As dificuldades enfrentadas por familiares de crianças e adolescentes portadores de diabetes mellitus tipo I 1 The difficultes faced by families of children and adolescents whit type I diabetes mellitus Las dificultades que enfrentan las familiasde los niños y adolescentes com diabetes mellitus tipo I Pena Danyelle Morais,Dourado Eloína Evangelista2, Brasileiro Marislei Espíndula3. Pesquisas científicas relacionadas às dificuldades enfrentadas por crianças e adolescentes portadores de diabetes mellitus tipo I e seus familiares em publicações na Biblioteca virtual em saúde no período de 1998 a 2011. Revista Eletrônica de Enfermagem do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição [serial on-line] 2012 jan-jul 3(3) 1-16. Available from: <http://www.ceen.com.br/revistaeletronica>. Resumo:Este estudo objetiva-se por compreender a experiência da família junto à criança e adolescente portador de diabetes tipo I, assim como levantar as dificuldades na aceitação e adesão do tratamento domiciliar. O presente estudo é de grande relevância para o profissional enfermeiro quando inserido no contexto familiar destes pacientes, visto que, através da compreensão e levantamento das dificuldades enfrentadas pelas famílias, pode-se criar estratégias para educação, acompanhamento e suporte clínico/emocional direcionado a esse público, aumentando as chances de sucesso no tratamento. Foi utilizado como método, o estudo bibliográfico com análise integrativa da literatura disponível em bibliotecas virtuais e convencionais. Identificou-se que dos trabalhos estudados, a dieta como dificultador da adesão e continuidade do tratamento e a mudança do estilo de vida como fator estressante no tratamento foram as reclamações mais frequentes entre familiares e o próprio paciente. Descritores: Enfermagem, diabetes mellitus, criança e adolescente. Keywords: Nursing, diabetes mellitus, children and adolescents Palabras clabe: Enfermería,diabetes mellitus, los niños e adolescentes 1 Artigo apresentado ao Curso de Pós-Graduação em Enfermagem em Urgência e Emergência, do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição/Pontifícia Universidade Católica de Goiás. 2 Enfermeiras especialistas em urgência e emergência pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás,email: [email protected], [email protected] 3 Doutora – PUC-Go, Doutora em Ciências da Saúde – UFG, Mestre em Enfermagem, docente do CEEN, e-mail: [email protected] Profa Marislei Brasileiro/CEEN 2 1 Introdução O interesse pelo estudo surgiu a partir das dificuldades enfrentadas pelas famílias de crianças e adolescentes portadoras de diabetes mellitus tipo I quanto à aceitação e adesão ao tratamento, devido às restrições decorrentes da doença, da desorganização da estrutura familiar, das necessidades terapêuticas e de controle clínico, além da possibilidade de submeter-se a internações hospitalares recorrentes. O Ministério da Saúde define diabetes mellitus como síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta da insulina ou da incapacidade da insulina exercer adequadamente seus efeitos4. O diabetes mellitus é a doença que resulta da incapacidade do pâncreas em secretar insulina. Nas ilhotas de Langerhans existem as células betas que são responsáveis por secretar insulina: substância que transporta e transforma a glicose em energia e estimula o armazenamento da glicose no fígado e no músculo em forma de glicogênio. A patologia é desencadeada quando o pâncreas não produz insulina ou quando a produz em quantidade inferior. Ele não consegue manter o equilíbrio do organismo 5. O diabetes mellitus tipo I faz parte de um tipo de classificação que tem evolução mais severa, exigindo que o paciente mude seus hábitos de vida para poder manter o controle glicêmico, além de causar dependência da insulina exógena. Acomete mais crianças, adolescentes e adultos jovens, e por ter início abrupto dos sintomas, causa deterioração clínica, se não tratada imediatamente com insulinoterapia. O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei n.º 8.069/90 , circunscreve a adolescência como o período de vida que vai dos 12 aos 18 anos de idade e a Organização Mundial da Saúde (OMS) delimita a adolescência como a segunda década de vida (10 aos 19 anos)6. O Estatuto da Criança e do Adolescente considera criança a pessoa com até 12 anos de idade incompletos. A Organização Mundial de Saúde define que o conceito de família não pode ser limitado a laços de sangue, casamento, parceria sexual ou adoção. Família é o grupo cujas relações sejam baseadas na confiança, suporte mútuo e um destino comum 7. O número de novos casos de diabetes cresce a cada ano. Os estudos mostram que, em 1995, a doença acometia cerca de 4% da população adulta mundial. Estima-se que em 2025 esse número chegue a quase 5,5%. Alguns estudos avaliam o diabetes tipo 3 II como novo vilão das crianças e adolescentes, mas ainda é predominante o tipo I na faixa etária até os 14 anos8. Uma das grandes obstáculos que a doença impõe é a quantidade de recomendações domiciliares que existe diante da doença. A auto monitorização da glicemia capilar,as múltiplas doses de insulina, as alterações nos padrões de alimentação, a realização regular de atividades físicas programadas e as crises de hipoglicemia somam para a dificuldade do enfrentamento da doença, sendo importante o envolvimento de toda a família no contexto da convivência com o diabetes9. Um fator importante é a idade da criança. Há um momento em que a transferência de responsabilidades quanto ao tratamento deve ser passado dos pais para a criança.A idade preconizada é por volta dos 12 anos A partir daí é fácil encontrar inúmeras limitações experimentadas pela criança. São desencadeados sentimentos como medo, insegurança, resistência e até negação da própria doença, que vai se transformando ao longo do tempo em conformismo e auto cuidado10 Na fase do auto cuidado da criança, os pais precisam permanecer envolvidos na supervisão das atividades. ZANETTI (1996) sugere que os profissionais junto aos pais, devam analisar criteriosamente não só a idade, mas o grau de conhecimento que a criança tem acerca da doença, o grau de desenvolvimento cognitivo, a capacidade de desempenho das ações relacionadas ao auto cuidado e a aceitação da criança quanto ao tratamento, evitando assim oscilações metabólicas e défcit no auto cuidado justificado por tratamentos inadequados11 Nesse contexto o Enfermeiro possui um papel importante no acompanhamento domiciliar desses pacientes, orientando, levantando dificuldades e traçando um plano de acompanhamento sistematizado junto à família. Não se limitando à avaliações clínicas, adotando medidas de treinamento e educação em saúde, o profissional de enfermagem tem condições de levar o paciente a atingir a estabilidade metabólica, o que é o grande desafio para o diabetes mellitus tipo I. Diante disso surge o questionamento: Quais as dificuldades enfrentadas por familiares de crianças e adolescentes portadoras de diabetes mellitus tipo I? O estudo em questão contribui com a ciência uma vez que ressalta a importância do diagnóstico precoce e a educação em diabetes mellitus, o que ajudará a reduzir complicações crônicas. Para a enfermagem, estudos dessa natureza reforçam a necessidade de um programa de educação em diabetes voltado para a família. Através da estrutura familiar, 4 a criança e o adolescente conseguem apoio e segurança no tratamento. Um acompanhamento sistematizado, voltado para a educação e treinamento leva o portador do diabetes à estabilidade metabólica através da mudança comportamental. O estudo é de grande relevância para a família no âmbito de apoio psicossocial, levando estes à possibilidade de compartilhamento de experiências, encorajando tanto o paciente que necessita de tratamento, quanto à família que necessita de novos conhecimentos. 2 Objetivos O presente trabalho tem por objetivo conhecer as dificuldades enfrentadas por familiares de crianças e adolescentes com diabetes mellitus tipo I. 3 Materiais e Método Trata-se de um estudo do tipo bibligráfico com análise integrativa, qualitativa da literatura disponível em bibliotecas convencionais e virtuais. O estudo bibliográfico se baseia em literaturas estruturadas, obtidas de livros e artigos científicos provenientes de bibliotecas convencionais e virtuais. sua finalidade é colocar o pesquisador em contato com o que já se produziu a respeito do seu tema de pesquisa12 . O estudo descritivo-exploratório visa a aproximação e familiaridade com o fenômeno-objeto da pesquisa, descreve suas características e cria hipóteses apontamentos, estabelecendo relações entre as variáveis estudadas no fenômeno 13 e . Após a definição do tema foi feita uma busca em bases de dados virtuais em saúde, especificamente na Biblioteca Virtual de Saúde - Bireme. Foram utilizados os descritores: enfermagem, diabetes mellitus tipo I, criança e adolescente. O passo seguinte foi uma leitura exploratória das publicações apresentadas no Sistema de informação em Ciências da Saúde - LILACS, National Library of Medicine – MEDLINE e Bancos de Dados em Enfermagem – BDENF, Scientific Electronic Library online – Scielo, banco de teses Unicamp, no período de 2000 a 2011, caracterizando assim o estudo descritivo–exploratorio, em todos os idiomas, buscando as fontes virtuais, os anos, os periódicos, os idiomas, os métodos e os resultados comuns. Realizada a leitura exploratória e seleção do material, principiou a leitura analítica, por meio da leitura das obras selecionadas, que possibilitou a organização das idéias por 5 ordem de importância e a sintetização destas que visou a fixação das idéias essenciais para a solução do problema da pesquisa . Após a leitura analítica, iniciou-se a leitura interpretativa que tratou do comentário feito pela ligação dos dados obtidos nas fontes ao problema da pesquisa e conhecimentos prévios. Na leitura interpretativa houve uma busca mais ampla de resultados, pois ajustaram o problema da pesquisa a possíveis soluções. Feita a leitura interpretativa se iniciou a tomada de apontamentos que se referiram as anotações que consideravam o problema da pesquisa, ressalvando as idéias principais e dados mais importantes. A partir das anotações da tomada de apontamentos, foram confeccionados fichamentos, em fichas estruturadas em um documento do Microsoft word, que objetivaram a identificação das obras consultadas, o registro do conteúdo das obras, o registro dos comentários acerca das obras e ordenação dos registros. Os fichamentos propiciaram a construção lógica do trabalho, que consistiram na coordenação das idéias que acataram os objetivos da pesquisa. Todo o processo de leitura e análise possibilitou a criação de três categorias. Os resultados foram submetidos à leituras por professores da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, que concordaram com o ponto de vista dos pesquisadores. A seguir, os dados apresentados foram submetidos a análise de conteúdo. Posteriormente, os resultados foram discutidos com o suporte de outros estudos provenientes de revistas científicas e livros, para a construção do relatório final e publicação do trabalho no formato Vancouver. 4 Resultados e Discussão Após leitura, analise, interpretação dos artigos publicados foram selecionados os dados e após isso categorizado por semelhança. Nos últimos dez anos ao se buscar as bases de dados virtuais em saúde tais como a LILACS,BIREME, MEDLINE e SCIELO entre outras revistas, utilizando se dos descritores diabetes,criança e enfermagem, foram encontrados 39 artigos entre 2000 e 2011. Excluiu-se 28 artigos,sendo portanto incluídos neste estudo 11 artigos. Após a leitura e análise criteriosa dos mesmos surgiram duas categorias: A dieta como dificultador da adesão e continuidade do tratamento e A mudança do estilo de vida como fator estressante no tratamento 6 Atualmente há um aumento significativo do número de crianças com diabetes tipo 1, a Sociedade Brasileira de Diabetes aponta mais de 70 mil crianças/ano que desenvolveram a doença, e no mundo esses valores ultrapassam 440 mil 14 . Esses pacientes se deparam com grandes mudanças no estilo de vida, sendo complicado e doloroso diante da visão da criança, sendo que necessitam da autodisciplina para que possam ter uma sobrevida. A família, a sociedade e a equipe multidiscilinar passam a partir do diagnóstico a fazerem parte do tratamento, sendo peças fundamentais para o sucesso do tratamento. 4.1 A dieta como dificultador da adesão e continuidade do tratamento Dos onze artigos pesquisados sobre as dificudades vivenciadas pelas crianças e familiares diante do diabetes tipo 1, todos relataram a terapêutica dietética como dificultador da adesão e continuidade do tratamento. Autores relatam depoimentos de crianças que não conseguem seguir uma dieta rigorosa, outros autores citam a escola, colegas, vizinhos, enfim, a sociedade em que a criança está inserida como um grupo que muitas vezes não está a favor da criança no seguimento nutricional. Dentre as dificuldades que as mães das crianças e adolescentes com diabetes mellitus tipo 1 relatam,” [...] a dieta constitui-se em uma das principais [...] tive que restringir a compra de doces, refrigerante e massas,isso truxe um transtorno para os irmãos [...]” 11 . “A minha filha é louca por doces e chocolates” 14 . “ [...] Outro dia o pai deixou três bolinhos de queijo no microondas, e foi mexer na construção, e ela comeu os três, o pai percebeu o nervosismo dela e foi fazer o teste, estava em 420mg/dl” 14 . “ As vezes na escola chupo bala que minhas amigas me dão ou tomo refrigerante normal” 7. “ Como de tudo menos doce,mas na casa da minha avó eu como”15. “ [...] Dieta é muito ruim. Sabe o que eu falo? Que eu quero morrer e nem precisa caixão para me enterrar. É só embrulhar no jornal” 16 . “ Seria bom se eu morresse. Aí eu nascia de novo e podia comer de tudo“16 . 7 As recomendações de dieta estão baseadas numa alimentação balanceada e saudável para o paciente e toda família, com baixa ingestão de açúcares e gorduras e rica em carboidratos e fibras, mas mesmo com dietas não tão rigorosas conforme indicam a sociedade brasileira de diabetes, as taxas de não aderência à dieta, principalmente em idade escolar, alcançam índices de 40 a 80%11. Alguns fatores são citados pelo autor como associados à baixa aderência da dieta: participação de eventos sociais, passeios em restaurantes, viagens de férias, companhia de amigos e alterações emocionais11. Outro aspecto enfatizado na pesquisa é que a equipe multidisciplinar de saúde apoie e valorize as preferências e condições financeiras da família para aquisição dos alimentos permitidos 17 . “ [...] Para comprar as coisas era complicado, coisas de comer era mais caro ” 14 . Várias famílias tem hábitos alimentares comprometidos no quesito qualidade. A mudança desses hábitos requer uma reeducação e reestruturação familiar além de uma corrente de apoio mútuo entre família e criança. Esses fatores comprometem a terapêutica de forma construtiva ou não,sendo peças chave para a diminuição de incidências de picos hiperglicêmicos, o que a longo prazo degradam o organismo da criança de forma geral 17 . 4.2 A mudança do estilo de vida como fator estressante no tratamento A mudança no estilo de vida e na rotina da criança e da família é inevitável e radical. A dieta, que já foi citada anteriormente, o exercício físico não como atividade esporádica, mas como atividade essencial para sucesso na terapêutica, a introdução da insulinoterapia, as viagens , festas e convites que passam a não ser mais aceitos com tanta frequência, a vida escolar da criança são fatores que sofrem mudanças,tornando a rotina diária de toda a família adequada às necessidades permitidas ou não para um bom tratamento da criança 15 . Dos onze artigos pesquisados, quatro relataram a mudança do estilo de vida da família e da criança como fator impactante.Alguns autores narram crianças cansadas da terapêutica: “ Ele queria morrer, e eu também queria morrer de tanto desgosto por não saber cuidar dele, eu não conseguia aplicar a insulina [...] ”16. 8 Algumas crianças têm dificuldade de dizer aos colegas que é diabético, pois se consideram inferiores, e acabam abandonando a escola ou o círculo de amizades. “ A minha filha transferiu várias vezes de escola, não queria mais frequentar a escola , até que parou de estudas na 6ª série”11. “ Ela tem problemas com os colegas de classe que dizem:ela tem sangue de água ” 14 . A princípio os pais desenvolvem um sentimento de superproteção dos filhos,e com o tempo começam a aceitar a doença e trabalhar as atividades da família de acordo com as possibilidades da criança, não os deixando em situações de risco para um fracasso de terapêutica, considerando que não diabetes, cada dia é um dia que deve ser vencido. “Não aceito convites para festas” 11 . “ E o que ela puder a gente pode e o que ela não puder a gente não pode, então aqui em casa todos nós somos diabéticos, a gente trabalha para ela [...] “14. O tratamento desencadeia desequilíbrio financeiro e também grandes limitações à vida social da família, que principalmente no início deixa de sair sozinhos para não deixar o filho sozinho. O filho diabético também é privado de sair sozinho, pois, os pais temem possibilidade de acontecer uma descompensação a qualquer momento 15 . Observa-se a partir daí que a rotina da vida familiar é alterada com relação aos cuidados e controle, pois toda família tem que se adaptar com a rotina diferenciada frente à situação de ter um filho com necessidades especiais, as quais eles participam ativamente. Através de um acompanhamento multiprofissional de saúde composto por psicólogo, enfermeiro, médico e nutricionista a família se torna capaz de enfrentar a doença junto à criança sem maiores traumas, adequando se à vida dele e principalmente, preparando a criança aos poucos, fase a fase, para superar as dificuldades quando for adulto, diminuindo os riscos de complicações de doenças crônico degenerativas associativas como HAS e Doenças renais e principalmente, aumentando em altos índices a qualidade de vida da diabético,promovendo a estabilidade com a patologia. criança,adolescente e adulto 9 5 Considerações finais O objetivo deste estudo foi conhecer as principais dificuldades enfrentadas por adolescentes e seus familiares frente o diagnóstico e tratamento de diabetes. Após a análise dos estudos foi possível identificar que a dieta como dificultador da adesão e continuidade do tratamento e a mudança do estilo de vida como fator estressante no tratamento foram as reclamações mais frequentes entre familiares e o próprio paciente. Este estudo possibilitou a percepção da importância do papel multidisciplinar no acompanhamento do paciente diabético, visto que o mesmo é rodeado por mitos, pelo medo, pelo desconhecimento do novo e das mudanças e principalmente, pelo medo de adoecer. Percebe-se, portanto, que o programa de atenção ao diabético é imprescindível para o sucesso na adesão e continuidade do tratamento, e que a enfermagem é peça chave dentro dessa estratégia, pois está mais próximo do paciente, é quem mais conhece da sua realidade psicossocial, e é a pessoa com quem os pais apresentam, através desse estudo, mais intimidade e simpatia para dividir as dificuldades. 10 6 Referências 1 Artigo apresentado ao Curso de Pós-Graduação em Enfermagem em Urgência e Emergência, do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição/Pontifícia Universidade Católica de Goiás. 2 Pena DM, Dourado EE, Souza LLA. Enfermeiras, especialistas em Urgência e Emergência pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. 3 Brasileiro,ME. Doutora – PUC-Go, Doutora em Ciências da Saúde – UFG, Mestre em Enfermagem, docente do CEEN. 4 BRASIL.Ministério da Saúde. Secretarias de Políticas de Saúde. Manual de Hipertensão arterial e Diabetes mellitus: Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão arterial e ao Diabetes mellitus. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. 5 Guyton, A. C. Fisiologia. Tradução Charles Alfred Esberard. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A, 2008. 6 DOU, Casa civil. Lei 8069 de 13 de julho de 1990,Brasil. 7 Marcílio,M.L. Constituição da Organização Mundial de Saúde OMS/WHO de 1946.São Paulo: biblioteca virtual de direitos humanos - USP. 2005 8 BRASIL.Ministério da Saúde. Organização Pan-Americana da Saúde. Avaliação do Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e Diabetes mellitus no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde; 2004. 9 Paro J,Paro D,Vieira MRR. Avaliação da assistência em domocílio à criança portadora de diabetes mellitus tipo 1. Arq. Ciências e Saúde 2006 jul-set; 13(3):XXXX 10. Follansbee DS. Assuming responsability for diabetes management: what age? What price? Diabetes Educativ, vol.15, n.4, p.347-53,1989. 11. Zanetti ML. 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