Hilton, Quando entrei no PET, não existia qualquer organização relacionada aos alunos PET do curso de farmácia, não existir sequer uma listagem a ser repassada visto que o professor anterior não realizava acompanhamento e/ ou qualquer atividade. Ao mesmo tempo, o grupo que fiquei responsável foi criado, sendo todos os preceptores e alunos novos. Assim, não tenho muitas informações a serem repassadas destes aproximadamente 7 meses que estou no PET. Projetos em andamento: TÍTULO: PERFIL DE SAÚDE DOS ADOLESCENTES MORADORES DA COMUNIDADE MANGUEIRA II. Preceptor: Fabyola Souza Bezerra de Lima Monitores: Débora Wanderley Bezerra e Silva, Iury Cargeone de Arruda Siqueira, Maria Malciana Ferreira Farias, Ohane Caroline Pereira Alves da Cruz Tutor: Leila Bastos Leal Local: Unidade de Saúde da Família Bongi Boa Idéia - Distrito V. Objetivo Geral: Através de uma perspectiva interdisciplinar, adotando a faixa etária definida como adolescência pelo ECA, o objetivo deste trabalho é traçar o perfil de saúde dos adolescentes moradores da comunidade da Mangueira II, para ser utilizado como um referencial básico na implantação de medidas educativas, a fim de garantir a melhoria e a otimização da saúde desses adolescentes. Objetivos Específicos: -Avaliar o grau de informação dos adolescentes moradores da comunidade da Mangueira II, a respeito das doenças sexualmente transmissíveis, dos métodos contraceptivos e dos efeitos das drogas não só na saúde como na vida social. -Propor soluções para os principais problemas que impedem o acesso dos adolescentes na unidade de saúde da família da Mangueira II. TÍTULO: ESTUDO DOS FATORES ASSOCIADOS AO RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS DE UMA COMUNIDADE NA CIDADE DE RECIFE. Preceptor: Keila Tavares Monitores: Aline de Oliveira Rocha, Ana Célia Azevedo de Siqueira, Kaliandra Meneses Carvalho, Lidiane Gonçalves do Nascimento Tutor: Leila Bastos Leal Local: Unidade de Saúde da Família de Mangueira II- Distrito V Objetivo Geral O objetivo deste projeto é conhecer os principais fatores causais de quedas, a fim de orientar intervenções que ajudarão a população idosa a reduzir os riscos de quedas. A pesquisa será realizada na comunidade do Bongi, na cidade do Recife – Pernambuco, onde existe uma grande faixa de idosos vivendo em condições precárias, com o intuito de investigar a história da queda relatada pelo os idosos, identificando fatores possivelmente relacionados, assim como local de ocorrência, causas e conseqüências. Objetivos Específicos -Identificar os principais fatores de risco extrínsecos para queda tanto na residência quanto no ambiente externo à casa do idoso; -Fazer uma correlação entre o risco de queda e os fatores intrínsecos (tais como tipos de fármacos administrados, alterações fisiológicas e patologias específicas); - Propor soluções viáveis para minimizar o risco de queda em idosos correlacionando com a condição sócio-econômica; -Calcular a taxa de prevalência de quedas na população idosa na comunidade. TÍTULO: ESTUDO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS HIPERTENSOS CADASTRADOS NA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA BONGI BOA IDÉIA / RECIFE-PE. Preceptor: Kildery Eduardo Tenório Ferreira Monitores: André Amilcar Fonseca Pereira Junior, Alamisne Gomes da silva, Anne Evely, Juliana Pina Zózimo, Natália Freire Tutor: Leila Bastos Leal Local: Unidade de Saúde da Família Bongi Boa Idéia - Distrito V. Objetivo Geral: Avaliar a qualidade de vida dos idosos hipertensos cadastrados na Unidade de Saúde da Família Bongi Boa Idéia. Objetivos Específicos: -Traçar o perfil sócio-cultural dos idosos hipertensos do Bongi Boa Idéia; -Analisar os fatores de risco para HAS nessa população; -Analisar a percepção que os idosos hipertensos têm da sua doença; -Conhecer os principais aspectos da história clínica dos usuários; -Associar todos esses dados, observando sua correlação estatística; -Encontrar diretrizes que levem a uma melhoria de vida e diminuição de problemas de hipertensão arterial. -Tomar medidas educativas orientando sobre o uso de medicamentos, fatores de risco, controle na alimentação, a fim de garantir melhorias e otimização da saúde desta população em estudo. PERFIL SÓCIO-DEMOGRÁFICO E CLÍNICO DOS IDOSOS DA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA MANGUEIRA II. Preceptor: Mônica Moreira Dias da Cruz Monitores:Bruna Fernanda Alves de Oliveira, Dionísio Henrique Amaral da Silva, Rafaela Guimarães de Andrade, Sarah Carolina Teixeira de Almeida Tutor: Leila Bastos Leal Local: Unidade de Saúde da Família de Mangueira II- Distrito V Objetivo Geral: Conhecer o perfil sócio-demográfico e clínico de idosos atendidos na Unidade de Saúde da Família Mangueira II, pertencente ao Distrito Sanitário V do município de Recife, no período de 2010 a 2012, fornecendo subsídios para o planejamento das ações de saúde da Unidade. Objetivos Específicos: -Caracterizar o perfil sócio-demográfico e clínico dos idosos da USF Mangueira II; -Determinar o estado nutricional e caracterizar o perfil alimentar, tensional e glicídico dos idosos da USF Mangueira II; -Verificar a prevalência de sedentarismo nos idosos da USF Mangueira II; -Verificar a capacidade para as atividades de vida diária (AVD) e atividades instrumentais de vida (AIVD) dos idosos da USF Mangueira II; -Estimar a necessidade e o uso de prótese nos idosos da USF Mangueira II; -Caracterizar a condição de saúde bucal e a autopercepção em relação à saúde bucal nos idosos da USF Mangueira II; -Descrever a prevalência de perda dentária nos idosos da USF Mangueira II; Títulos: Os aspectos físicos e psicossociais que interferem na saúde e no trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde da Unidade de Saúde da Família Bongi Boa Idéia na cidade do Recife – PE. Preceptor:Isabel Araújo de Souza Wanderley Fernandes Lima Monitores: Priscylla Girllene Alves Da Silva, Shirleidy Mirelle da Costa Freitas, Silvana Silva do Nascimento, Roberta Gomes Ferreira Ribeiro Tutor: Leila Bastos Leal Local: Unidade de Saúde da Família Bongi Boa Idéia - Distrito V. Objetivo Geral: Analisar o adoecimento dos profissionais da Atenção Básica de Saúde (Agentes Comunitários de Saúde) que fazem parte da equipe da USF Bongi Boa Idéia, em decorrência das condições de trabalho a que estes estão submetidos ao exercerem sua profissão no mesmo local em que habitam, avaliando os riscos bio-psico-sociais. Objetivos Específicos: -Avaliar os riscos que esses profissionais estão correndo como, físico, químico, biossanitário, ergonômico, psicológico, de segurança, social e ambiental ao exercerem seu trabalho na comunidade assistida. -Avaliar a forma como o trabalho está organizado e como isso pode está se tornando a causa do sofrimento psíquico desse trabalhador; -Identificar as consequências negativas do envolvimento emocional excessivo destes profissionais nas questões da família assistida; 0Avaliar o não reconhecimento social do papel profissional do ACS como participante da equipe de promoção de saúde pelos outros profissionais desta equipe diante dos usuários do serviço de saúde. Atividades realizadas com os alunos do curso de Farmácia: Os encontros com os alunos de farmácia estão acontecendo uma vez ao mês. Inicialmente são discutidos em conjunto os problemas relacionados à rotina nas USF, bem como a resolução dos mesmos. Uma seqüência de palestras está agendada, com profissionais da área farmacêutica, como forma de melhor discutir suas atividades na atenção básica. O curso de farmácia da UFPE, na sua estrutura curricular antiga, apresenta uma deficiência relacionada à saúde pública como um todo, incluindo assistência farmacêutica e SUS. Dessa forma, sentimos a necessidade da realização de algumas palestras para os alunos que desejavam se inscrever no PET, como uma forma de orientá-los em relação à atenção básica, entre elas: “Como funciona a Unidade de Saúde da Família e quais os profissionais de saúde que a compõe?” “O que é o PET e qual a sua importância para a comunidade?” “Sistema Único de Saúde: Do início aos dias atuais” Na atividade citada anteriormente, foi incluída uma palestra sobre o PET, considerando que a desistência dos monitores do PET que é relativamente alta, se deve, em parte, ao ingresso o mesmo sem conhecer de fato o tipo de atividade a ser realizada. Trabalho enviado para revista na área de Farmácia: Pharmacia Brasileira EXPERIÊNCIA NO PET-SAÚDE: VISÃO DO TUTOR, PRECEPTOR E MONITOR OUTROS COMENTÁRIOS A estrutura por vezes precária de cada USF,é fator de relevância em todas as discussões. As farmácias destas unidades, por exemplo, existem em “local” designado para ser a farmácia, que pode ser em um pequeno quarto, embaixo de uma escada, entre outros, não existindo, na maioria das vezes controle algum com relação aos parâmetros necessários de armazenagem do medicamento, de forma a garantir sua estabilidade. As fichas de prateleira em muitos casos não são preenchidas e os livros de dispensação de medicamentos utilizados para preparação dos mapas, incompletos. E, de outra parte, sem a presença de farmacêuticos nestes locais. Como parte do programa HIPERDIA, por exemplo, que faz parte da atenção básica, estes medicamentos são entregues na maioria das vezes por qualquer tipo de funcionário, sem a devida assistência. Considerando que se trata de duas doenças crônicas, além da adesão ao tratamento, a adoção de estilo de vida mais saudável é essencial. Neste mesmo sentido, levando em consideração que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil, sendo o diabetes mellitus e a hipertensão importantes fatores de risco, e sabendo também que vários estudos revelam que 60% destes pacientes interrompem seus tratamentos assim que se sentem melhores ou devido ao efeitos colaterais, a informação prestada a este paciente no momento da dispensação do medicamento (assistência farmacêutica) bem como o necessário acompanhamento (acompanhamento farmacoterapêutico), são fundamentais, demonstrando assim uma importante fragilidade do sistema. Na cidade do Recife, por exemplo, existe o Programa de Farmácias da Família (PFF), onde foram criadas farmácias centrais, e desativados os pontos de dispensação mais próximos ( até 2 Km), em um total de 14 dos 147 que existiam na cidade. Assim, o PFF segue o princípio da territorialização, mas, congregando um universo mais amplo de usuários, em tordo de 30 a 40mil habitantes para cada, atendendo de 500 a mil prescrições/ dia. A diferença é que, nestes locais, existem farmacêuticos atuando na orientação dos pacientes no momento da dispensação. Neste sentindo, estamos discutindo alternativas para exercício da assistência farmacêutica através do PET.