Upwelling - Ciência Viva

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Workshop “EXPLORANDO O MAR NA ESCOLA”
Ciência Viva/Ocean Technology_NOAA
UPWELLING
Isabel Ambar
Instituto de Oceanografia
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
• O afloramento costeiro:
o que é?
• O afloramento costeiro:
a que é devido?
• Consequências do ponto
de vista biológico e
climático
Para explicar o upwelling ou afloramento, temos de
considerar:
O efeito do atrito (transferência de movimento)
O efeito da rotação da Terra
Vejamos o que acontece a um monte
de folhas quando se arrasta a
primeira...
A primeira
pouco...
folha
desloca-se
um
...a segunda
menos...
desloca-se
um
pouco
...a terceira ainda menos...
...a quarta já quase não se desloca...
Houve, portanto, uma transferência
de quantidade de movimento (momento
linear) de uma folha para a seguinte,
por atrito
E o mesmo acontece no oceano:
transferência de momento do vento à
superfície para a camada superior do
oceano
E agora temos de acrescentar o efeito
de rotação da Terra…
100-200 m
Hemisfério Norte
Camada de influência
do atrito
Califórnia
Peru e Chile
Ibéria e NW África
Benguela
Pressão atmosférica e campo do vento à superfície
típicos para Julho
Vento de Norte
Águas mais
frias vêm à
superfície e
são afastadas
para o largo
O afloramento traz para a superfície
águas mais frias…
…mas também mais ricas em nutrientes
(fosfatos, nitratos, silicatos)
fitoplancton
zooplancton
+
Nutrientes
peixes
As regiões de upwelling ocupam uma
área de 1% da área oceânica e
produzem cerca de 50% das capturas
mundiais de pescado
Afloramento (ou “upwelling”) ao largo da
Península Ibérica durante o Verão
Temperatura da superfície do mar
(11 Julho 2002)
Pigmentos da clorofila
(11 Julho 2002)
Workshop “EXPLORANDO O MAR NA ESCOLA”
Ciência Viva/Ocean Technology_NOAA
Temperatura e salinidade no oceano
Isabel Ambar
Instituto de Oceanografia
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
TEMPERATURA
Balanço de radiação do Globo Terrestre
Perda
Ganho
Perda
O oceano e a atmosfera redistribuem a energia
Radiação solar à superfície do Globo
(média anual)
Radiação térmica da superfície do Globo
(média anual)
Distribuição da temperatura na superfície do
oceano
Evolução da
temperatura
da superfície
do
mar
ao
longo do ano
(Atlântico NE)
mais quente
mais frio
Temperatura (ºC)
Maio
Junho
Março
FORMAÇÃO DA TERMOCLINA SAZONAL
Agosto
Verão? Inverno?
Primavera?
SALINIDADE
Evaporação menos precipitação
(média anual)
Salinidade à superfície
Secção de salinidade no Pacífico
Secção de salinidade no Atlântico
profundidade /m
Secção vertical de temperatura
distância /km
escala de temperatura /ºC
profundidade /m
Secção vertical de salinidade
distância /km
escala de salinidade
temperatura
salinidade
haloclina
termoclina
prof
prof
densidade
picnoclina
profundidade
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