literatura de picão preto

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LITERATURA DE PICÃO PRETO
Nome Científico: Bidens pilosa L.
Sinônimos Científicos: Bidens alausensis Kunth, Bidens chilensis DC, Bidens
pilosa var. alausensis (Kunth) Sherff, Bidens pilosa var. minor (Blume) Sherff,
Bidens scandicina Kunth, Bidens leucanthema (L.) Willd., Bidens sundaica var minor
Blume, Bidens leucantha Meyen & Walp., Bidens leucantha var. pilosa (L.) Griseb.,
Bidens odorata Cav., Bidens pilosa var. radiate (Sch.Bip.) J.A. Schmidt, Bidens
reflexa Link.
Nomes Populares: Amor-seco, carrapicho, carrapicho-de-agulha, carrapicho-deduas-pontas, carrapicho-picão, coambi, cuambri, cuambu, erva-picão, fura-capa,
guambu, macela-do-campo, picão, picão-amarelo, picão-das-horas, picão-docampo, picão-preto, pico-pico, piolho-de-padre.
Família Botânica: Asteraceae
Parte Utilizada: Parte Aérea e Planta inteira.
Descrição:
Herbácea ereta, anual, ramificada, com odor característico, de 50-130 cm de
altura, nativa de toda a América tropical. Folhas compostas pinadas, com folíolos de
formato, tamanho e em número variados. Flores reunidas em capítulos terminais.
Os frutos são aquênios alongados e de cor preta, com ganchos aderentes numa das
extremidades. Multiplica-se apenas por sementes. A formação de sementes é
intensa, podendo chegar a 3.000 por planta, e, após a maturação, poucas
sementes têm germinação imediata. Essa latência das sementes de Bidens pilosa
ocorre devido ao fenômeno da dormência, o que proporciona a sobrevivência e a
viabilidade do banco sementes em condições externas adversas.
Naturell Indústria e Comércio Ltda.
Av. Dom Pedro I, número 957 Vila Conceição
CEP: 09991 000 - Diadema – SP
LITERATURA DE PICÃO PRETO
Constituintes Químicos Principais: Poliacetilenos, tiofanos, flavonoides, esteróis,
ácidos graxos, taninos, cumarinas e acetilenos.
Indicação e Usos:
É uma planta que cresce espontaneamente em lavouras agrícolas de todo o Brasil,
onde é considerada uma séria planta daninha. Esta planta possui uma longa
história de uso na medicina caseira entre os povos indígenas da Amazônia.
Virtualmente todas as suas partes são empregadas, principalmente contra angina,
diabetes, disenteria, aftosa, hepatite, laringite, verminose, e hidropisia. Sua infusão
é também empregada por indígenas como diurética, emenagoga, antidisentérica e
para o tratamento da icterícia. Na medicina tradicional brasileira é considerada
diurética e emoliente, sendo utilizada principalmente contra febres, blenorragia,
leucorréia, diabetes, icterícia, problemas do fígado e infecções urinárias e vaginais.
Esta planta tem sido objeto de muitos estudos farmacológicos nos últimos anos, os
quais validaram algumas das propriedades a ela atribuídas pela medicina
tradicional. Sua atividade antibactericida contra bactérias Gram positivas foi
demonstrada por um estudo de 1997. Um outro estudo conduzido em Taiwan
documentou sua atividade hepatoprotetora, indicando que é capaz de proteger
injúrias causadas por várias hepatotoxinas. O mesmo grupo de cientistas
demonstrou uma significativa atividade anti-inflamatória desta planta num outro
estudo farmacológico com ratos. Estudos com o fitoquímico fenilheptatrina isolado
desta planta demonstraram que possui propriedades antibióticas e citotóxica
através de fotossensibilização. Num estudo farmacológico publicado em 1996,
cientistas demonstraram que o extrato desta planta inibe a síntese da substância
prostaglandina, que é parte de um processo metabólico ligado a dor de cabeça e
doenças inflamatórias. Cientistas suíços isolaram desta planta várias substâncias
com propriedades anti-inflamatória e antimicrobiana, o que fez concluírem sobre a
possibilidade do seu uso na medicina tradicional para o tratamento de ferimentos
contra inflamações, bem como contra a infecção de bactérias do trato
gastrointestinal.
Em algumas partes do mundo, Bidens pilosa é usada como planta medicinal, salada
e matéria prima para bebida destilada, não sendo considerada planta daninha
nestes casos.
Importante: Infesta lavouras anuais e perenea em mais de 40 países; altas
infestações podem ocasionar decréscimos de até 30% na produtividade; planta
hospedeira de fungos, nematóides e vírus.
Contraindicações: O uso do Picão-Preto não deve ser misturado com outros
remédios diluidores do sangue, vez que a erva contem cumarinas. Pessoas
sensíveis ou alérgicas à cafeína devem evitar o uso da planta. Diabéticos e
hipertensos devem utilizar a planta apenas sob supervisão médica.
Revisão de Interação: Não foram encontradas interações.
Naturell Indústria e Comércio Ltda.
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CEP: 09991 000 - Diadema – SP
LITERATURA DE PICÃO PRETO
Referências Bibliográficas:
1. LORENZI, Harri; ABREU MATOS, F.J. Plantas Medicinais no Brasil
Nativas e Exóticas. Instituto Plantarum, 2ª Edição, Nova Odessa – SP Brasil, 2008.
2. ADEGAS, F.S.; VOLL, E.; PRETE, C.E.C.. Embebição e germinação de
sementes de picão preto (Bidens pilosa). Planta Daninha, v.21, n.1,
Viçosa-MG, 2003.
3. Bidens pilosa. Disponível em: http://www.jardineiro.net/plantas/picaopreto-bidens-pilosa.html
4. PICÃO-PRETO. Disponível em: http://panorama.cnpms.embrapa.br/plantasdaninhas/identificacao/folhas-largas/picao-preto-bidens-pilosa
5. PICÃO-PRETO. Disponível em: http://curanatural.com.br/2011/08/o-picaopreto/
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