12.º A e B. 16-2-2012 a 24-3-2012. Aulas 55 a 59

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ESCOLA SECUNDÁRIA DO MONTE DE CAPARICA
PLANO DE AULA DE 12. ANO - FÍSICA
ANO LECTIVO 2011/2012
DISCIPLINA DE FÍSICA
Turma
12. A/B
CONTEÚDOS
leccionar
COMPETÊNCIAS
Data. Aula
16/2/2012
24/3/2012.
Aulas 55 a 59
a
a
Hora
90 min e 135 min
(ver abaixo os
sumários)
Sala
Professor(a)
Margarida João
Unidade Temática / Domínio: UNIDADE II − ELECTRICIDADE E MAGNETISMO
1. Campo e potencial eléctrico
1.1- Lei de Coulomb e campo eléctrico
(Semelhança das leis de Coulomb e da gravitação de Newton)
- Campo eléctrico
- Condutor em equilíbrio electrostático
- Campo eléctrico no interior e à superfície de um condutor em equilíbrio
electrostático.
- Poder das pontas
1.2- Energia e potencial eléctrico
- Energia no campo eléctrico
- Potencial eléctrico
- Superfícies equipotenciais
Trabalho laboratorial: T.L. 2.1. – Campo eléctrico e superfícies equipotenciais.
Objectivos de aprendizagem. Competências específicas/essenciais.
Do programa:
Pré-requisitos, identificados nas orientações curriculares de anos anteriores em
Ciências Físico-Naturais e Física e Química A (10. e 11. anos):
• Noção de campo e linhas de campos de forças
• Forças entre cargas
1.1- Interacção electrostática e campo eléctrico
Objectivos (O aluno deverá ser capaz de):
• Definir campo eléctrico a partir da força de Coulomb e da carga eléctrica e indicar a
respectiva unidade SI.
• Interpretar e aplicar a expressão do campo eléctrico criado por uma carga pontual.
• Representar graficamente o módulo do campo eléctrico num ponto, criado por uma
carga pontual, em função da distância à carga.
• Reconhecer que o campo eléctrico num ponto resulta da contribuição das várias
cargas presentes.
• Determinar o campo eléctrico resultante da contribuição de várias cargas pontuais.
• Identificar um campo eléctrico uniforme.
• Indicar como se pode produzir experimentalmente um campo eléctrico uniforme.
• Prever o comportamento de um dipolo eléctrico num campo eléctrico uniforme.
• Descrever e interpretar a experiência de Millikan.
• Associar equilíbrio electrostático à ausência de movimentos orientados de cargas.
• Caracterizar a distribuição de cargas num condutor em equilíbrio electrostático.
• Caracterizar o campo eléctrico no interior e na superfície exterior de um condutor
carregado em equilíbrio electrostático.
• Associar um campo eléctrico mais intenso à superfície de um condutor em equilíbrio
electrostático a uma maior distribuição de carga por unidade de área.
• Explicar o “efeito das pontas”.
1.2- Energia e potencial eléctrico
Objectivos (O aluno deverá ser capaz de):
• Reconhecer que as forças eléctricas são conservativas.
• Reconhecer que o potencial é uma função escalar que permite caracterizar os campos
vectoriais conservativos em cada ponto.
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Campo elétrico e superfícies equipotenciais
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• Indicar e aplicar a expressão da energia potencial electrostática de duas cargas
pontuais.
• Definir e aplicar a expressão do potencial eléctrico criado por uma carga pontual.
• Reconhecer que o potencial eléctrico num ponto resulta da contribuição das várias
cargas presentes.
• Determinar o potencial eléctrico resultante da contribuição de várias cargas pontuais.
• Relacionar o trabalho realizado por forças do campo entre dois pontos quaisquer com
a diferença de potencial entre esses pontos.
• Definir superfícies equipotenciais e caracterizar a direcção e o sentido do campo
relativamente a essas superfícies.
• Reconhecer que as superfícies equipotenciais fornecem a mesma informação que as
linhas de campo quanto à caracterização do campo numa certa região do espaço.
• Relacionar o campo eléctrico e o potencial eléctrico, no caso do campo uniforme.
• Descrever movimentos de cargas eléctricas num campo eléctrico uniforme.
Trabalho laboratorial: T.L. 2.1. – Campo eléctrico e superfícies equipotenciais.
- Identificar o tipo de campo eléctrico criado por duas placas planas e paralelas.
- Identificar o sentido das linhas de campo.
- Medir o potencial num ponto.
- Investigar a forma das superfícies equipotenciais.
- Relacionar o sentido do campo com o sentido da variação do potencial.
- Verificar se a diferença de potencial entre duas superfícies equipotenciais é ou não
independente da placa de referência utilizada para a medir.
- Calcular o módulo do campo eléctrico criado entre as duas placas planas e paralelas.
MATERIAIS
/Recursos
educativos
Competências Transversais: Relacionamento interpessoal e de grupo; Métodos de
trabalho e de estudo; Tratamento de informação; Comunicação; Estratégias cognitivas.
- Computador, projector. Power-point, filmes, simuladores.
- Manual: Ventura, G.; Fiolhais, M.; Fiolhais, C.; Paixão, J. (2011). “12 F”. Física 12. ano.
Lisboa: Texto editores. Pg. 187 - 204.
- Maciel, N.; Villate, Jaime; Azevedo, C.; Barbosa, F.; Marques, M. (2009). Eu e a Física 12.
Caderno de laboratório + Guia do professor. Física 12.º ano. Porto Editora
- Caderno; Caneta e lápis.
SUMÁRIOS
MATERIAL:
Ver abaixo (explicação da actividade laboratorial)
Lição n. 55- 16/2/2012: 5.ª F, das 10:10-12:40h= 135 min (90+ 45). Últimos 45
min.: Campo eléctrico. Linhas de campo eléctrico.
Lição n. 56- 17/2/2012: 6.ª F, das 10:10-11:40h= 90 min: Experiência de Milikan.
Condutor em equilíbrio electrostático. Campo elétrico no interior e exterior de um
condutor em equilíbrio electrostático. Gerador de Van de Graaff, Gaiola de Faraday.
Poder das pontas. Resolução de exercícios. Campo e potencial eléctrico (energia
potencial eléctrica, potencial eléctrico).
Lição n. 57- 23/2/2012: 5.ª F= 135 min (90+45): Continuação: Campo e potencial
eléctrico (potencial eléctrico). Resolução de exercícios. Superfícies equipotenciais.
Campo eléctrico uniforme. Questões pré-laboratoriais.
Lição n. 58- 24/2/2012: 6.ª F= 90 min.: Trabalho laboratorial: T.L. 2.1. – Campo
eléctrico e superfícies equipotenciais. Campo elétrico uniforme.
Lição n. 59- 29/2/2012: 4.ª F, das 10:10-11:40h= 90 min.: Questões póslaboratoriais.
OBERVAÇÕES ACERCA DO FUNCIONAMENTO DA AULA
___/___/______
O(A) PROFESSOR(A) _________________________
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Campo elétrico e superfícies equipotenciais
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO/GUIÃO:
Estratégias/actividades (processos operacionais):
Esta unidade inicia-se com as interacções entre cargas eléctricas (Lei de Coulomb). O conceito das interacções
gravíticas é útil para explicar fenómenos eléctricos.

Cerca de 15 min: Significado de campo elétrico.
Ponto de partida:
Fg  G
Mm
Fe  K
r2
Qq
r2
 Através do diálogo, tentar que os alunos indiquem as semelhanças e diferenças entre a lei de Coulomb e a lei
da gravitação universal de Newton. Perguntar a um aluno de cada vez, de forma a “construírem” o quadro:
Diferenças
Tem origem na massa
Força gravítica
Não depende do meio
É sempre atrativa
Tem origem na carga
Força elétrica

Depende da
permitividade do meio
Pode ser atractiva ou
repulsiva
Semelhanças
Varia inversamente
com o quadrado da
distância entre as
massas
É proporcional às
massas
Varia inversamente
com o quadrado da
distância entre as
cargas
É proporcional ao
módulo das cargas
Comparar com o campo gravítico: Este foi definido num ponto, dividindo a força gravítica pela massa que
colocamos nesse ponto. Também definimos campo eléctrico num ponto, dividindo a força elétrica que se
exerce sobre uma carga q colocada nesse ponto por essa carga.
As cargas eléctricas criam campos eléctricos cuja forma está relacionada com o valor dessas cargas e com a sua
distribuição espacial.
Campo elétrico
O campo elétrico, E , num ponto, é, por definição, a força eléctrica que actua por unidade de carga de prova
positiva, colocada nesse ponto, à distância r da carga criadora, Qc .
G 
F
m
E 
G
q (+)E
m
M
Fg
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Fe
q
Q (-)
Fe
Campo elétrico e superfícies equipotenciais
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E
Fe
Fe
q (+)
E
Q (+)
q (-)
q (+)
Q (-)
q (-)
Partindo da fórmula de campo eléctrico (associar à de campo gravítico) e da força (lei de Coulomb), chegar à
fórmula de campo eléctrico, criado por carga Q.

Força eléctrica:
Fe  K
Qq
r2
Unidade S.I.
joule por coulomb (J C-1) ou volt (V)
O campo gravítico foi definido num ponto, dividindo a força gravítica pela massa que colocamos nesse ponto, G 
F
m
, também definimos campo eléctrico num ponto, dividindo a força eléctrica que se exerce sobre uma carga q
colocada nesse ponto, por essa carga: E 
Fe
q
Particularizando para a interacção entre duas cargas pontuais Q e q; a carga Q exerce, sobre a carga q, uma força
descrita pela Lei de Coulomb:
Fe  K
Qq
r2
er
onde er , é o vector unitário que aponta da carga Q para a carga q.
Qual o Campo eléctrico criado por Q? Aplicando a definição de campo eléctrico, E 
da força eléctrica Fe  K
F
E  e 
q
K
Qq
r2
Fe
q
e substituindo a expressão
, obtemos o campo criado num ponto onde está uma carga q.
Qq
r 2 e  kQq e  E  k Q e
r
r
r
q
r 2q
r2
Unidade S.I.
newtons por coulomb (N C-1)
Veremos adiante que o volt por metro (V m-1) é uma unidade S.I. equivalente
Esta expressão permite concluir que, quando a carga Q é positiva, E aponta na direcção e sentido de er , ou seja, da
carga para o ponto onde se calcula o campo. Quando a carga Q é negativa, E aponta em sentido contrário.
O campo não depende da carga q mas sim da carga Q que cria o campo.
E k
Q
r2
O módulo do campo eléctrico criado pela carga Q, varia com o inverso do quadrado da distância
(tal como o campo gravítico).
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Campo elétrico e superfícies equipotenciais
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
Vectores e Linhas de campo eléctrico:
O campo eléctrico, tal como o campo gravítico ou o campo magnético, pode ser representado por linhas de campo.
Estas são tangentes ao campo eléctrico, e indicam a direcção e o sentido do campo.
Os vectores campo eléctrico e as linhas de campo eléctrico, divergem da carga (Q) que cria o campo, se esta é
positiva, e convergem para a carga, se esta é negativa.
Pág. 188 do manual (fig. 23):
- vectores e linhas de campo eléctrico (carga positiva e negativa).

Princípio da sobreposição do campo eléctrico:
O campo eléctrico criado por várias cargas pontuais (Q1, Q2, …) é a soma vectorial dos campos criados pelas cargas
individuais.
E  E1  E2  ...
Enviar um aluno ao quadro para fazer o exercício.
O campo criado pelas cargas Q1, Q2 e Q3 no ponto P é a soma vectorial dos campos E1 , E2 e E3 .
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Campo elétrico e superfícies equipotenciais
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Ex.:
E  E1  E2
E1  k
E k
Q1
r12
Q1
r12
; E2  k
k
Q2
r22
Q2
r22
Q
Q
E  k  12  22
r
r2
 1

 ex


Pág. 189 (Fig. 25)
Trabalho para casa: Fazer os exercícios da pág. 188 e pág. 283. Exercícios n.: 13, 14, 15, 16, 17 e 19.
Subdividir as aulas (?)
Aulas em co-ensino:
- Fazer a experiência da deteção de campo elétrico – visualização das linhas de campo elétrico (com sêmola de
trigo). Material: caixa de petri, retroprojector, óleo, sêmola de trigo, fonte de alimentação eléctrica (0 – 6 kV).
Utilizar 3 kV= 3000 V.
Pág. 189 (fig. 26)
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Campo elétrico e superfícies equipotenciais
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
Dipolo eléctrico
 Através do diálogo, e com base em vários recursos didácticos (powerpoint?, imagens, manual e materiais,
filmes), fazer revisões da aula anterior.
- Mostrar Powerpoint: campo eléctrico, linhas e soma de vectores… até campo eléctrico uniforme.
Tal como para a interacção gravítica, também é útil interpretar a força eléctrica recorrendo ao conceito de campo.
Quando colocamos 2 cargas próximas uma da outra, verificamos que exercem forças à distância, uma sobre a outra.
A situação é semelhante à do campo gravítico criado por um corpo sobre outro.
- Mostrar um filme sobre o campo eléctrico (espanhol): Soma de vectores. Linhas de campo eléctrico e superfícies
equipotenciais.
- Mostrar um pequeno filme da experiência de Milikan (e ver o exercício resolvido da pág. 192 do manual).
Condutor em equilíbrio electrostático e gaiola de Faraday.
Levar um fio de antena (coaxial) descarnado, observando-se a “rede” de fio exterior que faz de “gaiola” de Faraday.
Dar o exemplo dos veículos numa tempestade (é mais seguro estar no carro, pois funciona como uma “gaiola de
Faraday”, em relação aos raios).
Poder das pontas (relembrar experiência). Pára-raios.
Ver pequeno filme do cabelo dos “miúdos” no gerador de Van de Graaff. Relacionar condutor em equilíbrio
electrostático e o poder das pontas. Perguntar se o gerador de Van de Graaff não fosse redondo o que aconteceria.
Indicações metodológicas: (do programa).
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Campo elétrico e superfícies equipotenciais
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Recordar, do 11º ano, que o campo eléctrico se manifesta pela sua acção sobre cargas eléctricas, o qual pode
ser criado por cargas eléctricas e representado por linhas de campo.
Relembrar a interacção entre corpos carregados e apresentar a Lei de Coulomb. Evidenciar que as
interacções electrostática e gravítica apresentam dependências espaciais iguais. (Este facto levou os físicos a
pensar que as forças pudessem ter origem semelhante, o que fez nascer a ideia de unificação.
Muitos físicos acreditam, de facto, que todas as forças da Natureza podem ser unificadas. A propósito de unificação,
deve recordar-se do 11º ano que Maxwell unificou a electricidade e o magnetismo, que Newton unificou a mecânica
celeste com a mecânica na Terra e que Einstein procurou, embora sem êxito, unificar a gravitação com o
electromagnetismo. A busca dessa unificação continua, faltando, curiosamente, unificar as duas forças que
apresentam dependências espaciais semelhantes!)
Os alunos já trazem do 11º ano o conceito de campo eléctrico, o qual é agora formalizado. Discutir a
dependência com a distância r do campo produzido por uma carga pontual e só depois enunciar o princípio
de sobreposição em electrostática que é necessário para abordar situações mais gerais de distribuições de
carga. Neste caso as linhas de campo podem ser obtidas por simulações computacionais.
Recordar também do 11º ano a noção de campo uniforme e descrever e interpretar a experiência de
Millikan, o que pode ser feito recorrendo a simulações computacionais (há uma dessas simulações no
“Softciências”). Realçar, a propósito da experiência de Millikan, a quantização da carga eléctrica (esta
referência deve ser reforçada na Unidade III).
Indicar que nos condutores (metais) alguns dos electrões estão debilmente ligados aos núcleos atómicos e
podem movimentar-se com alguma facilidade no interior do sólido − são os electrões de condução ou
electrões livres. Com base nesta ideia, explorar o conceito de condutor em equilíbrio electrostático e
caracterizar o campo eléctrico nestes condutores. Explorar situações do quotidiano relacionadas com
condutores em equilíbrio electrostático.
Utilizar um powerpoint para resumir e fazer revisão do tema da aula anterior (?):
TODA A REGIÃO DO ESPAÇO NA QUAL UMA CERTA INFLUÊNCIA SE FAZ SENTIR:
UMA PARTÍCULA COLOCADA EM QUALQUER PONTO DESSA REGIÃO SOFRE A ACÇÃO DE UMA FORÇA BEM
DEFINIDA.
Um campo eléctrico faz-se sentir em qualquer região onde um corpo carregado experimenta uma força eléctrica
•
E
Fe
q
é a intensidade da força eléctrica que actua sobre a unidade de carga eléctrica positiva (carga de prova) colocada
nesse ponto.
A intensidade do CAMPO ELÉCTRICO depende:
 da distância da carga geradora de campo eléctrico
 da intensidade da carga geradora do campo eléctrico
A unidade S.I. é V m-1 ou o seu equivalente N C-1
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Campo elétrico e superfícies equipotenciais
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Uma partícula carregada, colocada na região de um campo eléctrico, fica sujeita a uma força que aponta na direcção e …
 … sentido do campo se a carga for positiva.
E
Fe
q
q 1

 E  Fe
 …no sentido contrário se a carga for negativa.
E
Fe
q
q 1

 E   Fe
•
Tem a direcção da recta que une a carga geradora do campo e a carga de prova
(= à direcção da força que actua na carga de prova)
•
igual ao da força eléctrica que se exerce na carga de prova.

aponta para a carga geradora do campo se esta for negativa,
 e no sentido contrário se for positiva
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Campo elétrico e superfícies equipotenciais
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VECTOR CAMPO ELÉCTRICO É A SOMA VECTORIAL DE CADA UM DOS CAMPOS CRIADOS INDIVIDUALMENTE
POR CADA CARGA
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Campo elétrico e superfícies equipotenciais
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1.2- Energia e potencial eléctrico
Indicações metodológicas:
Apresentada na unidade I a energia potencial gravítica, apresenta-se, por analogia, a energia potencial electrostática. Realçar
que a energia potencial electrostática, que apenas deverá ser apresentada para duas cargas pontuais, pode ser positiva
ou negativa (fazendo a escolha habitual do zero da energia), correspondendo às situações de repulsão ou de atracção entre
as cargas. Este caso é distinto do que se encontrou no caso da interacção gravítica, em que a energia é sempre negativa
(fazendo a escolha habitual do zero da energia).
 Lição n.º 57- 23/2/2012: 5.ª F, das 10:10-12:40h = 135 min (90+45)
Sumário: Continuação da aula anterior: Campo e potencial eléctrico (potencial eléctrico). Resolução de exercícios.
Superfícies equipotenciais. Campo eléctrico uniforme. Questões pré-laboratoriais.
Ponto de partida:
Cerca de 10 min:

Potencial elétrico
Relembrando a noção de potencial elétrico: a energia potencial eléctrica ( Ep ), associada a uma partícula de carga q
num campo elétrico, por unidade de carga. Ou seja, o potencial elétrico (V), no ponto onde se localiza essa carga.
V 
Ep
q
Unidade S.I.
joule por coulomb (J C-1) ou volt (V)
O potencial num ponto associado ao campo produzido por uma carga pontual, Q, deduz-se a partir da definição de
potencial, V 
V 
Ep
q

k
Ep
q
, e da expressão da energia potencial eléctrica Ep  k
Qq
, obtendo-se:
r
Qq
r  kQq  k Q  V  k Q , sendo r a distância do ponto à carga Q que cria o campo.
q
rq
r
r
Ou seja, o potencial não depende da carga q mas sim da carga Q que cria o campo.
Consoante o sinal desta carga, o potencial pode ser positivo ou negativo.
O potencial elétrico é uma grandeza escalar relacionada com o campo elétrico, que é uma grandeza
vectorial. Ambas se definem num ponto e não dependem da carga aí colocada.
O potencial elétrico criado por uma distribuição de cargas é a soma dos potenciais criados por cada uma
delas:
V  V1  V2  ...

V k
Q1
Q
 k 2  ...
r1
r2
Cerca de 10 min:
Pedir a um aluno para resolver o exercício no quadro.
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Campo elétrico e superfícies equipotenciais
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Exercício: Qual o potencial elétrico no ponto P, criado pelas cargas Q1= 2µC e Q2= -6µC?
P
5 cm
Q1
Q2
8 cm
Temos de determinar a distância Q1 e Q2 ao ponto P:
h
5 cm
h2  a2  b2  h  52  42  25  16  41  6, 4 cm=6,4  102 m
4 cm
Determinando o potencial no ponto P:
V  V1  V2  k
Q1
Q
2  106
6  106
 k 2  9  109  (

)  9  109  (0,312  104  0,937  104 ) 

2
r1
r2
6, 4  10
6, 4  102
 9  109  (0,625  104 )  V  5,63  105 V= -5,6  105
fim
Cerca de 10 min:

Também podemos exprimir o trabalho realizado pela força eléctrica no transporte de uma carga q de um
ponto A para um ponto B, através dos potenciais dos respectivos pontos:
A B
WF
e
 Ep   Ep (B)  Ep (A)  Ep(B)  Ep(A)  WF A B  Ep(A)  Ep(B)
e
Como os potenciais em A e B são dados por:
VA 
Ep (A)
q
 Ep (A)  VA  q
e
VB 
Ep (B)
q
 Ep (B)  VB  q
Substituindo na expressão anterior, vem:
WF
A B
e
 Ep (A)  Ep (B)  VA  q  VB  q  q  (VA  VB )  WF
e
A B
 q  (VA  VB )
Superfícies equipotenciais:

Cerca de 15 min:
 Mostrar a imagem das linhas de campo e superfícies equipotenciais. Associar ao livro-manual (pág.

201/202).
Mostrar o filme do campo eléctrico (espanhol): inclui revisões. Linhas de campo eléctrico e superfícies
equipotenciais. (1:50 min.). Tentar que os alunos percecionem as superfícies equipotenciais e linhas de
campo elétrico a três dimensões.
Os campos elétrico e gravítico são campos vectoriais porque são caracterizados por uma grandeza vectorial - o
campo. Por isso, podem ser representados através das suas linhas de campo, as quais expressam as características
Maria Margarida V. S. João. MEFQ, n.º 33766
Campo elétrico e superfícies equipotenciais
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do vetor campo. Mas a cada ponto também se pode associar uma grandeza escalar: o potencial elétrico, para o
campo elétrico e o potencial gravítico, para o campo gravítico. Para visualizar o potencial elétrico usam-se as
superfícies equipotenciais, formadas pelos pontos de igual potencial.
A figura mostra, no plano do papel, as superfícies equipotenciais e as linhas de campo, em campos produzidos por
uma carga pontual positiva isolada (à esquerda) e um dipolo elétrico (à direita).
V k
Q
r
As linhas azuis a tracejado resultam da intersecção das superfícies equipotenciais no espaço tridimensional com o
plano do papel – curvas equipotenciais (semelhantes às curvas de nível de um mapa topográfico, que unem pontos à
mesma altitude). As linhas de campo elétrico estão a cheio e a vermelho.
As superfícies equipotenciais são sempre perpendiculares, em cada ponto, às linhas de campo.
Curvas equipotenciais que representam o potencial criado por uma carga positiva (à esquerda) e por uma carga
negativa (à direita). As linhas de campo elétrico apontam sempre no sentido dos potenciais decrescentes.
Desenhar esta imagem no quadro e tentar que relembrem a direcção das linhas de campo e relação com o
potencial. Dar o exemplo de “esferas concêntricas” para exemplificar as superfícies equipotenciais.
Reforçar a ideia de que as linhas de campo ou as superfícies equipotenciais fornecem a mesma informação. A relação
entre o potencial e o campo eléctrico deve ser introduzida na forma
, mas deve ser indicado que o campo
eléctrico aponta no sentido dos potenciais decrescentes (é útil a analogia entre as linhas equipotenciais e as curvas de nível
num mapa topográfico), sendo o campo eléctrico perpendicular às superfícies equipotenciais.
À parte: Resumo de expressões (fórmulas): As grandezas vectoriais e escalares definidas anteriormente, podem
resumir-se no quadro seguinte:
Maria Margarida V. S. João. MEFQ, n.º 33766
Campo elétrico e superfícies equipotenciais
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do manual
Campo elétrico uniforme:

Cerca de 25 min:
As cargas eléctricas criam campos eléctricos cuja forma está relacionada com o valor dessas cargas e com a sua
distribuição espacial.
O campo elétrico, E , num ponto, é, por definição, a força eléctrica que actua por unidade de carga de prova positiva,
colocada nesse ponto, à distância r da carga criadora, Qc .
E 
Fe
q
O campo eléctrico, tal como o campo gravítico ou o campo magnético, pode ser representado por linhas de campo.
Estas são tangentes ao campo eléctrico, E , e indicam a direcção e o sentido do campo.
Quando o campo eléctrico, E ,é constante, isto é, tem o mesmo módulo, direcção e sentido em
todos os pontos, dizemos que o campo eléctrico é uniforme.
É possível obter um campo uniforme com 2 placas condutoras, planas e paralelas, com cargas
simétricas (+ Q e – Q) e a uma distância d pequena, quando comparada com o tamanho das
placas.
O campo eléctrico, E , que se cria é perpendicular às placas e dirigido da placa positiva para a placa negativa.
Num campo eléctrico uniforme, como E é constante, as linhas de campo são paralelas e
equidistantes entre si.
Uma carga de prova, q, colocada em qualquer ponto do campo, fica sujeita a uma força
eléctrica, Fe , constante, uma vez que o campo eléctrico, E , é constante ( Fe  q  E ).
Por outro lado, sabemos que o campo eléctrico, E , aponta sempre no sentido dos
potenciais decrescentes, ou seja, dos potenciais de valores mais elevados para o de
valores menores.
Num campo elétrico uniforme, as superfícies equipotenciais - superfícies onde o potencial tem o mesmo valor em
todos os seus pontos - são planos paralelos e equidistantes entre si e perpendiculares às linhas de campo.
Maria Margarida V. S. João. MEFQ, n.º 33766
Campo elétrico e superfícies equipotenciais
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A expressão E 
VA  VB
d
relaciona o módulo do campo elétrico uniforme e o módulo da diferença de
potencial entre dois pontos A e B do campo, situados sobre a mesma linha de campo, à distância d um do outro.
Determinemos o trabalho da força eléctrica no transporte de uma carga pontual e positiva, q, que se
desloca entre dois pontos A e B nesse campo.
------------------------B
A
C
++++++++++++++++++
Como o campo elétrico é conservativo, esse trabalho é independente da trajectória escolhida. Podemos assim
deslocar a partícula primeiro de A para C, segundo uma linha equipotencial, e de seguida, de C para B, segundo uma
linha de campo.
WF
A B
e
 WF
A C
e
 WF
C B
e
O trabalho entre A e C é nulo, pois a força e o deslocamento são perpendiculares.
WF
A C
e
 F  d  cos   F  d  cos 90  F  d  0  0
Entre B e C vem:
WF
C B
 F  d  cos   F  d  cos 0  F  d  1  F  d
WF
C B
 E qd
e
e
e como E 
Fe
 Fe  E  q
q
Por outro lado, o trabalho da força eléctrica de A para B é:
WF
A B
e
 q  (VA  VB )
Então, substituindo na expressão inicial:
WF
e
A B
 WF
e
A C
 WF
e
CB

 q  (VA  VB )  0  E  q  d
Maria Margarida V. S. João. MEFQ, n.º 33766
Campo elétrico e superfícies equipotenciais
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Igualando as expressões, concluímos que o módulo do campo elétrico é:
A B
W
W
Fe
Fe
C B

 q  (VA  VB )  E  q  d  E 
q  (VA  VB )
V  VB
E  A
qd
d
em que d é a distância entre duas linhas equipotenciais.
O módulo da diferença de potencial entre dois pontos A e B pode também ser simbolizado por U. Assim: E 
U
d
Esta expressão, deduzida para o campo uniforme, generaliza-se para qualquer campo elétrico. Quando há um
pequeno deslocamento x , segundo uma linha de campo a que corresponde uma variação v do potencial, o
módulo do campo elétrico é dado por:
E 
v
x
com unidade S.I. de campo elétrico Vm-1
No limite, x  0 , o módulo do campo é igual ao módulo da derivada
dV
.
dx
Cerca de 20 min:

Enviar outro aluno ao quadro para resolver o exercício n.º 27 a) da pág. 284 do livro (manual).
Exercício: Entre as placas horizontais de um condensador plano, separadas por 5,00 cm, é aplicada uma diferença
de potencial de 2,00 kV, sendo a carga na placa superior negativa.
Qual é a diferença de potencial entre dois pontos distanciados de 2,00 cm se estiverem situados:
i)
ii)
Na mesma linha de campo?
Na mesma linha equipotencial?
-----------------
5 cm
A
B
∆x = 5 cm= 5×10-2 m
VA – VB = 2,00 kV = 2×103 V
+++++++++++++
i)
E 
VA  VB U

d
d
E 
v
x
Temos de determinar o módulo do campo elétrico entre as placas:
E 
v
2  103

 0, 4  105=4  104 V/m
x
5  102
∆V? d= 2 cm = 2×10-2 m
E 
VA  VB
V  VB
 0, 4  105  A
 VA  VB  0, 4  105  2  102 
d
2  102
 VA  VB  0, 4  105  2  102  0, 8  103= 800 V
ii) 0 V. Porque estão ao mesmo potencial. VA  VB  0
Mostrar os simuladores (phET) que são sugeridos no manual adotado. Mostrar as suas potencialidades e “brincar”
um pouco.
Ex.: WWW.PROJECTOS.TE.pt/LINKS Campo eléctrico e linhas equipotenciais
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Campo elétrico e superfícies equipotenciais
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11:40 – 11:50: Intervalo

Cerca de 45 min: 11:55 – 12:40h
 Entregar a ficha de questões pré-laboratoriais e de trabalho laboratorial e resolver as questões,
juntamente com os alunos.
Questões pré-laboratoriais:
Ver, se faz favor, a ficha de questões pré-laboratoriais, de trabalho laboratorial e questões pós-laboratoriais.
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Campo elétrico e superfícies equipotenciais
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 Lição n.º 58- 24/2/2012: 6.ª F, das 10:10-11:40h= 90 min.:
Sumário: Trabalho laboratorial: T.L. 2.1. – Campo eléctrico e superfícies equipotenciais. Campo elétrico
uniforme.
Cerca de 20 min.

Ponto de partida:
Relembrar as questões pré-laboratoriais da pág. 274 do manual e outras, pertinentes para

a realização da actividade experimental (revisões e resumo dos conhecimentos
necessários). Obter feed-back dos alunos.

Desenhar um exemplo de campo elétrico uniforme, para facilitar a apreensão:
------------------------B
A
C
++++++++++++++++++
Num campo elétrico uniforme, as superfícies equipotenciais - superfícies onde o potencial tem o mesmo valor em
todos os seus pontos - são planos paralelos e equidistantes entre si e perpendiculares às linhas de campo.
A expressão E 
VA  VB
d
relaciona o módulo do campo elétrico uniforme e o módulo da diferença de
potencial entre dois pontos A e B do campo, situados sobre a mesma linha de campo, à distância d um do outro.
Rever as expressões já deduzidas, que relacionam o campo elétrico com a diferença de potencial entre dois pontos,
E 
VA  VB
, em que d é a distância entre duas linhas equipotenciais. O módulo da diferença de potencial entre
d
dois pontos A e B pode também ser simbolizado por U. Assim: E 
U
d
 U  E d
Esta expressão, deduzida para o campo uniforme, generaliza-se para qualquer campo elétrico. Quando há um
pequeno deslocamento x , segundo uma linha de campo a que corresponde uma variação v do potencial, o
módulo do campo elétrico é dado por:
E 
v
x
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com unidade S.I. de campo elétrico Vm-1
Campo elétrico e superfícies equipotenciais
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
Cerca de 70 min.
TL II.1 − CAMPO ELÉCTRICO E SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS
Neste trabalho pretende-se estudar algumas características de um campo eléctrico
criado por duas placas planas e paralelas, dando resposta às seguintes questões:
- Como medir o potencial eléctrico num ponto entre as placas?
- Qual a forma das superfícies equipotenciais e como verificar experimentalmente essa
forma?
- Como varia a diferença de potencial entre duas linhas equipotenciais com a distância que as separa?
- Qual o módulo do campo eléctrico criado pelas placas?
Objectivos:
•Identificar o tipo de campo eléctrico criado por duas placas planas e paralelas.
•Identificar o sentido das linhas de campo.
•Medir o potencial num ponto.
•Investigar a forma das superfícies equipotenciais.
•Relacionar o sentido do campo com o sentido da variação do potencial.
•Verificar se a diferença de potencial entre duas superfícies equipotenciais é ou não independente da placa de
referência utilizada para a medir.
•Calcular o módulo do campo eléctrico criado entre as duas placas planas e paralelas.
Material e equipamento (por grupo de trabalho):
. tina em material transparente (p. e. acrílico)
. duas placas de cobre com as dimensões aproximadas do lado menor da tina
. gerador de c.c. (p. e. de 0-6V)
. multímetro ou voltímetro de zero ao centro
. fios de ligação
. ponta de prova
. solução condutora (por exemplo, sulfato de cobre)
. folhas de papel milimétrico: uma (ou mais, de acordo com as dimensões da tina) colocada sob a tina e outra para
servir de documento de registo dos valores obtidos.
Sugestões de realização e de avaliação:
Pretende-se que os alunos desenvolvam uma actividade de investigação e, por isso, o procedimento deve ser
concebido pelos alunos, orientado quer pelo material apresentado pelo professor quer pelas questões orientadoras
propostas (ou ainda outras que o professor considere relevantes face aos objectivos do trabalho).
Criar um campo eléctrico no interior da tina, que deve conter uma solução condutora (por exemplo, sulfato de
cobre), com aproximadamente 1 cm de altura, ligando o gerador às placas de cobre. Desenhar o fundo da tina no
papel milimétrico que serve de documento de registo e assinalar a posição dos eléctrodos e a respectiva polaridade.
Com a ponta de prova, colocada verticalmente em relação ao fundo da tina, medir o potencial em pontos relevantes.
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Campo elétrico e superfícies equipotenciais
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Medir igualmente a diferença de potencial entre a placa de referência e diferentes pontos ao longo de uma mesma
linha perpendicular às placas. Repetir as medições mudando a polaridade das placas.
Sugere-se que cada grupo de alunos faça estas medições sobre diferentes linhas de campo para as poderem
comparar e melhor validar as conclusões finais.
Os alunos deverão:
- Fazer previsões teóricas face ao problema em estudo.
- Conceber um procedimento experimental.
- Apresentar em tabela os dados recolhidos e extrair conclusões da sua análise face às questões colocadas.
- Elaborar e interpretar o gráfico que traduz a variação da diferença de potencial com a distância entre linhas
equipotenciais.
- Determinar o módulo do campo eléctrico.
- Confrontar os resultados com os de outros grupos e sistematizar conclusões.
O professor deve estar atento aos passos do procedimento experimental que os alunos seguem para
realizarem a actividade:

Verificar as ligações antes de ligar o gerador bem como a escala do voltímetro.

Medir a diferença de potencial entre as placas.

Analisar as escalas do voltímetro e do papel milimétrico. Traçar no papel milimétrico, que fica por
debaixo da tina, um conjunto de linhas de referência. Fazer a montagem laboratorial. Na outra folha
de papel milimétrico, esquematizar a posição das placas, as linhas que traçou na folha anterior e
registar, nos pontos onde coloca a ponta de prova, as medições efectuadas no multímetro.
- (Os alunos deverão ir anotando na tabela os valores obtidos no voltímetro, assim como assinalando
os pontos na folha de papel milimétrico de apoio, que deve ser um “espelho” da folha colocada por
debaixo da tina, tornando mais fácil o registo dos dados).

Deslocar a ponta de prova, ligada a um voltímetro, no interior da solução, de modo a encontrar
pontos a potencial igual (localizar as superfícies equipotenciais)

Registar as posições dos pontos e concluir sob a forma das superfícies equipotenciais.

Deslocar a ponta de prova de modo a estudar a variação da diferença de potencial entre duas linhas
equipotenciais com a distância que as separa (fazer várias medições) e construir uma tabela com os
registos das medições. Ou seja:
- Medir a diferença de potencial entre a placa de referência e diferentes pontos ao longo de uma
mesma linha perpendicular às placas (ao longo das linhas de campo).
- Registar os valores das diferenças de potencial e das distâncias entre os pontos.

Traçar e interpretar o gráfico VA - VB = f (d)

Repetir os procedimentos anteriores, trocando a polaridade das placas (ou seja, colocando o pólo
positivo do multímetro ao potencial zero) e para outros valores de potencial.

Efectuar os cálculos necessários para a determinação do módulo do campo elétrico criado entre as
duas placas planas e paralelas.

Cada grupo de alunos pode fazer estas medições sobre diferentes linhas de campo para poderem
comparar resultados e melhor os validarem.

Analisar os resultados obtidos e confrontá-los com previsões teóricas.
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Campo elétrico e superfícies equipotenciais
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Registo dos dados
Ex. de Pontos
Potencial
elétrico num
ponto “A”
Potencial
elétrico num
ponto “B”
Diferença de
potencial
Distância entre
os pontos “A e B”
“A – B”
VA (V)
VB (V)
VA - VB (V)
(cm)
Interpretação do gráfico que permite determinar o módulo do campo elétrico criado entre as
duas placas planas e paralelas
É útil a expressão: E 
U
 U  E  d , relembrando que este campo elétrico (uniforme) é
d
constante.
Sugere-se o uso da calculadora gráfica para traçar e interpretar o gráfico. Definir também a equação da reta
da regressão e traçar a mesma.
O gráfico ∆U=f(d) é uma reta onde o declive da reta que melhor se ajusta aos dados experimentais é igual
ao módulo do campo elétrico criado entre as duas placas planas e paralelas.
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