Apostila de Física 22 – Impulso e Quantidade de Movimento 1.0 Impulso de uma Força Considere uma força constante ‘ ’ atuando num ponto material durante um intervalo de tempo ‘Δt’. O impulso dessa força constante é uma grandeza vetorial: Intensidade: Newton x Segundo (N.s): I – Impulso. – Força. Δt – Variação de tempo. A – Área do gráfico. Direção – Paralelo à Força. Sentido – Igual à Força (a variação de tempo é positiva). 2.0 Quantidade de Movimento Sinônimo – Movimento linear. Considere um corpo de massa ‘m’ com velocidade ‘v’ num determinado referencial. A quantidade de movimento desse corpo é uma grandeza vetorial: Intensidade: Quilograma x Segundo (kg.m/s): Q – Quantidade de movimento. m – Massa. – Velocidade. Direção – Paralelo à velocidade. Sentido – Igual à velocidade (a massa é positiva). 3.0 Teorema do Impulso Considere um corpo de massa ‘m’ submetido a forças constantes e de mesma direção da velocidade. Teorema do impulso: O impulso da força resultante num intervalo de tempo é a variação da quantidade de movimento no mesmo intervalo de tempo. Newton x segundo e quilograma x metro por segundo são equivalentes, sem nomes especiais. 4.0 Conservação da Quantidade de Movimento Considere um sistema de corpos isolados de forças externas: Não atuam forças externas – Pode haver forças internas entre os corpos. Existem ações externas – Resultante nula. Existem ações externas – Desprezíveis. A resultante dessas forças é nula – O impulso da força também é nulo. Princípio da conservação da quantidade de movimento – A quantidade de movimento de um sistema de corpos isolados de forças externas é constante. O princípio de conservação de energia e o princípio da quantidade de movimento são independentes – A quantidade de movimento pode ser constante e a energia mecânica não. Corpos idênticos em colisões elásticas e frontais trocam velocidades – Pêndulo de Newton (Quando a primeira bola se choca, a última se eleva). 5.0 Choques Choque frontal ou unidimensional – Colisão entre 2 corpos que se movem numa mesma reta. Considere 2 corpos isolados de forças externas – Quantidade de movimento se conserva. No momento da colisão, haverá deformações elásticas – Há transformação de energia cinética em energia potencial elástica. Choque perfeitamente elástico: A energia cinética final é igual à energia cinética inicial. Os corpos voltam à forma original quase que instantaneamente. QANTES = QDEPOIS MAV0 = MAVA + MBVB ECANTES = ECDEPOIS MAV0² = MAVA² + MBVB² Choque perfeitamente inelástico: Após a colisão os corpos permanecem unidos. Não há conservação da energia cinética – A energia cinética final é menor que a inicial. Dissipação de energia – Energia térmica. QANTES = QDEPOIS MAV0 = (MA + MB).V ECANTES > ECDEPOIS MAVA² > (MA+MB).V² Choque parcialmente elástico: Situa-se entre perfeitamente elástico e perfeitamente inelástico. Não há conservação da energia cinética – A energia cinética final é menor que a inicial. Dissipação de energia – Energia térmica. Os corpos se separam após o choque. Choque superelásticos – Há ganho de energia a custa de outra forma de energia 6.0 Coeficiente de Restituição Grandeza adimensional. Mede a variação de energia cinética ocorrida num choque. Tipos de Choque Choque Perfeitamente Inelástico Choque Parcialmente Elástico Choque Perfeitamente Elástico Choque Superelástico Coeficiente de Restituição Energia Posição PósColisão e=0 Máxima dissipação Ficam juntos E1 > E2 Constante Q1 = Q2 0<e<1 Dissipação parcial Ficam juntos e depois se separam E1 > E2 Constante Q1 = Q2 Se separam E1 = E2 Constante Q1 = Q2 Se separam E1 < E2 Constante Q1 = Q2 e=1 e>1 Conservação de energia cinética Aumento de energia cinética Energia Quantidade de Cinética Movimento