crescimento vegetativo do pinhão manso em função da

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CRESCIMENTO VEGETATIVO DO PINHÃO MANSO
EM FUNÇÃO DA SALINIDADE DA ÁGUA E DA
ADUBAÇÃO NITROGENDA
J. B. Santos1; H. R. Gheyi2; C. A.Uyeda3; C. R. M. Centeno4; F. S. L. Carvalho5; J. A. F. Cardoso6
RESUMO: O pinhão pode ser considerado uma das mais promissoras oleaginosas para várias
regiões do Brasil inclusive para o nordeste com intuito de gerar emprego e renda para os
agricultores. Este trabalho teve como objetivo, avaliar o crescimento vegetativo do Pinhão
manso em função da salinidade da água de irrigação e da adubação nitrogenada no período de
julho a novembro de 2011. Os tratamentos consistiram de cinco níveis de salinidade da água
(S1=0,6; S2=1,6; S3=2,6; S4=3,6 e S5=4,6 dS m-1 a 25 oC) obtidos com a adição de NaCl na água
de abastecimento, e cinco doses de nitrogênio (N1=50; N2=75; N3=100; N4=125 e N5=150 mg
kg-1 de solo) num esquema fatorial 5x5 utilizando o delineamento em blocos casualizados com
três repetições. O crescimento em altura, o diâmetro do caule e a área foliar diminuíram
linearmente com o aumento da salinidade da água de irrigação. A adubação nitrogenada não
exerceu efeito significativo nas variáveis de crescimento do pinhão manso.
PALAVRAS-CHAVE: Jatropha curcas L., Condutividade elétrica, Nitrogênio
VEGETATIVE GROWTH OF JATROPHA IN
FUNCTION OF WATER SALINITY AND
NITROGEN FERTILIZATION
ABSTRACT: Jatropha can be considered one of the most promising oleaginous for various
regions of Brazil including the northeast for the purpose of generating jobs and income for
farmers. This work aims to evaluate the vegetative growth of Jatropha in function of irrigation
water salinity and nitrogen fertilization during the period from July to November 2011. The
treatments consisted of five levels of water salinity (S1=0.6; S2=1.6; S3=2.6; S4=3.6 e S5=4.6 dS
m-1 a 25 oC) with addition of NaCl in supply water, and five doses of nitrogen (N1=50; N2=75;
N3=100; N4=125 e N5=150 mg kg-1 soil) in a 5x5 factorial design in randomized block design
with three repetitions. The growth in height, stem diameter and leaf area decreased with
increasing salinity of irrigation water. The nitrogen fertilization did not exert significant effect
in the growth variables of Jatropha.
Keywords: Jatropha curcas L., Electrical conductivity, Nitrogen
1
Doutor em Ciências, Bolsista PNPD/CAPES, UAEAg, UFCG, Campina
[email protected]
2
Professor Visitante Nacional Sênior / CAPES, NEAS / UFRB. Cruz das Almas, BA
3
Professor Doutor, Instituto Federal da Paraiba, Picui, PB
4
Doutorando em Engenharia Agrícola, UAEAg, UFCG, Campina Grande, PB
5
Mestrando em Engenharia Agrícola, UAEAg, UFCG, Campina Grande, PB
6
Graduando em Engenharia Agrícola, UFCG, Campina Grande, PB
Grande,
PB,
Email:
J. B. Santos et al.
INTRODUÇÃO
O pinhão-manso foi, por muito tempo, usado como cerca viva e quebra vento, em virtude da
rapidez de seu crescimento, tanto na altura quanto no diâmetro de seu caule. No entanto, foi o
alto teor de óleo de suas sementes, entre 35 e 38%, aliado à característica de queimar sem
liberar fumaça, que fizeram dele um dos mais conhecidos biocombustíveis de origem tropical.
Já foi muito usado em candeeiros (lamparina a querosene) domésticos e em iluminação pública
e é, ainda, usado na fabricação de sabões para uso doméstico. Na medicina humana e veterinária
é usado como purgante, além de ser útil na indústria de produtos químicos derivados do seu óleo
(CÁCERES, 2007); e ainda apresenta outras vantagens como utilização direta do seu óleo como
combustível não precisando de refino. Suas características se aproximam ao diesel do petróleo.
Sendo uma espécie de emergência de forma espontânea em áreas de solos pouco férteis e de
clima desfavorável à maioria das culturas alimentares tradicionais, o pinhão pode ser
considerado uma das mais promissoras oleaginosas para várias regiões do Brasil inclusive para
o nordeste com intuito de gerar emprego e renda para os agricultores.
O aumento da produção em ritmo lento e a baixa tolerância da maior parte das culturas
economicamente viáveis a salinidade do solo e da água de irrigação, associada com a necessidade de
expansão das áreas para produção agrícola no Nordeste do Brasil, se percebe a necessidade de novas
técnicas que viabilizem o uso de águas com qualidade inferior (SINGH et al., 2009). O nitrogênio
influencia tanto a taxa de expansão quanto a divisão celular, determinando, assim, o tamanho final
das folhas, além disso, doses adequadas de nitrogênio em condições salinas pode tornar um dos
fatores determinantes da taxa de acúmulo de biomassa, visto que, um acréscimo no suprimento de N
estimula o crescimento, atrasa a senescência e muda a morfologia das plantas e, além disso, o
aumento nos níveis de adubação nitrogenada causa um aumento significativo no conteúdo de
clorofila das folhas (FERNANDES et al., 1994). Diante disto, este trabalho teve como objetivo,
avaliar o crescimento vegetativo do Pinhão manso em função da salinidade da água de irrigação e da
adubação nitrogenada no seu segundo ciclo de cultivo.
MATERIAL E MÉTODOS
O trabalho foi desenvolvido em casa de vegetação pertencente à Unidade Acadêmica de
Engenharia Agrícola do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais da Universidade Federal de
Campina Grande. Os tratamentos consistiram de cinco níveis de salinidade da água (S1=0,6;
S2=1,6; S3=2,6; S4=3,6 e S5=4,6 dS m-1 a 25 oC) obtidos com a adição de NaCl na água de
abastecimento, e cinco doses de nitrogênio (N1=50; N2=75; N3=100; N4=125 e N5=150 mg kg-1 de
solo) num esquema fatorial 5x5 utilizando o delineamento em blocos inteiramnente casualizados
com três repetições. Foi utilizado o segundo ciclo de um experimento instalado em 75 vasos
plásticos com capacidade para 240 L, preenchidos com solo classificado como Neossolo
Regolítico eutrófico de textura franco arenosa. As plantas foram podadas em 10 julho de 2011 a
altura de 80 cm do colo. As adubações foram divididas em quatro aplicações da seguinte forma,
uma no dia da poda e três em cobertura aos 30, 60 e 90 dias após a poda seguindo a recomendação
de Novais (1991). Quarenta dias após a poda foi realizado desbrota nas plantas deixando três
J. B. Santos et al.
ramos por plantas. A avaliação do crescimento das plantas em altura, diâmetro caulinar e área
foliar e o número de folhas foram realizados aos 50, 80, 110 e 140 dias após a poda (DAP). A
altura de planta foi mensurada do colo da planta à gema apical utilizando uma trena. Para medição
do diâmetro caulinar foi utilizado um paquímetro digital, com leituras a cinco centímetros acima
do colo da planta e em seguida foi contado o número de folhas e medido o comprimento da
nervura principal de cada folha com uma régua graduada. Os resultados obtidos foram submetidos
a análise de variância simples e análise de regressão polinomial (Ferreira, 2003). Em todo o
procedimento de cálculos estatísticos se empregou o software SISVAR.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Conforme os resultados da análise de variância (Tabela 1) Pode-se constatar que houve
efeito significativo (p<0,01) da salinidade da água de irrigação sobre as variáveis, altura de
planta (AP) e diâmetro caulinar (DC), aos 50; 80; 110 e 140 dias após a poda (DAP) verifica-se
também com respeito a doses de nitrogênio que só se teve efeito significativo (p <0,05) para o
DC aos 80 DAP e que não houve efeito significativo na interação salinidade x doses de
nitrogênio, para nenhuma das variáveis estudadas.
Observa-se que houve redução no crescimento das plantas, com aumento da salinidade, na
variável altura de planta, aos 50 DAP, esta redução correspondeu a 1,17 cm por aumento
unitário da condutividade elétrica nas águas de irrigação e o percentual de redução no
crescimento das plantas foi de 1,12 %. A tendência no crescimento das plantas continuou sendo
de redução, até os 140 DAP, atingindo os seguintes valores, com base nas equações contidas na
Tabela 1, (4,86; 8,70 e 11,7 cm) por aumento unitário da condutividade elétrica e os
decréscimos verificados na AP em termos de percentagem foram (3,17; 4,74 e 5,60 %)
respectivamente. Segundo Flowers (2004), a inibição do crescimento de plantas sob estresse
salino pode ser explicada pela redução do potencial osmótico da solução do solo.
A verificação dos resultados da redução do diâmetro caulinar do pinhão manso irrigado com
água salina aos 50; 80; 110 e 140 dias após a poda, foram os seguintes valores, com base nas
equações contidas na Tabela 1 (1,5; 1,92; 2,35 e 2,68cm) por aumento unitário da condutividade
elétrica e os decréscimos verificados no DC em termos de percentagem foram (2,56; 3,04; 3,50
e 3,83%) respectivamente. Estes resultados estão em acordo com Vale et al. (2006) ao
verificarem que a altura do pinhão-manso foi afetada pela condutividade elétrica da água; entre
as plantas irrigadas com águas de condutividade elétrica de 0,06 e 4,20 dS m-1.
Nery et al. (2009), verificaram aos 163 dias após a semeadura, redução linear da altura da
planta, com decréscimos de 3,78%, por aumento unitário da condutividade elétrica da água de
irrigação, em ambiente protegido, de igual forma constataram que o diâmetro caulinar foi
sensível á salinidade a partir do nível 2,4 dS m-1.
Silva et al. (2009), verificaram, também, com pinhão-manso que o diâmetro caulinar sofreu
redução de 50% na dose mais elevada de NaCl (100 mM) em relação às plantas controle, aos 15
dias após a germinação.
Os resumos da análise de variância das variáveis de número de folhas (NF) e área foliar (AF) estão
apresentados na Tabela 2. Observa-se que a partir dos 80 DAP os níveis salinos afetaram significativa e
J. B. Santos et al.
linearmente o NF e a AF (p < 0,01), pelo teste F, e sem efeito aos 50 DAP. Os decréscimos em NF e
AF, estimados a partir dos modelos matemáticos estão apresentados na Tabela 2.
Observa-se que houve diminuição tanto no número de folhas como na área foliar das plantas
do pinhão manso, esses decréscimos em função da condutividade elétrica da água de irrigação
assim como o percentual de redução no crescimento das plantas foram com base nas equações
contidas na Tabela 2, para o número de folhas por aumento unitário da condutividade elétrica e
em termos de percentagem (8,52; 14,96; 17,10 %) e os decréscimos verificados para a área
foliar por aumento unitário da condutividade elétrica e em termos de percentagem foram 4,13;
16,55 e 16,86 % aos 80, 110 e 140 dias após a poda, respectivamente.
De acordo com Sousa et al. (2011), em estudo com pinhão manso sob estresse salino e doses de
fósforo verificaram que o número de folhas como a área foliar foram significativamente
influenciados pela salinidade da água de irrigação, esses decréscimos foram de 10,54 e 11,26% para
o numero de folhas por aumento unitário da CEa de irrigação e a área foliar nas três épocas de
avaliação foi significativamente influenciada pela salinidade da água de irrigação verificaram-se
decréscimos segundo a equação de regressão de 14; 51,3 e 27% aos 30; 60 e 90 dias após o plantio.
Oliveira et al. (2010), em estudo com pinhão manso observaram que houve significância na
altura de planta, diâmetro caulinar e área foliar (p < 0,01), enquanto que, no número de folhas
não foi observada resposta significativa e para a interação entre os fatores, a resposta foi
significativa (p < 0,01) em altura de plantas, diâmetro caulinar, número de folhas e área foliar, e
significativo (p < 0,05) para massa seca da parte aérea
O decréscimo da área foliar está relacionado, provavelmente, a um dos mecanismos de
adaptação da planta ao estresse salino, diminuindo a sua superfície transpiraste (Tester &
Davenport, 2003). Conforme Fageria (1989), decréscimos no numero de folhas quando as
plantas são cultivadas sob estresse salino, ocorrem como forma de adaptação, no sentido de
minimizar as perdas de água por transpiração.
CONCLUSÕES
1. O crescimento em altura, o diâmetro do caule o número de folhas e a área foliar
diminuíram com o aumento da salinidade da água de irrigação.
2. A adubação nitrogenada não exerceu efeito significativo nas variáveis de crescimento
estudadas do pinhão manso.
3. A interação salinidade x doses de nitrogênio não exerceu efeito significativo nas variáveis
de crescimento estudadas da cultura do pinhão manso
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Nery, A. R.; Rodrigues, L. N.; Fernandes, P. D.; Chaves, L. H. G.; Dantas Neto, J.; Gheyi, H. R.
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Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia do Biodiesel. 1, 2006, Brasília. Anais... Brasília: IBPS.
Anais... 2006. p.87-90.
Tabela 1. Resumo de análise de variância para diâmetro caulinar (DC) e altura de planta (AP) aos 50, 80, 110 e
140 dias após a poda (DAP) em função da salinidade da água de irrigação e da adubação nitrogenada
Fonte de
Variação
Salinidade (S)
Reg. Linear
Reg. Quadrática
Desvio da
Regressão
Nitrogênio (N)
Interação S x N
Bloco
CV (%)
AP50
57,14**
204,17**
2,30ns
AP80
934,59**
3542,94**
0,04ns
AP110
2976,63**
11358,72**
6,98ns
11,05ns
97,68ns
270,42ns
Quadrado médio, DAP
AP140
DC50
5194,55** 106,74**
20533,50** 343,82**
81,72ns
20,05ns
81,49ns
31,54**
DC80
170,28**
636,54**
2,74**
DC110
236,13**
858,73**
4,96ns
DC140
272,62**
1012,44**
0,82ns
20,92
40,42**
38,61**
20,00ns
181,82*
329,22ns
319,35ns
11,09ns
10,72ns
8,91ns
10,29ns
ns
ns
ns
ns
ns
ns
ns
12,32
45,44
101,65
254,35
7,85
11,46
5,79
7,25ns
76,93**
19,25ns
1356,11**
1830,04**
4,54ns
2,89ns
0,55ns
0,71ns
3,36
5,20
8,27
8,72
4,42
4,20
3,83
4,39
Altura de plantas, cm
Diâmetro caulinar, mm
Equação de regressão
R2
Equação de regressão
R2
AP50
y = -1,17CEa** + 104,63
0,89
DC50
y = -1,5CEa** + 58,69
0,86
AP80
y = -4,86CEa** + 153,61
0,95
DC80
y = -1,92CEa** + 63,03
0,91
AP110
y = -8,70CEa** + 183,41
0,95
DC110
y = -2,35CEa** + 67,02
0,92
AP140
y = -11,70CEa**+ 208,86
0,98
DC140
y = -2,68CEa** + 69,91
0,96
**= significativo a 1% de probabilidade; *= significativo a 5% de probabilidade; ns = não significativo, AP = Altura
de planta, DC = Diâmetro caulinar, R2 = Coeficiente de determinação
J. B. Santos et al.
Tabela 2. Análise de variância para Número de folhas (NF) e Área foliar (AF) aos 50, 80, 110 e 140 dias
após a poda (DAP) em função da salinidade da água de irrigação e da adubação nitrogenada.
Campina Grande - PB, 2011
Fonte de Variação
Salinidade (S)
Reg. Linear
Reg. Quadrática
Desvio da
Regressão
Nitrogênio (N)
Interação S x N
Bloco
CV (%)
NF50
65,25ns
158,11ns
23,33ns
NF80
4568,80**
17756,16**
23,33ns
39,78ns
247,85ns
Quadrado médio, DAP
NF110
NF140
AF50
50767,59** 74135,76** 0,03ns
195120,6** 293930,6**
0,13*
808,30ns
1060,87ns
0,00ns
3570,68ns
775,76ns
196,15ns
380,23ns
1502,32ns
912,50ns
ns
ns
ns
12,32
310,70
1079,66
1778,31ns
60,65ns
96,89ns
7063,09*
16021,33**
31,99
17,80
30,00
30,71
Número de folhas
Equação de regressão
R2
0,009ns
0,02ns
0,01ns
0,03ns
28,81
AF80
0,09**
0,33**
0,05ns
AF110
8,34**
32,48**
0,11ns
AF140
7,41**
29,01**
0,09ns
0,001ns
0,42ns
0,27ns
0,03ns
0,39ns
0,22ns
ns
ns
0,02
0,18
0,07ns
0,02ns
0,79**
0,89**
11,01
24
28,15
Área foliar, m2
Equação de regressão
R2
y = -0,05CEa** +
NF80
y = -10,88CEa** + 127,62
0,97
AF80
0,86
1,209
NF110
y = -36,07CEa** + 241,07
0,96
AF110
y = -0,47CEa** + 2,84
0,97
NF140
y = -44,27CEa** + 258,83
0,99
AF140
y = -0,44CEa** + 2,61
0,98
**= significativo a 1% de probabilidade; *= significativo a 5% de probabilidade; ns = não significativo, NF =
Número de folhas, AF = Área foliar, R2 = Coeficiente de determinação
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