colégio integração angl oo

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COLÉGIO INTEGRAÇÃO ANGLO
ALUNO (A):_____________________________________________________________________ TURMA: ______
1º ANO DO ENSINO MÉDIO
Professor:
Eduardo
TR3
Valor: 40,0
pontos
ROTEIRO / TRABALHO RECUPERAÇÃO FINAL - SOCIOLOGIA
Atenção para os seguintes procedimentos:
1.
2.
3.
4.
Anexe esta folha ao Trabalho, pois a correção será baseada nela.
Faça, treine e deixe as resoluções no Trabalho, mas elas não terão valor de correção.
Preencha todo o cabeçalho acima.
Esta folha deverá ser resolvida somente À TINTA (azul ou preta), portanto, NÃO SERÃO aceitas marcações a lápis,
datilografados, digitados e, principalmente, rasuradas.
Aproveite este Trabalho para estudar para a recuperação, ou seja, as questões da prova serão baseadas nele e no Roteiro
estabelecido.
É NECESSÁRIA A APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTO COM FOTO NO DIA DA PROVA
Esta folha (anexada ao Trabalho) deverá ser entregue no dia da aplicação da prova em 2016, conforme quadro abaixo:
5.
6.
7.
Ensino Fundamental
10/01
11/01
12/01
1º DIA
2º DIA
3º DIA
ALTERNATIVAS
QUESTÕES
Ensino Médio
Atitude, Ciências e Redação.
Espanhol, Inglês, Literatura e Português.
Matemática, Geografia e História.
10/01
11/01
12/01
Biologia, Física, Química e Redação.
Espanhol, Inglês, Literatura/ Português. e Matemática,
Filosofia, Geografia, História e Sociologia.
@O TRABALHO SERÁ CORRIGIDO SOMENTE PELO QUADRO DE RESPOSTAS ?
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ROTEIRO
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1º DIA
2º DIA
3º DIA
Introdução à Sociologia
Comte e o Positivismo
Durkheim e a Sociologia
Weber e a Ação Social
H. Arendt e a Política
TRABALHO
QUESTÃO 01
O importante é a realidade objetiva dos fatos sociais, os
quais têm como característica a exterioridade em relação às
consciências individuais e exercem ação coercitiva sobre
estas. Mas uma pergunta se coloca: de onde vem esta ação
coercitiva? Pensemos em nossa sociedade atual. Fomos
criados, por nossos pais e pela sociedade, com a ideia de que
não podemos, em um restaurante, virar o prato de sopa e
beber de uma só vez, pois certamente as pessoas vão rir ou
talvez achar um tanto quanto estranho, já que existem
talheres para se tomar sopa. Não existem leis escritas que
impeçam quem quer que seja de virar o prato de sopa,
segurando-o com as duas mãos para beber rapidamente. No
entanto, a grande maioria das pessoas se sentiria proibida
de praticar isso. Da mesma forma, por que quando
trabalhamos em um escritório ou algum lugar formal os
homens estão de terno e não de pijamas? Isso é a ação
coercitiva do fato social, é o que nos impede ou nos autoriza
a praticar algo, por exercer uma pressão em nossa
consciência, dizendo o que se pode ou não fazer.
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Assinale a alternativa INCORRETA.
Durkheim afirma que no estudo dos fatos sociais, o cientista
social, ao trabalhar, deve:
(a) encarar os fatos sociais como "coisas", isto é, como
objetos exteriores ao cientista, que devem ser medidos,
observados e comparados independentemente do que
os indivíduos pensem ou declarem a seu respeito.
(b) manter certa distância e neutralidade em relação aos
fatos, resguardando a objetividade de sua análise.
(c) partir justamente do seu interesse pelo objeto de
estudo e de sua visão particular sobre o assunto.
(d) deixar de lado seus valores e sentimentos pessoais em
relação ao acontecimento a ser estudado.
(e) Tratar os fatos sociais sem nenhum sentimento ou juízo
de valor, para que o trabalho não seja contaminado com
nossas emoções.
QUESTÃO 02
O positivismo foi uma das grandes correntes de pensamento
social, destacando-se, entre seus principais teóricos,
Augusto Comte e Émile Durkheim.
Sobre a concepção de conhecimento científico, presente no
positivismo do século XIX, é correto afirmar:
(a) A busca de leis universais só pode ser empreendida no
interior das ciências naturais, razão pela qual o
conhecimento sobre o mundo dos homens não é
científico.
(b) Os fatos sociais fogem à possibilidade de constituírem
objeto do conhecimento científico, haja vista sua
incompatibilidade com os princípios gerais de
objetividade do conhecimento e a neutralidade
científica.
(c) Apreender a sociedade como um grande organismo, a
exemplo do que fazia o materialismo histórico, é
rejeitado como fonte de influência e orientação para as
investigações empreendidas no âmbito das ciências
sociais.
(d) A ciência social tem como função organizar e
racionalizar a vida coletiva, o que demanda a
necessidade de entender suas regras de funcionamento
e suas instituições forjadas historicamente.
(e) O papel do cientista social é intervir na construção do
objeto, aportando à compreensão da sociedade os
valores por ele assimilados durante o processo de
socialização obtido no seio familiar.
QUESTÃO 03
Considerando-se as grandes mudanças que ocorreram na
história da humanidade, aquelas que aconteceram no século
XVIII — e que se estenderam no século XIX — só foram
superadas pelas grandes transformações do final do século
XX. As mudanças provocadas pela revolução científicotecnológica, que denominamos Revolução Industrial,
marcaram profundamente a organização social, alterando-a
por completo, criando novas formas de organização e
causando modificações culturais duradouras, que perduram
até os dias atuais.
DIAS, Reinaldo. Introdução à sociologia. São Paulo: Persons Prentice Hall,
2004.
Sobre o surgimento da Sociologia e as mudanças ocorridas
na modernidade, é correto afirmar:
(a) A intensificação da economia agrária em larga escala
nas metrópoles gerou o êxodo para o campo.
(b) O aparecimento das fábricas e o seu desenvolvimento
levou ao crescimento das cidades rurais.
(c) O aumento do trabalho humano nas fábricas ocasionou
a diminuição da divisão do trabalho.
(d) A agricultura familiar desse período foi o objeto de
estudo que fez surgir as ciências sociais.
(e) A antiga forma de ver o mundo não podia mais
solucionar os novos problemas sociais.
QUESTÃO 04
Em momentos de crise financeira, ou ao contrário, de
prosperidade, é muito comum encontrarmos esse tipo de
suicídio descrito por Durkheim. Nos dois momentos, os
indivíduos estão em constante competição, o que coloca a
coesão e a solidariedade social em xeque. O texto faz
referência ao suicídio:
(a)
(b)
(c)
(d)
(e)
anormal
anômico
egoísta
altruísta
fatalista
QUESTÃO 05
Neste caso, o indivíduo encontra-se extremamente
vinculado às instituições e ao seu grupo social. Ele valoriza
muito mais a sociedade do que a sua individualidade,
chegando a abrir mão de sua própria vida para manter
intactos os imperativos sociais. Vejamos alguns exemplos
marcantes de suicídio:
3TRB1MSociologia_MAR
(a)
(b)
(c)
(d)
(e)
anormal
anômico
egoísta
altruísta
fatalista
QUESTÃO 06
Leia o texto a seguir.
De acordo com Susie Orbach, “Muitas coisas feitas em nome
da saúde geram dificuldades pessoais e psicológicas. Olhar
fotos de corpos que passaram por tratamento de imagem e
achar que correspondem à realidade cria problema de autoimagem, o que leva muitas mulheres às mesas de cirurgia.
Na geração das minhas filhas, há garotas que gostam e
outras que não gostam de seus corpos. Elas têm medo de
comida e do que a comida pode fazer aos seus corpos. Essa é
a nova norma, mas isso não é normal. Elas têm pânico de ter
apetite e de atender aos seus desejos”.
(Adaptado: “As mulheres estão famintas, mas têm medo da comida”, Folha
de S. Paulo, São Paulo, 15 ago. 2010, Saúde. Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/sd1508201001.htm>. Acesso
em: 15 out. 2010).
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o
pensamento de Émile Durkheim, é correto afirmar:
(a) O conflito geracional produz anomia social, dada a
incapacidade de os mais velhos compreenderem as
aspirações dos mais novos.
(b) Os padrões do que se considera saudável e belo são
exemplos de fato social e, portanto, são suscetíveis de
exercer coerção sobre o indivíduo.
(c) Normas são prejudiciais ao desenvolvimento social por
criarem parâmetros e regras que institucionalizam o
agir dos indivíduos.
(d) A consciência coletiva é mais forte entre os jovens,
voltados que estão a princípios menos individualistas e
egoístas.
(e) A base para a formação de princípios morais e de
solidez das instituições são os desejos individuais, visto
estes traduzirem o que é melhor para a sociedade.
QUESTÃO 07
Um jovem que havia ingressado recentemente na
universidade foi convidado para uma festa de recepção de
calouros. No convite distribuído pelos veteranos não havia
informação sobre o traje apropriado para a festa. O calouro,
imaginando que a festa seria formal, compareceu vestido
com traje social. Ao entrar na festa, em que todos estavam
trajando roupas esportivas, causou estranheza, provocando
risos, cochichos com comentários maldosos, olhares de
espanto e de admiração. O calouro não estava vestido de
acordo com o grupo e sentiu as represálias sobre o seu
comportamento. As regras que regem o comportamento e
as maneiras de se conduzir em sociedade podem ser
denominadas, segundo Émile Durkheim (1858-1917), como
fato social.
Considere as afirmativas abaixo sobre as características do
fato social para Émile Durkheim.
(I)
(II)
O fato social é todo fenômeno que ocorre
ocasionalmente na sociedade.
O fato social caracteriza-se por exercer um poder de
coerção sobre as consciências individuais.
(III)
(IV)
O fato social é exterior ao indivíduo e apresenta-se
generalizado na coletividade.
O fato social expressa o predomínio do ser
individual sobre o ser social.
Assinale a alternativa correta.
(a)
(b)
(c)
(d)
(e)
Apenas as afirmativas I e II são corretas.
Apenas as afirmativas I e IV são corretas.
Apenas as afirmativas II e III são corretas.
Apenas as afirmativas I, III e IV são corretas.
Apenas as afirmativas I, II e IV são corretas.
QUESTÃO 08
A filosofia da História – o primeiro tema da filosofia de
Augusto Comte – foi sistematizada pelo próprio Comte na
célebre “Lei dos Três Estados” e tinha o objetivo de mostrar
por que o pensamento positivista deve imperar entre os
homens. Sobre a “Lei do Três Estados” formulada por
Comte, é correto afirmar que
(a) Augusto Comte demonstra com essa lei que todas as
ciências e o espírito humano desenvolvem-se na
seguinte ordem em três fases distintas ao longo da
história: a positiva, a teológica e a metafísica.
(b) na “Lei dos Três Estados” a argumentação desempenha
um papel de primeiro plano no estado teológico. O
estado teológico, na sua visão, corresponde a uma etapa
posterior ao estado positivo.
(c) o estado teológico, segundo está formulada na “Lei dos
Três Estados”, não tem o poder de tornar a sociedade
mais coesa e nenhum papel na fundamentação da vida
moral.
(d) o estado positivista apresenta-se na “Lei dos Três
Estados” como o momento em que a observação
prevalece sobre a imaginação e a argumentação, e na
busca de leis imutáveis nos fenômenos observáveis.
(e) para Comte, o estado metafísico não tem contato com o
estado teológico, pois somente o estado metafísico
procura soluções absolutas e universais para os
problemas do homem.
QUESTÃO 09
Sobre o positivismo, como uma das formas de pensamento
social, podemos afirmar que
(I)
(II)
(III)
(IV)
é a primeira corrente teórica do pensamento
sociológico preocupada em definir o objeto,
estabelecer conceitos e definir uma metodologia.
derivou-se da crença no poder absoluto e exclusivo
da razão humana em conhecer a realidade e traduzila sob a forma de leis naturais.
foi um pensamento predominante na Alemanha, no
século XIX, nascido principalmente de correntes
filosóficas da Ilustração.
nele, a sociedade foi concebida como um organismo
constituído de partes integradas e coisas que
funcionam harmoniosamente, segundo um modelo
físico ou mecânico.
(a) II, III e IV estão corretas.
(b) I, II e III estão corretas.
(c) I, II e IV estão corretas.
(d) I e III estão corretas.
(e) Todas as afirmativas estão corretas.
QUESTÃO 10
3TRB1MSociologia_MAR
Para Augusto Comte, uma das funções da Sociologia ou
Física Social era encontrar leis sociais que conduzissem o
progresso da humanidade. Sobre os estágios do progresso
social discutidos pelo autor, é correto afirmar:
(a) O estágio teológico nega a existência de apenas uma
explicação divina para os fenômenos naturais e sociais.
(b) O positivismo é o estágio superior do progresso social,
porque se sustenta nos métodos científicos.
(c) O estágio mais simples é o mítico, seguido pelo
teológico e pelo científico, que é o mais elaborado.
(d) O primeiro estágio do conhecimento é o metafísico, em
que conceitos abstratos explicam o mundo.
(e) A Europa exemplificava uma sociedade em estado de
desenvolvimento teológico.
QUESTÃO 11
Hanna Arendt abre A condição humana com a seguinte
declaração: Em 1957, um objeto terrestre, feito pela mão do
homem, foi lançado ao universo, onde durante algumas
semanas girou em torno da Terra segundo as mesmas leis
de gravitação que governam o movimento dos corpos
celestes - o Sol, a Lua e as estrelas. É verdade que o satélite
artificial não era nem lua nem estrela; não era um corpo
celeste que pudesse prosseguir em sua órbita circular por
um período de tempo que para nós, mortais limitados ao
tempo da Terra, durasse uma eternidade. Ainda assim, pôde
permanecer nos céus durante algum tempo; e lá ficou,
movendo-se no convívio dos astros como se estes o
houvessem provisoriamente admitido em sua sublime
companhia.
(ARENDT, H. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2001, p. 9)
Assinale a alternativa abaixo que NÃO fornece uma
explicação desse fato, de acordo com as ideias da autora:
(a) Segundo Hanna Arendt, o homem, por meio de uma de
suas condições mais essenciais, o trabalho, seria capaz
de rivalizar artificialmente com as leis eternas da
natureza.
(b) O objeto lançado ao espaço pela primeira vez
demonstra não apenas a capacidade do homem de
rivalizar com as leis da natureza, mas também a de
separar-se de sua condição natural.
(c) A autora se utiliza do fato em questão para refletir, no
livro citado, sobre as ações humanas no mundo.
(d) O fato relatado aponta para a produção do homem
futuro, motivado por uma rebelião contra a existência
humana tal como nos foi dada.
(e) O fato em questão, segundo a autora, aponta para a
única saída possível para o homem depois da
destruição da Terra, a saber, a possibilidade de
encontrar um novo planeta para morar.
QUESTÃO 12
Segundo Hanna Arendt, "a condição humana não é o mesmo
que a natureza humana".
(A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária. 2001, p. 17)
Segundo a autora, o que se poderia deduzir dessa distinção
essencial? Assinale a alternativa incorreta:
(a) A própria soma das capacidades humanas que
correspondem à condição humana não constitui algo
que se assemelhe à natureza humana.
(b) As condições da existência humana jamais podem
explicar o que somos pela simples razão de que jamais
nos condicionam de modo absoluto.
(c) As tentativas de definir a natureza humana levam
sempre à construção de alguma deidade, a uma ideia
platônica da humanidade.
(d) Hoje podemos quase dizer que, embora vivamos agora
sob condições terrenas, não somos criaturas terrenas.
(e) Tudo aquilo com o qual os homens entram em contato
torna-se imediatamente parte da natureza humana.
QUESTÃO 13
Leia o texto abaixo, que trata do conceito ético de
responsabilidade:
"[...] devo ser considerado responsável por algo que não fiz,
e a razão para a minha responsabilidade deve ser o fato de
que eu pertenço a um grupo (um coletivo), o que nenhum
ato voluntário meu pode dissolver [...] somos sempre
considerados responsáveis pelos pecados de nossos pais,
assim como colhemos as recompensas de seus méritos".
(ARENDT, Hannah. Responsabilidade e julgamento. São Paulo: Companhia
das Letras, 2004, p.216-217).
Assinale a alternativa que pode ser considerada incorreta,
enquanto interpretação do excerto acima:
(a) A responsabilidade é coletiva, enquanto a culpa é
individual.
(b) A experiência totalitária do nazismo deve ser encarada
como responsabilidade de todos, não cabendo às
gerações posteriores se eximirem da responsabilidade
pelo mundo, cabendo a todos o papel de salvaguardar o
mundo dos terrores totalitários, mesmo que não
tenham nenhuma culpa (afinal nem eram nascidos) por
tais crimes contra a humanidade.
(c) No momento em que o candidato que responde a esta
prova assinala uma alternativa, há na mesma cidade
uma criança sofrendo maus-tratos de um pai violento. O
candidato não tem nenhuma culpa da dor dessa criança,
mas deve assumir sua co-responsabilidade por esse
acontecimento.
(d) Hannah Arendt adere à perspectiva moderna de uma
ética da responsabilidade individual e inalienável.
(e) A liberdade não pode estar à margem da
responsabilidade, pois se nenhum ato voluntário pode
dissolver o pertencimento de um indivíduo ao grupo, a
responsabilidade passa a ser condição da ação livre.
QUESTÃO 14
As histórias, resultado da ação e do discurso, revelam um
agente, mas este agente não é autor nem produtor. Alguém
a iniciou e dela é o sujeito, na dupla acepção da palavra, mas
ninguém é seu autor.
ARENDT, Hannah. A condição humana. Apud SÁTIRO, A.; WUENSCH, A. M.
Pensando melhor – iniciação ao filosofar. São Paulo: Saraiva, 2001. p. 24.
A filósofa alemã Hannah Arendt foi uma das mais refinadas
pensadoras contemporâneas, refletindo sobre eventos como
a ascensão do nazismo, o Holocausto, o papel histórico das
massas etc. No trecho citado, ela reflete sobre a importância
da ação e do discurso como fomentadores do que chama de
“negócios humanos”. Nesse sentido, Arendt defende o
seguinte ponto de vista:
(a) a condição humana atual não está condicionada por
ações anteriores, já que cada um é autor de sua
existência.
3TRB1MSociologia_MAR
(b) a necessidade do ser humano de ser autor e produtor
de ações históricas lhe tira a responsabilidade sobre
elas.
(c) o agente de uma nova ação sempre age sob a influência
de teias preexistentes de ações anteriores.
(d) o produtor de novos discursos sempre precisa levar em
conta discursos anteriores para criar o seu.
(e) a condição humana não apresente a necessidade de
uma política representativa.
QUESTÃO 15
A definição de política, dada por H. Arendt no texto “o que é
Política”, apresenta os seguintes aspectos:
(a) A política trata da convivência entre diferentes. Os
homens se organizam politicamente para certas coisas
em comum, essenciais num caos absoluto, ou a partir do
caos absoluto das diferenças.
(b) tem como objetivo principal investigar a natureza da
justiça, inerente à alma, que, por sua vez, manifesta-se
como protótipo do Estado ideal.
(c) tem um fim prático e é capaz de resolver os grandes
problemas da vida. Considera a alma humana
prisioneira do corpo, vivendo como se fosse um
peregrino em busca do caminho de casa.
(d) parte da hipótese das ideias, as quais designam a
unidade na pluralidade, operada pelo pensamento. Ele
toma como exemplo o carpinteiro que, por sua arte, cria
uma mesa, tendo presente a ideia de mesa, como
modelo. Entretanto, o que ele produz é a mesa e não a
sua ideia.
(e) concentra-se na vida humana e deve ser referida
sempre a esta para ser plenamente compreendida, pois
somente nela e em função dela adquire seu ser efetivo.
QUESTÃO 16
Ao estudarmos Émile Durkheim aprendemos sobre
Solidariedade mecânica. Demonstre que aprendeu
completando as lacunas.
Nas sociedades mais________________ existe uma integridade
equilibrada entre as partes porque elas
diferem muito pouco entre si. As tarefas são divididas ou por
___________ ou por idade. Mesmo quando
ocorre uma especialização de diferentes ofícios ou saberes,
isso não se deve á vocação profissional ou ao
talento individual , e sim por que aprendeu com seus
______________e irá repassar aos seus sucessores.
Não depende de uma reflexão intelectual ou de uma escolha.
O nível de coesão é ____________. O sentido
do nós é mais forte do que o sentido do__________. O coletivo é
que define o individual: o bem-estar do
grupo é o que dá sentido, e a tradição informa a direção
a__________.
(a) altíssimo, eu, seguir,Simples, antepassados, sociedade,
gênero, mecânica.
(b) Simples, gênero, antepassados, altíssimo, eu, seguir.
(c) Simples, gênero, altíssimo, antepassados, eu, seguir.
(d) Simples, antepassados, gênero, altíssimo, eu, seguir,
(e) altíssimo, eu, seguir, Simples, antepassados, gênero.
QUESTÃO 17
Segundo a Lei dos Três Estados, conceito fundamental na
obra de Auguste Comte, a evolução das concepções
intelectuais da humanidade percorreu três estados teóricos
distintos e consecutivos, a saber:
(a)
(b)
(c)
(d)
(e)
Mitológico, teológico e filosófico.
Teológico, metafísico e científico.
Metafísico, abstrato e positivo.
Fetichista, teológico e positivo.
Mitológico, filosófico e científico.
QUESTÃO 18
A respeito dos estudos comparativos, a resposta de Weber
foi a elaboração de “tipos ideais”, que constituem um
dispositivo generalizante, um modelo heurístico, sobre o
qual era possível aplicar a comparação. Nas suas
explicações históricas comparadas, Weber rejeita sempre a
hipótese de leis ou de monocausalidade; ele pensa,
portanto, que um evento pode ter diversas causas e que
conjuntos diversos de causas podem ter o mesmo efeito. A
validade das comparações em Weber provém das suas
construções empíricas dos processos de indução e de
introspecção mais do que de uma verificação causal de
hipóteses.
Paola Rebughini. A comparação qualitativa de objetos complexos e o efeito
da reflexividade. In: Alberto Melluci (org.) Por uma sociologia reflexiva:
pesquisa qualitativa e cultura. Petrópolis: Vozes, 2005, p. 242 (com
adaptações).
Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial,
assinale a opção correta a respeito de “tipos ideais”,
segundo a formulação proposta por Max Weber.
(a) Os “tipos ideais” não são construções empíricas.
(b) A causalidade única é a base dos “tipos ideais”.
(c) A comparação não é essencial para a construção dos
“tipos ideais”.
(d) Os “tipos ideais” não permitem uma explicação
histórica.
(e) Os “tipos ideais” são construídos essencialmente a
partir da verificação causal de hipóteses.
QUESTÃO 19
Max Weber, teórico cujos conhecimentos continuam básicos
para a Sociologia, procurou não apenas conhecer a
sociedade moderna, mas explicar sua estrutura de
dominação política e econômica e suas disparidades.
Com base no enunciado e nos conhecimentos sobre o autor,
assinale a alternativa correta:
(a) Para Weber, os interesses coletivos estão acima dos
interesses
particulares,
portanto,
é
possível
transformar a realidade social por meio da acentuada
divisão social do trabalho, já que esta produz a
solidariedade orgânica e ainda possui o Direito Penal
que, com suas sanções repressivas, pode normalizar a
sociedade nos momentos de crise.
(b) De acordo com o autor, a divisão do trabalho capitalista
expressa modos de segmentação da sociedade que
levam os indivíduos a ocuparem posições desiguais,
gerando antagonismos de classes. Assim, a classe
explorada, que no capitalismo é a classe operária, seria
a única capaz de realizar a mudança da sociedade
capitalista para uma sociedade menos desigual.
(c) Weber considera que somente a renda e a posse geram
desigualdades.
Assim,
a
possibilidade
do
desenvolvimento de uma sociedade mais justa é
utópica, pois as vantagens materiais derivam dos
3TRB1MSociologia_MAR
próprios méritos dos indivíduos, que já nascem
desiguais em relação aos dons naturais, inteligência,
gosto e coragem, entre outros.
(d) O autor, numa perspectiva simbólica, procura explicar a
sociedade capitalista e a sua possibilidade de
transformação. Considera que é necessário analisar a
sociedade microssociologicamente, pois, como só
alguns grupos possuem capital simbólico e econômico
de maior significância na hierarquia social, reproduzem
a cultura, a ideologia, organizando o sistema simbólico
segundo a lógica da diferença.
(e) Segundo Weber, as classes, os estamentos e os partidos
são fenômenos de distribuição de poder dentro de uma
comunidade, que se legitimam e se definem pelos
valores sociais convencionalmente estabelecidos em
dada sociedade.
QUESTÃO 20
Leia o texto a seguir, letra da música “Pacato cidadão”,
composta por Samuel Rosa e Chico Amaral para o álbum
Calango, lançado pelo grupo mineiro Skank, em 1994.
Pacato Cidadão Ô pacato cidadão, te chamei a atenção Não
foi à toa, não C'est fini la utopia, mas a guerra todo dia Dia a
dia não E tracei a vida inteira planos tão incríveis Tramo à
luz do sol Apoiado em poesia e em tecnologia Agora à luz do
sol Pra que tanta TV, tanto tempo pra perder Qualquer coisa
que se queira saber querer Tudo bem, dissipação de vez em
quando é bão Misturar o brasileiro com alemão Pacato
cidadão Ô pacato da civilização Pra que tanta sujeira nas
ruas e nos rios Qualquer coisa que se suje tem que limpar Se
você não gosta dele, diga logo a verdade Sem perder a
cabeça, sem perder a amizade Consertar o rádio e o
casamento é Corre a felicidade no asfalto cinzento Se abolir
a escravidão do caboclo brasileiro Numa mão educação, na
outra dinheiro Pacato cidadão Ô pacato da civilização.
(MARQUES, Adhemar; BERUTTI, Flávio; FARIA, Ricardo; Brasil: História em
construção. Belo Horizonte. Ed. Lê,1996. v. 4. p. 165.)
O texto de Samuel Rosa e Chico Amaral discute algumas
relações relativas à sociedade contemporânea brasileira. É
incorreto afirmar que, no texto, os autores:
(a) abordam situações relativas à cidadania e à falta de
compromisso social de muitos cidadãos brasileiros.
(b) defendem que somente a educação, aliada ao poder dos
meios de comunicação de massa, pode fazer com que o
cidadão brasileiro deixe de ser pacato.
(c) chamam a atenção para o descaso dos cidadãos em
relação às questões ambientais presentes em seu
cotidiano.
(d) questionam a acomodação, a alienação e a falta de
interesse de muitos brasileiros pelas questões políticas
de seu tempo.
(e) acreditam que o pacato cidadão, de certa forma, vive
escravizado no seu dia-a-dia, por isso precisa se
preocupar com a realidade a sua volta.
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