27 aspiração "exógena" de bactérias a partir de equipamentos de terapia respiratória contaminados; disseminação bacteriana para os pulmões a partir de um foco extrapulmonar. Aspiração Endógena A grande maioria das pneumonias em UTI é causada por esse mecanismo. A colonização da orofaringe por microorganismos patogênicos em pacientes graves é significativamente potencialmente maior (cerca de 70%) que em pacientes hospitalizados por doenças não-graves (cerca de 30%). Esse aumento da colonização tem como origem tanto a doença como seu tratamento, que interfere nos mecanismos de defesa da orofaringe. Assim, a inibição da tosse ou deglutição, a degradação da fibronectina da superfície celular da mucosa faríngea, retirando a proteção contra a aderência bacteriana, a terapia com antibióticos, a duração da hospitalização e o uso de agentes que aumentam o pH gástrico (favorecendo de bactérias Gram-negativas paciente grave e provocam no estômago) estão comumente um alto grau de colonização vias altas. Se somarmos a esses mecanismos paciente internado em uma UTI apresenta a colonização associados ao nas secreções de o fato de que, via de regra, o o clearance muco-ciliar altamente prejudicado (tubos endotraqueais, ventiladores, hipercapnia), tem facilidade para aspiração esofagogástricas, alterações de secreções altas (rebaixamento da consciência, restrição ao leito) e tem defesas pulmonares da afinidade macrofágica (idade avançada, sondas diminuidas acidose, por terapêutica com corticosteróide), fica clara a predisposição desse grupo de pacientes às pneumonias principalmente causadas por bactérias Gram-negativas. Aspiração Exógena São englobadas sob esse tópico as infecções de partículas contendo bactérias provenientes adquiridas de nebulizadores. a partir A patogênese desse processo possui algumas vias comuns ao citado anteriormente. Grande quantidade de bactérias (geralmente Gram-negativas) é enviada ao trato 28 respiratório por gotículas de aerossol, através dos tubos endotraqueais mecanismo de defesa dos ultrapassam o sistema muco-ciliar e atingem a árvore respiratória baixa. Como o macrófagos alveolares está pacientes graves, cria-se então um ambiente favorável prejudicado ao desenvolvimento em de pneumonia. Esse processo, relativamente comum no passado, responsável por relatos de epidemias de pneumonias hospitalares por bactérias Gramnegativas, tornou-se procedimentos hoje em dia relativamente de esterilização ventiladores mecânicos e conceitos reduziram infreqüente. atualizados Os adequados de umidificadores significativamente a incidência e de pneumonias por essa via. Foco Extrapulmonar A infecção a partir de disseminação também denominada pneumonia secundária bacteriana constitui freqüentemente encontrado em pacientes de UH bacteremias pacientes nosocomiais se ocorrem em unidades apresentam vulneráveis no hematogênica num quadro de terapia intensiva, que grave, Cerca de 45% das tange às onde os suas defesas são os tratos respiratórias. Os sítios mais gastrintestinais, as feridas cirúrgicas freqüentemente comuns de infecções primárias urinário, as infecções pélvicas, os focos de pele (queimaduras), e as infecções a partir de cateteres vasculares, que são o foco inicial de bacteremias. 2.10.3 Etiologia A etiologia das infecções Cada hospital, apresentar paciente seu e especificamente próprio que atende. de antibióticos espectro da disposição respiratórias cada UTI etiológico. em UTI é muito variável. têm uma do fisica de suas instalações, que utiliza, da qualidade dos equipamentos a tendência dependendo tipo de do arsenal de que dispõe e de muitos outros fatores. o mecanismopatogênico mais comum das infecções respiratórias em UTI é a aspiração da flora bacteriana da orofaringe. As infecções 29 respiratórias adquiridas excetuando-se causadas os por Haemophilus orofaringe nos já graves etiológico das aureus, saudáveis. orofaringe pacientes dias cresce infecções são do quinto que UT1, pneumonias ou colonizam Gram-negativos mudando passam a dia de internação, aelÓbios significativamente, na geralmente que regularmente bacilos respiratórias, internação Streptococcus A partir por de infectados, ou seja, bactérias de indivíduos da dois previamente Staphylococcus influenzae, colonização primeiros pacientes então a ser a em o espectro causadas por Escherichia co/i, K/ebsiella spp., Pseudomonas aeroginosa, Enterobacler spp. e Proteus mírabilis. Infecções causadas por bacilos enquanto que focos adquiridas pacientes extrapulmonares microorganismo aspiração apresentam como agente são geralmente o Acinefobacfer disseminações spp., hematogênicas de da infecção respiratória especial vulnerabitldade o pelo foco primário. esplenectomizados encapsulados exógena destacando-se apresentando responsável Pacientes a germes por Gram-negativos, como possuem Haemophilus influenzae e Streptococcus pneumoniae. o paciente imunodeprimido, parasitas devem sempre A diagnóstico tratamento grave de forma pneumonia precoce UTI muitas vezes graves comporta-se por vírus, fungos como e mesmo ser considerada. definição da em que infecções dos agentes hospitalar mais grave prováveis aliadas é importante na ao correto adoção de e em risco muitas vezes inevitável. 2.10.4 Diagnóstico o diagnóstico correto grave esbarra em vários fatores. condições que simulam das infecções Não raramente pneumonias, como respiratórias esses pacientes tromboembolismo no paciente apresentam pulmonar, 30 síndrome do desconforto respiratório lado, muitas vezes o estado clinico agudo, do paciente etc. Por outro atelectasias, está tão deteriorado que os sinais e sintomas clinicas característicos de infecções, como tosse ou febre, podem estar ausentes. o inespecíficos, quadro laboratorial pode sugerir processos mas o próprio estado grave do paciente análise seja adequadamente valorizada. A interpretação índices laboratoriais, fator importante autores que essa seqüencial dos observadas em conjunto com outros dados, é sempre na orientação Alguns infecciosos impede diagnóstica, tendem mas carece de especificidade. a valorizar as alterações relativamente inesperadas da função respiratória como um sinal precoce de infecções respiratórias em instalação. Apesar desse evento ser observado com certa freqüência, o envolvimento de várias condições que nele interferem reduz seu valor na interpretação isolada. Outro elemento que recentemente vem ganhando ênfase como componente de diagnóstico das pneumonias é a análise do pH do muco respiratório. Vários autores atribuem um alto valor preditivo para esse método. Partindo de um valor de pH inicial (por exemplo, no dia da colocação do tubo endotraqueal) de 7,3 a 7, 4, encontraram pH do muco entre 7,2 e 7,5 em pacientes com colonização e 6,9 em pacientes que desenvolveram pneumonias. Uma redução no pH maior ou igual a 0,2 abaixo do valor inicial é considerada como significativa de presença de pneumonia e, portanto, a monitorização diária desse parâmetro pode ser útil, pelo menos em pacientes graves que estejam com intubação traqueal. o diagnóstico abordagem das pneumonias radiológico presta um grande auxilio na em UTI. Apesar de não ser definitivo, esse exame pode, principalmente quando novos infiltrados aparecem, chamar a atenção para um provável evento infeccioso em evolução. Outros métodos radiológicos, como a tomografia computadorizada, podem ser utilizados no processo diagnóstico, mas com baixa especificidade. 31 Em função da baixa especificidade todo esforço deve ser realizado diagnóstico mais importante, Esse processo, Mycoplasma sempre grave. Dessa colher sangue diagnostica como a direta (culturas ao menor para realização quando houver sinal de infecção derrame pleural importante medida diagnóstica para vírus e de secreções associado, e no paciente pacientes, proceder deve-se a toracocentese à coleta de escarro O exame seqüencial e é ou sangue), respiratória nesses de hemoculturas, etiológico. (sorologia de infecção eram e culturas apropriadas. aqui citados, o procedimento do agente tanto a via indireta que existir a suspeita maneira, para análise de uma ou seja, a identificação que pode envolver pneumoniae) obrigatório dos critérios no sentido de estabelecer-se freqüentemente do escarro é revela um novo patógeno antes mesmo de os sinais clínicos aparecerem. O especial, método de coleta do corresponde merece uma de microorganismos consideração nesse material ao agente causal da pneumonia. A orofaringe complexa, contendo contaminando foi comentada pode ser as secreções inadequados, contaminação circunstâncias, apresentando pelos microbiana facllmente em pacientes traqueais, da baixo. Como já comum falso-positivos à diferenciação microorganismo habituais espontânea normalmente em Portanto, virtude em ou são de sua algumas entre colonização (entendida em duas ou mais amostras outro sinal de infecção) na correta técnica e assepsia é muito graves expectoração orofaringe. do mesmo sítio sem qualquer Todo cuidado uma Assim sendo, os procedimentos resultados do mesmo flora concentrações, do trato respiratório broncoscopia germes fica muito difícil como a recuperação consecutivas por por altas a colonização de coleta de escarro como aspirados colhidas em expectoradas anteriormente, amostras colonizada microorganismos maior do que em outros pacientes. mesmo escarro pois nem sempre a identificação e infecção. para coleta do material deve ser observado. No sentido de evitar descritas, com o intuito secreções não contaminadas. esse de transpassar As punções problema, algumas a orofaringe aspirativas para técnicas foram a obtenção transtraqueais de e trans- 32 torácicas foram atualmente tentadas, aplicação mas, devido Mais recentemente, de análises microscópicas de coleta: a lavagem specimen possível brush). advindos realizada através técnicas do agente da causal de complicações vêm advogando "protegido" têm a realização (PSB -protected são muito significativos deve ser utilizada, mecânica, para e, sempre principalmente minimizar os que for em pacientes resultados fa!so- pela flora colonizadora. a obtenção toracotomia prévios autores e o escovado da contaminação Finalmente, procedimentos vários broncoalveolar à ventilação positivos risco e culturas quantitativas por meio de duas técnicas Os seus resultados uma dessas submetidos ao reduzida. de material com se mostrarem for imperiosa, biópsia insatisfatórios dela para análise a céu aberto, e a adequada dependendo a própria pode ser quando os idenflflcação sobrevida do paciente. 2.10.5 Tratamento o depende sucesso antibióticos (fluidificação tratamento das absolutamente as chances qualquer Apesar das afecções em muitas espectro microbiológico deve provável habitual intensiva. importância o da satisfatório, ou aumento aos terapêutica broncodilatadores, tratamento específico a sua especificidade, essa em UTI maior minimizando também de colonizações. empírica conduta se faz é será a Não necessária. imperiosa, quando pode ser desastroso. empírica microbiológico de terapia tornam respiratórias e da sua sensibilidade brônquicas, etc.), a terapêutica gravidade A terapêutica unidades um resultado atraso na sua instituição base o espectro maior de superinfecções situações, de extrema evidente secreções e quanto de ser alcançado de produção da das infecções etiológico concomitantes prioritário, possibilidade Condições do agente disponíveis. adjuvante obstante, do tratamento da identificação para ser feita sempre se tomando para cada paciente, cada instituição por assim como o hospitalar e suas J3 Em conformidade das infecções respiratórias deverá dirigida ser Staphylococcus aos acrescentando-se, adequada cobertura patogênicos de terapia principalmente aureus, neutropênicos, com os mecanismos nas unidades intensiva, mais comuns essa terapêutica bacilos Gram-negativos quando se para fungos, tratar de como Cândida e ao pacientes e Aspergillus. 2.10.6 Profilaxia Apesar da inegavel tratamento das mortalidade permanecem dessas infecções A inicialmente terapia ocupar Quando que A equipe como a higiene se encontram fisioterápicas secreções prevenção ventiladores profilática e e taxa de de prevenção lavagem ou que por meio de correto e umidificação das de assepsia dos aparelhos das infecções mecânicos de antibióticos das um mãos adequada respiratórias. são relevante 50% das vezes médico papel que A técnicas o acúmulo de bacteriano. na aspiração traqueal são fatores O emprego de filtros pode ser útil em algumas o principal preventivo. do paciente, impedem deve Procedimentos respiratória via nebulizadores outros importantíssimos. o corpo para o crescimento de terapia de leitos com os pacientes infecções. posicionamento secreções se torne um meio propício ocupar apresentam lava as mãos apenas tem de nosocomiais. de UTI (sendo respiratória considerar na unidade eles não devem que tem contato que esse pessoal deve que necessitam separados no sentido de não disseminar com pacientes Técnicas esterilização As medidas quartos intubados respiratórias de profissionais A fisioterapia brônquica de diagnóstico Os pacientes isso não for possível, adequada mostram do contato infrator). métodos respiratórias devem preferencialmente àqueles Estatisticas infecções exógena. manter todo o cuidado depois das de aspiração de risco para infecções simples dos em UTI, sua incidência em níveis muito elevados. profilaxia intensiva. próximos evolução respiratórias são fundamentais. as fontes isolamento fatores infecções situações. ou sistêmica, e a correia essenciais bacterianos na nos A administração apesar de levar à 34 redução da incidência diversos trabalhos, até o presente, de colonização e infecção pode causar o aparecimento não mostrou melhora por Pseudomonas em de outros microorganismos na morbidade e mortalidade e, desses pacientes. Outro aspecto da profilaxia das infecções respeito às fontes de aspiração orofaringe e trato favoráveis da descontaminação gastrintestinal, gastrintestinal. no sentido Gram-negativos, reduzindo assim têm sido propostos, polimixina E, tobramicina do trato gastrintestinal artificial inibidores estudos supressão) a seletiva incidência hb facilita a colonização o real Vários enteral de valor dessa à colonização nos pacientes pela administração do estômago trato assume grande importância da úlcera de estresse produzido do por bacilos pneumonias. Ainda com relação por bacilos Gram-negativos, do pH gástrico da flora a administração 8; entretanto, de resultados secundária de como, por exemplo, e anfotericina na UTI diz mostraram a colonização está por ser estabelecido. o uso de agentes preventivos aumento (ou respiratórias ou seja, as floras bacterianas Vários de prevenir esquemas medida preventiva endógenas, e o transforma graves. O de antiácidos e em importante fonte de agentes causais de infecções do trato respiratório. A substituição sempre que possível desses medicamentos por agentes protetores de mucosa gástrica que não alterem o pH normal (por exemplo, sucralfato) pode constituir uma medida preventiva. Finalmente, deve-se profilática é a adequada educação o tratamento antibióticos do paciente. A lembrar utilização e o descaso freqüente que importante atitude da equipe envolvida indiscriminada e sem com critério de com medidas básicas de higiene e assepsia são fatores muitas vezes fatais para o paciente, de gravidade, a mais e conscientização não possui as defesas necessárias que, por sua própria condição para o adequado combate infecções respiratórias na Unidade de Terapia Intensiva (KNOBEL, 1998). às 35 3. MATERIAIS E MÉTODOS O estudo foi realizado de março a agosto de 2003. no Hospital Foram analisados do Trabalhador, a ausculta, no periodo o hemograma imagens radiológicas de cada paciente, utilizando o estetoscópio, laboratorial que e radiológico apresentavam independente paciente 80 pacientes orotraqueal, entre 15 e 95 anos, nasotraqueal e transtraqueal, da patologia. Para prontuário diario. Avaliaram-se intubação e as o resultado onde complemento se podia encontrar desde a sua entrada, data prevista do questionário tinha-se todas as informações acesso ao com relação suas cirurgias, seus diversos exames, ao até a da alta. Antes reunir o fluxograma, de iniciar o levantamento dos dados, era necessário o raio-x, o prontuário, livro de evolução da fisioterapia. deveria ser realizada a ausculta, caso não constasse E no livro. Próximo passo era pesquisar toda a história do paciente, qual era o estado geral dele quando chegou ao hospital, se veio acompanhado ambulância, hospital, se ja chegou em apresentava que local no hospital do hospital dos familiares intubado foi ou foi intubado, que algum sinal ou sintoma como cianose, ou foi trazido intubado dia foi taquipnéia de dentro do intubado, se antes de ser intubado. Depois começava a ser laboratorial e radiológico de realizada acompanhado do paciente, toda a pesquisa semanalmente o sobre quadro o paciente, respiratório, onde no: Quadro respiratório deveria ser observado se havia ou não presença de estertores úmidos e o aspecto dessa secreção. Quadro laboratorial leucócitos deveria que possuem bastonetes valor normal ser observado o valor normal se de 4.000 havia a alteração onde o valor normal vai de O a 7% e das plaquetas é de 150.000 a 300.000 plaq./mm'. dos 11.000Imm', dos que o 36 Quadro radiológico congestão, deveria atelectasia, ser derrame observado pleural, t se ou havia ! condensação, da área cardíaca, broncograma aéreo, ou mesmo se o pulmão estava bom, sem nenhuma alteração. Se o paciente apresentava alguma alteração no hemograma como leucócitos acima de 12.000/mm3, bastonetes acima de 8% e plaquetas acima de 450.000 plaqJmm'; na radiografia a presença de condensação e na ausculta MV + com roncos, grande ou média quantidade de secreção, de aspecto purulento ou mucopurulento., significava que o paciente estava com infecção. Se o paciente apresentava apenas alteração em um dos quadros, atenta paciente poderia apresentasse estar nenhuma a orientanda iniciando alteração deveria uma manter-se infecção. E se porque o paciente em nenhum dos quadros o não era porque o paciente não estava com infecção. A partir do momento em que o paciente era extubado ou tinha sido diagnosticada a infecção, ambos os casos não faziam mais parte da amostra. 3.1 QUESTIONÁRIO Nome do paciente: N° do prontuário: Idade: _ _ _ Esta pergunta foi feita para poder estabelecer o indice de idade das pessoas infectadas. 37 Sexo: _ Esta pergunta foi feita sexo mais atingido para poder estabelecer qual a prevalência de pela infecção. Local de Intubação: UTI- I ( ) Centro Cirúrgico- Esta pergunta II ( foi feita ocorre a intubação ) Via Pública-1I1 para poder ( ) Pronto Socorro- estabelecer IV ( um índice ) de onde com maior freqüência. Motivo de Internação: Esta pergunta e se há _ foi feita para avaliar prevalência de os diferentes infecção e motivos de internação complicações segundo a especialidade. Motivo de Intubação: Esta pergunta e se Obs·: _ foi feita para saber em quais casos ocorrem há prevalência de infecção e complicações segundo a intubação a causa. _ 38 Data Dia da Dia Internação da Hemograma Inlubação Ausculta Raio-x Obs' 39 4. ANÁLISE DOS RESULTADOS De uma amostra de 80 pacientes intubados, 81 % dos pacientes apresentaram infecção (Grupo 1) enquanto apenas 19% não apresentaram nenhuma alteração no quadro que pudesse constatar-se infecção (Grupo 2), conseqüentemente houve maior incidência de pacientes com infecção devendo manter-se por mais tempo sob cuidados intensivos (Gráfico 1). Gráfico 1 - índice de infecção nos pacientes pesquisados I 100% oGrupo1 60% 40% 20% 0% FONTE: I ~I 80% DADOS DE PESQUISA Do qual temos a seguinte estatística: Média de 40, Mediana de 40, Percentil minimo (0-25) de 27,5. Percentil mínimo (O-50) de 40, Percentil Mínimo (0-75) de 52,5 e o Desvio padrão de 35,3. Dos pacientes masculino no Grupo analisados, 86% dos pacientes 1 e 14% do sexo masculino no Grupo eram do sexo 2 e 57% dos pacientes eram do sexo feminino e 43% do sexo feminino no Grupo 2 (Gráfico 2) E 80% dos pacientes do Grupo 1 e 20% do Grupo 2 eram da faixa etária abaixo de 20 anos, 86% dos pacientes do Grupo 1 e 14% dos pacientes do Grupo 2 eram de 20-30 anos e 79% dos pacientes do Grupo 1 e 21% do Grupo 2 eram acima de 30 anos (Gráfico 3). 40 Grãflco 2 - Prevalência em relação ao sexo o Homens IllIGrupo 1 I O Grup02 lo Mulheres' IiIGrupo 1 O Grupo 2 FONTE: DADOS DE PESQUISA Do qual temos do G2 de 7,5, Mediana a seguinte do G1 de 20,25 e do G2 de 6,75, Percentil G2 de 7,5, Percentil estatística: Média do G1 de 32,5 e do G1 de 32,5 e do G2 de 7,5, Percentil Mínimo Minimo (0-25) (O-50) do G1 de 32,5 e do Mínimo (0-75) do G1 de 44,75 e do G2 de 8,25 e o Desvio Padrão do G1 de 0,5 e do G2 de 0,09. Gráfico 3 - Prevalência em relação à faixa etária ~ªC'""'!I mlGrupo 1 OGrupo2 mPcima de 30 anos FONTE: DADOS DE PESQUISA DGrupo 1 ilGrupo 2 i 41 Do qual temos do G2 de 5, Mediana a seguinte de 16 e do G2 de 6,5, Percentil Percentil Mínimo estatística: Média do G1 de 24 e do G2 de 4, Percentil (0-75) Mínimo do G1 de 21,6 e Mínimo (0-25) do G1 (O-50) do G1 de 24 e do G2 de 4, do G1 de 28,5 e do G2 de 6,5 e o Desvio Padrão do G1 de 12,6 e do G2 de 3,6. No diferentes motivos neurológicas, 12% Gráfico de 4, os internação, doenças pacientes onde respiratórias, doenças no Grupo 1 e 60% apresentaram pesquisados, 48% 18% apresentaram apresentaram politrauma doenças e 22% doenças neurológicas, outras 0% doenças respiratórias, 7% politrauma e 33% outras doenças no Grupo 2 . Gráfico 4 - Doenças que mais acometem os pacientes internados m Doenças Neurológicas I I1 O Doenças Respiratórias [ o Grupo 1 I O Politrauma tl!IOutras doenças oGrupo 2 \ I Neurológicas O Doenças Respiratórias' I I m Politrauma O Outras doenças FONTE: DADOS DE PESQUISA Do qual temos a seguínte do G2 de 3,75, Mediana estatística: Média do G1 de 16,25 e do G1 de 13 e do G2 de 3, Percentil G1 de 11 e do G2 de 0,75, Percentil Percentil Mínimo Mínimo (0-25) do (O-50) do G1 de 13 e do G2 de 3, Mínimo (0-75) do G1 de 18,25 e do G2 de 6 e o Desvio de 10,1 e do G2 de 4,1. li' El Doenças Padrão do G1 42 No Grâfico mais os acometeram 5, apresentamos separadas dentro a prevalência de cada de doenças uma delas; neurológicas temos que 87% dos pacientes apresentaram que nas doenças traumatismo crânio- encefálico (TCE), 10% hematoma sub-aracnóide, 3% traumatismo raquimedular (TRM) e 0% AVC Hemorrágico no Grupo 1 e nas doenças neurológicas temos que 67% dos pacientes apresentaram traumatismo crânio- encefálico (TCE), 11% hematoma sub-aracnóide, 11% traumatismo raquimedular (TRM) e 11% AVC Hemorrágico no Grupo 2. Gráfico 5 - Doenças Neurológicas FONTE: DADOS DE PESQUISA Do qual temos a seguinte estatística: Média do G1 de 7,75 e do G2 de 2,25, Mediana do G1 de 2 e do G2 de 1, Percentil Mínimo (0-25) do G1 de 0,75 e do G2 de 1, Percentil Mínimo (O-50) do G1 de 2 e do G2 de 1, Percentil Mínimo (0-75) do G1 de 9 e do G2 de 2,25 e o Desvio Padrão do G1 de 12,8 e do G2 de 2,5. apresentaram No Gráfico 6, nas doenças trauma tórax de e respiratórias insuficiência 37% respiratória dos pacientes aguda, 13% pneumonia e broncoaspiração no Grupo 1 e nenhum dos pacientes apresentaram doenças respiratórias no Grupo 2. 43 Gráfico 6 - Doenças Respiratórias i 1 I1 C,""~d,"," II[ OGrupo I Olnsvtici~rrciaRespíratériaAgtXb opneUlT'ICln'il. I ::::~SrJraçâO , rn,rn~ooOó,,, I oln~uficiência. I FONTE DADOS do G1 de 2 e do G2 de O, Percentil 1 e do G2 de O, Percentil Mínimo ! II DE PESQUISA Do qual temos a seguinte estatística: G2 de O, Mediana I 1 Re~pirat6tiaAgud.:l ElPneumoma D8roncoasp'ração I Minimo Média do G1 de 2 e do Minimo (0-25) do G1 de (O-50) do G1 de 2 e do G2 de O, Percentil (0-75) do G1 de 3 e do G2 de O e o Desvio Padrão do G1 de 1,1 e do G2 de O. No gráfico 7, obtivemos nos politraumatizados o resultado de 92% no Grupo 1 e 8% no Grupo 2. Gráfico 7 - Politrauma I oGrupo 1 la Politrauma II I ~------------------------------~-~:: FONTE: DADOS DE PESQUISA 44 Do qual temos de 6,5, Percentil Percentil Mínimo Mínimo a seguinte (0-25) de estatístíca: 3,75, (0-75) de 9,25 e o Desvio Padrão No Grãfico 8, apresentamos pacientes apresentaram ferimento por ferimento arma branca (FAB) eclâmpsia, e de 6,5, Mediana Mínimo (O-50) de 6,5, de 7,7. as outras doenças, onde 57% dos por arma de fogo (FAF), intoxicação e insuficiência cardíaca pacientes apresentaram Média Percentil embolia congestiva gordurosa, (ICC) 29% fraturas, 0% 7% eclâmpsia, no Grupo 1 e 20% dos ferimento por arma branca (FAB), embolia gordurosa, intoxicação e insuficiência cardíaca congestiva por arma de fogo (FAF) e fraturas (ICe), 0% ferimento no Grupo 2. Gráfico 8 - Outras Doenças DGrupoi-\1 I ~~~~ IOFraturas a,-. l liaGomuro',,-a OEclâmpsla IiIlntoXlcação I I I D~C DGrupo2 DFAF FONTE DADOS Do qual temos G2 de 0,71, Mediana DE PESQUISA a seguinte estatística: Média do G1 de 1 e do G2 de 1, Percentil de O e do G2 de 0,5, Percentil Mínimo do G1 de 2 e do Mínimo (0-25) do G1 (O-50) do G1 de 1 e do G2 de 1, I 45 Percentil Mínimo (0-75) do G1 de 2,5 e do G2 de 1 e o Desvio Padrão do G1 de 3 e do G2 0,4. No Gráfico 9, apresentamos onde os respectivos Terapia Intensiva, Pronto-Socorro pacientes 35% a prevalência foram intubados, no Centro em relação ao local sendo 17% na Unidade Cirúrgico, 22% na Via Pública no Grupo 1 e 26% na Unidade de Terapia no Intensiva, 27% no Centro Cirúrgico, 20% na Via Pública e 27% no Pronto-Socorro Gráfico 9 - Prevalência de e 26% no Grupo 2. em relação ao local onde foram intubados II o Grupo I 1 1 d~ Terapia htensiva mUnidade a Cernro II I CirurgICO OVíaF\Jblica ' Ila Pronto-Socorro IOGrupo2 FONTE DADOS DE PESQUISA Do qual temos a seguinte do G2 de 3,75, Mediana estatística: do G1 de 13,25 e do G2 de 3,75, Percentil G2 de 4, Percentll Média do G1 de 16,25 e do G1 de 15,5 e do G2 de 4, Percentil Mínimo (0-75) Mínimo Mínimo (0-25) (O-50) do G1 de 15,5 e do do G1 de 18,5 e do G2 de 4 e o Desvio Padrão do G1 de 5,1 e do G2 de 0,5. No Grafico 10, apresentamos infecção, politrauma sendo 59% resultado e 15% de ferimento as doenças com maior índice de de traumatismo por arma de fogo. crânio-encefálico, 26% de 46 Gráfico 10 - Doenças com maior indice de infecção FONTE: DADOS DE PESQUISA Do qual temos a seguinte estatística: de 14, Percenlil Mínimo (0-25) de 11, Percentil Média de 17,6, Mediana Mínimo (O-50) de 14, Percentil Mínimo (0-75) de 22,5 e o Desvio Padrão de 11,9. No realizaram Gráfico a intubação 11, obtivemos e apresentaram sendo a Unidade de Terapia os locais maior e menor Intensiva responsável onde os pacientes índice de infecção, por 73% e 27%, o Centro Cirúrgico por 85% e 15%, a Via Pública por 82% e 18% e o Pronto-Socorro 81 % e 19%, cada um respectivamente do Grupo 1 e do Grupo 2. Gráfico 11 - Locais com maior índice de infecção FONTE DADOS DE PESQUISA por 47 Do qual temos a seguinte estatistica: Média do G1 de 10,85 e do G2 de 9,85, Mediana do G1 de 11 e do G2 de 4, Percentil Mínimo (0-25) do G1 de 4 e do G2 de 4, Percentil Mínímo (O-50) do G1 de 11 e do G2 de 4, Percentil Mínímo (0-75) do G1 de 15,5 e do G2 de 15,5 e o Desvio Padrão do G1 de 7,6 e do G2 de 8,0. 48 5. DISCUSSÃO Segundo trato respiratório mecânica. WHEELER superior A intubação barreira laríngea, secreção e fornece endotraqueal alentece e fungos aspirados uma via aberta apresentaram segundo a concomitantes, consideravelmente idosos, são são decorrência vítimas com infecção, pacientes agressivas, com mecânica intensiva, aumentam respiratórias. etária, houve maior índice entre jovens dos acidentes de trânsito, sendo com os resultados crânio-encefálico apresentados como doença do traumatismo devidas a trauma crânio-encefálico. Estima-se ainda que ocorra com seqüela permanente, dados êxito resultados pesquisa, pacientes podendo da UTI . obtive entretanto dispor-se e permanência por minutos uma dessas compatíveis com (2002). trabalho, pela literatura, a automobilístico morra e outra fique por OLIVEIRA prevalência são associadas por acidente e a cada cinco recidiva a índice de infecção, 50% das mortes de causa traumática Nesse segundo houve com maior 15 segundos justificados e ao passo que confirmado um TCE a cada os apresentados pois doenças a ventilação de terapia predominantes, TCE e mais de 60% de mortes no mundo nos 81 % dos apresentaram, (2002). De acordo pois, aproximadamente a de de bactérias analisada, não de pacientes na unidade há prevalência as quedas de OLIVEIRA do traumatismo 19% (1998), à comparação idosos, pois nos jovens literatura a amostra O risco de infecções Quanto nos segundo de terapêuticas admissão rompe a eliminação quantidades enquanto incidência KNOBEL a instituição a, às vezes, a própria glótico, impede ou do a ventilação no pulmão. estudo, maior de pulmonares durante o fechamento mucociliar, infecção houve literatura comuns para que grandes sejam inoculadas conseqüentemente as infecções impede a escada Nesse presente pacientes (1999), são extremamente sugiro de uma amostra mais tempo nos que que se de continuidade do maior, que foram a essa que não foi obtida o esperado de pela alguns 49 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Nesse trabalho obtive como resultados, o Centro Cirúrgico como o local de maior risco para a intubação sendo responsável por 35% dos casos de infecção, depois o Pronto-Socorro último a Unidade de Terapia com 17%. Estudos com 22% e por de pacientes em mecânica mostram uma incidência de pneumonia associada à ventilação ventilação mecânica estudada. Os pacientes quando com 26%, a Via Pública Intensiva (PAV) comparados que varia de 6 a 70%. dependendo cirúrgicos aos pacientes da população parecem ter maior chance de pneumonia clínicos. Estima-se que a incidência de PAV seja de 1 a 3% por dia de ventilação mecânica, sendo os principais determinantes entubação dessa incidência orotraqueal apresentamos por e 35% apropriado, máscaras, esse luvas, pessoal pacientes de correto posicionamento respiratória e são fatores dados compatíveis que Apesar das mortalidade permanecem infecções a e tempo de correta da inegável em níveis depois que com se torne de assepsia na prevenção das infecções por KNOBEL em dos UTI, muito elevado. por meio e umidificação dos evolução A fisioterapia brônquica fisioterápicas de secreções mais mostram infrator). A higiene Técnicas local de roupas, do contato esterilização respiratórias são fundamentais. Estatísticas o principal técnicas responsável um à utilização das vezes médico e os locais de sendo transparecer das mãos. o acúmulo essenciais infecções de papel preventivo. bacteriano. Cirúrgico em relação 50% com os apresentados tratamento dessas apenas do paciente, impedem traqueal apesar cuidados o corpo para o crescimento aspiração do Centro e a lavagem tem um relevante secreções propício aventais lava as mãos de UTI (sendo respiratória das e com mais ao paciente entre o índice de infecção a prevalência respectivamente, estéril relacionados www.medstudents.com.br). à comparação Quanto intubação 85% fatores (SALLUH. aparelhos um meio adequada de na terapia respiratórias, (1998). métodos sua de diagnóstico incidência As medidas e taxa e de de prevenção 50 o aprimoramentos, da intubação presente estudo a fim de auxiliar, e das suas técnicas fica àqueles à disposição que de alguma para estar auxiliando para maneira futuros se utilizam no seu aprimoramento com relação à ventilação mecânica e àqueles que se interessam pela fisioterapia respiratória em geral. 51 REFERÊNCIAS BAJAY, BIBLIOGRÁFICAS H. et aI. Assistência Ventilatória Mecânica: Enfermagem. 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