela 4. O grão analisado tem há bito quadrático, geminação bem de finida, e representa
uma geração de microclina que cresce na matriz da rocha (Figura 42). O resultad o obtido
ra
expressa um ní vel muito grande d e homogen eidade composiciona l já que as
variações
entre os valores obtidos é extremamente baixa.
Tabela 4 - Lâmina P2B (Granito), análise de microclina ao MEV (grão 5)
Al2O3
ra
pa
Na2O
SiO2
K2O
Lamina_P2B(11)_pt1
---
1.30
17.07
65.57
16.06
Lamina_P2B(11)_pt2
---
1.24
17.04
64.37
17.35
# Microclina (grão 6) perfil analítico. Com base no resultado obtido para um perfil de
megacristal de hábito
no Perfil 2. Trata-se de um
Co
10 pontos (Figura 44), obteve-se o diagrama apresentado
quadrático, de geminação caracterí stica não totalmente definida
(difusa). Po demos, mais uma vez observar a grande homogeneidade
composicio nal do
grão (Figura 42). O grã o foi escolh ido justamente por apresentar geminação difusa. Essa
ul
ns
característica pode eventualmente representar grãos de
transicionais (ortoclásio /microclina) ou ainda
processos de mistura de mag
composições ou estruturas
representa r grão cre scido a pa rtir de
mas. Entre tanto, a não existência de zo
namento
composicional não sustenta seu crescimento por processos de mistura. Deve ser realçado
ainda, que há uma co mpatibilidade entra Na2 O e o BaO que aprese nta “picos” de até 2%
ta
em peso.
# Plagioclásio (grão 7), análise pontual: os resultados analíticos estão apresentados
na tabela 5. O grão de granulometria média, hip idiomórfico de hábito tabular, ocorrendo na
matriz da ro cha (Figura 42). O grão apresenta f ortes indí cios de a lteração hidroter mal. A
análise pontual do grão (Figura 45) aponta para presença mais intensa de K2O em relação
aos grãos de plagioclásio anterio
rmente ana lisados. Isso sugere que o processo de
alteração hidrotermal e stá implicando na substituição proporcional do cálcio pelo potássio
gerando porções mais ácidas (sódico/potássicas) neste feldspato.
32
G5
G7
ra
Ob
G6
ta
ul
ns
Co
ra
pa
Figura 42: Lâmina P 2 B vista ao microscópio petrográfico
33
Figura 44: Análise microclina em perfil ao MEV
Figura 43: Análise microclina em ponto ao MEV
Figura 45: Análise plagioclásio em ponto ao MEV
Perfil 2 - Lâmina P2B (Granito), análise de microclina ao MEV (grão 6)
ra
Ob
ra
pa
Co
Tabela 5 - Lâmina P2 B (Granito), análise de plagioclásio ao MEV (grão 7)
Na2O
---
6.97
Lamina_P2B(6)_pt2
---
7.31
# Microclin a (grão 8) análise pon
SiO2
K2O
CaO
22.33
63.76
1.83
5.10
62.85
1.43
5.74
22.68
ul
ns
Lamina_P2B(6)_pt1
Al2O3
tual cujo re sultado ana lítico para t rês pontos
analisado tem hábito quadrático,
apresenta geminação Carlsbad
ta
alocados tr ansversalmente ao grã o (Figura 4 6), está apr esentado n a Tabela 6. O grão
bem definida tem
granulação média e cre sce na matr iz da ro cha (Figura 46) não se configurando como um
dos megacr istais prese ntes. O resultado obtid o análise p ontual (bord a – núcleo- borda)
(Figura 47) aponta para bordas do
pelo Al2O3. O Na2O não expressa
grão algo mais enriquecidas em K2 O, acompa nhado
comportamento com esta mesma regula
ridade.
Podemos concluir pela não existência de variação composiciona l no grão que possa ser
associada a qualquer processo, qu e não aquele associado a cristaliza ção em condições
normais.
34
ra
Ob
G9
G8
ta
ul
ns
Co
ra
pa
Figura 46: Lâmina P 2 B vista ao microscópio petrográfico
35
Figura 48: Análise microclina em ponto ao MEV
Figura 47: Análise microclina em ponto ao MEV
Tabela 6 - Lâmina P2B (Granito), análise de microclina ao MEV (grão 8)
Na2O
Al2O3
SiO2
K2O
Lamina_P2B(15)_pt1
---
1.37
17.45
65.76
15.42
Lamina_P2B(15)_pt2
---
1.48
16.83
65.30
16.39
Lamina_P2B(15)_pt3
---
1.62
17.31
65.64
15.42
Ob
# Microclina (grão 9) perfil analítico. O resultado obtido para um perfil d e 10 pontos
está aprese ntado no diagrama apresentado n o Perfil 3. Trata-se de um megac ristal de
hábito colun ar-quadrático, de gemin ação Tartan difusa, fraturado nas bordas e pobre
inclusões (F igura 46).
em
A partir da análise d o perfil (Figur a 48) pode mos observar uma
ra
pequena variação no conteúdo e
m K2O ao longo do
perfil, que é compensada por
variações pr oporcionais em SiO2 e Al2O3. Outra caracterí stica ob servada é que h á uma
variação proporcionalmente inversa, na maior parte do perfil, entre BaO e Na2O. Mais uma
ra
pa
vez, o exame destes megacristai não aponta para um zonamento composicional.
Perfil 3 - Lâmina P2B (Granito), análise de microclina ao MEV (grão 9)
ta
ul
ns
Co
36
Lâmina P7
# Plagioclá sio (grão 10), análise pontual: os result
ados analít icos estão
apresentados na Tabe la 7. O grã o de granu lometria média, hip idiomórfico de hábito
prismático, algo alterado, ocorrendo na matriz da rocha (Figura 49). A
análise pontual do
grão, borda – núcleo – borda ao longo do eixo de maior crescimento
(Figura 50) aponta
para um enriquecimento em K2O associado
à s bordas d o grão que correspond e a um
decréscimo em Ca O proporcional . O Na2O mostra-se pouco variável. Como
o grão
Ob
apresenta-se alterado, é aqui interpretada a presença de Fe2O3 (detectados nos pontos 2
e 3) como correspon dente a material hidro termalmente modificado por processos de
oxidação.
ra
Tabela 7 - Lâmina P7 (Granito), análise de plagioclásio ao MEV (grão 10)
Al2O3
SiO2
K2O
Lamina_P7(6)_pt1
6.80
22.40
66.29
1.86
2.65
Lamina_P7(6)_pt2
6.78
22.09
64.02
1.45
4.28
1.37
Lamina_P7(6)_pt3
7.85
20.13
66.05
1.57
2.52
1.88
ra
pa
Na2O
CaO
Fe2O3
# Microclina (grão 11) perfil analítico. O resultado obtido para um perfil de 10 pontos
(Figura 51) está apre sentado no diagrama apresentado no Perfil
4. Trata-se de um
Co
megacristal de hábito t abular-quadrático, de g eminação Tartan bem definida. Ap resenta
inclusões de quartzo e biotita (Figura 49). O perfil mostra uma forte homogeneidade para o
grão com e xceto para o ponto 4 o nde temos um pico fort emente po sitivo para SiO2 e
picos negativos para os demais elementos. Isso deve significar a prese nça neste ponto de
detectada. O conteúdo em bário é
is pontos nenhuma g
rande varia ção foi
ul
ns
uma microinclusão de sílica. Para os dema
levemente superior ao de sódio. Podemos c om isso
afirmar que nem mes mo micropertítico é o grã o. Mais uma vez regist re-se a ausência de
variação composicional.
ta
# Plagioclásio (grão 12) perfil analítico. O resultado está apresentado n o diagrama
Perfil 5. O grão, de granulometria fina-média, é hipidiomórficos de hábito quadrático (Figura
52), apresentando um sobrecrescimento por t oda a sua borda. Visualmente aparenta se
tratar de material de composição diferente do núcleo. O resultado obtido pelo perfil feito por
todo grão (Figura 53), mostra que realmente exi ste uma vari ação composicional marcante
em relação ao núcleo e borda com a borda d o grão mostr ando-se mais enrique cida e m
Na2O saindo de valores próximos de zero no núcleo para
valores em torno de 5% na
borda. Valores para cá lcio mostra m-se baixos mesmo no núcleo a
pontando p ara uma
eventual remoção deste elemento por hidrotermalismo.
37
Perfil 4 - Lâmina P7 (Granito), análise de microclina ao MEV (grão 11)
ra
Ob
ra
pa
Perfil 5 - Lâmina P7 (Granito), análise de plagioclásio ao MEV (grão 12)
ta
ul
ns
Co
38
Ob
G11
ra
G10
ta
ul
ns
Co
ra
pa
Figura 49: Lâmina P 7 vista ao microscópio petrográfico
39
Figura 51: Análise de microclina em perfil ao MEV
Figura 50: Análise de plagioclásio em pontos ao MEV
ra
Ob
ta
ul
ns
Co
ra
pa
G12
Figura 52: Lâmina P 7 vista ao microscópio petrográfico
Figura 53: Análise de plagioclásio em perfil ao MEV
40
4.3 - Análise de feldspatos do Granodiorito.
Lâmina P3
# Plagioclá sio (grão 13), análise pontual: os result
ados analít icos estão
apresentados na Tabela 8. O grão a nalisado tem granulometria média, é hipidiomórfico de
hábito quadrático, ocorrendo na matriz da rocha, aparentando ser formado por processo de
syneusis (Vance, 1969) (Figura 54). A análise pontual do grão, borda – núcleo – borda
Ob
(Figura 55) aponta para um plagioclásio de co mposição in termediária (andesina?). Sódio
pouco variá vel e cálcio com variação de
cerca de 20% no total q ue por sua vez é
compensado pelo aumento de até mais de 100% no valor de K2O. Al
umínio e Sílica não
apresentam variações de destaque.
ra
Tabela 8 - Lâmina P3 (Granodorito), análise de plagioclásio ao MEV (grão 13)
Al2O3
6.42
22.56
63.14
1.37
6.52
Lamina_P3)_pt2
6.47
23.02
62.00
0.66
7.85
Lamina_P3_pt3
6.48
23.26
62.22
0.53
7.52
Lamina_P3_pt1
SiO2
ra
pa
Na2O
K2O
CaO
# Plagioclásio (grão 14) perfil analít ico: o result ado analítico está apresentado no
variadas (Figura 54) se apresentam e
Co
diagrama Perfil 6. O grão analisad o é um típi co grão complexo, on de syneusis e geminações
m conj unto. Tem hábito tabular-prismático e o perfil fo
realizado tr ansversalmente ao eixo de maior cresciment
o (Figura 5 6). Inclusõe s de quartzo e
vamente p ode ser dit o que é o tipo de grão
ul
ns
biotita são identificad as no grão. Comparati
i
denominado “plagioclásio Grumari” (Wiedemann et al, 1990), entendidos por estes autores como a
melhor representação do processo de mistur a de magmas. Analisa ndo-se o re sultado obt ido,
podemos ver que não há qualquer variação composicional que sustente a hipótese de geração por
processos de mistura, q ue implicariam na nec essidade de termos variações na composição que
representariam a interação das po
rções dos magmas en volvidas no processo.
O fator mai s
ta
relevante assinalado pela análise é um pequeno incremento em Bário e Cálcio na parte central do
grão coincidente com decréscimo em sílica.
41
Ob
G13
ra
G14
ta
ul
ns
Co
ra
pa
Figura 54: Lâmina P 3 vista ao microscópio petrográfico
42
Figura 56: Análise de plagioclásio em perfil ao MEV
Figura 55: Análise de plagioclásio em ponto ao MEV
Perfil 6 - Lâmina P3 (Granodorito), análise de plagioclásio ao MEV (grão 14)
ra
Ob
ra
pa
Lâmina P5
ul
ns
Co
4.4 - Análise de feldspatos dos Tonalitos
# Biotita (gr ão 15), análise pontua l: os resu ltados analít icos para este grão estão
apresentados na Tabela 9. O grão a nalisado tem granulometria média, é hipidiomórfico de hábito
tabular (Figura 57), Bio tita pode o correr em até 20% do v olume da ro cha. A análise pontual do
grão (Núcle o-Borda) (Figura 58) ap ontou para variações d e pouca ex pressão na composiçã o
deste mineral. Deve ser realçado que a borda do grão apresenta um aumento em Fe2O3, TiO2 e
ta
MgO em relação ao núcleo correspondendo a substituição do Cálcio que foi registrado apenas no
núcleo.
Tabela 9 - Lâmina P5 (Tonalito), análise de biotita ao MEV (grão 15)
MgO
Al2O3
SiO2
Lamina_P5(1)_pt1
9.96
12.03
37.06
Lamina_P5(1)_pt2
10.25
12.34
37.69
Cl
0.39
K2O
10.70
11.12
CaO
4.03
TiO2
Fe2O3
4.32
21.51
5.65
22.96
43
Ob
G15
ra
ta
ul
ns
Co
ra
pa
Figura 57: Lâmina P 5 vista ao microscópio petrográfico
G16
44
Figura 59: Lâmina P 5 vista ao microscópio petrográfico
Figura 58: Análise de biotita em ponto ao MEV
Figura 60: Análise de plagioclásio em perfil ao MEV
# Plagioclásio (grão 16) perfil analít ico: o result ado analítico está apresentado no
diagrama Perfil 7. O grão analisad o é também um típico grão complexo, formado por processo de
syneusis e apresentando complexidade nas su as geminações (Figura 59). É um g rão de hábit o
tabular-prismático com perfil realizado transversalmente ao eixo de maior crescimento (Figura 60).
Algumas inclusões de g rãos de biot ita e quartzo são identificadas no
vez, optou-se pela escolha de um grão qu
grão estuda do. Mais uma
e pudesse representar o
“plagioclásio Grumari”
(Wiedemann et al, 199 0), agora n o litotipo tonalítico. Pelo resultado obtido, podemos ver,
mais
uma vez, q ue não há qualquer va riação composiciona l ao longo do perfil. São notadas apenas
Ob
pequenas variações no volume de cálcio que ocorrem de maneira espassada (n ão contínua) no
perfil. Logo, apesar da complexidade estrutural, o grão não é zonado composicionalmente.
Perfil 7 - Lâmina P5 (Tonalito), análise de plagioclásio ao MEV (grão 16)
ra
ra
pa
ta
ul
ns
Co
Lâmina P2ES
# Plagioclásio (grão 17), análise pon tual: o result ado analítico está apresentado na
tabela 10. O grão ana lisado tem hábito prismático curto tendendo a quadrático, se encontra
relativamente preservado (figura 61) e está gemi nado por Carlsbad. For am realizados três pontos
45
de análise, pontos transversais ao seu eixo de maior crescimento (Figura 62). De uma forma g eral
este plagio clásio tem uma comp osição um pouco mais cálcica
devendo tratar-se de
uma
composição no limite d os campos da labradorita e da byt onita. No p onto 3 (uma das bord as)
(figura 62) h á um substancial decré scimo em cá lcio. Este fat o, entretanto, na implica no aument o
de sódio e sim da sílica. A presença de enxofre (SO3) e de Fe2O3 pode signif icar a presença de
inclusões sulfetadas de ferro.
Tabela 10 - Lâmina P2 ES (Tonalito), análise de plagioclásio ao MEV (grão 17)
Al2O3
SiO2
P2_ES_Plagio2_Pontos(1)_pt1
5.20
24.61
59.92
P2_ES_Plagio2_Pontos(1)_pt2
5.01
24.43
54.90
ra
Ob
Na2O
5.26
21.62
64.93
P2_ES_Plagio2_Pontos(1)_pt3
SO3
K2O
CaO
Fe2O3
10.27
1.37
11.50
0.42
2.79
7.77
ra
pa
# Plagioclásio (grão 18), análise pon tual: o result ado analítico está apresentado na
tabela 11. O grão analisado tem h ábito tabular-prismático, se encon tra relativamente preservado
(figura 61) a presenta geminação polisintética co m gêmeos f inos e com zonamento núcleo-borda.
Foram realizados três
pontos de análise, fe itos de forma transversal ao seu
eixo de ma ior
crescimento (Figura 63) . Analisand o os resulta dos obtidos vemos que se trata de
um grão de
composição mais cálcica, devendo se tratar de um bytonita. O zonamento ótico corresponde a um
zonamento composicional que pode ser bem observado pelo incremento nos valores de Na2O nas
Co
bordas em relação ao núcleo e o comportamento inverso do cálcio (mais enriquecido no núcleo do
que nas bordas). Interessante é
notar que em uma das bordas foi detectado
a presença de
magnésio e potássio devendo significar a presença de biotita como inclusão ou junto a bord
ul
ns
analisada.
a
Tabela 11 Lâmina P2 ES (Tonalito), análise de plagioclásio ao MEV (grão 18)
Na2O
MgO
Al2O3
SiO2
K2O
CaO
6.09
23.34
60.08
10.49
P2_ES_Plagio1_Pontos(1)_pt2
4.70
25.90
56.94
12.46
P2_ES_Plagio1_Pontos(1)_pt3
5.72
23.12
60.59
0.27
ta
P2_ES_Plagio1_Pontos(1)_pt1
1.18
9.12
46
ra
Ob
G18
G17
G19
ta
ul
ns
Co
ra
pa
Figura 61: Lâmina P 2 ES vista ao microscópio petrográfico
47
Figura 63: Análise plagioclásio em ponto ao MEV
Figura 62: Análise plagioclásio em ponto ao MEV
Figura 64: Análise plagioclásio em perfil ao MEV
# Plagioclásio (grão 19) perfil analítico: o resulta do da análise está apresentado no
diagrama Perfil 8. O grão analisad o é do tipo complexo,
formado por processo d e syneusis e
apresentando complexidade nas su as geminações (Figura 61). É um grão de hábito tabularprismático com perfil re alizado em forma de di agonal ao eixo de maior crescimento (Figura 6 4).
Poucas inclusões foram observadas no grão. Pelo resultad o obtido, po demos ver, mais uma vez,
que não há qualquer variação
composicional ao longo do perfil realizado.
As variaç ões
observadas são de pequena expressão e sempre compensadas por variação no volume de sílica.
Assim não é possível caracterizar uma va
riação que associe
mudança composicion al do
Ob
plagioclásio já que a relação cálcio/sódio se mantém praticamente inalterada todo o tempo.
Perfil 8 - Lâmina P2 ES (Tonalito), análise de plagioclásio ao MEV (grão 19)
ra
ra
pa
ta
ul
ns
Co
Lâmina P11 C
# Plagioclásio (grão 20) perfil analí tico: o resu ltado está ap resentado no diagrama
Perfil 9. O g rão analisado é de um plagioclásio complexo, onde a geminação padr ão foi perd ida
48
muito similar àqueles utilizados por Wiedemann et al (1990) para a caracterização d o denominado
“plagioclásio Grumari”. É um grão de hábito q
uadrático (e quidimensional), alterad o, fraturado e
rico em inclusões varia das. (Figura 65). O per fil foi realiza do a partir de 10 ponto s (figura 66) e
alocado de forma a cortar a parte central e mais complexa do grão. O resultado a
pontou para a
existência de uma anomalia positiv a para alumínio no pont o 4 do perf il, compensada neste caso,
para uma tendência ao zero para os elementos cálcio, sódio e bário. Notável ausência de potássio
ao longo de todo o perfil. Os volumes para cálcio se mostram
mais expressivos do que os de
sódio em proporções q ue sugerem composiçã o labradorítica para est e grão. Não foi observa da
Ob
qualquer variação com posicional contínua no grão analisado. Por f
im, chama a atenção a
existência de uma forte anomalia para bário no ponto 10 do perfil.
Perfil 9 - Lâmina P11 C (Tonalito), análise de plagioclásio ao MEV (grão 20)
ra
ra
pa
ta
ul
ns
Co
49
Ob
G21
ra
G20
ta
ul
ns
Co
ra
pa
Figura 65: Lâmina P 11 C vista ao microscópio petrográfico
50
Figura 67: Análise de plagioclásio em ponto ao MEV
Figura 66: Análise de plagioclásio em perfil ao MEV
# Plagioclásio (grão 21) análise pontual: o resultado está apresentado na tabela 12.
Trata-se de um grão q ue apresenta perda (ou ausência) de qualquer tipo de ge minação. É um
grão de hábito tabular-prismático, rico em inclusões de variados tipos e levemente alterado (Figura
65). A análise foi realizada a partir de três po ntos (Figura 67). O grão foi aquele que mostrou o
maior nível de homoge neidade co m variaçõe s muito pequenas entre os valores determinados
para as bordas e núcleo.
Ob
Tabela 12 - Lâmina P11 C (Tonalito), análise de plagioclásio ao MEV (grão 21)
Na2O
Al2O3
SiO2
6.90
22.84
61.75
Lamina_P11-C(5)_pt2
6.65
22.99
61.66
Lamina_P11-C(5)_pt3
6.82
22.85
62.27
Lamina_P11-C(5)_pt1
K2O
CaO
8.51
ra
0.39
8.31
8.07
ra
pa
# Microclina (grão 22), análise pontual: o re sultado para a análise deste grão está
apresentado na tabela 13. Este grão de microclina tem geminação Tartan bem de
tabular, ter minações de grãos do
finida, hábit o
tipo subéd rica (figura 68) é límpido, sem inclusões, t
em
granulação média. Grãos de microclina nesta ro cha ocorrem em pequ eno volume e disperso s na
matriz. Do p onto de vist a químico e ste grão apr esenta muito pouca var iação independentemente
do local ana lisado. Foram realizados três pontos (borda – núcleo – borda) ao longo do eixo de maior
Na2O
Al2O3
SiO2
K2O
Co
ZnO
Lamina_P11-C_pt1
0.91
16.82
63.22
18.32
0.73
Lamina_P11-C_pt2
0.99
17.54
64.30
17.17
Lamina_P11-C_pt3
0.94
16.86
64.62
17.59
crescimento do grão (Figura 69).
Tabela 13 - Lâmina P11 C (Tonalito), análise de microclina ao MEV (grão 22)
ta
ul
ns
51
ra
Ob
ta
ul
ns
Co
ra
pa
G22
Figura 68: Lâmina P 11 C vista ao microscópio petrográfico
Figura 69: Análise de microclina em ponto ao MEV
52
Lâmina P6
# Ortoclásio (grão 23) perfil analítico. Foi realizado um perfil em
um grão d e
ortoclásio e o resultado está apresentado no diagrama Perfil 10. O grão analisado
é anédrico a
subédrico, com núcleo levemente d iferente da borda (Figura 70). Neste grão, foi realizado u
m
perfil de 10 pontos, tra nsversal à direção de maior crescimento (Figura 71). No perfil pode
ser
Ob
observada uma boa re lação inversa entre potássio e alu
minio. No p onto 7 do perfil há um
a
anomalia negativa para potássio acompanhada de anoma lias posit ivas para sódio e alumínio o
que pode caracaterizar a presença de pertita neste grão. Notável ainda a presen ça de bário ao
longo de todo o perfil realizado.
ra
Perfil 10 - Lâmina P6 (Tonalito), análise de ortoclásio ao MEV (grão 23)
ra
pa
ta
ul
ns
Co
53
Ob
G23
ra
G24
ta
ul
ns
Co
ra
pa
Figura 70: Lâmina P 6 vista ao microscópio petrográfico
54
Figura 72: Análise de plagioclásio em perfil ao MEV
Figura 71: Análise de ortoclásio em perfil ao MEV
Ob
# Plagioclásio (grão 24) perfil analí tico: o resu ltado está ap resentado no diagrama
Perfil 11. O grão analisa do é de um plagioclásio complexo, com geminaç ão padrão bem definida
similar àqu eles utilizad os por Wie demann et al (1990) para a caracterização d
o denominad o
“plagioclásio Grumari”. É um grão de hábito q uadrático a tabular, be m preserva do, geminado
polisinteticamente e ta mbém por Carlsbad de interpenetração (Fig ura 70). Tipicamente com
padrão de formação por syneusis. O perfil foi realizado a partir de 10 p ontos (figura 71) e alocado
de forma a cortar diagonalmente a parte do grão geminada pela Lei da Albita. O resultado apontou
para a inexistência de qualquer variação composicional. Em verdade, há uma perfeita manutenção
das propor ções entre os vários elementos analisado s caracteriza ndo assim a ausência d e
variação composicional.
Perfil 11 - Lâmina P6 (Tonalito), análise de plagioclásio ao MEV (grão 24)
ra
ra
pa
ta
ul
ns
Co
55
# Plagioclá sio (grão 25) perfil analítico: o re
diagrama Perfil 12. O
grão analisado é de u
sultado est á apresenta do no
m plagioclá sio de hábito prismático, oticamen te
zonado, apr esentando geminações pela Lei da Albita em gêmeos de pequeno espaçamento
(Figura 73). Apresenta bordas corr oídas que n a interpreta ção dada p or Wiedemann et al (19 90)
surgem pela interação entre dois magmas distintos. O perfil foi realizado a partir de 10 pontos
(figura 74) e alocado de forma a cortar diagonalmente a parte do grão g eminada e que apresenta
o zonamento ótico. O resultado ap ontou para a existência de uma dé bil variação composicion al,
que mais uma vez é marcada não pela troca entre cálcio e sódio, mas pelo incremento em cálcio e
Ob
alumínio com decréscimo proporcional de sílica.
Perfil 12 - Lâmina P6 (Tonalito), análise de plagioclásio ao MEV (grão 25)
ra
ra
pa
ta
ul
ns
Co
56
ra
Ob
ta
ul
ns
Co
ra
pa
G25
Figura 73: Lâmina P 6 vista ao microscópio petrográfico
Figura 74: Análise de plagioclásio em perfil ao MEV
57
CAPÍTULO 5. CONCLUSÕES
Após analisar os result ados da pe trografia da s rochas da região Macumba-Gru mari em
conjunto com os resultados gerados a partir da utilização do Microscópio Eletrônico de Varredu ra
(MEV) para os grãos de feldspat
os (microclina, ortoclásio, plagioclá sio) inclu indo aqueles de
Ob
morfologia complexa, podemos concluir que:
a) Os feldspat os observados nos lit otipos graní ticos têm composições químicas bem
definidas e neles podemos assumir total ausência de variações composicionais durante
a evolução de seus grã os. Isso se mostrou verdadeiro tant o para os álcali-feld spatos
ra
quanto para o plagioclásio;
ra
pa
b) Os feldspatos observados nos litotipos granodioríticos/tonalíticos apresentam, dentro de
cada um dos grupos, composições também be m definidas onde raramente zonamento
composicional é observado;
c) Nos litotipo s de composição inter mediária, grãos de plagioclásio id
entificados como
zonados por meio ótico, foram os únicos a apresentarem efetiva variação núcleo-borda;
Co
d) O exa me d as composições químicas associad os aos grão s de feldsp atos complexos,
não mostrou qualquer variação importante. Assume-se aqui que est es grãos apresentam
ul
ns
complexidade apenas do ponto de vista morfológico-estrutural, mas não composicional.
e) O exa me detalhado do s grãos co mplexos denominados de “plagioclásio Grumari”, não
apresentaram qualquer variação co mposicional expressiva, inviabili zando sua ut ilização
como produto de processos de mist ura de magmas, como sugerido em Wiedemann et al
ta
(1990);
f) As feições morfológicas observadas nos grãos, bem como as feições de campo, e agora
os dados aqui apresentados, apontam para a
localizada como fator
existência de processo de assimilação
determinante na geração dos padrões observados no campo
como já de fendido por Porto Jr e
Correa (1 999), e de processo de formaçã
,
o por
“syneusis” (Vance, 1981) para explicar a morfologia dos grãos de feldspatos complexos.
58
g) De uma forma geral as variações geoquímicas apresentadas pelos grãos estudados não
evidenciaram variações composicio nais em larga escala como seria esperado no caso
de processo de mistura de magmas estarem envolvido
na formação do conju nto de
rochas da região.
ra
Ob
ra
pa
ta
ul
ns
Co
59
CAPÍTULO 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Branca, Rio de Janeiro, RJ. Anais da Jorn. Inic. Cient. - UFRRJ. Vol1: 75-77.
Ob
CORREA, R.P. (1999) - Estudo d os Proce ssos Mag máticos co m Base em M odelamento Geoquímico: O
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ra
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pa
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PENHA, H.M. (1984)- Geologia do Maciço da Pedra Branca, Rio de Janeiro , RJ. An. Acad. Bras. Cienc., 53
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Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Tese de Mestrado. IG/UFRJ. 222p.
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PORTO JR, R. (2004)-Petrogênese das Rochas do Maciço da Pedra Branca. Rio de Janeiro, RJ. Tese de
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ra
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Intern. Geol. Cong. CD-ROM
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pa
PORTO JR. R. CORREA, R.P. (1999) – M odelamento G eoquímico Apli cado à s Rochas da Região
Prainha-Grumari, Complexo Granítico Pedra Branca (CGPB), Rio de Janeiro, RJ. Congresso de Geoquímica
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PORTO JR. R.; CORREA, R. e DUARTE, B.P. (2000) - Geochemical mo delling of magmatic evolution
processes: th e ca se of th e ro cks of Prainha – Grumari regio n, south west of Rio de Janeiro county. Inter.
Geol. Cong. CD-ROM.
Co
PORTO JR. R.P.; DUARTE, B.P. & VALENTE, S.C. (1992c) - Magmatic Layering in granitic rocks of Pedra
Branca Massif. 36 Int. Geol. Congress. Ext. Abstr., Kyoto, Japäo, 3: .
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ns
PORTO JR. R.P.; DUARTE, B.P. & VALENTE, S.C. (1992d) - Processo s de diferen ciaçäo m agmática
atuantes na formaçäo da facies hololeucocrática do granito Pedra Branca, Maciço da Pedra Branca, Rio de
Janeiro. 37 Congr. Bras. Geol., Bol. Res. Expand., Säo Paulo, 1: 402-403.
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63-66. Rio de Janeiro.
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Congresso Internacional de Geoquímica dos Países de Língua Portuguesa. Porto, Portugal. Memórias (3) p: 150-154.
PORTO JR., R.; VALENTE, S.C. & DUARTE, B.P. (1992b) - Caracterizaçäo do magmatismo Brasiliano no
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Conf. Intern. Paleoz. Inf. Ibero-Amer. Publ. Museu Geol. Extrem., 1: 123-124.
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Janeiro, Brazil. 36th Intern. Geolog. Congr. Ext. Abstr., Kyoto, Japäo, 3:.
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VANCE, J.A. (1981) – Polisynthetic twinning of plagioclase. Am Mineral, 46: 1097-1119.
Ob
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no Maciço da Pedra Bran ca, RJ: um a análise através de feldspatos complexos. Anais de 36º Congr. Brás.
Geol., Natal, 3:1128-1136.
ra
ra
pa
ta
ul
ns
Co
62
aC
ar
ap
r
Ob
Anexo I
lta
su
on
Código da Lâmina: P 1
Responsável: Pedro Henrique Bichara Neves
Data: julho/2010
Local: Macumba-Grumari
Fotomicrografias: sim
Textura
inequigranular
hipidiomórfica de granulometria fina a média no intervalo menor
Aspectos Gerais
r
Ob
Composição
Mineralógica
Aspectos
Mineralógicos
que 1,0mm a 3,0mm. Rocha holocristalina
Microclina (55%), Quartzo (25%), Plagioclásio (15%), Biotita (4%) Minerais opacos (1%).
ar
ap
Presença de saussurita, sericita e carbonatos.
Granito
aC
Aspectos
Estruturais
Mineralogia
Secundária
Classificação
Microclina – Grãos médios de até 3,0mm, subédricos de hábito tabular. Grãos alterados com
inclusões de quartzo e biotita, com germinação difusa e “Tartan”.
Quartzo – Grãos médios de até 2,0mm, anédricos de hábito tabular. Ocorrem dispersos na
amostra ou inclusos. Grãos límpidos e sem fraturas.
Plagioclásio – Grãos médios variando até 2,0mm, subédricos a anédricos de hábito granular
a prismático. Grãos alterados e fraturados.
Biotita – Grãos finos subédricos de hábito tabular a granular. Grãos alterados para clorita e
muscovita. Ocorrem dispersos na amostra ou junto de grumos máficos.
Minerais opacos – Ratos grãos finos anédricos de hábito granular. Ocorrem dispersos na
amostra ou junto de grumo máficos.
A Rocha não apresenta nenhuma estrutura notável.
lta
su
on
Código da Lâmina: P 11 C
Responsável: Pedro Henrique Bichara Neves
Data: julho/2010
Local: Macumba -Grumari
Fotomicrografias: sim
Textura
inequigranular
hipidiomórfica com granulometria fina a média variando até 2,5mm.
Aspectos Gerais
r
Ob
Composição
Mineralógica
Rocha holocristalina
Plagioclásio (45%), Quartzo (19%), Biotita (15%), Microclina (10%), Hornblenda (8%),
Minerais opacos (1%) e minerais acessórios apatita, titanita e zircão (2%)
Aspectos
Mineralógicos
Presença de saussurita, sericita e carbonato.
Tonalito
lta
su
on
Aspectos
Estruturais
Mineralogia
Secundária
Classificação
aC
ar
ap
Plagioclásio – Grãos médios variando de até 2,5mm, subédricos a anédricos de hábito
tabular a granular. Grãos zonados, com germinações complexas e syneusis. Com inclusões
de quartzo, biotita, hornblenda, apatita e zircão.
Quartzo – Grãos finos a médios de até 2,0mm, intergranulares, intragranulares, anedricos de
hábito granular.
Biotita – Grãos finos a médios de até 2,0mm subédricos de hábito tabular a planar.
Levemente alterados, apresentam “Bird eyes”. Ocorrem em grumos máficos junto da
hornblenda, titanita e minerais opacos.
Microclina – Grãos médios subédricos de hábito planar a granular. Ocorrem dispersos na
amostra, alterados e levemente fraturados. Apresentam germinações difusas e “Tartan”,
bordas com presença de mirmekita.
Hornblenda – Grãos médios subédricos a anédricos de hábito granular a tabular. Ocorrem
em grumos máficos.
Apatita – Grãos finos subédricos de hábito prismático a planar. Ocorrem inclusos nos
minerais e em grumos máficos.
Titanita – Grãos finos subédricos de hábito planar. Ocorrem no grumo máficos.
Minerais opacos – Ratos grãos anédricos de hábito granular. Ocorrem em grumo máficos.
A Rocha não apresenta nenhuma estrutura notável.
Código da Lâmina: P 2 BR
Responsável:Pedro Henrique Bichara Neves
Data: julho/2010
r
Ob
Local: Macumba-Grumari
Fotomicrografias: sim
Textura
inequigranular
hipidiomórfica de granulometria média. Rocha holocristalina
Aspectos Gerais
Microclina (50%), Plagioclásio (20%), Quartzo (20%), Biotita (9%) Minerais opacos (1%) e
Composição
apatita traço.
Mineralógica
Aspectos
Mineralógicos
ar
ap
Presença de saussurita, sericita, carbonatos, clorita e muscovita
Granito
aC
Aspectos
Estruturais
Mineralogia
Secundária
Classificação
Microclina – Grãos médios de até 4,5mm, subédricos de hábito tabular. Grãos fraturados,
com inclusões de quartzo, biotita e plagioclásio, com germinação carlsbad, difusa e “Tartan”
Plagioclásio – Grãos finos a médios variando até 2,5mm, subédricos a anédricos de hábito
prismático a tabular. Grãos zonados, alterados, com inclusões de quartzo e biotita, com
syneusis.
Quartzo – Grãos médios de até 2,0mm, anédricos de hábito granular. Ocorrem dispersos na
amostra ou inclusos. Grãos límpidos e sem fraturas
Biotita – Grãos finos subédricos a anédricos de hábito tabular a granular. Grãos alterados
para clorita e muscovita, apresentam “Bird eyes”. Ocorrem dispersos na amostra ou junto de
minerais máficos.
Minerais opacos – Ratos grãos finos anédricos de hábito granular. Ocorrem dispersos na
amostra ou junto da Biotita
A Rocha não apresenta nenhuma estrutura notável.
lta
su
on
Código da Lâmina:P 2 ES
Responsável: Pedro Henrique Bichara Neves
Data: julho/2010
Local: Macumba-Grumari
Fotomicrografias: sim
Textura
porfirítica
com matriz equigranular hipidiomórfica de granulometria fina. Rocha
Aspectos Gerais
r
Ob
Composição
Mineralógica
holocristalina
Plagioclásio (50%), Biotita (27%), Quartzo (20%), Minerais opacos (1%) e minerias
acessórios apatita (2%)
Aspectos
Mineralógicos
aC
Aspectos
Estruturais
Mineralogia
Secundária
Classificação
ar
ap
Plagioclásio – Grãos finos a médios variando de menor 1,0mm até 2,0 mm, subédricos a
anédricos de hábito prismático a granular. Grãos zonados, alterados, com inclusões de
quartzo, biotita e minerais máficos, com germinações complexas e syneusis.
Biotita – Grãos finos anédricos a subédricos de hábito granular a tabular. Levemente
alterados, apresentam “Bird eyes”. Ocorrem dispersos na amostra ou inclusos nos
plagioclásios.
Quartzo – Grãos médios de até 2,0mm, intergranulares, intragranulares, anédricos de
hábito granular.
Hornblenda – Grãos finos anédricos de hábito granular. Ocorrem dispersos na amostra ou
inclusos nos plagioclásios.
Apatita – Grãos finos subédricos de hábito prismático a planar. Ocorrem inclusos nos
minerais.
Minerais opacos – Ratos grãos finos anédricos de hábito granular. Ocorrem dispersos na
amostra ou junto da Biotita
A Rocha não apresenta nenhuma estrutura notável.
Presença de saussurita, sericita e carbonatos.
Tonalito
lta
su
on
Código da Lâmina: P 3
Responsável: Pedro Henrique Bichara Neves
Data: julho/2010
Local: Macumba-Grumari
Fotomicrografias: sim
Textura
inequigranular
hipidiomórfica com granulometria fina a média variando até
Aspectos Gerais
r
Ob
Composição
Mineralógica
3,0mm. Rocha holocristalina
Plagioclásio (54%), Biotita (15%), Microclina (10%), Hornblenda (10%), Quartzo (10%),
Minerais opacos (1%) e Apatita traço.
Aspectos
Mineralógicos
aC
Aspectos
Estruturais
Mineralogia
Secundária
Classificação
ar
ap
Plagioclásio – Grãos finos a médios variando de até 3,0mm, subédricos de hábito
prismático. Grãos zonados, alterados, com germinações complexas e syneusis. Com
inclusões de quartzo, biotita e hornblenda.
Biotita – Grãos finos subédricos a anédricos de hábito tabular a granular. Grãos alterados,
apresentam “Bird eyes”. Ocorrem dispersos ou junto de minerais opacos.
Microclina – Grãos finos anédricos a subédricos de hábito tabular. Grãos alterados,
fraturados, com inclusões de quartzo e biotita, com germinação difusa e “Tartan”. Alguns
grãos apresentando a alternância de ortoclásio para microclina.
Hornblenda – Grãos finos anédricos de hábito granular. Ocorrem dispersos ou junto de
biotita e minerais opacos.
Quartzo – Grãos finos a médios de até 2,0mm, anédricos de hábito granular. Grãos
límpidos, sem fraturas. Ocorrem dispersos ou inclusos.
Minerais opacos – Grãos finos anédricos de hábito granular. Ocorrem junto da biotita e
hornblenda..
A Rocha não apresenta nenhuma estrutura notável.
Presença de saussurita, sericita e carbonato.
Granodiorito
lta
su
on
Código da Lâmina: P 5
Responsável: Pedro Henrique Bichara Neves
Data: julho/2010
Local: Macumba-Grumari
Fotomicrografias: sim
Textura
inequigranular
hipidiomórfica com granulometria fina a média com grãos variando
Aspectos Gerais
r
Ob
Composição
Mineralógica
até 2,5 mm. Rocha holocristalina
Plagioclásio (50%), Biotita (20%), Quartzo (12%), Hornblenda (13%), Minerais opacos
(4%) e minerais acessórios apatita, titanita e zircão traço (1%)
Aspectos
Mineralógicos
aC
Aspectos
Estruturais
Mineralogia
Secundária
Classificação
ar
ap
Plagioclásio – Grãos finos a médios variando de até 2,5 mm, subédricos a anédricos de
hábito tabular a granular. Os grãos granulares são anédricos, zonados, com germinações
complexas e syneusis. Com inclusões de quartzo e biotita.
Quartzo – Grãos médios de até 2,0mm, intergranulares, intragranulares, anédricos de hábito
granular. Grãos fraturados.
Biotita – Grãos finos a médios subédricos de hábito tabular a planar. Levemente alterados,
apresentam “Bird eyes”, com inclusões de quartzo. Ocorrem em grumos máficos junto da
hornblenda, titanita e minerais opacos.
Hornblenda – Grãos médios subédricos a anédricos de hábito granular a tabular. Ocorrem
em grumos máficos.
Apatita – Grãos finos subédricos de hábito prismático a planar. Ocorrem inclusos nos
minerais e em grumos máficos.
Titanita – Grãos finos subédricos de hábito planar. Ocorrem no grumo máficos.
Minerais opacos – Ratos grãos anédricos de hábito granular. Ocorrem em grumo máficos.
A Rocha não apresenta nenhuma estrutura notável.
Presença de saussurita, sericita e carbonato.
Tonalito
lta
su
on
Código da Lâmina: P 7
Responsável: Pedro Henrique Bichara Neves
Data: julho/2010
Local: Macumba -Grumari Fotomicrografias: sim
Textura inequigranular hipidiomórfica de granulometria média variando até 2,5mm. Rocha
Aspectos Gerais
r
Ob
Composição
Mineralógica
holocristalina
Microclina (55%), Plagioclásio (24%), Quartzo (18%), Biotita (2%) e Minerais opacos
(1%).
Aspectos
Mineralógicos
Presença de saussurita, sericita, carbonatos, clorita e muscovita
Granito
aC
Aspectos
Estruturais
Mineralogia
Secundária
Classificação
ar
ap
Microclina – Grãos médios de até 2,5mm, subédricos de hábito tabular a prismático. Grãos
fraturados, com inclusões de quartzo e biotita, com germinação difusa e “Tartan”. Fraturas
preenchidas de carbonato e sericita.
Plagioclásio – Grãos finos a médios variando até 2,0mm, subédricos de hábito prismático.
Grãos zonados, alterados, com inclusões de quartzo e biotita, com syneusis.
Quartzo – Grãos finos a médios de até 1,5mm, anédricos de hábito granular. Ocorrem
dispersos na amostra ou inclusos. Grãos límpidos e sem fraturas.
Biotita – Grãos finos subédricos de hábito tabular a granular. Grãos alterados para clorita e
muscovita, apresentam “Bird eyes”. Ocorrem dispersos na amostra ou junto de minerais
máficos.
Minerais opacos – Ratos grãos finos anédricos de hábito granular. Ocorrem dispersos na
amostra ou junto da Biotita
A Rocha não apresenta nenhuma estrutura notável.
lta
su
on
Código da Lâmina: P 6
Responsável: Pedro Henrique Bichara Neves
Data: julho/2010
Local: Macumba-Grumari
Fotomicrografias: sim
Textura
inequigranular
hipidiomórfica com granulometria média com grãos no intervalos de
Aspectos Gerais
r
Ob
Composição
Mineralógica
1,0 a 3,0 mm. Rocha holocristalina
Plagioclásio (45%), Quartzo (20%), Biotita (20%), Hornblenda (10%), Ortoclásio (3%),
Minerais opacos (1%) e minerais acessórios apatita, titanita e zircão (2%)
Aspectos
Mineralógicos
Presença de saussurita e sericita
Tonalito
lta
su
on
Aspectos
Estruturais
Mineralogia
Secundária
Classificação
aC
ar
ap
Plagioclásio – Grãos médios variando de até 3,0 mm, subédricos a anédricos de hábito
tabular a granular. Os grãos granulares são anédricos, zonados, com germinações complexas
e syneusis.
Quartzo – Grãos médios de até 2,0mm, intergranulares, intragranulares, anédricos de hábito
granular.
Biotita – Grãos médios subédricos de hábito tabular a planar. Levemente alterados,
apresentam “Bird eyes”. Ocorrem em grumos máficos junto da hornblenda, titanita e
minerais opacos.
Hornblenda – Grãos médios subédricos a anédricos de hábito granular a tabular. Ocorrem
em grumos máficos.
Ortoclásio – Grãos médios subédricos de hábito planar a granular. Ocorrem dispersos na
amostra, alterados e levemente fraturados.
Apatita – Grãos finos subédricos de hábito prismático a planar. Ocorrem inclusos nos
minerais e em grumos máficos.
Titanita – Grãos finos subédricos de hábito planar. Ocorrem no grumo máficos.
Minerais opacos – Ratos grãos anédricos de hábito granular. Ocorrem em grumo máficos.
A Rocha não apresenta nenhuma estrutura notável.
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