Projeto de Pesquisa HSPM-SP HSPM-SP Conseqüências da Histerectomia Leiomioma uterino-Metástase mórbida Dra Joselma Lira Alves Dra Maisa L. H. de Mello Prof. Dr Romeu Carillo Jr Associação Brasileira de Reciclagem e Assistência em Homeopatia (ABRAH) do Hospital Servidor Público Municipal de São Paulo Introdução Leiomioma uterino Sinonímia Fibroma Mioma Neoplasia benigna de células lisas do miométrio Tumor sólido mais freqüente do trato genital feminino Etiopatogenia “Células miometriais somáticas sofrem perda da regulação do crescimento, originando um grupo de células monoclonais que irá compor o nódulo leiomiomatoso” Etiopatogenia do Leiomioma Miométrio normal Células miometriais lisas Hormônios esteróides Fatores do crescimento Mutações somáticas Citocinas Miométrio miomatoso Matrix extracelular Colágeno Proteoglicanos Fibronectina Epidemiologia Idade Raça Historia familiar Paridade Infertilidade Índice de massa corporal Anticoncepção Infecções ginecológicas Doenças crônicas associadas Quadro clínico Assintomático Sintomático Irregularidade menstrual Tumor pélvico Dor pélvica Infertilidade Clínicos locais e gerais Diagnóstico Anamnese Exame físico Diagnóstico laboratorial Diagnóstico por imagem - Ultra-sonografia pélvica - RNMP - HUSG - HSG - Histeroscopia Tratamentos Medicamentoso Cirúrgico Expectante Tratamentos medicamentosos Antiinflamatórios não hormonais Progestágenos Danazol Análogos do GnRH Moduladores Seletivos dos Receptores de Estrógenos (SERMS) Anti-progestágenos Outros Tratamentos cirúrgicos Histerectomia abdominal e vaginal Histerectomia laparoscópica Miomectomia e Miometrectomia Embolização das artérias uterinas Indicações para o tratamento cirúrgico Crescimento rápido do mioma Sangramento uterino anormal Controle clínico insatisfatório Infertilidade Dor pélvica crônica Dismenorréia Crescimento do mioma após a menopausa Degeneração ou torção do leiomioma Histerectomia Importância 200 000 histerectomia/ano no Brasil Custos financeiros e sociais Campanhas educativas pela sociedade civil Consequências Perda da capacidade reprodutiva Afastamento do trabalho Complicações imediatas e tardias Sintomas de falência ovariana Disfunção sexual Disfunção urinária Aspectos emocionais Referencial teórico Conceito de doença É a instabilidade do Processo Vital, que pode resultar em sua adaptação, deterioração ou aniquilamento, com influência sobre todos os padrões de organização do indivíduo. Prof Romeu Carillo Jr Diátese sicótica-Características Tríade Secreções mucopurulentas subagudas ou crônicas Proliferações celulares anormais Hidrogenismo Imunologia Classificação de Gell e Coombs, hipersenssibilidade tipo III Deficiência de IgA Fase Astênica da Sicose-Fibroma Se instala no início do processo fibrótico Produção de fibrina pelas fibras colágenas Diminuição de substância fundamental Supressão e Metástase mórbida Medicamentos alopáticos Radiações Cirurgias Traumas psíquicos Metástase mórbida “ Se o médico atua localmente e suprime uma manifestação patológica.... a natureza então reage despertando o mal interno” Samuel Hahnemann Prof. Carillo Jr: “A supressão do distúrbio da saúde por uma causa extrínseca ( histerectomia), acarreta exacerbação da instabilidade do Processo Vital, que evolui na sua causa intrínseca,crônica e predominante (Diátese ), determinando “metástase mórbida”. Observação clínica Observação clínica Histerectomia Tireoide --------------------------------- Pesquisas bibliográficas Carcinoma de ovário após histerectomia. J bras Ginec, São Paulo, 95(10): p. 481-483, 1985. Aumento do risco de câncer de Tireóide em mulheres com histerectomia.Am J Obstet Gynecol 2003: 188: 45-8 HSPM-SP Material Ambulatório de Ginecologia do HSPM-SP Estudo retrospectivo de 1999-2005 Material até a presente data: Nomes de pacientes e números dos respectivos prontuários (Resultado parcial) 700 pacientes histerectomizadas 150 pacientes submetidas a tratamento medicamentoso alopático e conduta expectante Ficha clínica Pacientes Sicóticas com Leiomioma Uterino Nº Prontuário (L.U.) 1.Identificação da paciente D.Nasc. Nome I Endereço Prof I Cor I Fone 2. Antecedentes Pessoais 2.1Cronobiopatografia Sicótica 2.1.1 Patologias Congênitas_________________________ Ficha Clínica 2.1.2 Rinofaringites________________________________ 2.1.3 Broncopneumonias____________________________ 2.1.4 Sinusites____________________________________ 2.1.5 Afeccões genitourinárias________________________ 2.1.6 Afecções mamárias____________________________ 2.1.7 Afecções tiroidianas____________________________ 2.1.8 Afecções ovarianas____________________________ 2.1.9 Outras______________________________________ Ficha Clínica 2.2 Antecedentes obstétrico Gesta____ 3. Para_____ Aborto______ Antecedentes familiares 3.1 Materno__________________________________ ________________________________________________ 3.2 Paterno___________________________________ ________________________________________________ 4. Leiomioma uterino (L.U.) 4.1 Idade do diagnóstico __________________________ 4.2 Patologia(s) anterior(es)______________________ ________________________________________________ ________________________________________________ Ficha clínica-Leiomioma uterino 5. Tratamentos 5.1 Tratamento medicamentoso alopático 5.1.1 Patologia(s) posterior(es) ao L.U._______________ ______________________________________________ __________________________________________________ 5.1.2 Medicamentos utilizados________________________ __________________________________________________ __________________________________________________ 5.2 Histerectomia 5.2.1 Idade que a cirurgia foi realizada________________ 5.2.2 Patologia(s) após a cirurgia___________________ ______________________________________________ __________________________________________________ Ficha clínica-Leiomioma uterino 5.3 Conduta expectante Patologia(s) após o diagnóstico L.U. ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ 6. Observação ______________________________________________ ______________________________________________ ______________________________________________ Leiomioma Uterino – Tratamentos realizados Alopático, só medicamentoso Alopático medicamentoso e homeopático Alopático medicamentoso e cirúrgico Alopático medicamentoso, homeopático e cirúrgico Homeopático Homeopático e cirúrgico Cirúrgico Outros (______________________________) Conduta expectante Material Três grupos: Histerectomizadas Não histerectomizadas e submetidas a tratamento alopático medicamentoso Não histerectomizadas com conduta expectante Métodos Avaliar a evolução de cada grupo Comparar os resultados entre si Aplicar teste estatístico para verificação de significância Estudo comparativo-Objetivo Patologias anteriores Leiomioma Uterino Tratamento medicamentoso Histerectomia Patologias posteriores Expectante Hipóteses Estaria a intervenção cirúrgica (histerectomia) em mulheres portadoras de L.U., realmente aumentando a incidência de cistos, tumores benignos e/ou malígnos em outros órgãos? Estaria a intervenção cirúrgica (histerectomia) causando supressão da Sicose de baixa potencialidade maligna, e determinando evolução para patologias Sicóticas de maior potencialidade de malignidade em outros órgãos (Metástase mórbida)? Hipóteses Seriam neoplasias pré-existentes que não foram diagnosticadas em sua fase inicial? Seria o desenvolvimento da neoplasia maligna decorrente de interferências extrínsecas não cirúrgicas, num processo evolutivo da instabilidade dos sistemas, com predominância da instabilidade intrínseca Sicótica? Considerações finais Cumprimento do cronograma Execução do experimento-Coleta de dados Setembro de 2006- Fevereiro de 2007 Análise dos dados Março de 2007- Abril de 2007 Redação final do estudo Março de 2007- maio de 2007 Redação de artigo Junho de 2007-julho de 2007