Elemento suspeito

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A
Sílvia Rflmos e Leonarda Musumeci
com artigos de Paul Amar e Marcelo Paixão
Elemento
suspeito
Abordagem policial e discriminação
na cidade do Rio de Janeiro
COLEÇÃO SEGURANÇA E CIDADANIA
CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA
m mmm
^
Rio de Janeiro
2005
Centro de Estudos de
Segurança e Cidadania
Sumário
AGRADECIMENTOS
PREFÁCIO
9
11
INTRODUÇÃO IS
1. A PM e as abordagens nas ruas da cidade 21
1.1 POUCIAMENTO OSTENSIVO: NORMAS E AMBIGUIDADES
1.2 "CULTURAS" POLICIAIS E GEOGRAFIA SOCIAL
23
31
1.3 "DETECTOR DE BANDIDO" OU " U M A ESTRELA PARA FAREJAR":
A CONSTRUÇÃO DA SUSPEITA
37
1.3.1 Idade 40
1.3.2 Género: o milagre da difusão de uma regra 41
1.3.3 Aparência, olhar e situação 43
1.4 A "CÚTIS" DOS PMS E A "COR" DOS SUSPEITOS
1.5 UMA "PSICOLOGIA DO ENCONTRO"?
1.6 CONCLUSÕES
44
50
53
Anexos 57
A.1 MODALIDADES E NORMAS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO
A.2 MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA
59
67
A.3 GLOSSÁRIO DE TERMOS RELACIONADOS À POLÍCIA MILITAR
DO RIO DE JANEIRO
70
2. Os jovens e a polícia 71
2.1 FREIO DE CAMBURÃO: IDADE, GÉNERO, COR E CLASSE
75
2.2 GEOGRAFIA DA DURA: RELAÇÃO ENTRE LOCAL E TIPO SUSPEITO
78
SILVIA
RAMOS
E LEONARDA
2.3 "ELEMENTO SUSPEITO DE COR PADRÃO"
2.4 "POLÍCIA NÃO TEM COR, TEM FARDA"
MUSUMECI
80
83
2.5 A POLÍCIA DA CLASSE MÉDIA E A POLÍCIA DOS POBRES
(CORRUPÇÃO E VIOLÊNCIA)
85
2.6 APARÊNCIA E ATITUDE: O RANKING DO "TIPO IDEAL" DE SUSPEITO
2.7 OS SUSPEITOS-PADRÃO
2.8 IDEIAS PARA MUDAR A POLÍCIA
2.9 CONCLUSÕES
88
91
97
99
3. Experiências de abordagem e percepções sobre polícia, justiça
e discriminação na cidade do Rio de Janeiro: resultados
do levantamento quantitativo 101
INTRODUÇÃO 103
3.1 EXPERIÊNCIAS DE ABORDAGEM
104
3.1.1 Quem já foi parado(a)/abordado(a) pela polícia
3.1.2 Tipos de abordagem
104
105
3.1.3 Tempo, horário e local
110
3.1.4 Abordagem em veículo particular: suspeito é o carro ou
quem está nele? 111
3.1.5 Averiguação e apreensão de documentos
3.1.6 Revista corporal
112
112
3.1.7 Policiais e viaturas
116
3.1.8 Encaminhamento de ocorrências
117
3.1.9 Violência, corrupção e intimidação
117
3.1.10 Avaliação do tratamento recebido 120
3.1.11 Por que eu? 121
3.1.12 Frequência de abordagens: quem é "freio de camburão"?
3.1.13 Comparação de abordagens 124
3.1.14 Existe abordagem boa? 125
3.2 OPINIÕES GERAIS SOBRE ABORDAGENS E BLITZES NA CIDADE
3.2.1 Abordagens presenciadas em transporte coletivo
3.2.2 Para que servem as blitzes?
127
3.2.3 Quem manda? Quem decide? 129
126
126
122
ELEMENTO
SUSPEITO
3.2.4 Quem a população pensa que a polícia pára mais? 130
3.2.5 As blitzes devem continuar? 132
3.3 OUTRAS EXPERIÊNCIAS COM A POLÍCIA
3.3.1
3.3.2
3.3.3
3.3.4
3.3.5
133
Quais experiências e quem as tem? 133
Situação marcante 138
Pessoas próximas: experiências boas e ruins
Denunciar abusos policiais? 141
Imagens na mídia 141
139
3.4 NEM ÓDIO NEM AMOR: UMA POLÍCIA QUE "PASSA RASPANDO"
3.4.1
3.4.2
3.4.3
3.4.4
3.4.5
Primeiros pensamentos 145
Medo e confiança 146
Notas para as forças de segurança 153
Avaliando a PM do Rio de Janeiro 158
Mais mulheres na PM: uma solução? 161
3.5 PRECONCEITOS NA SOCIEDADE E SUSPEIÇÃO POLICIAL
164
3.5.1 Paraíso da tolerância? Onde? 164
3.5.2 Polícia: espelho da sociedade? 167
3.5.3 Os filtros da suspeita 168
3.6 SEGURANÇA, JUSTIÇA E CIDADANIA 170
3.6.1
3.6.2
3.6.3
3.6.4
3.6.5
Violência contra violência? 170
Ação policial e legalidade 171
O triste destino dos direitos humanos 173
Pena de morte 175
Ação afirmativa: para negros ou para pobres? 177
Anexos 187
A.1 DIVISÃO ESPACIAL DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
A.2 QUESTIONÁRIO DO LEVANTAMENTO AMOSTRAL
CONCLUSÕES E SUGESTÕES
BLITZ PARA QUÊ?
189
191
203
206
FILTROS DA SUSPEITA
209
NEGRO OU AZUL? O TABU DA COR NA PM
214
JUVENTUDE E POLÍCIA: PROFECIAS AUTOCUMPRIDAS
218
GÉNERO E GEOGRAFIA: MÍNIMOS E MÁXIMOS DA SUSPEIÇÃO
220
145
SILVIA
BIBLIOGRAFIA
RAMOS
I
LEONARDA
MUSUMECI
225
TEXTOS DE REFERÊNCIA
227
I. Táticas e termos da luta contra o racismo institucional nos setores de
polícia e de segurança 229
ESBOÇO DAS HISTÓRIAS POLÍTICAS, DAS GEOGRAFIAS URBANAS E DAS RELAÇÕES
INTERNACIONAIS DE "FILTRAMENTO RACIAL" E "CEGUEIRA RACIAL" NOS ESTADOS
UNIDOS E SUAS RELAÇÕES COM O BRASIL
RACISMO INSTITUCIONAL
FILTRAMENTO RACIAL
CEGUEIRA RACIAL
231
233
236
239
NORMAS TECNOPROFISSIONAIS
CULTURA POLÍTICA
242
243
GEOGRAFIA SOCIAL 246
PROCESSOS JUDICIAIS NOS ESTADOS UNIDOS
249
CONQUISTAS DA ACADEMIA E DOS MOVIMENTOS SOCIAIS
INICIATIVAS DA POLÍCIA CONTRA O FILTRAMENTO RACIAL
256
263
ADMINISTRAÇÕES PRESIDENCIAIS DIANTE DO FILTRAMENTO RACIAL
O BRASIL PODE FAZER AS COISAS DE OUTRO MODO, E MELHOR
AS ATUAIS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DO ANTI-RACISMO
268
274
280
II. Antropofagia e racismo: uma crítica ao modelo brasileiro
de relações raciais 283
A ARTE DE COMER GENTE 287
"A CARNE MAIS BARATA DO MERCADO..."
"...É A CARNE NEGRA"
288
302
CONCLUSÃO: ZUMBI OR NOT ZUMBI? THAT IS THE QUESTION
BIBLIOGRAFIA
319
314
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